terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um adeus ao Bar Flutuante Pôr-do-Sol... Tudo em nome do progresso e da Revitalização da Orla do Guaíba


Quem já não escutou dizerem por aí que o porto-alegrense "está de costas para o Guaíba"?

Pode ter sido no passado, mas hoje em dia, a população está muito bem integrada ao Guaíba e sua orla. É só dar uma passada em um domingo pelo Gasômetro que verá a avenida fechada, com milhares de pessoas passeando, correndo, andando de bike, de roller, de skate, ou simplesmente andando e tomando seu chimarrão ou uma cerveja, comento pipoca, ou um churrasquinho.

Sim, a população descobriu o Guaíba e, se as pessoas vão lá, mesmo que não seja para fazer algum esporte, vai sentar na grama e ver o nosso belíssimo pôr-do-Sol.

Pois é, mas com a falácia de que vivemos de costas para o Guaíba, o nosso alcaide, José Fortunati (PDT) vai destinar, nada mais nada a menos do que 56 milhões de Reais para "revitalizar" a orla do Guaíba (ver AQUI) . Apenas 1,5 km, da Usina a Rótula das Cuias... CINQUENTA E SEIS MILHÕES DE REAIS.

Com essa "mixaria" o que poderia realizar na cidade?

Concluir as obras da Copa, por exemplo, inacabadas.

A saúde e hospitais, precários... Ruas e avenidas esburacadas, mas não, a Orla é o alvo. Dá "fama".

Não que a Orla não precise de melhorias, mas o mirabolante projeto, concebido por Jaime Lerner (PDT), que prevê uma utilização 24 horas por dia durante o ano...kkkkkkk. Vamos ver quem vai para orla, a noite, no inverno, com o vento Minuano congelando?

Mas não, querem colocar concreto (Votorantim) querem Ferro (Guerdau) pois assim os mesmos ganham e nós pagamos.

Mas o que quero aqui me referir, é o fechamento do tradicional Bar Flutuante Pôr-do-Sol, do simpático Sr. Rogério, que foi fechado, causando uma triste lacuna na orla com a seguinte justificativa: O Flutuante não condiz com o mirabolante e magnânimo investimento.

Uma pena, pois retira um pedaço da nossa história e da espontaneidade que existia há muito tempo.

Uma pena mesmo...

O que ocorre na Orla do Guaíba, também já ocorre em outras atividades e locais, como no futebol, o esporte dito do "povo", onde para se assistir a uma partida, temos de desembolsar um terço de um salário mínimo.

Este é um processo que se dá no mundo capitalista conhecido como gentrificação    

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Estelionato eleitoral: Governador Geraldo Alkmin admite que existe racionamento de água em São Paulo




Como todos sabemos, e os paulistanos mais ainda, a falta d'água em São Paulo é uma realidade incômoda e desumana. Atingiu primeiro a periferia (os pobres, sempre eles) mas já se espalha por toda a maior cidade da América do Sul, inclusive os bairros chiuqes, como os Jardins e seus mega-apartamentos de 1.000 m², mas lá, acho eu, devem tomar banho com água mineral Perrier.

Pois depois de muito negar, inclusive sendo blindado pela mídia no racionamento de água em São Paulo, O governador Geraldo Alkmin, assumiu que sim, há racionamento de água na Região Metropolitana de São Paulo...



Pois saiu no Estadão, leia AQUI :


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu pela primeira vez nesta quarta-feira, 14, que São Paulo enfrenta um racionamento de água há vários meses. Em declarações anteriores, o tucano sempre negou qualquer tipo de restrição do abastecimento hídrico, apesar da grave crise que atinge os principais reservatórios que atendem a Região Metropolitana de São Paulo desde o início do ano passado.

“O racionamento já existe. Quando a ANA (Agência Nacional de Águas) diz que você tem que reduzir de 33 (metros cúbicos) para 17 no Cantareira, é óbvio que você já está em restrição”, afirmou Alckmin durante coletiva na Academia do Barro Branco, da Polícia Militar, na zona norte da capital paulista.

