quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Greve geral na Inglaterra: o povo não quer pagar a conta da crise capitalista.



Hoje, a Inglaterra esta em greve geral. Trabalhadores se rebelam contra a reforma previdenciária proposta pelo governo para minimizar os efeitos da crise financeira mundial.

Veja as fotos dos protestos de hoje AQUI.

É bom lembrar que a Inglaterra, já foi o berço do estado de bem estar pleno, com o atendimento de todas as necessidades dos súditos da rainha. Mas, em contra partida, também foi onde iniciou a política neoliberal.

Margareth Thatcher, conhecida como a Dama de Ferro, promoveu na década de 1980, a privatização dos servíços públicos, descapitalizando o Estado, frente aos compromissos com o seu povo.

A Inglaterra não quis fazer parte do Euro, onde sua moeda continua sendo a Libra mas, mesmo assim, é afetada com a crise que se abate sobre a Europa.

Dinheiro virtual: BCs de desenvolvidos agem para evitar crise de liquidez


Em matéria publicada hoje (AQUIAQUI) divulaga que os bancos centrais de algumas das maiores economias do mundo anunciaram nesta quarta-feira um programa de ação coordenada destinada a apoiar o sistema financeiro global.

O Fed (EUA), o Banco Central Europeu, o Banco da Inglaterra e os bancos centrais de Canadá, Japão e Suíça estão envolvidos no projeto.

A cooperação, de início oficial em 5 de dezembro, terá como foco ajudar empresários e pessoas físicas a terem mais acesso a crédito.

Os bancos centrais planejam baratear a compra de dólares americanos por parte de bancos comerciais, para que estes tenham mais acesso a fundos quando assim precisarem.

O anúncio do projeto provocou altas nos mercados de ações; para analistas, a medida pode ajudar a aliviar as pressões sobre o sistema financeiro global.

Como se sabe, se todos fôssemos ao banco retirar o noss dinhero depositado neles, não haveria notas nem para um terço dos valôres devisdos aos correntistas. O sistema financeito mundial vive de especulação e de "dinheiro virtual". São valôres que somente existem no papel ou nas telas dos computadores das bolsas de valores.

Na ânsia de reverter o irreversível, os mercados precionam os bancos centrais para liberar mais dinheiro (de verdade) para cobrir os rombos que decorrem das transações financeiras especulativas.

Sem uma solução política para a crise, o mundo se vê diante de quase uma insolvência do seitema financeiro guiado pelo sistema capitalista. De nada adianta os burocratas, que somente pensam em números, buscar uma solução. Pois se esquecem, como se brinca, de combinar com os russos (o povo).

E mais... dinheiro não dá em árvore!

ONU diz que Brasil é vanguarda, mas subaproveita seu potencial em energias renováveis


O Brasil ocupa uma posição de destaque (leia AQUI) na produção de energias renováveis, mas “poderia fazer mais esforços” em relação às energias solar e eólica, segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que publicou nesta terça-feira um relatório sobre o tema.

"O Brasil, devido ao seu clima e à sua superfície, possui um enorme potencial em termos de energia eólica e solar, mas não explora de forma suficiente sua capacidade nessas áreas”, disse à BBC Brasil Anne Miroux, diretora do relatório Tecnologia e Inovação - Potencialização do Desenvolvimento com Energias Renováveis, da Unctad.

Ela diz que o Brasil se concentra em setores “maduros”, como os biocombustíveis e a geração de energia hidrelétrica, criados há décadas.

"O Brasil está entre os principais países que produzem energias renováveis, mas não em termos de energias modernas, como a eólica e a solar, nas quais nos focalizamos hoje", diz Miroux.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Chevron pode sofrer processo criminal como empresa e fechar: vocês acreditam?

Vazamento de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro

Somente a Lei de Crimes Ambientais (leia AQUI) pode colocar Pessoas Jurídicas na mira de ação penal, com punição que vai de multa a fechamento. Em outubro, Supremo Tribunal Federal endossou brecha aberta na Constituição. Culpa da Chevron por óleo vazado é investigada por Polícia Federal e Ministério Público. Intimado a depor a procurador, presidente da empresa no Brasil, George Buck, vai ao Senado.

A possibilidade de punição criminal de empresas é questão controversa no Brasil e no mundo. Não há consenso se pessoas jurídicas estariam ao alcance de sanções penais típicas contra pessoas, como a cadeia. No Brasil, só existe uma lei que diz que empresa pode sofrer ação penal. É a que de trata de crimes ambientais, o que expõe a Chevron ao risco de até ser fechada pela Justiça brasileira por causa do vazamento de óleo no litoral fluminense.

Uma ação criminal contra a multinacional é uma das consequências possíveis no fim de duas investigações em curso no Rio de Janeiro. Um inquérito foi aberto pelo delegado da Polícia Federal (PF) Fábio Scliar, outro pelo procurador da República Eduardo Santos. Ambos apuram causas e responsabilidades pelo derramamento de óleo, um dos maiores desastres ambientais do país.

Se para Scliar ou Santos não houver dúvida de que a Chevron teve culpa pelo dano ambiental, pode ser apresentada à Justiça uma proposta de ação penal contra a empresa, independentemente de ações individuais contra executivos e funcionários.

Tudo bem, a legislação ambiental brasileira é uma das mais rígidas do mundo mas é, também uma das mais descumpridas... 

Muito difícil que, com todo o poderio financeiro da segunda maior petroleira do mundo, a Chevron, se deixar fechar.

Vocês acreditam que a Chevron pode fechar?

Acendeu o sinal vermelho: Seca no estado leva ao recionamento de água em Novo Hamburgo.

Imagem da mortandade de peixes por falta de oxigênio no rio dos Sinos.
O verão ainda nem iniciou e já enfrentamos problemas com a estiagem. Com chovas para o mês de novembro a baixo da média, está trazendo dor de cabeça aos agricultores a para a comunidade. 

Segundo o INMET, as chuvas para este verão são escassas em decorrência dos efeitos do La Niña, trazendo problemas ambientais sérios para o Rio Grande do Sul.

Importantes rios, como o rio Gravataí e rio dos Sinos, que se situam na Região Metropolitana de Porto Alegre, estão com níveis críticos. Hoje, em matéria publicada AQUI,  "o diretor-geral da Comusa, Mozar Dietrich, inicialmente foi definido que das 22 horas até as 4 horas, o setor 1 da companhia, que abastece os bairros já mencionados, será fechado. Hoje ocorre nova reunião e outras medidas podem ser tomadas. O nível do Sinos chegou ontem a uma marca recorde: 2,13 metros às 9h30. Para piorar, de acordo com Dietrich, sábado, domingo e ontem foi registrado o maior consumo de água de novembro".

Outra ação que vai trazer grandes prejuízos, é a interrupção do bombeamento de água do rio dos Sinos para as lavoura de arroz situada na sua bacia hidrográfica.

No rio Gravataí, na captação da CORSAN de Alvorada, o nível está a trinta centímetros do nível de aleta, que impõe um regime de bombeameto escalonado para a agricultura.

Somente na bacia do rio Gravataí, mais de 1,3 milhões de pessoas dependem da água que vem deste rio. A situação é grave e necessita de metidas drásticas para tentar recionalizar o consumo de água.

Assim se vê, sempre nos momento de crise, a necessiadade de uma política forte na gestão dos recursos hídricos que, na maioria do tempo, fica em segundo plano.


