terça-feira, 25 de junho de 2013

Massa nas ruas, despolitizada, pode servir a interesses alheios

Pelo quê protestamos

Analistas ouvidos pela Rede Brasil Atual (leia AQUI) interpretam as manifestações que tomaram as ruas das principais cidades do país na semana passada como uma “explosão” de insatisfações cultivadas há anos pelos brasileiros, que, no entanto, está marcada por um nível reduzido de elaboração política. “Quem esteve nos protestos ficou impressionado com a despolitização das pessoas”, avalia o arquiteto Chico Whitaker, membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e conselho internacional do Fórum Social Mundial. “Não sabiam ao certo porquê estavam brigando. Mesmo assim, levantavam as bandeiras que estavam sendo levantadas.”

Whitaker cita a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 como um dos maiores exemplos de que grande parte dos manifestantes não tinham clareza sobre suas reivindicações. Presente nas manifestações que na última quinta-feira (20) tomaram a Avenida Paulista, em São Paulo, para comemorar a redução da tarifa de transporte público, a RBA entrevistou ao menos três pessoas que traziam cartazes contra a PEC 37, mas admitiram não saber exatamente do que se tratava a medida. “A mídia amplifica essas pautas, fala que é contra a impunidade e a corrupção, e as pessoas vão em frente. Para esse caldo de cultura que está aí, é uma maravilha.”

A jornada de protestos chamou a atenção pela brusca mudança na pauta de reivindicações apresentadas pelos manifestantes. No começo da mobilização, poucas pessoas compareciam às marchas, mas tinham uma demanda única e específica: a redução imediata do preço da passagem de ônibus, trem e metrô. Após a massificação dos protestos, porém, gritos e cartazes se multiplicaram. A partir da insígnia “Não é só por 20 centavos”, as pessoas passaram a exigir melhorias nos serviços de saúde e educação, fim da corrupção e menor carga de impostos, além de denunciar os “elevados” gastos públicos para a realização da Copa do Mundo de 2014. No último dia de manifestações, até mesmo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) ganhou adeptos.

“A mobilização social é como uma Caixa de Pandora: você não tem o controle sobre a situação”, analisa Maria Aparecida de Aquino, professora de História Contemporânea da Universidade de São Paulo. “Uma coisa é dizer que existe um determinado objetivo, que é o objetivo inicial, e outra coisa é chamar as pessoas à participação e de repente observar que essas pessoas não são originalmente aquelas que comungam dos seus meus ideais.” Para Aquino, essa pluralidade não deveria ser uma surpresa: é fruto direto da maneira utilizada pelos organizadores da mobilização para convocar os protestos. "A internet é uma via extremamente poderosa para convocar as pessoas, e atinge a todos indiscriminadamente”, pontua. “Você pode ter uma determinada reivindicação, mas, a partir do momento em que as pessoas vão às ruas, seu controle sobre elas é muito restrito.”

Apesar de considerar as bandeiras de saúde, educação e corrupção como reivindicações “legítimas” que refletem “necessidades históricas do povo brasileiro”, a historiadora da USP desconfia do nível de politização da maioria dos manifestantes. “Eles não possuem uma conscientização política claramente estabelecida”, diz. “Atenderam a um chamado, um desejo, que é quase que intestino.” Aquino faz uma diferença entre a consciência política e aquilo que se denomina consciência da fome – que promove respostas diretas. “O tipo de resposta apresentada pelo movimento é imediata: estamos cansados da bandalheira, estamos cansados de não ter condições de vida adequadas, de vivermos com transporte péssimo, educação de baixa qualidade, corrupção.”

Daí a dificuldade – retoma Whitaker – de compreender o verdadeiro sentido do verde-amarelo com que se vestiu a maioria dos manifestantes. “O verde-amarelo, para a massa despolitizada, representa a pátria. Pode ser um acúmulo de memórias do verde-amarelo do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, mas também é o verde-amarelo dos militares”, questiona. “As cores da bandeira têm sido utilizadas para separar quem é a favor do Brasil e contra o Brasil.” Por isso, o arquiteto teme que essa nova coletividade possa ser utilizada em prol de objetivos amplificados pelos meios de comunicação. “É uma turma pronta para engrossar fileiras contrárias ao PT, por exemplo. O PT é o diabo para muita gente. A mídia pode levantar essa questão e automaticamente os caras se aproveitam.”



