quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ruralistas não têm pressa, e votação da PEC do Trabalho Escravo fica para quarta-feira


"Nem parecia o plenário da Câmara (leia AQUI) de há menos de um mês. A euforia dos representantes do agronegócio foi substituída por espaços vazios, muitos espaços vazios, e por alguns discursos contrários à votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438, de 2001, que dá nova punição ao trabalho escravo no Brasil.

A disposição de trabalhar até altas horas da madrugada deu lugar a uma sessão um tanto quanto chocha, encerrada às 18h30 sem apreciar a PEC do Trabalho Escravo, que, promete o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), será votada com ou sem acordo amanhã (8). Não bastaram as 60 mil assinaturas entregues aos parlamentares e a presença de ministros e ex-ministros: a bancada ruralista mostrou mais uma vez que trabalha acima de questões partidárias e da clássica divisão entre oposição e situação".

Os parlamentares, me parece bem claro, estão no concresso para defenderem os interesses do povo, e não os seus, ou de sua atividade. Já votaram o Código Florestal na defesa das grandes empresas do "agro-negócio", indo contra os inreresses da nação.

Agora, como é um tema que eles mesmos sabem que é recorrente no campo, a utilização de mão de obra escrava, ficam protelando para ver se conseguem "aliviar" os seus colegas que usam deste artifício para ganhar mais.



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