 
É bom lembrar que, em 2005, passamos por uma crise hídrica que, por incrível que pareça, praticamente secou o Rio Gravataí. O crscimento da população e das atividades econômidas, da industria de da agricultura, comprometeram a qualidade e o volume de água dos riso Gravataí e Sinos.

O que fazer então?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Escassez de terra e água cria risco alimentar, diz ONU


A rápida expansão populacional (leia aqui), a mudança climática e a degradação dos recursos hídricos e fundiários devem tornar o mundo mais vulnerável à insegurança alimentar, com o risco de não ser possível alimentar toda a população até 2050, disse a FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) nesta segunda-feira.

Nas próximas quatro décadas a população mundial deve saltar de 7 para 9 bilhões de pessoas, e para alimentá-las seria preciso uma produção adicional de 1 bilhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne por ano.

Segundo o relatório, intitulado Estado dos Recursos Hídricos e Fundiários do Mundo para a Alimentação e a Agricultura, um quarto das terras aráveis do mundo está altamente degradada, 8 por cento está moderadamente degradada e 36 por cento ligeiramente degradada ou estável, e apenas 10 por cento está melhorando.

A escassez de água também vem se agravando, devido a problemas de salinização e poluição dos lençóis freáticos e de degradação de rios, lagos e outros ecossistemas hídricos. O uso da terra para fins industriais e urbanos também agrava o problema alimentar mundial.

De acordo com a FAO, cerca de 1 bilhão de pessoas estão atualmente desnutridas, sendo 578 milhões na Ásia e 239 milhões na África Subsaariana.

Cúpula de Durban começa como última chance de salvar Protocolo de Kyoto

Logo da COP17

Após o fracasso das duas últimas COPs (conferência da ONU para mudanças climáticas) em Cancún e Copenhagen, a 17ª Conferência das Partes da ONU, que começa nesta segunda-feira em Durban, na África do Sul, vem atraindo atenção por ser vista como a última chance de se salvar o Protocolo de Kyoto.

O acordo, que obriga os países desenvolvidos a reduzir suas emissões de gases poluentes, expira em 2012, e até agora não há nenhum outro tratado para substituí-lo.

O risco de enterrar Kyoto (leia AQUI) não é a única expectativa negativa de Durban. A conferência vai estar esvaziada pela ausência de chefes de Estado importantes, especialmente o dos Estados Unidos e os da União Europeia, envolvidos em problemas com a crise econômica. Assim, outros pontos fundamentais das negociações podem emperrar.

Como já havia dito, os países ricos, que são os que mais emitem CO² na atmosfera, não vão querer diminuir suas emissões por receio de agravar ainda mais a crise financeira quie estão passando. E, também, as corporações não vao quere deixar seus lucros despencarem.

Como se pode ver, meio ambiente e mercado, estão intimamente relacionados. O modelo de desenvolvimento adotado pelo captalismo é incondizente com a preservação ambiental. O capitalista está se lixando para o meio ambiente... pois o que interessa é o lucro e, quanto maior melhoe... pura ganância.    

Show de samba no Gazômetro.

Ontem, dia 27/11, aconteceu em um palco montado na Usina do Gazômetro, em Porto Alegre, o show dos músicos Monarca e Guaraci Sete Cordas, da velha guarda da Portela.

A tarde quente e ensolarada não afastou o público que foi prestigiar a dupla que interpretou sambas clássicos.

Uma pequena amostra pode ser conferida no vídeo acima.

Mais do mesmo: madidas para conter a crise financeira perdem força.


Por quê falar em crise?

Pois é... parece tão distante e sem importância para nós.

Mas não é assim. A crise que se abate sobre a Europa e EUA tem tudo com o mundo e, no que nos diz respeito, ao Brasil.

Ainda estamos em uma boa situação mas, o recrudecimento da crese vai, fatalmente, afetar a nossa vida. Pois num mercado globalizad. (Ah! esse neoliberalismo...), o que acontece lá do outro lado do mundo, no outro dia está aqui.

O capitalismo vive de lucro. Com a falta de recursos financeiros no mercado, a atividade diminui, o emprego escasseia, o dinheiro some, bom... daí aumenta a crise, e esse cíclo contínuo, vai deixando todo mundo nervoso e, assim, tudo piora.

Assim, vejo hoje na mídia (leia AQUI e AQUI) que a recuperação econômica mundial está perdendo força, deixando a zona do euro em uma leve recessão e os Estados Unidos em risco de seguir o mesmo caminho, disse a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta segunda-feira, cortando em muito suas previsões.

A ameaça de recessões ainda mais devastadoras existe se a zona do euro não conseguir controlar sua crise de dívida e se os parlamentares dos EUA não puderem acertar um plano de redução de gastos estatais, advertiu a OCDE.

A organização reduziu drasticamente as previsões de crescimento nos países desenvolvidos, em particular na zona do euro, que já entrou em leve recessão e cuja economia registrará um anêmico avanço de 0,2% em 2012, de acordo com as previsões. A perspectiva anterior era de 2% de avanço.

Nos Estados Unidos, o crescimento ficará em 2% no próximo ano, contra 3,1% previsto anteriormente.

Seu relatório semestral Perspectiva Econômica previu que o crescimento mundial desacelerará para 3,4% em 2012, contra 3,8% neste ano. Isso marca uma forte queda em relação ao cenário projetado em maio, quando a OCDE estimava expansão de 4,2% neste ano e 4,6% em 2012.

No relatório, a organização destaca que um "acontecimento negativo maior" na zona do euro pode ter consequências "devastadoras" para a economia mundial e deixaria em recessão o conjunto dos países ricos, incluindo Estados Unidos e Japão.

"As autoridades políticas devem estar preparadas para o pior e o BCE (Banco Central Europeu) deve fazer mais para tentar resolver a crise da dívida", afirma. 

Enquanto as medidas ficarem nos cortes de "gastos", tirando dos trabalhadores e do povo benefícios, a crise vai agravar. Colocar tecnocratas para resolver problemas financeiros de países, em lugar de políticos, de nada vai adiantar. Pois a crise... é política.  

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Crise financeira: S&P rebaixa Bélgica de "AA+" a "AA" citando pressões de captação


NOVA YORK (Reuters) - A agência de classificação de risco Standard & Poor's 500 rebaixou a nota da dívida da Bélgica de "AA+" para "AA" nesta sexta-feira (leia AQUI) , citando preocupações sobre a captação de recursos pelo país e sobre pressões de mercado em meio à crise da zona do euro.

"Acreditamos que a capacidade do governo belga de evitar um aumento da dívida do governo geral, que já consideramos em níveis altos, está sendo restringida pela rápida desalavancagem do setor privado, tanto na Bélgica quanto por vários dos principais parceiros comerciais do país", informou a agência em comunicado.

Não que eu acredite nas avaliações desta famigeradas agências de risco. Mas a realidade é que a especulação se alastra na zona do Euro. Com isso, mais um país europeu fica em situação deildaca quanto as suas finanças mas, por outro lado, os financistas e rentistas se alegram, pois ganham mais.

Após Fukushima, 79% dos brasileiros não querem novas usinas nucleares



A civilização "moderna" está calcada na energia. Sem energia o mundo não funciona dentro do modelo adotado deste meados da Revolução Industrial.

Sem energia, práticamente nada funciona. Todas as engenhocas tecnológicas dependem das mais diversas fontes de energia. Penso que ninguém imagina um mundo sem energia. 

Para se fazer energia, temos somente algumas fontes:

A força dos rios.