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Vídeo do You Tube sobre a política dos protestos

Este vídeo é simples mas bem didático para entender o que se passa neste importante momento da política brasileira:

www.youtube.com/watch?v=UiVDtWb7K48

Quem é liderado per esta máscara, não sabe onde pode parar a democracia.



Hoje ao meio-dia, fui em casa almoçar, coisa que dificilmente eu faço e vi, num mixto de espanto e tristeza, os acontecimentos da noite anterior aqui em Porto Alegre e em outras cidades do Brasil.

Não sou e nunca fui contrário a qualquer tipo de manifestação ou protesto (justo) e, também, entendo que um protesto "pacífico", não existe. Pois se não houver pressão, não se chega aos objetivos pretendidos.

Mas o que eu ví, não é protesto... é vandalismo puro, perpretado por pessoas que se aproveitam do momento para destruir e roubar. Por outro lado, nas falas de muitos presentes as manifestações, parecem completamentes deslocados da realidade, com motivos difusos, que vão desde a contrariedade da votação da "cura gay" na Câmara Federal, quanto aos gastos com a Copa.  

Outra coisa que eu penso é que, num protesto, quem está protestando, legitimamente, não precisa esconder-se atrás de máscaras, como esta aí do alto.

Que "partido" está por trás desssa máscara?

Quem se escode, não tem boas intenções. O que não é o caso do Movimento Passe Livre - MPL, que mostra a cara e, com uma luta democrática na rua, conseguiu a diminuição do preço das passagens dos transportes urbanos em diversas cidades brasileiras.

Na Internet e nas redes sociais, uma avalanche que posições que, muitas vêzes, sem sentido e desprovidads de fundamento até, contra a democracia e as instituições democráticas. 

Os jovens, principalmente, não sabem. Mas por algo semelhante já aconteceu no Brasil, que com este tipo de manifestação, mergulhou na Ditadura Militar por 25 anos, onde pessoas foram torturadas, desaparecidas, mortas ou presas sem acusação sequer de qualquer crime que seja.

É isso que queremos?

Mas saibam que existem muitos poderosos que estão a espreita para desferir novamente o Golpe... Cuidado!

Eu não quero isso de volta, eu quero um Brasil cidadão. Mas para isso, precisamos sim de saúde, educação, e não de violência nas ruas.  

Plim-Plim, o Golpe será televisionado?



Assim como aconteceu no Golpe Militar de 1964 (leia AQUI), a Rede Globo está novamente por trás das manifestações e do Golpe que se engendra contra o governo e contra a democracia brasileira.

O que foi uma manifestação contra o aumento das tarifas de ônobus, legítima e que foi atendida pelos governos, hoje se transformou em uma "marcha" contra a democracia (se dizem apolíticos), tal qual ocorreu a quase 50 anos atrás. Naquele momento, a Marcha pela família com Deus pela liberdade (leia AQUI)como foi e os motivos) foi o estopim que levou o Brasil a Ditadura Militar que durou 25 anos no País.

Com o Golpe Militar de 64 consumado, o Jornal o Globo, em editorial no dia 2 de abril de 1964, exaltou a "volta da democracia", vejam uma parte do texto (leia na íntegra AQUI):

Capa do jornal O Globo, celebrando o "ressurgimento da democracia", um dia após o Golpe Militar.

"Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada."


É isso mesmo, não se enganem, ontem a Globo já derrubou um... um não, dois governos (Collor de Melo) e, agora, a sua grade de programação, inclusive deixando de transmitir um jogo da Copa das Confederações, para, do alto dos seus helicópteros, levar ao ar, de longe, mais outro Golpe.

E isso tudo, usando o espectro eletromagnético brasileiro, que é do Povo, uma concessão de Estado.

Na Venezuela, a midia, por 48 horas, derrubou o seu presidente legitimamente eleito e, ainda por cima, televisionado: Veja aqui o vídeo A revolução não será televisionada

A democracia está ameaçada, espero que o povo e os "manifestantes" saibam das consequências de um Golpe contra as instituições brasileiras.