O tucano, ao ser questionado sobre por que sempre ter negado racionamento no Estado, disse: “Não tem racionamento no sentido de ‘Fecha o sistema e abre amanhã’. Isso não tem e nem deve ter. Agora, restrição hídrica, claro que tem”.

O PSDB é governo no estado de São Paulo, há 20 anos, controla a Sabesp, responsável pelo abastecimento de água no estado e na capital... Há mais de 10 anos, já era sabido que o sistema da Cantareira deveria ser ampliado, mas, os tucanos, ao invés de priorizar a população, a Sabesp resolveu bonificar em milhões de Reais seus acionistas...


Deu no que deu... nem as chuvas de verão características no Sudeste, vão encher os reservatórios.


Durante a sua campanha eleitoral, que venceu em primeiro turno, Alkmin negou veementemente qualquer risco de racionamento de água no estado...


Para meu entendimento:  Estelionato eleitoral


Mas agora já era. São Paulo vai ficar sem água e, como já aconteceu esta semana, sem energia elétrica... apagão (apagão é coisa que tucano entende bem, não é FHC?)


Coitado do povo paulistano.


Aqui uma análise do Paulo Henrique Amorim, leia AQUI:


Tucanos vão ferrar o PIB


Os parvos do “ajuste” ficam muito preocupados com as próximas medidas do Levy.

(O Conversa Afiada, como se sabe, sugere ajustar com um bom imposto sobre fortunas e a reaplicação de uma boa CPMF, porque, como demonstrou o Belluzzo, rico não paga imposto no Brasil.)

Ficam todos concentrados no superavit fiscal e se esquecem da maior ameaça ao PIB, no momento: o colapso da Economia de São Paulo nas mãos incompetentes dos tucanos, há 20 anos !

Apagão, teu outro nome é PSDB.

O Fernando Henrique promoveu um que reduziu o PIB em 2 pontos.

Um jênio !

E ainda o levam a sério.

Agora, o Alckmin, finalmente, admite o que os paralelepípedos da rua Augusta, dizia o Mino, sempre souberam: o racionamento já existe !

Como o comercio vai girar ?

Como os restaurantes vão operar ?

Os hospitais ?

As indústrias ?

A agricultura ?

Os aeroportos ?

Os hotéis ?

Os vestiários do Itaquerão ?

Os apartamentos de mil metros quadrados em Higienópolis ?

A mansão que a filha empresta ao Cerra ?

E o Bahamas ?

O Apagão tucano se completa com a falência da AES Eletropaulo, um exemplo exuberante da desastrada Privataria Tucana.

Cai um pingo d’água, falta luz na cidade de São Paulo.

Os tucanos de São Paulo vão conseguir realizar o sonho secreto: ferrar a Dilma.

Estropiar o PIB de 2015, 2016 …

O que fazer ?

Numa República castilhista, de algumas virtudes, era simples.

Decretava-se o colapso administrativo do Alckmin.

Nomeava-se um interventor de estatura Moral e Política.

Alguém como a consagrada Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social.

E responsável pelo fabuloso programa de construção de cisternas nas zonas secas do Nordeste.

Ela nomearia um cearense, familiarizado com o Cinturão das Águas do Cid Gomes, para comandar o programa de emergência de abastecimento de água.

Fazer o que a Sabesp sabia que precisava fazer há dez anos e o Alckmin não fez.

Seria simples, não  ?

Como o Castilhismo não vigora, o jeito é conviver com a inépcia discreta, a incompetência suave, o despreparo humilde do Governo Alckmin.

Eleito no primeiro turno.

Os parvos do ajuste vão ficar felizes.

O PIB de 2015 já está perdido.

Em São Paulo.

Mas os parvos omitirão isso.

Porque o desastre ocorreu em São Paulo.