O prtróleo e o carvão.

O Sol.

O vento.

O movimento dos oceanos (marés e ondas).

A bio-massa.

Os bio-combustíveis.

A fusão nuclear.

Estre estas fontes, as que menos causam danos ambientais, são justamente as que são menos producentes e economicamente restritivas, em decorrência da baixa rentabilidade em relação ao alto custo. Ainda não temos tecnologia para explorar satisfatoriamente a energia solar. A energia eólica é instável. E o uso da força das marés e das ondas ainda engatinha e tem os mesmos problemas da solar e eólica.

Assim, nos restam, para fabricar energia, os hidrocarbonetos, largamente usados no mundo e que estão acelerando o processo que aquecimento global, assim como a bio-massa. Os rios, com suas hidroelétricas, que tem grandes impactos na flora e fauna. E a energia nuclear, que volta e meia, provoca um acidente. Esta última, uma saída para o abastecimento de grandes áreas. Na França, por exemplo, 75% da energia consumida, é de orígem nuclear.

Falo isso porque foi realizada uma pesquesa em diferentes países que já exploram a energia nuclear onde, na média geral entre os 12 países que já têm usinas nucleares ativas (leia AQUI) – Brasil incluído –, 69% dos entrevistados rejeitam a construção de novas usinas, enquanto 22% defendem novas estações. No Brasil, 79% dos entrevistados dizem se opor à construção de novas usinas.

Esses 79% incluem pessoas que acham que o Brasil deve usar as usinas nucleares que já tem, mas não construir estações novas (44%), e pessoas que acham que, como a energia atômica é perigosa, todas as usinas nucleares operantes devem ser fechadas o mais rápido possível.

Apenas 16% dos entrevistados brasileiros acham que a energia nuclear é relativamente segura e uma importante fonte de eletricidade e que, portanto, novas usinas devem ser construídas.

A pesquisa, em 23 países, indica que após o acidente de Fukushima, em março, aumentou a oposição à energia nuclear, tanto em países que a promovem ativamente, como Rússia e França, como em países que ainda planejam a construção de usinas.

Em comparação com resultados de 2005, o levantamento "sugere que houve um elevado aumento na oposição à energia nuclear" em parte dos países, enquanto cresce a defesa da economia de energia e o uso de fontes renováveis em vez da energia nuclear.

Parece que estamos diante de um dilema. Como concilhar crescimento econômico, que precisa de cada vêz mais energia, proteção do meio ambiente.

A rejeição mestrada na pesquisa nos leva a pensar o que quermos para o futuro do nosso planeta.

Difícil...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Brasil e o pleno emprego: Desemprego em outubro é o menor no mês desde 2002

Mesmo com a crise financeira mundial, o Brasil tem números positivos para comemorar, pelo menos por enquanto. Os dados que apontam que estamos presenciando o pleno emprego no Brasil, que é caracterizado quando as taxas de desemprego ficam na casa de 5%, fora divulgado hoje:

A taxa de desemprego de 5,8% no mês de outubro (leia AQUI), registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas, é a menor para o mês desde a reformulação da pesquisa de emprego, em 2002. As seis regiões pesquisadas pelo instituto são Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A taxa de desemprego de 5,8% em outubro também foi menor que a de 6,0% registrada em setembro.

A massa de rendimento real habitual dos trabalhadores ocupados somou R$ 36,9 bilhões em outubro, um montante estável em relação a setembro. No entanto, houve alta de 0,9% na comparação com outubro de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE.

A massa de rendimento real efetivo dos ocupados ficou em R$ 36,7 bilhões em setembro de 2011, estável em relação ao mês anterior, mas 0,7% maior que a registrada em setembro do ano passado. O rendimento médio real habitual dos ocupados foi de R$ 1.612,70 em outubro, sem variação na comparação com setembro e 0,3% menor que o registrado em outubro do ano passado.

Crise do capitalismo globalizado: Portugueses fazem greve geral nesta quinta-feira


A crise do captalismo globalizado que se agrava na zona do Euro, tem como grande consequência, o corte de investimentos sociais, tal como gostam os neoliberais. Por outro lado, o povo, descontente e o maior afetado, pois é que paga a conta, não está parado.

Portugal vive uma greve geral nesta quinta-feira (leia AQUI) e os principais sindicatos da Grécia já convocaram paralisação semelhante para a próxima semana. Os motivos são os mesmos: protestar contra as medidas de austeridade anunciadas por seus governos para estancar a crise na endividada zona do euro. Por enquanto, nenhuma medida teve força para mudar o cenário e os problemas se agravam. Na prática, a população se vê obrigada a pagar a conta da gastança feita por seus governantes. A conta para o cidadão comum está vindo na forma de cortes de benefícios sociais, demissões em massa e aumento de impostos.

Em cinco países - Itália, Irlanda, Portugal, Grécia e Espanha - os governos já foram trocados. Em Portugal, Irlanda e Espanha, as mudanças foram determinadas pelas urnas. Já na Grécia e na Itália, os primeiros-ministros renunciaram sob pressão. Frear o aumento da dívida, fazer a economia voltar a crescer e convencer o mercado de que não haverá calote nos títulos da dívida são as tarefas desses novos governantes.


Mas não são somente os países periféricos da zona do Euro que sofrem com a crise. E até na Alemanha, a grande fiadora do euro, a crise já provoca estragos. A companhia de de energia e gás alemã e vai demitir 11 mil funcionários e espera reduzir seus custos em 9,5 bilhões de euros até 2015.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mantega:crise já afeta emergentes, situação global está piorando... É a crise do captalismo globalizado, naturalmente...


O ministro da Fazenda, Guido Mantega (leia AQUI), disse nesta quarta-feira que já começa a haver contágio da crise internacional aos países emergentes, e que a crise está piorando.

Em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, Mantega acrescentou que esse quadro pode se agravar, o que provocaria uma crise financeira, e que as perspectivas de crescimento econômico mundial não são animadoras.

O Brasil, mesmo estando em um bom momento, não está imune ao que está ocorrendo no mundo. Pois com a crise, as exportações brasileiras diminuem e, consequentemente, a atividade econômica também.

Mesmo assim, ainda temos certo folego, mas não se sabe por quanto tempo...

Mantega afirmou (leia AQUI) que a crise na Europa "piorou um pouquinho e já está havendo saída de capitais de países emergentes que não têm reservas internacionais fortes". "Não é do Brasil", afirmou.

O ministro disse que a crise europeia não está sendo resolvida satisfatoriamente. Ele lembrou que a Europa nem resolveu o problema da Grécia e terá de enfrentar agora a crise na Itália, que pode ser um problema maior, embora, Mantega tenha destacado que a Itália é um país mais sólido.

Mantega lembrou ainda que a situação não é boa porque o mercado trabalha com expectativas, na base da confiança, e a Europa está resolvendo tardiamente a situação. "Os europeus estão deixando a crise degringolar", afirmou.

Privatização do espaço urbano de Porto Alegre: Prefeitura dá prazo para moradores retirarem prédio construído sobre praça na Capital


Na foto o salão de festas construído pelo condomínio na praça Nelsom Bório.

Sempre vi com grande desconfiaça a entrega do espaço público a iniciativa privada por entender que a sua gestão deve se dar pelo Poder Público.

Não é de hoje que a prefeitura tem a prática de "ceder" o espaço que é de todos, para que seja gerido pelo privado. Desde a "adoção" de praças até a entrega de grandes áreas para as empresas privadas.