Este filme já passou antes...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Emissão de gases-estufa no Brasil cai 38,4% em cinco anos

Puxado pela queda significativa no desmatamento na região amazônica (leia AQUI), o Brasil conseguiu reduzir em 38,4% a emissão de gases do efeito estufa entre 2005 e 2010, segundo estimativa divulgada nesta quarta-feira (5) pelo governo federal.

Os números são imprecisos, pela dificuldade natural de medição, em escala nacional, da quantidade de gases emitidos por indústrias e pelo setor agropecuário, por exemplo.

Por isso, oficialmente o governo nem chama os dados de "índice", mas de "estimativa". A margem de erro pode chegar a 15%, dependendo do tipo de fonte emissora dos gases do efeito estufa.

Os últimos dados do tipo, divulgados pelo governo, eram de 2005. Em 2009, o Brasil assumiu o compromisso voluntário de reduzir, até 2020, em até 38,9% o projetado para aquele ano em relação à emissão de gases causadores do efeito estufa.

Parece que, mesmo com as incertezas dos dados, o Brasil está fazendo sua parte para diminuir as emissões dos gases do Efeito Estufa e combater o Aquecimento Global. Mas mesmo assim, de nada adianta, pois nosso modelo de desenvolvimento é centrado no consumo e na obsolecência do que é produzido para gerar o lucro.

Mas já é alguma coisa...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Proposta concreta: a mudança


Muito lúcida esta análise do filósofo e professor de Filosofia da USP (leia AQUI) que reproduzo aqui sobre o transposte público, que, no Brasil , é muito ruim e alvo de verdadeiras máfias:

Há várias maneiras de esconder uma grande manifestação. Você pode fazer como a Rede Globo e esconder uma passeata a favor das Diretas-Já, afirmando que a população nas ruas está lá para, na verdade, comemorar o aniversário da cidade de São Paulo.

Mas você pode transformar manifestações em uma sucessão de belas fotos de jovens que querem simplesmente o "direito de se manifestar". Dessa forma, o caráter concreto e preciso de suas demandas será paulatinamente calado.

O que impressiona nas manifestações contra o aumento do preço das passagens de ônibus e contra a imposição de uma lógica que transforma um transporte público de péssima qualidade em terceiro gasto das famílias (segundo IPEA) é sua precisão.

Como as cidades brasileiras transformaram-se em catástrofes urbanas, moldadas pela especulação imobiliária e pelas máfias de transportes, nada mais justo do que problematizar a ausência de uma política pública eficiente.

Mas, em uma cidade onde o metrô é alvo de acusações de corrupção ( aqui o autor não dá "nome aos bois": se trata da Alston - leia AQUI)que pararam até em tribunais suíços e onde a passagem de ônibus é uma das mais caras do mundo, manifestantes eram, até a semana passada, tratados ou como jovens com ideias delirantes ou como simples vândalos que mereciam uma Polícia Militar que age como manada enfurecida de porcos.

Vários deleitaram-se em ridicularizar a proposta de tarifa zero. No entanto, a ideia original não nasceu da cabeça de "grupelhos protorrevolucionários". Ela foi resultado de grupos de trabalho da própria Prefeitura de São Paulo, quando comandada pelo mesmo partido que agora está no poder.

Em uma ironia maior da história, o PT ouve das ruas a radicalidade de propostas que ele construiu, mas que não tem mais coragem de assumir.

A proposta original previa financiar subsídios ao transporte por meio do aumento progressivo do IPTU. Ela poderia ainda apelar a um imposto sobre o segundo carro das famílias, estimulando as classes média e alta a entrar no ônibus e a descongestionar as ruas.

Apenas nos EUA, ao menos 35 cidades, todas com mais de 200 mil habitantes, adotaram o transporte totalmente subsidiado. Da mesma forma, Hasselt, na Bélgica, e Tallinn, na Estônia. Mas, em vez de discussão concreta sobre o tema, a população de São Paulo só ouviu, até agora, ironias contra os manifestantes.

Ao menos, parece que ninguém defende mais uma concepção bisonha de democracia, que valia na semana passada e compreendia manifestações públicas como atentados contra o "direito de ir e vir". Segundo essa concepção, manifestações só no pico do Jaraguá. Contra ela, lembremos: democracia é barulho.

