segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dilma inicia visitas internacionais... Pela Argentina

A presidenta Dilma Rousseff faz sua primeira viagem internacional após a posse, visitando a Argentina, nesta segunda-feira (31).

A escolha sinaliza que a integração sul-americana, o fortalecimento da Unasul e do Mercosul, conquistadas durante o governo Lula, continua sendo prioridade.

Na agenda, haverá encontro privado das duas presidentas, Dilma e Cristina

Kirchner; e depois reunião ampliada com ministros e diplomatas, seguida de assinatura de atos e acordos. Durante a visita, Dilma também receberá as mães e avós da Praça de Maio (organização de mães e avós de desaparecidos políticos durante a ditadura argentina).

Entre os acordos a serem assinados estão:

- parceria para construção de casas populares baseada na experiência brasileira do Minha Casa, Minha Vida;

- parceria para construção de dois reatores nucleares de pesquisa;

A pauta do encontro passa por energia elétrica, projetos de desenvolvimento social, tecnologia digital, investimentos no setor de mineração e petróleo, o comércio entre Brasil e Argentina, estratégias comuns para enfrentar a guerra cambial e "dumping" comercial que prejudica a ambos os países.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Em 2011 seremos sete bilhões de almas... mas somente temos uma Terra.

Todos os anos, a população mundial cresce em cerca de 80 milhões de pessoas. A este ritmo, e de acordo com a Divisão de População da ONU, no final de 2011 seremos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo.

Podemos ver que, a apartir deste importante (e alarmante) dado, serão nescessários cada vez mais recursos naturais, água, alimentos e energia.

É bom lembrar que somente temos UM PLANETA.

Choques violentos se espalham por nove cidades do Egito: a instabilidade se espalha pelo mundo.


Cenas de caos e violência durante choques entre manifestantes e policiais tomaram conta das ruas da capital, Cairo, e de ao menos outras nove cidades do Egito, no quarto dia de protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak. (leia AQUI)

As manifestações desta sexta-feira - de proporção sem precedentes na História do Egito - se seguem a três dias de protestos pela saída de Mubarak, em que ao menos oito pessoas morreram e mais de mil foram presas.

As manifestações foram inspiradas em e se seguem a uma onda de protestos que culminou com a queda do presidente da Tunísia Zine al-Abidine Ben Ali, há duas semanas.

No Cairo, policiais antichoque entraram em confronto com milhares de manifestantes nas ruas do Cairo, usando bombas de gás-lacrimogêneo e canhões d'água para dispersar a multidão, que respondeu atirando pedras, queimando pneus e montando barricadas.


O colar de ditaduras e semi-ditaduras obscenas sustentadas pelos EUA e por Israel  no Oriente Médio desmorona sob protestos de massa contra a opressão e o desemprego. 

No Egito, desemprego entre os jovens chega a 20%. É justamente  no confronto com manifestações da juventude que as forças de segurança começam a perder o controle da situação, apesar da dura repressão e da censura na internet e corte nas comunicações da telefonia celular.  

Outra fonte geradora destes protestos é a alta dos alimentos que está levando insegurança à população.

O governo dos Estados Unidos, que tem o Egito como um de seus mais importantes aliados no mundo árabe, vem até agora se mostrando cauteloso em suas observações sobre os protestos.

Ilhas da Papua Nova Guiné correm risco de afundar: Nosso modo de vida influi na vida de povos distantes.

Este paraíso está com os dias contados.

Mudanças climáticas (leia AQUI) afetam particularmente ilhas. Muitas correm o risco de desaparecer. Com ideias criativas, moradores lutam para proteger seus territórios e se tornam peças-chave da política climática.

Os moradores do atol de Carteret, no sul do oceano Pacífico, não têm muito tempo. Em 2015, as ilhas pertencentes a Papua Nova Guiné já poderão estar inabitáveis. A causa é o aquecimento global e o consequente aumento do nível do mar.

Desde 1993, o avanço foi de 40 centímetros na região das Ilhas Carteret, cuja altitude mal chega a um metro. Estudos do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos, de Leipzig, na Alemanha, prevêem um aumento do nível do mar, em termos globais, de um a dois metros até o fim deste século.

Pois é, a gente nem se dá conta, mas mesmo a milhares de quilômetros, nosso modo "moderno" de vida, influencia na vida de pessoas que nunca ouvimos falar. Não quero aqui pregar a volta ao passado, como se pudessemos reviver o mundo onde não tinhamos estres problemas, a volta a natureza perdida. Mas temos sim, de repensar nossas ações diárias e, não somete individuais, mas da nossa sociedade. Sei que é difícil, mas com as pequenas ações, de cada um(a) de nós, podemos melhoror nosso mundo.

Grupo mostra que medidas simples reduzem consumo de energia: O nosso futuro depende de nossas escolhas.

Um estudo realizado na Universidade de Cambridge (Reino Unido) mostra que a energia global poderia ser economizada em 73% com a adoção de medidas simples e o uso de tecnologias existentes. (leia AQUI)

As discussões sobre a redução das emissões de gás-estufa geralmente se concentram em formas de gerar energia limpa, sem mexer no consumo mundial, e não no aproveitamento do que já está disponível.

Segundo a matéria, Para chegar a esse número dos 73%, Julian Allwood e colegas de Cambridge analisaram prédios, veículos e indústrias, aplicando uma política de como aproveitá-los melhor.

As alterações em casas e edifícios incluem instalação de vidros triplos para melhorar o isolamento térmico, utilização de tampas de panelas ao cozinhar e redução da temperatura de máquinas de lavar roupa e louça, entre outras mudanças. No transporte, também é indicado que o peso dos carros seja limitado a 300 quilos.

Em relação a energia que consumimos, somos perdulários. Esbajamos energia de todas as formas por uma simples razão: se pagamos, podemos consumir. É a lei do mercado.

A energia é o sangue que da sociedade moderna que flui nos fios pendurados em postes e torres de transmissão. Sem energia não temos a modernidade. Os veículos não se deslocam (exceto a bicicleta), não temos telefone, computador, eletrodomésticos. Também não temos em nosas cidades água e alimentos. Em fim, hoje em dia, tudo depende de energia. Imaginem uma cidade como São Paulo ou outra megalópole sem energia. Seria o caos. As pessoas, com certeza, se matariam em desespero por água e comida.

Sei que temos de desemvolver fontes alternativas de energia. A energia gerada pelo Sol, vento e marés, que são formas verdadeiramente limpas de energia, ainda precisam de muitos aperfeiçoamentos para serem viáveis em larga escala e, como vivemos num mundo capitalista, geram mais despesas do que lucros.

Assim, temos três outras fontes de energia que hoje são largamente usadas e que suprem nossas demandas.

Os hidrocarbonetos (petróleo, gás e carvão), as hidroelétrias e a energia nuclear.

Então eu pergunto a vocês, qual ou quais utilizar?

Cada uma delas tem seus prós e contras. A queima dos combustíveis fósseis, têm como sub-produto, os gases do efeito estufa que estão provocando o aquecimento global. As hidroelétricas, geram impactos ambientais na flora/fauna a nas populações do entorno destes empreendimentos que são, muitas vezes, irreparáveis. As usinas nucleares geram resíduos radioativos que duram milhares de anos e podem contaminar grandes áreas em caso de acidentes.

Pois é, novamente pergundo: Qual utilizar? Qual modal energético é mais ecológicamente correto?

O que se sabe... eu, você, e toda a torcida do Flamengo sabe, é que não podemos viver, dentro do modelo de sociedade moderna que estamos, sem energia.

Não tenho convicção de qual é a melhor a ser explorada. Talvez a diversificação de fontes de energia seria o menos impactante. Dando preferência as que são renováveis. É dificil encontrar uma resposta para esta questão. Eu não tenho.

Vocês teriam?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ONU: 373 desastres naturais mataram mais de 296 mil pessoas e custaram US$ 110 bilhões em 2010

O custo ambiental causado pelo nosso modo de vida consumista, incentivado pelas corporações capitalistas, está se tornando astronômico. As mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, estão tornando as anomalias climáticas em desastres catastróficos. Também entra nesta conta os terremotos e tsunamis. 