Atualmente, pela incompetência da prefeitura em administrar os espaços públicos, a Orla do Guaíba e a Parque Farroupílha, estão nas mãos da mulinacional Pepsi-Cola, o Largo Glênio Peres na rival Coca-Cola e o Brique da Redenção com a Wall Mart, que é dona dos Supermercados BIG.

Estas empresas fazem um pequeno investimento, dão uma melhoradinha, mas depois, faturam alto em publicidade barata.

Bom, mas eu estou trazendo este assunto em decorrência de uma matéria da Zero Hora (leia AQUI) de que uma praça na zona norte de Porto Alegre tem colocado em lados opostos moradores e prefeitura. Adotada há quase 20 anos por proprietários de apartamentos em um condomínio no bairro Passo D'Areia, a área localizada no cruzamento das ruas Antônio Joaquim Mesquita e Sapê virou motivo de discórdia.

A prefeitura afirma que não concedeu autorização para algumas modificações feitas na praça Nelson Bório, como a construção de um salão de festas e a instalação de uma guarita de segurança do condomínio, o que configuraria privatização de área pública. Foi dado um prazo de 72 horas para que as edificações fossem retiradas pelos moradores. Inclusive a praça foi cercada pelo condomínio.

Como a Prefeitura deixou que se fizesse estas construções? Não há fiscalização? Parece que não!

Mas quanto as outra privatizações ou semi-privatizações do espaço público, como ficam?

Por exemplo, que se detiver ao contrato de concessão da Orla para a Pepsi, vai ver que, de tudo que foi acordado, somente uma parte foi realizada. Mas a "imagem" da multinacional, está em alta, ligada a preservação(?) do meio ambiente.

Jogo de empurra: Recorde de emissões testará conferência do clima em Durban


Uma nova rodada de negociações climáticas, sob o guarda-chuva da ONU, começa na próxima segunda-feira (28), na África do Sul (leia AQUI), tendo como pano de fundo o anúncio de emissões recorde de gases estufa em 2010 e a frustração que tem marcado a busca de soluções em acordos mundiais para a crise do clima.

Às vésperas do encontro de 12 dias em Durban, que termina em 9 de dezembro, a OMM (Organização Meteorológica Mundial) anunciou que o dióxido de carbono (CO2), um dos gases que causam o efeito estufa, atingiu um novo recorde em 2010.

"Mesmo se conseguíssemos cortar pela metade nossas emissões atuais --e este não é o caso, de longe--, elas permaneceriam na atmosfera por décadas e, assim, continuariam a afetar o delicado equilíbrio do nosso planeta e do nosso clima", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.

Segundo analistas, a ONU ainda está sob o impacto da conturbada Cúpula de Copenhague, em 2009, e que Durban pode se tornar o cenário de disputas sobre o Protocolo de Kyoto, o único acordo a estabelecer controles legais de gases de efeito estufa.

Mas na realidade o que acontece é um verdadeiro jogo de empurra, pois sem o comprometimento dos países com as maiores emissões de CO² como Estados Unidos, Índia e China, os acordos não têm eficácia na redução. Pois os demais países, sem o comprometimento dos grandes, também não se comprometem com os tratados já firmados.

Canadá, Japão e Rússia já se recusaram a assinar o tratado por um segundo período de compromisso, alegando falta de vínculos legais para os maiores emissores de carbono do planeta.

A Europa acena com uma continuidade, desde que China e Estados Unidos aceitem fazer parte de um acordo "global e abrangente".

Para alguns analistas, fazer com que Kyoto fique obsoleto aumentaria as chances de um acordo global.

"Embora o protocolo continue sendo uma marca importante do multilateralismo, tornou-se, na realidade, mais um impedimento do que um processo genuíno", escreveu Elliot Diringer, do "thin tank" americano Centro para o Clima e Soluções Energéticas, na edição da semana passada da revista "Nature".

Outros temem que deixar Kyoto cair no limbo possa ser politicamente devastador.

Na realidade, o que está ocorrendo, é que as grandes corporações nã querem reduzir seus lucros. Uma redução das emissões implica dna diminuição da atividade econômica mundial. Não se pode pensar em reduzir o aquecimento global, sem a mudança de paradigma. Nosso modelo de desenvolvimento está fadado ao fracasso ambiental. Estamos todos a mercê do que querem as grandes corporações que, sem dúvidas, estão na cúpula dos governos. 

Nível de gases do efeito estufa é recorde em 2010, diz ONU

Mais uma vêz foi divulgado pela ONU que a quantidade de gases do efeito estufa alcançou um novo recorde em 2010 e aumentou mais rapidamente no ano passado do que na média das últimas décadas (leia AQUI).

Os dados constam no boletim anual sobre gases do efeito estufa da OMM (Organização Meteorológica Mundial), agência da ONU, publicado nesta segunda-feira.

A concentração dos gases do efeito estufa que permanecem por mais tempo na atmosfera --o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso-- se expandiu 39 vezes desde a época pré-industrial.

Houve uma alta de 39% de dióxido de carbono, 158% de metano e 20% de óxido nitroso, segundo o relatório da organização, divulgado em Genebra.

Eleições 2012: Serra não larga o osso.

O candidato derrotado nas eleições 2010, José Serra (PSDB), como sempre, não larga o osso e causa desconforto aos seus colegas de partido (leia AQUI). O candidato da direita raivosa e da famosa bolonha de papel, apresentou à direção do PSDB o diagnóstico de que o partido não tem candidato viável para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições do próximo ano e deveria apoiar o vice-governador Guilherme Afif, filiado ao PSD.

O PSDB planeja realizar prévias em janeiro para escolher seu candidato a prefeito, mas a ausência de nomes conhecidos do eleitorado entre os quatro pretendentes que se apresentaram até aqui tem gerado dúvidas sobre a estratégia dos tucanos para 2012.

A investida de Serra contra a realização das prévias levou a cúpula do PSDB a reagir ontem com a publicação de uma nota em que o partido se declara disposto "de maneira inconteste" a disputar as eleições com candidato próprio.

O desgaste nas relações de Serra com a direção do partido aumentou no fim de semana, quando o ex-governador discutiu por telefone com o presidente do diretório estadual, Pedro Tobias, conforme os relatos que Tobias fez a três pessoas de sua confiança.

O que isso quer dizer?

Na realidade, ele, José Serra, está se apresentando como alternativa (?) para a prefeitura de São Paulo.

É bom lembrar que o Serra, foi prefeito de São Paulo, prometendo não abandonar a Prefeitura para ser candidato à presidência, inclusive com documento assinado e registrado em cartório, o que não ocorreu.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mancha negra da Chevron: Ah se fosse a Petrobrás...

Uma sugestão de leitor do blog, me fez procurar o que foi dito na mídia sobre o vazameto de petróleo em um poço na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, operada pela Chevron do Brasil. A princípio, não me chamou a atenção o assunto, por não ver a repercussão nos jornalões. A princípio, um "pequeno vazamento", na realidade, já é causa de um grande desastre ambiental.

A petrolífera Chevron Brasil Upstream (leia AQUI) ainda não conseguiu controlar o vazamento de 220 a 330 barris diários de petróleo em um poço operado pela empresa no Campo de Frade, na Bacia de Campos, a 370 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, com profundidade de 1,2 mil metros. A mancha de óleo tem 163km².

Na folha de São Paulo, somente uma nota (leia AQUI), diz que a companhia disse que o poço que estava sendo perfurado na região, onde ocorreu um vazamento de óleo, está fechado e que o volume vazado deve estar entre 404 a 650 barris.