Quem gosta de silêncio prefere ditaduras.

A voz das ruas por mudanças... como se diz: o povo unido, jamais será vencido.


A presidente Dilma Rousseff (leia AQUI) afirmou nesta terça-feira (18), durante discurso no Palácio do Planalto, que o governo "está ouvindo essas vozes pela mudança", em referência às manifestações desta segunda (17) que reuniram cerca de 250 mil pessoas em várias cidades do país.

Houve protestos em 12 capitais e em pelo menos outras 16 cidades. Os manifestantes reclamavam de aumento das tarifas de transporte, violência urbana, custos da Copa do Mundo, serviço público, entre outras reivindicações.

"Eu quero dizer que o meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança. Meu governo está empenhado e comprometido com a transformação social", afirmou, durante solenidade de lançamento do projeto do marco regulatório da mineração.

As "vozes", segundo Dilma, "ultrapassam os mecanismos tradicionais das instituições, dos partidos políticos e da própria mídia". Nesta terça, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que está "dificil de entender" as manifestações.

A presidente relacionou temas presentes no discurso dos manifestantes e disse que os protestos emitiram uma "mensagem direta" à sociedade e aos governantes. Nessa mensagem, segundo Dilma, está "o repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público".

Realmente a voz das ruas é contundente. Mesmo que, em algumas vezes seja deturpada pela desordem e violência, é legítima e busca a mudança, tal qual ocorre em outras partes do mundo.

Não podemos mais viver da maneira que vinhamos caminhando. Não é somente os "vente vinténs", como disse Arnaldo Jabor no Jornal Nacional da Globo, como forma de apequenar o movimento.

O Brasil precida de mudanças e reformas. Precisa olhar seu povo e suas necessidades pois, mesmo que muita coisa tenha melhorado nos últimos anos, muita, mas muita coisa mesmo, continua igual.

Precisamos urgente de uma reforma política, para tirar de cena políticos de "carreira" que, devido ao poder do dinheiro, estão sempre no Congresso... sempre os mesmos, a legislar em causa própria. Contra a corrupção, que este modelo incentiva.

Uma reforma do Judiciário, pois como está, somente o pobre fica preso. Rico é sempre beneficiado.

Os executivos, Federal, Estaduais e Municipais, também têm de vislumbrar outras prioridades, o povo, e não facilitar os "negócios".

Hoje aqui, assim como no mundo todo, o capital e o lucro vem sempre antes do ser humano, da solidariedade e da convivência.

Não é somente pelos "vinte venténs", mas é por um País novo, com novos rumos, Saúde, Educação, Segurança e o acesso a cidade, a mobilidade urbana, pois como está, o empresário fica cada vez mais rico e o povo é que paga a conta.

Certo que esta transformação não se dará da noite para o dia, como os manifestantes desejam, mas tem, os poderes constituidos da sociedade brasileira, iniciar e mostrar que vão fazê-la.

Se não, não sei...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Democracia: PM de São Paulo age como se estivesse na Ditadura Militar

Muito boa esta análise do Brasil247 :

Em 1968:

Ontem, dia 13 de junho de 2013:
Nenhuma diferença...

A violenta repressão da Polícia Militar do Estado de São Paulo na região central da capital, na noite da quinta-feira 13, só encontra paralelo, como episódio histórico, na invasão da Pontifícia Universidade Católica, em 1977, pelas tropas do então secretário de Segurança Erasmo Dias da Silva, o Erasmão. Sob o comando dele, nada menos que 1,1 mil estudantes foram presos, impedidos assim, naquela ocasião, de refundar a União Nacional dos Estudantes.

Agora, houve 200 prisões, mas a violência foi muito maior. Disparando tiros de borracha na direção do rosto das pessoas – a repórter Giuliana Vallone, da Folha de S. Paulo, teve o olho atingido de forma proposital e, portanto, criminosa, enquanto desempenhava suas funções devidamente credenciada --, prendendo transeuntes que nada tinha a ver com o protesto, distribuindo cacetadas e soltando bombas de gás lacrimogênio, a Polícia Militar, mostram os resultados, foi desmedida na ação de acompanhamento e monitoramento ao protesto.

