quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Crise do capitalismo globalizado: Portugueses fazem greve geral nesta quinta-feira


A crise do captalismo globalizado que se agrava na zona do Euro, tem como grande consequência, o corte de investimentos sociais, tal como gostam os neoliberais. Por outro lado, o povo, descontente e o maior afetado, pois é que paga a conta, não está parado.

Portugal vive uma greve geral nesta quinta-feira (leia AQUI) e os principais sindicatos da Grécia já convocaram paralisação semelhante para a próxima semana. Os motivos são os mesmos: protestar contra as medidas de austeridade anunciadas por seus governos para estancar a crise na endividada zona do euro. Por enquanto, nenhuma medida teve força para mudar o cenário e os problemas se agravam. Na prática, a população se vê obrigada a pagar a conta da gastança feita por seus governantes. A conta para o cidadão comum está vindo na forma de cortes de benefícios sociais, demissões em massa e aumento de impostos.

Em cinco países - Itália, Irlanda, Portugal, Grécia e Espanha - os governos já foram trocados. Em Portugal, Irlanda e Espanha, as mudanças foram determinadas pelas urnas. Já na Grécia e na Itália, os primeiros-ministros renunciaram sob pressão. Frear o aumento da dívida, fazer a economia voltar a crescer e convencer o mercado de que não haverá calote nos títulos da dívida são as tarefas desses novos governantes.


Mas não são somente os países periféricos da zona do Euro que sofrem com a crise. E até na Alemanha, a grande fiadora do euro, a crise já provoca estragos. A companhia de de energia e gás alemã e vai demitir 11 mil funcionários e espera reduzir seus custos em 9,5 bilhões de euros até 2015.

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