No Estado de São Paulo, nada.

No jornal OGlobo e no Jornal do Brasil, os dois do Rio, local da tragédia ambiental... também nada.

Mas no blog Tijolaço, do Brizola Neto (leia AQUI ), o geógrafo John Amos, ao analisar uma imagem de satélite MODO/Aqua da Nasa, mostra que a mancha, ao contrário dos 163 Km² divulgados pela Chevron, na verdade se espalha por 2.379 Km². A estimativa de volume do petróleo derramado é de 14.954 barris e não 650 anunciados pela empresa.

Resta saber quais medidas estão seno tomadas pela Chevron para estancar o vazamento e limpar o óleo.

Os efeitos locais das ataividades petroleiras da Chevron durante os últimos 30 anos são desastrosos. A exploração da petroleira no norte da Amazônia equatoriana (leia AQUI) é responsável pelo desmatamento de dois milhôes de hectares. Mais de 650.000 barris de resíduos tóxicos foram derramados nos bosques e rios. Substâncias tóxicas como metais pesados provenientes da exploração do petróleo contaminaram as fontes de água da região. Varias etnias indígenas, como os Cofanes, Siones e Secoyas foram afetados até converterem-se em minorias em perigo de extermínio.


De 1964 a 1990, a Texaco, pertencente à Chevron, despejou bilhões de galões de lixo tóxico na Amazônia Equatoriana e depois foi embora. Encarando uma derrota nos tribunais, a Chevron tem feito uso de seu poderoso lobby e departamento de relações públicas para intimidar seus críticos a ficarem em silêncio e se esquivar da culpa pelo enorme desastre ambiental e humano causado pela empresa.

A Chevron disse várias vezes que se recusa a pagar pela limpeza da região, mesmo obrigados pelo tribunal, dizendo que lutarão até o fim.

Mas o que se vê é, além do descaso da mídia, esta, faz o jogo da Chevron, não divulgando notícias sobre o desastre ambiental.

Mas pense bem... e se fosse a Petrobrás?

Como seria o tratamente da mídia sobre o vazamento?

Capitalismo ou democracia: para onde vai a humanidade?


Por Emir Sader:

Até um certo momento (leia AQUI) os grandes empresários mantinham um baixo perfil. Quase tinham vergonham de serem tão ricos em sociedades tão pobres. Ou também preferiam não chamar a atenção sobre as fontes da sua riqueza.

A passagem à hegemonia neoliberal, com a criminalização do Estado e da política, e a exaltação do mercado e das empresas, promoveu também a imagem dos grandes empresários. Começaram a proliferar as biografias e auto-biografias de empresários. Todos teriam nascido pobres e ascendido com muito trabalho, enfrentando todas as dificuldades, exibindo-se assim como exemplos para todos das possibilidades de ascensão ampla e irrestrita.

Da apologia dos empresários como modelo de cidadãos se passou às tentativas de sua promoção como bons governantes. Se deram certo dirigindo suas empresas, teriam que dar certo como governantes. Ainda mais que passou ao centro da agenda política o tema dos “excessivos gastos do Estado”. Ninguém melhor do que um empresário para racionalizar os gastos do Estado.

Como se a lógica da busca do lucro das empresas privadas se aplicasse ao Estado. A empresa privada busca lucros e dar satisfação aos acionistas. O Estado tem que defender os direitos da cidadania, de todos, privilegiando especialmente os mais pobres. Roberto Campos dizia que as empresas estatais deveriam dar lucro, da mesma forma que as empresas privadas. Isto é, queria que o direito de todos fosse prejudicado em favor da eficiência. Os serviços públicos, por exemplo, deveriam obedecer a esses critérios, ao invés de garantir o direito do acesso de todos à educação, à moradia, à saúde publica, à luz, à agua.

Berlusconi tornou-se o modelo mesmo do tipo de empresário de sucesso que se propôs a governar o pais com os mesmos critérios das suas empresas. Como muitos, ele encabeça um grande conglomerado de empresas, de distintos setores, incluindo a Fininvest e o monopólio dos meios de comunicação. Este aspecto, multiplicado pela mídia estatal, permitiu aumentar ainda mais o controle sobre a formação da opinião pública.

Durante quase duas décadas Berlusconi dirigiu a Itália, coincidindo com a decadência do país, misturado com casos reiterados – e assumidos – de escândalos sexuais e de corrupção, promovendo a vulgaridade e o escracho como estilo de política. Não foi a oposição, nem as mobilizações populares ou as denúncias que terminaram derrubando Berlusconi, mas ataques especulativos, mostrando que nem um grande empresário está imune a eles.

Pinera se elegeu no Chile com a mesma fama de empresário de sucesso. Impulsionado pela ditadura militar - em que seu irmão foi ministro do Trabalho do Pinochet, tristemente célebre por ter introduzido o tema da “flexibilização laboral” -, o grupo se expandiu, nas asas da expansão da Lan Chile, chegou até a comprar o Colo Colo, mesmo que torcendo para outro time.

Pinera gozou de uma lua-de-mel, mas logo começaram a se acumular crises, com mobilizações sociais contra o governo de diferentes setores, até que os estudantes expressaram o descontentamento com a privatização da educação publica – realizada por Pinochet -, catalizando o descontentamento popular. A capacidade de mobilização dos estudantes – que conseguiu agregar o movimento sindical – gerou uma crise política nacional, com o desgaste radical da popularidade de Piñera. De nada lhe adiantou sua capacidade de gerenciamento empresarial. O Estado é outra coisa, pertence à esfera política, é radicalmente diferente do mercado.

Como aqui, os governos neoliberais governavam para 1/3 da população, isto é, para o mercado, para os que tem poder aquisitivo garantido. Para isso basta um empresariado ou alguém com mentalidade empresarial. As políticas de inclusão social promoveram o resgate da política, da esfera dos direitos, do povo como cidadania. Disso os empresários, com sua mentalidade de busca do lucro, não entendem. A lógica do lucro é contraditória com a democracia.

A "liberdade" norte-americana questionada: prefeito de Nova York, Michael Bloomberg expulsa manifestentes do Parque Zuccotti


A ação policial para retirar manifestantes acampados há quase dois meses no Parque Zuccotti (leia AQUI e AQUI), em Manhattan, provocou um debate sobre o futuro do movimento "Ocupe Wall Street", que surgiu em Nova York e se espalhou por diversas cidades americanas.

Recebida com indignação pelos apoiadores e com alívio por alguns vizinhos e comerciantes da região, a intervenção da polícia teve como reação imediata a promessa da realização de novos protestos.

A ação promovida pelo prefeito Blooberg, quase que imediatamente teve um revés, pois a medida foi anulada por um juiz.

Pouco após a ação, os manifestantes expulsos do parque já haviam se reagrupado em áreas próximas, e os organizadores do movimento – que protesta contra a desigualdade na sociedade americana, as grandes corporações e a falta de emprego – já anunciaram uma grande mobilização para esta quinta-feira, quando o "Ocupe Wall Street" completa dois meses.

Em entrevistas à imprensa americana, ativistas disseram que a ação da polícia – que levou à prisão de cerca de 200 pessoas, antes de ser interrompida por uma ação judicial em favor do movimento – serviu apenas para fortalecer a mobilização.

O que chama a atenção é que a tão cultuada "liberdade" nos Estados Unidos, parece que não funciona muito bem quando é contrária ao sistema vigente. É bom lembrar que o movimento Ocupe Wall Street é um protesto contra as desigualdades, as grandes corporações e contra o sistema financeiro, que estão tirando o sono dos americanos. O número de pessoas que vivem a baixo da linha da pobreza vem aumentando nos EUA, onde já somam 46,6 milhões (leia AQUI). 

Segundo analistas e apoiadores do movimento, a expulsão, na realidade, foi um favor aos ativistas acampados no Parque Zuccotti e revigora o movimento que, pela chegada das baixas temperaturas do inverno no Hemisfério Norte, estava perdendo o ânimo. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Desastes naturais aingem 2,7 bilhões no mundo.



Na última década, foram registrados 4.022 desastres naturais na Terra (veja o vídeo da BBC AQUI) que afetaram 2,7 bilhões de pessoas. A maior perte destas vivem na Ásia.

Dois fatores podem ser determinantes para o aumento do número de pessoas afetadas pelos desastres naturais.

Primeiro, os efeitos da mudanças climáticas que intensificaram a ocorrência dos eventos catastróficos e a sua intensidade.

Segundo, o aumento da concentração populacional em áreas críticas, sujeitas a inudações, secas, furacões, terremotos, etc. Principalmente nas grandes cidades.

Por outro lado, apesar do aumeto do número de afetados, cai o número de vítimas fatais, isso graças as novas tecnologias que inside na construção de prédios mais resistentes e na prevsão dos desastres, que permite a evacuação antecipada de prováveis vítimas.

Mas mesmo assim, toda esta infra-estrutura de prevenção tem custos elevados e, também, com a retirada de pessoas dos locais atingidos.

E como tudo depende de dinheiro, 99% do total de afetados, são de países pobres.

Normal, não é?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Você sabe para onde vai seu eletôrico descartado? Deveria...

O Empa (Laboratório Federal para Ciência e Tecnologia de Materiais da Suíça) registrou os principais centros de reciclagem informal de lixo eletrônico em 11 países do mundo (leia AQUI), em um esforço para chamar a atenção sobre os perigos da contaminação causados pelo processo.

O chefe do departamento científico da instituição, Mathias Schluep, disse à BBC Brasil que os países do oeste da África são os principais receptores de eletroeletrônicos europeus e norte-americanos de segunda mão, parte dos quais se transforma rapidamente em lixo.

Veja AQUI as fotos de lugares onde é feita a reciclagem clandestina do lixo eletrônico no mundo.  

O transporte do lixo eletrônico, proibido internacionalmente, é feito de maneira clandestina para países africanos e asiáticos misturado a carregamentos de eletrônicos de segunda mão importados de países desenvolvidos.

Em Gana, um dos principais receptores de eletrônicos europeus de segunda mão na África, testes feitos em uma escola próxima a um centro de reciclagem informal mostraram níveis de chumbo, cádmio e outros poluentes cerca de 50 vezes acima dos níveis considerados seguros.


Na China e na Índia, os maiores países receptores e recicladores de lixo eletrônico na Ásia, trabalhadores realizam --manualmente e sem proteção-- a separação de metais de placas de circuito, que liberam resíduos tóxicos no solo e nos rios.

O Empa estima que, em 100 mil celulares, há cerca de 2,4 kg de ouro, mais de 900 kg de cobre e 25 kg de prata, que valeriam mais de US$ 250 mil (R$ 430 mil) se fossem completamente recuperados.

Veja AQUI o vídeo A história dos eletrônicos, que mostra como são feitos e como terminan os eletrônicos usados por nós no dia a dia. É importante que demos um destino correto aos que já estão obsoletos, mas mesmo assim, nunca saberemos realmente o destino que fodado a eles.

Rumo ao extremo sul do Rio Grande do Sul: Jaguarão.

Imagem do Google Earth com as cidades de Jaguarão (BR) e Rio Branco (UY)

Hoje, sexta-feira, estou saindo de Porto Alegre rumo ao sul do Rio Grande do Sul e, também, uma passada rápida no Uruguai. Vou a uma cidade das poucas que ainda não conheço no estado: Jaguarão.

Em Jaguarão (leia AQUI) encontra-se um acervo esplendoroso, conservado nas construções que datam da metade do século XIX. Mais de 800 prédios estão catalogados na Prefeitura Municipal por suas fachadas que conservam vários estilos arquitetônicos, onde predomina a beleza dos portais, obras artesanais de raro primor. O município é conhecido por suas belas portas e está conservada e preservada por seus habitantes. Os exemplos de Arquitetura Eclética do centro da cidade datam de 1876 e de 1920, com frisos e marquises, e portas em estilo artesanal português.
Ponte Internacional de Jaguarão

Casario conservado

A sua população, segundo o IBGE em 2010, é de 27.000 habitantes em uma área de pouco mais de 2.000 km².

Também vou ao Uruguai, na cidade gêmea de Jaguarão, Rio Branco e, também, a um balneário da Lagoa Mirim, Lago Merin que, segundo quem conhece, é muito bonito e agreste.

Balneário de Lago Merin no Uruguai

Imagem do Google Earth de Lago Merin

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Como dizia o Cazuza... a burguesia fede: Novos condomínios vêm com pistas para aeronaves


 
Uma pista para as aeronaves de um lado. Uma rua para os carros do outro. Uma casa ao centro.


Assim são alguns dos "condomínios aeronáuticos" (leia AQUI), residenciais que possuem pistas para aeronaves e que estão em ascendência no Brasil, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.

Com lançamento previsto para o começo de 2012, o Fly Villa Resort, condomínio aeronáutico da incorporadora MPA na região do lago de Furnas (MG), contará com 1,4 km de pista de pouso e decolagem para jatos.

Não contentes de engarrafar as ruas e avenidas com seus carrões, agura acha que querem engarrafar o espaço aéreo.

E não se iludam... tem muita gente que vai comprar um lote destes. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Futuro incerto: Novos estudos reforçam consenso de que Terra está mais quente

Duas pesquisas recentes (leia AQUI) reafirmam o consenso científico em torno da realidade do aquecimento global, embora também mostrem as incertezas do fenômeno.

A primeira, coordenada pelo físico Richard Muller, da Universidade da Califórnia em Berkeley, foi divulgado numa conferência nos EUA e aguarda para ser publicado. 

Mas já ganhou relevância porque, até o mês passado, Muller era um cético do clima. Para ele, os dados usados para mostrar que o planeta está aquecendo não eram confiáveis.

Decidido a colocar o consenso climático à prova, Muller organizou um estudo, o Best (sigla inglesa de "projeto Berkeley sobre a Temperatura da Superfície Terrestre").

A pesquisa recebeu parte de seu financiamento da fundação Charles Koch, ligada à indústria do petróleo e responsável por bancar outros céticos climáticos e políticos conservadores nos EUA.

É bom salientar que este trabalho, feito por um cético, e os resultados obtidos, reafirma o que jé se vem divulgando a respeito das evidências do aquecimento global e sas suas consequências. As petroleras têm o maior interesse em desacreditar os estudos que mostram a queima dos combustíveis fósseis estão causando o aquecimento do planeta que em 50 anos já aumentou a temperatura média em 0,64°C.

Hoje já não se pode negar o fenômeno que nos mostra um futiro incerto, pois não sabemos com precisão, quais serão os reflexos para a natureza e para a humanidade das mudanças climáticas,

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A América não é mais a mesma... será o fim do sonho americano?



As sucessivas crises que se abateram sobre os EUA e os gastos com armamentos para manter as suas guerras, está trazendo ao povo americano um fantasma nada parecido com o simpático Garparzinho.

É o fantasma da misária...

Um em cada seis americanos está vivendo na pobreza.

O número de americanos que vivem na pobreza (leia AQUI) chegou a 49,1 milhões, ou 16% da população total, em virtude de uma nova metodologia do Escritório do Censo que deu mais peso aos gastos diários, indicou nesta segunda-feira a organização.


Oficialmente, cerca de 46,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou 15,2%, vivem abaixo da linha da pobreza, mas este número tem sua origem em métodos estatísticos que remontam à década de 1950 e levam em conta a renda sem descontar os impostos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Depois da Grécia, Itália vira foco do pânico europeu.

Manifestantes na Itália
Manifestantes foram às ruas na Itália no sábado para pedir a saída de Berlusconi

Tudo indica que as dúvidas sobre a capacidade italiana (leia AQUI) de honrar os compromissos de sua dívida astronômica gerarão uma crise política como a que está abalando a Grécia desde a semana passada.

No entanto, analistas veem a situação com maior preocupação do que episódios passados da crise europeia.
A Itália é a terceira maior economia da zona do euro e está longe de ser considerada periférica no mapa econômico da União Europeia.

Segundo o editor de Europa da BBC, Gavin Hewitt, a crise italiana pode ser explicada de uma maneira simples: os mercados duvidam que o premiê Silvio Berlusconi tenha credibilidade para implementar as reformas que reduzirão a enorme dívida do país e gerarão crescimento.

Porque eu falo tanto na crise européia e na crise do capitalismo gobalizado?

É, principalmente, pelos reflexos que, invariavelmente, chegam até nós. Toda a economia mundial está conectada. E mesmo que tenhamos uma economia relativamente robusta e estável, se a crise se agravar na Europa, vamos sofrer com ela. Hoje já temos mostra do que poderá vir. Saiu o resultado da balança comercial brasileira e hove um déficit de 584 milhões deDólares (leia AQUI).

Isso quer dizer que, com uma retração dos negócios, podemos perder empregos e renda, o não é nada bom para o Brasil.

Asteróde passa amanhã de "raspão" pela Terra... por enquanto estamos a salvo.

Asteroide chegará mais perto da Terra que a Lua nesta terça-feira NASA/Cornell/Arecibo /
Imagem do asteróide 2005 YU55 foi captada em abril de 2010

Um asteroide de 400 metros de diâmetro vai passar, nesta terça-feira, próximo da Terra a uma distância menor que a da Lua em relação ao planeta (leia AQUI). A passagem da rocha, que não tem risco de colisão com a terra, está mobilizando cientistas, que veem o fenômeno raro como uma excelente oportunidade de observação. Apesar da proximidade, o asteroide não poderá ser visto a olho nu.~

 
Em termos astronômicos, esta que parece uma grande distância, pode ser considerada que escapamos de raspão. O estrago qua causaria um asteróide deste tamanho é quase incauculável. O impacto mais significante no registro recente foi o evento Tunguska (leia AQUI) , que aconteceu na Sibéria, Rússia, em 1908. Este incidente envolveu uma explosão que provavelmente foi causada pelo deslocamento de ar de um asteróide ou cometa a 5 ou 10 quilômetros sobre a superfície da Terra, derrubando um número de árvores estimado em 80 milhões, em uma área de 2.150 quilômetros quadrados. Apesar do evento Tunguska ser tanto espetacular quanto sem paralelo no registro histórico, ele não mais parece tão único quanto já foi considerado.
A baixo a trajetória do asteróide.

Veja mais imformações AQUIAQUI

Segundo a Nasa, a rocha espacial chamada 2005 YU55 atingirá o ponto de maior aproximação com a Terra às 21h28min (horário de Brasília), quando estará a cerca de 324,6 mil quilômetros de distância. A Lua fica a 384 mil quilômetros da Terra.

Embora este asteroide realize uma trajetória que o faz se aproximar periodicamente da Terra, bem como de Vênus e Marte, o encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos.

A última vez que uma rocha espacial do tamanho do 2005 YU55 chegou tão perto da Terra foi em 1976, e a próxima aproximação de um asteroide tão grande só deve acontecer em 2028, conforme previsão da Nasa.

Durante a observação do 2005 YU55, os cientistas vão utilizar antenas do centro espacial da Nasa em Goldstone, Califórnia, e do observatório Arecibo, em Porto Rico, para emitir ondas de rádio em direção ao asteróide. Os ecos desse radar vão permitir coletar dados sobre a superfície, a forma, as dimensões e outras propriedades físicas da rocha.

Esta não é a primeira vez que o 2005 YU55 entra na mira da Nasa. O asteróide foi fotografado pelo Observatório Arecibo em 19 de abril de 2010, quando estava a 2,3 milhões de quilômetros da Terra. A imagem revelou que o objeto tem forma mais ou menos esférica, tem cerca de 400 metros de diâmetro e também revelou que ele está girando lentamente, com um período de rotação de aproximadamente 18 horas.

Em porta arrombada... tranca de ferro. E cassetada na cabeça do povo.


PARIS - (leia AQUI, AQUIAQUI) O primeiro-ministro da França, François Fillon, revelou nesta segunda-feira, 7, o segundo pacote de austeridade do governo em três meses, em mais uma tentativa de manter o déficit orçamentário sob controle. Entre as medidas anunciadas estão aumentos nos impostos sobre vendas, uma taxação sobre grandes empresas e a aceleração do programa de reforma do sistema de aposentadoria.

Segundo Fillon, as novas medidas anunciadas vão gerar uma economia de 7 bilhões de euros em 2012, permitindo que a França alcance a meta de um déficit equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo com a economia crescendo apenas 1%, ante estimativa anterior de expansão de 1,75%.

O pacote é anunciado no momento em que as projeções de crescimento estão sob pressão, com a crise da dívida na zona do euro, e após a França ter sido alertada que seu rating (nota de classificação de risco) triplo A estava ameaçado. As informações são da Dow Jones.

Depois de deixar as grandes companhias e os conglomarados financeiros transitar livremente nos mercados, agora, as medidas para combater a crise mundial financeira é a mais ortodoxa possível. O aumento de impostos para o povo e para os ricos (empresas), é tido como fonte de recursos para o combate à crise que está levando a Europa a quase insolvência.

O sitema capitalista globalizado em crise não tem como debelar os problemas que causam desemprego e a retirada de conquistas sociais, a não ser que o próprio povo pague. Durante anos as taxas de juros extremamente baixas e impostos que não contribuem para manter o sistema funcionando, foram aplicadas como forma de manter investimentos se mostraram ineficientes.

Então, imposto no povo... Que é, em última análise, que paga a conta.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

As mulheres no comando do mundo: Dilma e Merkel prometem agir por reforma do Conselho de Segurança da ONU

No G20, Dilma e chanceler da Alemanha têm encontro bilateral nesta sexta
Dilma e Merkel prometem agir por reforma do Conselho de Segurança da ONU


Em reunião realizada nesta sexta-feira (leia AQUI), em Cannes, a presidente Dilma Rousseff e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, combinaram intensificar os esforços para a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os dois países formam o G-4, junto com o Japão e a Índia, e pedem um assento permanente no órgão, hoje formado apenas pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Dilma também aceitou convite para visitar a Alemanha em 2012, durante feira de tecnologia. As líderes também conversaram sobre a situação da Síria.

Com certeza a ONU sempre esteve na mão dos EUA, inclusive a sua sede é em território norte-americano, a maior parcela dos recursos também vem dos Estados Unidos. Assim, todas as decisões passam impreterivelmente pelo sim ou pelo não do estadunidenses. Espero que, para decisões pluritárias, esta reforma é importante para o mundo.

Em sua participação durante a sessão desta sexta-feira, Dilma falou sobre o tema da energia e meio ambiente. Ela acredita que os países devem assumir compromissos sobre a redução da emissão de gases poluentes e lembrou da meta proposta pelo Brasil, de corte de 36% a 39% em relação à projeção de 2020.


A presidente afirmou que o país está pronto para contribuir, desde que a iniciativa seja compatível com a redução da pobreza.

Oriente Médio: Flotilhas devem chegar a Gaza nesta tarde para tentar furar bloqueio


Os dois navios que viajam a Gaza (leia AQUI) para tentar furar o bloqueio de Israel estão a mais de cem quilômetros da faixa, onde devem chegar esta tarde se não forem impedidos pela Marinha israelense.

Os organizadores da viagem divulgaram mensagens em uma rede social por volta das 11h no horário local (7h em Brasília), informando que os navios, um canadense e outro irlandês, se encontravam a cerca de 70 milhas náuticas da faixa, e navegavam a uma velocidade de 10 milhas náuticas por hora.

A Marinha israelense ainda não fez contato radiofônico com as embarcações, que transportam 27 pessoas de nove países, principalmente Canadá, Estados Unidos, Austrália e Irlanda.

Israel impõe aos palestinos um bloquio à Faixa de Gaza que confina-os em um território sem infra-estrutura, destuído pelos constantes bombardeios. Em 31 de maio de 2010, Israel atacou a Frorilha da Liberdade, com 750 ativistas a bordo, que pretendia furar o bloqueio e lavar ajuda humanitária a população de Gaza, matando pelo menos 8 pessoas. 

Estudo: 89% dos jovens têm orgulho de ser brasileiro.

Brasil possui 25 milhões de jovens entre 18 e 24 anos. Desta faixa, 76% acreditam que o país está mudando para melhor

Os jovens brasileiros (leia AQUI) estão mais esperançosos com o futuro do país. Quem chega a essa conclusão é a empresa de mapeamento de tendências Box1824, que entrevistou 3000 garotos e garotas entre 18 e 24 anos, de todas as classes sociais, para descobrir o que eles pensam sobre o país e sobre a sua geração.

O estudo, que faz parte do projeto intitulado “O Sonho Brasileiro” e demorou um ano e meio para ser concluído, constatou que 89% dos jovens têm orgulho de ser brasileiro, sendo que 76% acreditam que o país está mudando para melhor. Os dados são positivos e revelam bastante otimismo entre as 25 milhões de pessoas que fazem parte desta faixa etária atualmente.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Afeganistão: outubro 2011... uma guerra cruel e interminável


Como a guerra no Afeganistão (leia AQUI) ultrapassa a marca de 10 anos, ainda não existe as perspectivas de segurança (?). No entanto, a administração do presidente Obama acaba de pedir ao Pentágono para obter recomendações iniciais para a presença de tropas dos EUA no Afeganistão até 2014 - o primeiro passo no planejamento da retirada final dos EUA.

De acordo com a Associated Press, a partir de ontem, 01 de novembro de 2011, pelo menos, 1.704 membros do exército dos EUA morreram no Afeganistão. Mas as mortes de civís afegãos é dez vezes maior. Diplomatas dos EUA estão agora a pedir os vizinhos do Afeganistão assinem um plano ambicioso para o futuro da Ásia Central - ambiciosamente sendo chamado de "Nova Rota da Seda" - que ligaria a infra-estrutura dos países em torno do Cazaquistão para a Índia. 

Vaja AQUI  imagens chocantes sobre o Afeganistão em outubro.


A grilagem recorde: Fazenda Curuá no Pará, deixa de existir


A maior propriedade rural do mundo (leia AQUI) deixou de existir legalmente na semana passada. O juiz Hugo Gama Filho, da 9ª vara da justiça federal de Belém, mandou cancelar o registro imobiliário da Fazenda Curuá, que consta dos assentamentos do cartório de Altamira, no Pará. O imóvel foi inscrito nos livros de propriedade como tendo nada menos do que 4,7 milhões de hectares.

Seu suposto proprietário podia se considerar dono da 23ª maior unidade federativa do Brasil, com tamanho superior ao dos Estados do Rio de Janeiro, Alagoas, Sergipe e do Distrito Federal. Suas pretensões poderiam ainda exceder essas dimensões. Através de outros imóveis, pretendia alcançar uma área de 7 milhões de hectares, duas vezes e meia o tamanho da Bélgica, país onde vivem mais de 10 milhões de habitantes.

Como uma pessoa – física ou jurídica – consegue se apresentar como detentor de uma área dessas proporções e se manter nessa condição por tanto tempo, como aconteceu no caso da Fazenda Curuá?

Responder a esta pergunta de maneira satisfatória e eficaz pode contribuir para fortalecer o primado da lei nos “grotões” do país, as distantes e geralmente abandonadas fronteiras nacionais. De forma inversa, manter tal anomalia significa perpetuar o domínio da violência e do respeito às regras da vida coletiva e ao superior interesse público.

A grilagem de terras na Amazônia tem deixado atrás de sí, um rastro de violência, destruição do patrimônio ambiental e aumentado as desigualdades sociais. Espero que seja definitiva a decisão, pois a gente sabe como funciona a nossa justiça... para os ricos.

E por falar em recilclar, essa é boa...



DESABAFO...


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Autor desconhecido

Onde está mesmo a domocracia norteamericana?


Já vem a algum tempo os protestos contra as desigualdades e contra o sitema financeiro dos Estados Unidos. Eles se espalham pelo país pacíficamente. Mas ao que parece, as "autoridades" não estão mais com votade de assistir paraos os protestos, que diga-se de passagem, legítimos.

Tropas de choque (leia AQUI) entraram em confronto com manifestantes na madrugada desta quinta-feira em Oakland, na Califórnia, disparando gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que permanecia nas ruas após um dia de protestos, em geral pacíficos, contra a desigualdade econômica e a brutalidade policial.

Aparentemente, a polícia tentava impedir que os manifestantes, que já ocupam uma praça, se instalassem em ruas próximas. Logo depois da meia-noite, mais de 200 agentes chegaram, inclusive em ônibus, e se posicionaram ombro a ombro, usando máscaras de gás. Em seguida, os policiais declararam que a aglomeração era ilegal, e dispararam bombas de gás. Os manifestantes então se dispersaram, correndo.

Fica aqui uma indagação: Onde está mesmo a domocracia norteamericana?

Brasileiro consome 91 latinhas de bebida por ano e é recordista em reciclagem de alumínio.



O Brasil (leia AQUI) lidera ranking mundial em reciclagem de latas de alumínio: em 2010, 97,6% das latas vendidas foram reutilizadas.

O índice brasileiro, segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), superou os do Japão, da Argentina, da média europeia e dos Estados Unidos; respectivamente.

"Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente", afirmou Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).

Bom mesmo é que não existissem as latas. A utilização de garrafas retornáveis, como acontece na maioria dos países europeus, causam muito menos impacto ao ambiente, pois é só lavar e usar novamente.

Mas de qualquer forma, é um dado importante.