Pesquisa do instituto Datafolha, publicada hoje, mostra que 78% do público paulistano considera normais e democráticos protestos populares em torno de questões como o preço das passagens de ônibus. A PM, ficou claro, pensa diferente. Com sua estrutura que reproduz as patentes do Exército, a corporação ainda opera do mesmo modo que nos tempos do regime militar.

Seu papel orientador se reduz a zero nos momentos mais complexos para sobressair a face repressora desmedida, com o uso de armas, cachorros e equipamentos não em defesa da população, mas contra ela. Foi o que se viu ontem, quando todo o aparato policial foi despejado sobre uma passeata que se encaminhava pacífica, como mostraram ao vivo as emissoras de tevê, até que provocações de parte a parte degringolassem em cenas de barbárie.

Apesar de ter escrito em seu twitter, no dia 30 de maio deste ano, que "o respeito aos direitos humanos e civis é uma marca de São Paulo, um compromisso do Estado", o governador Geraldo Alckmin, na prática, mostrou que não sabe conviver com massas discordantes. A PM não "baixa o cacete", como se diz, sem que haja garantias superiores de que a ação deva se desenvolver na base da linha dura. Disciplinada, as tropas reagem a ordens, e ontem, como nos velhos tempos do coronel Erasmão, descer a borracha, dar tiros e espalhar o gás estava liberado.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pessimistas perdem outra: indústria cresceu 1,8%... "Deram com os burros n'água".


Problema para (leia AQUI, AQUIAQUI) a turma que joga contra o crescimento da economia; produção industrial cresceu 1,8% em abril sobre março, segundo o IBGE; na comparação com abril do ano passado, avanço beira o espetacular, de mais 8,4%; bens de capital (compra de máquinas e equipamentos) tiveram alta de 3,2%, no quarto mês consecutivo de elevação, chegando a mais 15,5% no primeiro quadrimestre; coleção de resultados positivos no setor chave para o crescimento econômico e o emprego derruba, entre outros, "analista" de economia Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo (leia AQUI), para quem "já virou rotina: todo dia é dia de má notícia"

Também, na última prévia dos índices de inflação, mostrou que houve um recuo e a projeção voltou a ficar dentro da previsão.

Pois é, com o olho pregado em 2014, a mídia, a oposição, e os urubus, mais uma vez "deram com os burros n'água". Inventam "crises" para desgastar o governo e tentar inviabilizar a candidatura a reeleição da presidenta Dilma. Pois o que os do andar de cima querem, é tirar os trabalhistas do poder e, podem crer, farão de tudo para fabricar crises atrás de crises.

Aquecimento Global: Degelo na Antártida se intensifica em 50 anos

Capa de gelo perto das montanhas Gamburtsev, na Antártida

De acordo com o trabalho, publicado na revista especializada "Nature Geoscience‎" esse fenômeno se intensificou ainda mais nos últimos 50 anos e está dez vezes mais rápido que há 600 anos. 

Para chegar a esses resultados, os cientistas perfuraram, a uma profundidade de 364 metros, calotas da ilha James Ross, no norte da geleira antártica.

O objetivo dos pesquisadores era medir as temperaturas de centenas de anos que ficaram registradas no gelo.

As sucessivas camadas na geleira revelam o movimento de degelo e de congelamento que ocorreu, e ao medir a espessura destas camadas, os cientistas foram capazes de comparar as variações de temperatura nas camadas mais superficiais com as do núcleo de gelo ao longo dos últimos mil anos.

Constatamos que, há 600 anos, havia condições mais frias na península antártica e uma menor quantidade de gelo derretido", disse Nerilie Abram, líder do trabalho e pesquisadora do British Antarctic Survey de Cambridge, no Reino Unido.

Naquela época, as temperaturas eram aproximadamente 1,6 grau Celsius menor que as registradas no fim do século 20, e a proporção de neve que derretia a cada ano e depois voltava a congelar era de 0,5%, segundo Abram.

"Hoje, a quantidade de neve que derrete a cada ano é dez vezes maior."

Apesar do aumento regular das temperaturas que ocorre há centenas de anos, o degelo se intensificou a partir da metade do século 20, afirma o novo estudo.

Isso significa que o aquecimento na Antártida alcançou um nível em que até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo.