sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Essa moda tem que pegar: Projeto prevê multa para quem jogar lixo nas ruas de SP




Um dos grandes responsáveis pelos alagamentos nos grandes centros urbanos é o lixo.

Sendo mal scondicionado e/ou simplesmente jogado nas ruas, causam o bloquaio das tubulações, fazendo com que a água das chuvas não escoe.

Assim, um dos maiores desafios das administrações municipais é conscientizar a população para este problema que não é levado a sério.

O que resta é, então, fazer doer no bolso de quem não se preocupa com a boa educação de não sujar as ruas.

Pois agora vai doer:

Jogar lixo nas ruas de São Paulo poderá sair caro para os porcalhões. Desde anteontem tramita na Câmara um projeto de lei que prevê multa para quem jogar lixo nas ruas e calçadas.

Segundo o projeto, de autoria do vereador Jair Tatto (PT), também poderá ser multado quem não recolher fezes do cachorro e até quem fuçar sacos de lixo depositados na calçada (em busca de latinhas de alumínio para reciclagem, por exemplo).

Se a proposta for aprovada, quem for flagrado poderá ter de pagar multa que varia de R$ 100 a R$ 500 serão levados em conta o tipo e a quantidade do lixo. As penas serão progressivas, conforme a reincidência do infrator.

"Todos nós temos a responsabilidade de preservar as ruas de nossa cidade e o meio ambiente", diz Tatto.

A estudante de direito Marlene Félix, 28 anos, diz aprovar a ideia. "Tem que multar porque a rua é uma extensão da nossa casa, temos que mantê-la limpa."

O projeto prevê, ainda, que, se o infrator não for reincidente e demonstrar arrependimento por escrito, seguido de demonstração incontestável de que providenciou a limpeza e colaborou com a fiscalização, a multa será atenuada.

RIO

No Rio de Janeiro, os sujões estão sendo multados desde semana passada. Os valores vão de R$ 98 a R$ 3.000.

De acordo com a prefeitura, até ontem 467 multas já haviam sido aplicadas. Ainda segundo a prefeitura, houve redução de 34% do lixo coletado diariamente nas ruas após a lei.

Notícia da Folha:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1334287-projeto-preve-multa-para-quem-jogar-lixo-nas-ruas-de-sp.shtml

FORA URUBÚS: PIB cresce acima da mais otimista das previsões.

Mais uma ducha de água fria nos pessimistas. O IBGE acaba de divulgar, nesta manhã, o PIB do segundo trimestre do ano. A economia brasileira cresceu 1,5% no período, o que geraria um ritmo anual de 6%. É um número forte – e que surpreendeu o mercado, uma vez que a mais otimista das previsões apontava crescimento de 1,3%.

No primeiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,6%. Com o número do segundo trimestre, já se tem uma expansão superior a 2%, quando instituições financeiras, como o Itaú Unibanco, vinham apontando um desempenho medíocre, ao redor de 1,7% no ano.

Ontem, durante a entrega do prêmio Melhores da Dinheiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou sobre a economia. "Foi plantado um pessimismo totalmente artificial no País", afirmou, sem antecipar os números do PIB. "Mas isso ficou para trás e o que importa, agora, é olhar para a frente".

Um dado significativo da pesquisa foi a formação bruta de capital fixo, que aponta que os investimentos cresceram 3,6%. Ou seja: os empresários voltaram a apostar no futuro. "Apesar desse pessimismo artificial, a confiança foi restaurada", disse o ministro Mantega.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

População brasileira ultrapassa marca de 200 milhões: mais pressão sobre o meio ambiente

O Brasil tem uma população estimada em 201.032.714 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado assinado pela presidente do instituto, Wasmália Socorro Barata Bivar, referente a 1º de junho deste ano, foi publicado no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (29).
Segundo o IBGE, o país tem 7.085.828 habitantes a mais que o registrado em 1º de julho de 2012, quando a população era de 193.946.886.
O estado mais populoso continua sendo São Paulo, que conta com 43,6 milhões de residentes. Na sequência aparece Minas Gerais, com 20,5 milhões de habitantes. O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição, com 16,3 milhões de habitantes. Bahia tem 15 milhões de pessoas, o Rio Grande do Sul, 11,1 milhões, e o Paraná, 10,9 milhões. O estado menos populoso é Roraima, com 488 mil habitantes.
A cidade de São Paulo é a que possui a maior população do país: 11,8 milhões (número que é maior que o de 22 estados e do Distrito Federal).
No posto de cidade menos populosa do Brasil está Serra da Saudade (MG), com 825 habitantes. Borá (SP), que aparecia empatada com o município mineiro até o ano passado, tem hoje 834 residentes.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Partidos de esquerda protocolsam proposta de plebiscito sobre reforma política, que começa a tramitar na Câmara... será que sai?

A pouco mais de um mês do fim do prazo para que modificações nas regras eleitorais sejam válidas para as eleições de 2014, começou a tramitar nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados um projeto de decreto legislativo que propõe a realização de um plebiscito sobre reforma política.

Proposto pelos líderes do PT, José Guimarães (CE), do PSB, Beto Albuquerque, do PDT, André Figueiredo (CE), e do PCdoB, Manuela D`Ávila (RS), o projeto obteve 188 assinaturas, 17 a mais das 171 necessárias. Agora, o projeto terá que ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pelo plenário da Câmara e depois pelo Senado.

Diferentemente da proposta da presidente Dilma Rousseff, anunciada em julho, o projeto propõe que a consulta popular aborde três temas: financiamento das campanhas eleitorais, possibilidade de coleta de assinaturas por meio da internet para apresentação de propostas de iniciativa popular e coincidência de eleições.

No documento encaminhado ao Congresso no início do mês passado, Dilma sugeriu que o plebiscito abordasse cinco temas: o financiamento das campanhas, mudanças no sistema eleitoral, fim da suplência de senador, manutenção das coligações partidárias e a possibilidade do fim do voto secreto nas votações do Parlamento.

Mas daí fica a pergunta, será que os congressistas querem mesmo a reforma política?

Pois o principal ponto, o financiamento público de campanha, que pode estancar em grande parte a corrupção, é onde os candidatos conseguem se sobrepôr ao adversários através do poder econômico e mais, colocar no bolso (caixa 2) uma boa quatia não declarada.

Vamos esperar para ver.

As ruas pediram, mas os parlamentares acatarão?

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MSF: hospitais na Síria atenderam 3,6 mil com sintomas neurotóxicos

BBC:

O organização Médicos Sem Fronteiras informou que três hospitais que apoia na Síria atenderam cerca de 3,6 mil pacientes com "sintomas neurotóxicos" na quarta-feira, dia do suposto ataque químico em um subúrbio do leste da capital, Damasco.

Deste total, 355 pessoas morreram, acrescentou a MSF.

Não nos damos conta, nossa vida corrida, muitas vêzes, não nos dixa ver o que se passa no mundo ao nosso redor.

A banalização da violência, piora esta percepção. Vivemos um momento transformador da nossa sociedade, os povos buscando uma melhor qualidade de vida, mas só conseguem retorno em violência.

Se abrimos os jornais (artigo que está em franco declínio no planeta) ou buscamos informações nos sites da Internet, não há recanto que não haja um conflito... com violência, ferido e mortos.

Os poderes constituídos, usam seu poder, para sufocar e destruir seus opositores.

Um caso emblemático é o da Síria que, depôs um ditador, Mudarak, elegeu democráticamente um presidente. Mas um ano depois, Morsi é também deposto, levando a desestabilização do país.

Resultado: Violência e mortes.

Mas esse quadro pode ser visto em todos os continentes...

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mais uma (do Mais Médicos): Para ONG, médicos resistem a programas federais para manter controle do mercado.

São Paulo – Em meio à disputa entre o Ministério da Saúde e as entidades corporativas dos médicos brasileiros em torno do programa Mais Médicos, a chegada de profissionais, brasileiros ou não, para atuarem na atenção básica é vista de forma positiva por ONGs e entidades que atuam em regiões carentes e distantes dos grandes centros.
A nova polêmica vem do anúncio feito nesta quarta-feira (21) pelo governo federal de um acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para trazer ao país até 4 mil profissionais cubanos ainda neste ano. Aberto primeiramente para inscrição de médicos brasileiros, dos 1.557 municípios considerados prioritários, 703 não foram escolhidos por nenhum profissional e devem receber os primeiros profissionais cubanos, com grande experiência em atenção básica.
Valdevir Both, do Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap), relata haver uma carência enorme de atendimento básico no sul do país – e a falta de estrutura não é o motivo. “No Rio Grande do Sul tem municípios que chegam a oferecer R$ 20 mil por mês de salário, com estrutura adequada, com ambulância equipada para os encaminhamentos necessários, e mesmo assim não encontram interessados. Alguns municípios optaram em pagar o curso de medicina para seus estudantes a fim de futuramente garantir atenção médica aos seus habitantes”, afirma.
Em sua avaliação, o mérito do Mais Médicos está no fato de finalmente o Estado brasileiro assumir a responsabilidade de controlar uma das categorias profissionais centrais para o sistema público de saúde. “O que tem acontecido até agora é a categoria médica regulando o mercado da medicina, num corporativismo cujas consequências hoje são visíveis na ausência de profissionais interessados em trabalhar no Sistema Público”, afirma.
“O Mais Médicos representa o primeiro passo para dizer aos profissionais nossos que se negam a trabalhar que se eles não têm interesse, o Estado brasileiro vai buscar mecanismos para atender essa demanda e não será mais a corporação que irá condenar milhares de cidadãos à falta de atendimento médico”.
Na avaliação de Alexandre Pires, coordenador geral da ONG Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, a realidade da falta de médicos é particularmente problemática na região Nordeste. A entidade que Pires dirige possui sede em Recife (PE) e trabalha diretamente com habitantes de pequenas cidades do interior que dependem da agricultura familiar. “Não é incomum haver apenas um médico de plantão em uma unidade de saúde, sendo que normalmente esse médico atende de forma bem genérica e obviamente não dá conta da demanda dos municípios”.
Para Alexandre, não podemos apenas levar em conta o tratamento das doenças, mas também a prevenção. “É preciso considerar o contexto social e as práticas alimentares que levam a determinadas enfermidades. Precisamos de ação educativa e preventiva por parte dos médicos. A ausência dessa atenção básica acaba gerando um conjunto de problemas maiores para a população e um custo muito mais alto para o estado quando tem de arcar com especialistas”.
Joselito Luz, diretor da Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (Apalba), vê de perto o problema da carência de profissionais especializados. Membro de uma entidade que representa um segmento historicamente excluído, principalmente no interior dos estados, Luz alerta para a necessidade do atendimento básico mesmo em casos mais raros, como o albinismo.
“O Mais Médicos ajudaria pelo menos a garantir o atendimento preliminar e essencial. Desde que eu acompanho esse debate vejo que a classe médica privilegia muito o lucro decorrente de exames e procedimentos mais complexos, já que o atendimento básico não gera dinheiro para o profissional. A prevenção, que garantiria qualidade de vida e redução dos casos de emergência, é rejeitada por uma lógica capitalista”, afirma Joselito.
Para ter o acesso ao atendimento, por exemplo, a Apalba conseguiu fazer um acordo com o estado e com unidades de saúde especializadas da Bahia. No entanto, essas instituições exigem laudos difíceis de conseguir por conta da falta de médicos.
Como as entidades citadas, muitas outras Organizações da Sociedade Civil trabalham diretamente com a população mais afetada pela falta de médicos e podem fornecer uma visão diferenciada sobre o impacto do Programa Mais Médicos.

O suicídio imagético dos médicos


Olhe a carinha dessa médica e o que ela escreve no seu cartazinho protestante...

Essa é uma das que, de forma alguma, iria para uma cidadezenha do interior...