E os tucanos foram seus produtores solitários.

Porque os tucanos são inimputáveis – no PiG e na Justiça.


O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,alckmin-admite-pela-1-vez-racionamento-de-agua-em-sao-paulo,1619756O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,alckmin-admite-pela-1-vez-racionamento-de-agua-em-sao-paulo,1619756

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Planeta insustentável: a civilização do lixo - 80% do consumo privado no mundo é realizado por 20% da população, e a cada 1% de crescimento nos países emergentes, o lixo acumulado cresce 0,69%.

Sheila / Flickr

Extraído do Site Carta Maior:

Esta é uma montanha que não para de crescer. Nos cálculos da ONU e do Banco Mundial nas últimas três décadas a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu três vezes mais rápido do que a população. Os sete bilhões de habitantes produziram 1,4 bilhão de toneladas de lixo e em 10 anos o montante chegará a 2,2 bilhões de toneladas. Lógico que metade desse lixo é gerada pelos países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento, a OCDE, clube dos 34 ricos do planeta. Entre eles os países da União Europeia, além de Coreia do Sul, Japão, Austrália e Reino Unido. Os Estados Unidos lideram a estatística, com 5% da população mundial consomem 40% dos produtos, com um detalhe importante: em 2010 a Agência Ambiental (EPA) divulgou que os estadunidenses jogavam 34 milhões de toneladas de sobras de comida todo ano. O Brasil já é considerado o quinto país na lista dos campeões do lixo com 78 milhões de toneladas para 2014.

O pesquisador Maurício Waldmam, pós-doutor pela Unicamp e autor do livro “Lixo: cenários e desafios” criou uma versão da mitologia grega para traduzir a gravidade da situação. Trata-se do mito da Esfinge, um demônio com corpo de leão, cabeça de mulher e asas de água, que apavorava os habitantes de Tebas. Para ir embora propôs um enigma, decifrado por Édipo, tragédia de Sófocles – “decifra-me ou devoro-te”.

Decifra-me ou devoro-te

Eis o que o que a montanha de lixo planetária está nos propondo. Maurício Waldman comenta:
“- No Brasil, como em qualquer parte do mundo, o que a Era do Lixo está expondo de modo radical é a impossibilidade de mantermos o modus vivendi e modus operandi, que lastreou o surgimento e a difusão da civilização ocidental... o lixo assumiu o contorno de uma calamidade civilizatória. Em termos mundiais apenas a massa de lixo municipal coletado, estimada em 1,2 bilhão de toneladas, supera a produção global de aço – 1 bilhão. As cidades ejetam dois bilhões de toneladas de refugo, superando em 20% a produção de cereais. Os números falam por si”.

No dia 2 de agosto terminou o prazo para os municípios brasileiros se adequarem a lei federal 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, depois de tramitar durante 20 anos no Congresso Nacional. Dois dias depois, a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) lançou a publicação “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2013”, uma pesquisa realizada em 404 municípios envolvendo quase metade da população. No ano passado foram coletados 76 milhões de toneladas com um aumento de 4,1%, comparado ao ano anterior. Apenas 58,3% dos resíduos têm destinação final adequada. Ou seja, o restante 41,7% são depositados em lixões e aterros controlados, que são quase lixões. Dos mais de cinco mil municípios do país, 3.344 ainda fazem uso de locais impróprios para destinação final de resíduos. E 1.569 municípios utilizam lixões a céu aberto, que é a pior forma de descarte. Enfim, mais da metade dos municípios brasileiros não se adequou à nova legislação, embora desde a década de 1980 seja proibido jogar lixo em qualquer lugar.

Nova York gera 24,8 mil toneladas de lixo

Em outubro desse ano, na Índia, o primeiro-ministro Narendra Modi de vassoura em punho lançou a campanha Índia Limpa, e convocou quatro milhões de funcionários públicos federais para se engajarem. “Depois de tantos anos de independência não podemos continuar convivendo com esta imundície”, disse ele, acrescentando que o governo investirá R$24 bilhões em cinco anos para varrer a sujeira. No caso indiano a situação é particularmente grave, porque metade dos 1,2 bilhão de habitantes não tem acesso a banheiros e fazem suas necessidades fisiológicas em qualquer canto. Porém, mesmo entre os ricos o problema continua grave. Os japoneses geraram quase 500 milhões de toneladas de resíduos urbanos e seus aterros sanitários tem vida útil de oito anos. Aqueles que recebem o lixo de Tóquio tem vida útil de quatro anos, conforme a publicação Lixo Zero, do Instituto Ethos, coordenada pelo economista Ricardo Abramovay.

Nova Iorque, onde são geradas 24,8 mil toneladas por dia – em São Paulo são pouco mais de 18 mil toneladas – os resíduos são enterrados em aterros de Nova Jersey, Pensilvânia e até na Virgínia, alguns distantes 500 quilômetros. A capital dos turismo da classe média brasileira recicla apenas 18% do que produz. Aliás, os Estados Unidos reciclam apenas um terço das garrafas pet, índice que é de 72% no Japão. Os estadunidenses produzem 624 mil toneladas de lixo diariamente. E mais: 80% do lixo eletrônico são exportado para a China. Até recentemente os países da OCDE exportavam 200 milhões de toneladas de lixo para outros países. É interessante o estilo de vida dos EUA, onde todos os anos são repostos 600 milhões de quilos de carpetes.

Brasil é o quinto mercado mundial

No Brasil, uma pesquisa recente do Banco Mundial apontou que se 42% dos resíduos sólidos jogados em lixões a céu aberto fossem para aterros sanitários – onde o chorume e o metano são coletados – o aproveitamento do biogás e a compostagem abririam 110 mil novos empregos nos próximos 18 anos e acrescentariam US$35 bilhões na economia. Também supririam 1% da demanda de energia elétrica. Na União Europeia o cálculo apontou que se todo o lixo fosse tratado acrescentaria 42 bilhões de euros no setor de coleta e reciclagem e mais 400 mil empregos. A Alemanha é o país líder na reciclagem com aproveitamento de 48% dos materiais utilizados. O mercado global do lixo da coleta até a reciclagem movimenta US$410 bilhões. Mas a ONU ressalta que os orçamentos dos municípios estão destinados até 30% da sua verba para o lixo. No caso da capital paulista em 2013 foi R$1,8 bilhão, 20% mais do que o ano anterior.

O Brasil até 2020, ou seja, daqui a seis anos, será o quinto maior mercado consumidor do mundo. Já somos o maior consumidor de cosméticos, o segundo em cervejas, o terceiro em computadores, o quarto em carros e motos e o quinto em calçados e roupas. O problema cresce, porque a questão é: o que fazer com a montanha de lixo? A Confederação Nacional dos Municípios diz que são necessários investimentos de R$70 bilhões para atender a demanda dos municípios que jogam os resíduos no lixão.

Cheiro de ovo podre

Porém, isso não explica o óbvio: 80% do consumo privado no mundo é realizado por 20% da população. Quer dizer, 5,6 bilhões de pessoas rateiam o que resta da miséria, mesmo que isso signifique ter um smartphone, televisão fininha e um valão na porta de casa, onde corre o esgoto a céu aberto, com todas as embalagens e utensílios domésticos imaginados. Nos países da OCDE a média de carros por cada mil habitantes é de 750, na China é 150 e na Índia 35. A mesma organização diz que a cada 1% de crescimento nos países emergentes, o lixo acumulado cresce 0,69%. Como os emergentes continuarão crescendo, deduz-se que a montanha idem.

Em meio a isso tudo, a época natalina comercial cristã, com o mercado de luxo bombando no Brasil – em São Paulo ricos de todo o país gastaram R$10 bilhões em 2012 -, comecei a elaborar a seguinte questão: existe um problema maior do que as emissões de gás carbônico, metano e óxido nitroso – os gases estufa – na atmosfera. Trata-se do gás sulfídrico H2S, sulfeto de hidrogênio, conhecido popularmente pelo cheiro de ovo podre, ou pelo cheiro de qualquer rio podre – caso do Tietê, em SP -, ou córrego carregado de esgoto, locais onde o gás se expande. Este cheiro da podridão, de coisa decomposta, degradada, em meio à globalização e a concentração de renda no planeta, é que está definindo os rumos da civilização do lixo. A tecnologia venceu a natureza, pensaram os mecanicistas desde a Revolução Industrial, agora reforçados pelos agentes do sistema financeiro. O que não estava nos planos do capitalismo esclerosado é que a expansão acabaria devorando o mercado com clientes, industriais, comerciantes e demais componentes econômicos afogados em uma gigantesca montanha de lixo. O enigma grego foi decifrado e só falta puxar a descarga.

 Esta é uma montanha que não para de crescer. Nos cálculos da ONU e do Banco Mundial nas últimas três décadas a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu três vezes mais rápido do que a população. Os sete bilhões de habitantes produziram 1,4 bilhão de toneladas de lixo e em 10 anos o montante chegará a 2,2 bilhões de toneladas. Lógico que metade desse lixo é gerada pelos países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento, a OCDE, clube dos 34 ricos do planeta. Entre eles os países da União Europeia, além de Coreia do Sul, Japão, Austrália e Reino Unido. Os Estados Unidos lideram a estatística, com 5% da população mundial consomem 40% dos produtos, com um detalhe importante: em 2010 a Agência Ambiental (EPA) divulgou que os estadunidenses jogavam 34 milhões de toneladas de sobras de comida todo ano. O Brasil já é considerado o quinto país na lista dos campeões do lixo com 78 milhões de toneladas para 2014.

PETROBRAS SUPERA EXXON E VIRA A NÚMERO 1 DO MUNDO: Chora urubuzada

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Mesmo com toda a pressão exercida com a operação "lava Jato", com a mídia e a oposição batendo na PETROBRAS diuturnamente. Mesmo com a queda artificial do preço do petróleo, patrocinada pelos americanos para prejudicar a Rússia, que bateu em US$ 50 o barril. Mesmo com os "economistas de plantão" dizendo que a Companhia deveria abrir o Pré-Sal para empesas estrangeiras. Mesmo com tudo isso, a PETROBRAS bate Records sobre Records:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil no terceiro trimestre de 2014, informou a petroleira estatal nesta quinta-feira.
A ExxonMobil produziu 2,065 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no terceiro trimestre, segundo o balanço da companhia, enquanto a Petrobras produziu 2,209 milhões de barris/dia no mesmo período.
Quando somadas as produções de óleo e gás, a Petrobras ainda ocupa a quarta posição no ranking, ponderou a estatal.
A notícia positiva acontece em um momento em que o preço do petróleo atingiu mínima de diversos anos no mercado internacional, reduzindo a receita com a venda do produto no exterior, enquanto a companhia ainda é alvo de acusações de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro.
Apesar do cenário ruim, que tem feito as ações da Petrobras sofrerem na bolsa, a empresa comemora um bom momento de resultados operacionais, após diversos atrasos na entrada em operação de plataformas.
De acordo com a petroleira, ela também foi a empresa que mais aumentou a sua produção de óleo, tanto em termos percentuais quanto absolutos, em 2014 até setembro.
"Nos nove primeiros meses de 2014, a Petrobras e a ConocoPhillips foram as únicas empresas de capital aberto que registraram aumento de produção de petróleo", afirmou a estatal. "No caso da Petrobras, esse aumento foi de 3,3 por cento e, da Conoco, de 0,4 por cento."
A Petrobras destacou ainda que bateu novo recorde de produção, de 2,286 mil bpd de óleo, em 21 de dezembro, e frisou que atingiu no pré-sal do Brasil, junto com outras petroleiras, o recorde de 700 mil bpd em 16 de dezembro.
Segundo a companhia, em 2014 foram adicionados 500 mil bpd de capacidade, com a entrada em operação de quatro novas unidades de produção.
"Esse volume será gradativamente incorporado à produção, garantindo que em 2015 a empresa continue aumentando a produção de óleo e gás", afirmou.
Entretanto, a P-61, uma das plataformas programadas para o ano passado, que inicialmente entraria em operação em 2013 no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, não havia começado a produzir até o final de dezembro.
O crescimento na produção em 2014, após pesados investimentos nos últimos anos, ocorreu depois de dois anos de recuo na extração no Brasil.
Em sua última previsão, a estatal previu elevar a produção de petróleo no país entre 5,5 e 6 por cento em 2014, abaixo da meta de 7,5 por cento traçada inicialmente no ano passado, em meio a atrasos na entrega de equipamentos.
A empresa ainda não divulgou a produção fechada de dezembro.
(Por Marta Nogueira)

 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Segundo o Brasil 247: Extremismo do Charlie também incomodava a França

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Intolerância, xenofobia, preconceito, fanatismo... podemos dizer muitas coisas (e causas) sobre o atentado (ou uma vingança?) na sede do jornal Charlie Hebdo em Paris, com a morte de 12 pessoas, entre elas o diretor do jornal. A publicação se notabilizou pelas suas charges agressivas dirigidas ao Islã, principalmente tendo como o profeta Maomé como centro das charges que enchiam de ira os seguidores do Profeta e, mais ainda, até mesmo diversos setores da sociedade francesa, que via o jornal como muito agressivo.

Mas isso não é motivo para uma chacina, mas foi como mexer com uma casa de marimbondos, saem a atacar com seu ferrão quem quer que esteja por perto.

Roberta Namour, correspondente do 247 ( leia AQUI) em Paris relata:

 – Mergulhado em uma crise financeira, o semanário Charlie Hebdo fez um apelo aos franceses com uma “vaquinha online” para salvar a publicação em novembro do ano passado. Símbolo extremo da liberdade de expressão no país, o jornal não tinha leitores o suficiente para manter sua circulação. 

O covarde ataque terrorista ocorrido ontem por extremistas islâmicos, que deixou 12 mortos e mais uma dezena de feridos, levou mais de 100 mil franceses às ruas em protesto. Todos levantaram a bandeira do “Je suis Charlie”, em nome da democracia.

Mas não demorou até que as redes sociais estampassem o que grande parte da sociedade francesa pensava de Charlie Hebdo. Para o francês ‘de base’, suas charges muitas vezes ultrapassavam o limite do aceitável e eram até consideradas uma agressão, uma forma de racismo. A forma de censura dentro de casa era traduzida pelo baixo número de vendas. Nada, porém, justifica o fim trágico ocorrido na tarde de ontem, em Paris.


 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Abril devolve prédio. Busto do fundador é retirado... é o início do fim de um império.




Como já tenho "uma certa idade", já passei por muita coisa na vida e, principalmente na vida do Brasil.

Fico meio que com certa raiva, quando uma gurizada coxinha de direita vai prá rua pedir a volta da Ditadura Militar no Brasil, como se isso fosse (e não foi no passado) a redenção do nosso País. Ao contrário, deixou um rastro de benesses e corrupção que está arraigado como carrapato na nossa sociedade, mas que, aos poucos, a cidadania vai tratando de sanar.

Muitos meios de comunicação de locupletaram e cresceram com a Ditadura, A Globo, A Folha de São Paulo (que inclusive emprestava suas caminhonetes para os agentes do DOI-CODE carregarem os presos políticos para a tortura ou para a morte, Estadão e, inclusive a Editora Abril, cresceu em muito com as benesses oferecidas em troca de apoio pelos militares ao Golpe de 1964.

Pois é, a Abril, que ainda edita a Revista Veja (hoje um panfleto fascista) foi no passado, uma revista independente, com editores sérios e jornalistas e repórteres que traziam a verdade dos fatos.

Com o tempo, estes profissionais foram saindo e dando lugar a sabujos subjugados aos donos, imprimindo em suas outrora páginas valentes, mentiras, fofocas, acusações sem provas, até chegar a onde chegou:

A SUA FALÊNCIA... como revista e como negócio.





Pois é, em crise financeira, a Abril devolveu metade do espaço para a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, dona do empreendimento.


Leia AQUI

Quem chegou para trabalhar na Editora Abril nesta segunda-feira (5) teve uma surpresa. O busto do fundador do império, Victor Civita, não está mais na recepção do prédio, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. O motivo: em crise financeira, a Abril devolveu metade do espaço para a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, dona do empreendimento.

A Previ, agora, irá alugar o espaço para outros clientes corporativos e decidiu retirar o busto porque, aos poucos, a Abril se torna minoritária no local.

A crise financeira da Abril tem raízes tecnológicas (a migração do leitor para plataformas digitais) e econômicas (a disseminação de conteúdos gratuitos de qualidade), mas também editoriais.

Ao se engajar politicamente de forma inédita, tendo rodado milhares de exemplares da famosa capa de Veja 'Eles sabiam de tudo' para que a mesma fosse distribuída como um panfleto político, às vésperas da eleição presidencial, a Abril perdeu credibilidade e leitores – e ainda se viu forçada a publicar um direito de resposta no dia do voto.

Recentemente, a Abril anunciou o fechamento de revistas como a Info, que migrou para a plataforma digital. Cerca de 10 publicações foram transferidas para a Editora Caras. E os carros-chefe da editora, Veja e Exame, também vêm sofrendo cortes nas áreas editorial e comercial.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Depois de muito choro, Dilma é empossada a nova Presidenta do Brasil

Veja aqui o discurso de posse de Dilma: http://youtu.be/ZbLYbH6NOGc










Ontem a tarde, acompanhei, em diversos canais de TV, a posse da Presidenta Dilma II.



É impressionante como a mídia tenta, de todas as formas, menosprezar um ato institucional de tamanho significado institucional, a posse de uma Presidente.



Os "colunistas" da Globo News, parecem que ainda não engoliram a derrota nas urnas e, hoje, deitam a criticar os discursos de Dilma, principalmente quando disse o que trata da defesa da Petrobras de seus 'predadores internos e inimigos externos', para ironizá-lo, como se não houvesse, nos meios de comunicação, uma torcida organizada contra a estatal e que defende interesses antinacionais; para quem não se lembra, o Globo, dos irmãos Marinho, foi o primeiro veículo a explicitar que a Lava Jato obrigaria a Petrobras a abrir o pré-sal aos estrangeiros; ontem, empossada para mais quatro anos, Dilma deixou claro que o regime de partilha do petróleo continuará em vigor; inimigos externos não gostaram.



Independente da Operação Lava-Jato, A Petrobras é brasileira e vai continuar a ser. O governo não pode se deixar levar pelas denúncias seletivas que visam tão somente desestabilizar a Companhia.


Pois os "inimigos externos" querem é a riqueza que está no fundo do nosso mar. Riqueza que vai financiar o novo slogan: BRASIL: UM PAÍS EDUCADOR. Sim, o Brasil precisa de profissionais para diminuir as desigualdades e gerar riqueza.



Bom, agora, parece que a oposição, leia-se aí os mesmos, PSDB, PPS, DEM e, por último, o PSB, que rompeu com o governo para lançar o falecido Campos a presidência e teve de se contentar com a Marina, tem de aceitar mais um governo da Dilma e do PT e lutar por uma grande Nação, que toma forma a 12 anos.