Posso até estar enganado, ou ela enganada com a motivação de tê-la feito escolher a medicina.

Veja o ódio nos seus olhos... você acha que ela vai atender um pobre?

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No último dia 12, a Folha de São Paulo publicou pesquisa Datafolha que deu conta de que, até então, o percentual dos brasileiros que aprovava a contratação de médicos estrangeiros para suprir a carência desses profissionais nas regiões empobrecidas tanto das cidades quanto do país, tornou-se majoritário. De lá para cá, esse apoio deve ter aumentado…
54% dos entrevistados pelo Datafolha disseram, então, aprovar o programa “Mais Médicos”, do governo federal, que, agora, acaba de bater o martelo na “importação” de 4 mil médicos cubanos.
Em junho, o índice de aprovação ao programa era de 47%. Por outro lado, diminuiu o índice de reprovação — de 48% para 40% no mesmo período.
A pesquisa também mostrou que o apoio ao programa federal aumenta ou diminui de acordo com a classe social do entrevistado. Ou seja: as pessoas de classe social mais alta reprovam mais o programa, enquanto que as de classe social mais baixa aprovam mais.
A explicação para o fenômeno é muito simples: os que não têm problemas para ser atendidos por médicos por terem maiores recursos financeiros se prendem ao aspecto político da questão e se solidarizam com uma classe laboral que, em um país como o Brasil, origina-se exclusivamente das classes sociais mais favorecidas.
As entidades de classe dos médicos, então, declararam uma guerra ao programa “Mais Médicos” que, aparentemente, seria inexplicável.
O “Mais Médicos” foi elaborado para suprir com médicos estrangeiros as regiões nas quais os médicos brasileiros não querem trabalhar, ou seja, nas periferias das grandes cidades ou nas regiões e cidades mais afastadas e empobrecidas do país. Ora, se trabalhar nas regiões mais carentes não interessa aos médicos brasileiros, por que, então, eles não querem que os estrangeiros trabalhem?
Cobrados sobre tal contradição, os médicos tupiniquins trataram de conseguir uma explicação pretensamente plausível: estão preocupados com a população, que seria atendida por profissionais “despreparados” como seriam os tais médicos cubanos, apesar de Cuba ter índices na saúde que deixam os de um país como o Brasil no chinelo.
Segundo os médicos brasileiros… Ou melhor, segundo a parcela gritalhona dos médicos brasileiros que declarou guerra o programa “Mais Médicos”, eles não trabalham nas regiões pobres porque elas não teriam a estrutura de que necessitariam para desempenhar a contento as suas funções.
A “explicação”, porém, cai por terra quando se verifica que há um impressionante volume de hospitais bem montados, com equipamentos e tudo mais de que um médico possa precisar e que só não funcionam direito justamente por falta de médicos.
Nesse aspecto, matéria recente da Agência Brasil, entre muitas outras, desmascarou a desculpa das entidades de classe dos médicos e da parte ruidosa de uma categoria que, mais adiante, veremos que tem razões muito diferentes das alegadas para não querer trabalhar nas regiões ermas e empobrecidas das urbes e do país.
A matéria relata que a diretora do Hospital Pedro Vasconcelos, da cidade Miguel Alves, no Piauí, reclama da ausência de médicos no município apesar de ele ter um hospital equipado.
Miguel Alves tem cerca de 32 mil habitantes. O hospital local tem, sim, estrutura mínima e pode, por exemplo, realizar um exame de raio-X a qualquer hora, pois o equipamento funciona 24 horas por dia. Contudo, por falta de um ortopedista em 80% dos casos há que encaminhar o paciente para a capital, Teresina, a 100 quilômetros de distância.
A diretora desse hospital argumenta que especialistas ajudariam a tratar os casos menos graves e a fazer diagnósticos mais precisos, mas o centro cirúrgico do hospital está desativado por falta de profissionais.
Nesse mesmo hospital, um outro exemplo: a sala de ultrassom está perfeitamente operacional, mas fica ociosa a maior parte do tempo. Funciona apenas uma vez por semana, no único dia em que o médico responsável pelo exame vai à cidade, quando vai.
Na avaliação da prefeita de Miguel Alves, Salete Rego, “A dificuldade de fixar médicos, especialistas e generalistas está associada ao fato de o município ter 68% da população vivendo na zona rural. Quem é urbano, dificilmente quer viver em um ambiente rural“, disse.
A assessoria do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garante que o Ministério da Saúde tem como demonstrar que esse problema se generaliza pelo país afora: haveria, sim, hospitais, equipamentos e tudo mais para atender boa parte das populações das regiões mais carentes. Segundo o MS, pode faltar equipamento em algumas regiões, mas naquelas em que há estrutura não há médicos que queiram trabalhar nelas.
Com efeito, a falta de estrutura seria muito mais fácil de resolver do que a falta de médicos. Falta de equipamentos se resolve com dinheiro – é só comprar. Médicos, não. Mesmo pagando altos salários, os profissionais não querem se deslocar para regiões sem shoppings centers e ruas arborizadas, só para ficarmos num exemplo frugal.
E ainda vale lembrar que os médicos – ou uma parcela expressiva deles –, desmascarados, procuram jogar a culpa pelo problema no governo federal por ter idealizado o programa que levará profissionais estrangeiros aonde os brasileiros não querem trabalhar. O fato, porém, é que saúde não é atribuição só do governo federal.
Mas por que, então, os médicos brasileiros se opõem tão furiosamente a um programa que suprirá a falta deles em regiões em que não querem trabalhar? Nesse ponto, matéria recente do SBT dá uma pista. Alguns médicos chegam a se empregar em hospitais para a população humilde, sim, mas recebem sem trabalhar. Vão a esses hospitais, batem o ponto e vão embora em seguida.
Eis, aí, uma das principais razões pelas quais uma parcela expressiva da categoria médica não quer “concorrência” estrangeira. Para fazer um “bico” em alguma região pobre, médicos ganham fortunas e nem têm que trabalhar de fato, atuando apenas quando não tem jeito. Não querem, pois, perder essas “tetas”.
Claro que toda a generalização é burra. E não é porque a maioria apoia alguma coisa que ela está certa. Contudo, quem de fato precisa da saúde pública sabe que faltam mais médicos no Brasil do que estrutura. Sobretudo no Norte e no Nordeste, como mostra a matéria da Agência Brasil comentada acima.  É por isso que os médicos cubanos, entre os de várias outras nacionalidades, deverão atuar, preferencialmente, nessas regiões.
As desculpas dessa expressiva parcela da classe médica, portanto, não enganam o povo. Podem enganar pessoas das classes mais abastadas, que são minoria da minoria e não dependem da saúde pública. Mas a população que precisa, que é maioria esmagadora, conforme vai tomando conhecimento do “Mais Médicos” vai apoiando o programa.
Apesar das desculpas esfarrapadas dos médicos e da facilidade com que podem ser descontruídas, essa expressiva parcela da categoria parece estar dopada pelas mentiras que propala.
O nível de falta de noção dessa parcela expressiva desses profissionais é tão grande que não faz muito tempo uma manifestação deles saiu às ruas gritando que médicos são “ricos e cultos”, como que para “avisar” o governo para que “não mexa” com eles.
Os médicos gritalhões e espertalhões, portanto, conspurcam a imagem de toda a categoria, apesar de, obviamente, haver nela gente decente e responsável.
A classe médica, com o silêncio de sua parcela ética, está cometendo um verdadeiro suicídio de imagem pública. É visível que entre a população mais humilde os médicos estão se desmoralizando cada vez mais com essa cruzada contra um programa que pode salvar incontáveis vidas.
Vale, pois, um alerta à parcela decente e responsável dos médicos – que se supõe que deve existir. Esses profissionais devem criar coragem e enfrentar o corporativismo da categoria dizendo publicamente que os gritalhões não os representam, pois o “Mais Médicos” vai fazendo cada vez mais sentido para uma maioria crescente dos brasileiros.

Ministra Ideli Salvatti defende a vinda de médicos do exterior: Pobre percisa de médico.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, esteve em Goiânia nesta sexta-feira (23) para participar do Encontro Estadual dos Prefeitos e Prefeitas, organizado pelo governo federal. Em seu discurso, Ideli fez declarações fortes a respeito do programa Mais Médicos e chegou a criticar os profissionais brasileiros. A aliada de Dilma Rousseff disse que os salários oferecidos aos médicos brasileiros para trabalharem em cidade do interior são altos e mesmo assim eles rejeitam o trabalho. “Se não tem médico querendo ir para o interior, vamos trazer médico de fora sim”, avisou Ideli, que acabou colocando a culpa pela falta de profissionais no interior nos próprios médicos.
Na sequência, a ministra defendeu com unhas e dentes a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil. Nesta semana, o governo federal anunciou que até o final do ano 4 mil médicos cubanos chegarão ao País. A maioria (74%) da primeira leva, que já chega na próxima segunda-feira, vai atuar nas regiões Norte e Nordeste.
“Vai vir médico de Cuba, da Argentina, da China, de onde tiver. Tudo pra colocar médico no Brasil”, disse Ideli no evento em Goiânia.
Ideli Salvatti também ressaltou em seu discurso a importância das parcerias entre governo federal e governadores, independentemente das rivalidades partidárias. “Até os palanques do ano que vem temos a obrigação de trabalhar pra todos”, afirmou.

Com esta declaração a ministra pode ter arrumado algumas inimizades entre os médicos, mas vai ter milhaers e milhares de pessoas que vão ser muito agradecidas por ter um médico próximo de suas casas.

A oposição a vinda de médicos do exterior, no meu entender, é uma obrigação do governo, desde que tenha se esgotado todas as possibilidades de contratação de médicos brasileiros.

Eles, os brasileiros, não querem, mesmo com um salário de dez mil reais, ir para os mais de 3.000 municípios onde não há medicos.

medicos estrangeiros não é novidade no mundo. Vários países já tiveram esta experiência com ótimos resultados.

Eu apóio. As pessoas pobres que vivem no interior precisam disso.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pesquisa: 87% dos brasileiros acreditam que a mídia representa interesses dos próprios donos

Pesquisa revela que 87% dos brasileiros acreditam que a mídia representa os interesses dos próprios donos, dos que têm mais dinheiro e dos políticos

 Apenas 7,8% dos brasileiros acreditam que os meios de comunicação defendem os interesses da maioria da população.

 A conclusão é de um levantamento feito pela Mark Sistemas de Pesquisas a pedido da Fundação Perseu Abramo. Segundo a pesquisa, 34,9% dos entrevistados acham que a mídia defende seus próprios donos, 31,5% acreditam que os meios de comunicação estão do lado de quem tem mais dinheiro e outros 20,6% disseram que os grandes veículos defendem os políticos.

A Mark, sob coordenação dos professores Gustavo Venturi e Vilma Bokani, entrevistou 2.400 pessoas em 120 municípios de pequeno, médio e grande porte. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

De acordo com a sondagem, apenas 21,9% dos entrevistados concordam que a mídia noticia os fatos de maneira totalmente imparcial, 27,9% pensam que os meios de comunicação só defendem os interesses da elite e 18,6% acham que os jornalistas têm liberdade total para decidir o que é publicado. Para 45% dos entrevistados a liberdade dos jornalistas é parcial.

Ainda de acordo com o levantamento, a internet hoje é tão acessível quanto os jornais impressos. As duas plataformas estão presentes na vida de 43% dos entrevistados. A TV aberta continua na liderança com 94% de presença e o rádio em segundo lugar com 79%. A TV por assinatura é citada por 37% dos entrevistados e as revistas por 24%.

A pesquisa mostra que 29,8% das pessoas buscam os jornais para se informar sobre assuntos locais e 22,6% para ler notícias nacionais e internacionais. A situação se inverte quando a plataforma é a internet, usada por 25,9% para saber de temas nacionais e internacionais e por 22,5% para notícias locais.

O levantamento mostra ainda que a maioria absoluta da população, 60%, desconhece o fato de que as TVs são fruto de concessão pública e 49,5% acreditam que a programação é definida em parceria entre empresários e governo.

Ao serem informados que a maior parte dos meios de comunicação pertence a apenas 10 famílias, 39,8% consideram que isso é ruim para o país e 22,7% acham bom. 

De acordo com a pesquisa da FPA, 71% dos brasileiros defendem a criação de mais regras para regular a programação das TVs. Informações da Agência Estado

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Vamos melhorar o nosso lugar?

O nosso modelo de desenvolvimento consumista gera mutos resíduos, muitos deles até tóxicos, que interferem negativamente na vida do Planeta.

Por outro lado, a reciclagem, pode minimizar os efeitos oriundos das atividades econômica da soaciedade.

Neste importante cíclo de reciclagem, está o catador que, além de tirar o seu sustento dessa atividade, contribui enormemente para melorar a qualidade de vida do todos nós.

o mínimo que se pode fazer é respeitá-los

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Amenidades: Você reconhece este futuro? Este é o nosso smartphone imaginado em 193o

Saiu no Estadão: Desigualdade de renda cai em 80% dos municípios do Brasil em uma década (mas o Estadão não diz que foi durante o governo Lula)

É óbvio que o Estadão, um membro do PIG (Partido da Imprensa Golpista) como não tinha como não dar a notícia, deu faltando o principal.

Durante os últimos dez anos, o Brasil deu um salto espetacular no seu desenvolvimento econômico e social. É só ver nos posts anteriores os dados do IDH - ONU e do Índuce GINI.

Agora vemos que, também nestes últimos dez anos, a desigualdade de renda diminuiu em 80%.



















De 2000 a 2010 aconteceu algo inédito no Brasil: em 80% dos municípios, a desigualdade de renda entre seus habitantes diminuiu. O fato é ainda mais relevante porque reverteu uma tendência histórica. Na década anterior, a desigualdade medida pelo índice de Gini aumentara em 58% das cidades brasileiras.

A maior queda da desigualdade aconteceu numa cidadezinha do interior de São Paulo. No extremo oeste, perto de Presidente Prudente, Emilianópolis viu seu índice de Gini cair pela metade, de 0,76 para 0,38 em 2010. A escala varia de zero a 1. Se os 3 mil emilianopolenses ganhassem igual, o índice seria 0. Se um deles concentrasse toda a renda da cidade, o Gini seria 1.

Emilianópolis é um bom exemplo, uma vez que as condições em que se deu a redução da desigualdade são representativas do que aconteceu em outros 4.431 municípios brasileiros. O Gini da cidade crescera nos anos 1990, de 0,43 para 0,76. A reversão na década seguinte ocorreu com o enriquecimento da população em geral: a renda do emilianopolense foi de R$ 373 para R$ 585.

Na maior parte do Brasil foi igual. De 2000 a 2010, o rendimento domiciliar per capita cresceu 63% acima da inflação, na média dos 5.565 municípios. Foi um enriquecimento mais intenso do que nos dez anos anteriores, quando o ganho havia sido de 51%.

Isso é importante porque uma forma perversa de reduzir a desigualdade é via empobrecimento geral. Se os ricos perdem mais do que os pobres, a desigualdade também cai. Foi o que aconteceu em grande parte do Brasil nos anos 1980, por causa da recessão.

Nos dez anos seguintes, o alto desemprego comprometeu o salário dos trabalhadores e a renda voltou a se concentrar no topo da pirâmide. O índice de Gini do País cresceu, e a desigualdade aumentou em 58% dos municípios brasileiros.

É por isso que o ex-presidente Fernando Henrique Cardosdo odeia tanto o Lula

E o Lula, tão admirado no mundo todo. Não é atoa que encerrou o seu governo com mais de 80% de aprovação popular no Brasil.