Todos nós temos parcela de responsabilidade ao que está ocorrendo em diferentes partes do planeta. Secas, enchentes, tornados, fuacões, tempestades, deslisamentos são diários. Em 2010 aconteceu praticamente um por dia, isso somente contando os maiores:

Os 373 maiores desastres naturais registrados ao longo do ano passado mataram mais de 296 mil pessoas no mundo e custaram cerca de US$ 110 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pela Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (cuja sigla em inglês é Unidr), órgão ligado às Nações Unidas, com base em informações do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (Cred).

O comando da Unidir alertou que é necessário definir uma estratégia preventiva para evitar que desastres naturais provoquem mortes e danos materiais tão elevados em todo mundo. De 8 a 13 de maio, em Genebra, na Suíça, será debatida a Plataforma Global para a Redução de Desastres.

"Se não agirmos agora, vamos ver mais e mais desastres, devido à urbanização desordenada e degradação ambiental. E desastres relacionados ao clima com certeza vão aumentar no futuro, devido a fatores que incluem as alterações climáticas", disse a secretária-geral da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, Margareta Wahlström.

Pela primeira vez, a América liderou a lista dos piores desastres entre os continentes. Do total de mortos, 75% ocorreram no Haiti. Apenas o terremoto de 12 de janeiro de 2010, naquele país, foi responsável pela morte de 222.500 pessoas. A Europa ficou em segundo lugar em decorrência da onda de calor russo, que matou 56 mil pessoas.


Porém, o desastre natural que causou prejuízo mais elevado foi o terremoto de 27 de fevereiro de 2010, no Chile. Segundo o órgão das Nações Unidas, o prejuízo foi de US$ 30 bilhões. Mas está longe do terremoto considerado com efeitos mais caros do mundo – em 2008, o terremoto em Sichuan, na China, causou US$ 86 bilhões em danos.

Também são mencionados entre os desastres naturais as inundações, em junho de 2010, na França, e o inverno rigoroso na maior parte da Europa, em dezembro de 2010. Da lista dos maiores desastres naturais, estão ainda o terremoto na China, em abril do ano passado, que matou 2.968 pessoas, além de outro abalo sísmico na Indonésia que provocou 530 mortes, em outubro de 2010.

A Indonésia sofreu também com as inundações e os deslizamentos de terra, assim como no Paquistão cerca de 2 mil pessoas morreram em decorrência destes desastres naturais. O fenômeno meteorológico do La Niña, que provocou inundações e deslizamentos de terra na Austrália, de abril a dezembro, também foi destacado no documento.

A secretária-geral da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, Margareta Wahlström, ressaltou que deve haver um trabalho conjunto dos “governos locais, líderes comunitários e demais parceiros” na busca por um planejamento urbano adequado. “É uma ferramenta estratégica e técnica para ajudar os governos nacionais e locais a cumprirem as suas responsabilidades para com os cidadãos”, disse.

Produção de alimentos precisa crescer 40% em 20 anos, diz estudo

Qual será o meu futuro?

A fome acompanha a humanidade. Por motivos climáticos e econômicos, milhões de pessoas, principalmente de países pobres, sobrevivem com bem menos do recomendado de calorias para uma vida saudável. Outros morrem por não terem o que comer. Com o organismo debilitado, são porta aberta para as mais diferentes doanças.

O sistema capitalista é grande responsável por este quadro. O mundo produz toda a comida que precisamos, mas o lucro da empresas, fica acima do interesse comum. Assim, o alimento não chega ao consumidor final. Mas não é somente de comida que precisamos. Para vivermos na sociedade moderna, precisamos de mais água e energia.

O levantamento Foresight Report on Food and Farming Futures (leia AQUI), encomendado pelo governo do Reino Unido, levou dois anos para ser finalizado e envolveu 400 especialistas de 35 países.

"Sabemos que nas próximas duas décadas a população chegará a cerca de 8,3 bilhões de pessoas", disse John Beddington, um dos cientistas responsáveis pelo estudo.

"Temos 20 anos para produzir cerca de 40% a mais de comida, 30% a mais de água potável e 50% a mais de energia", completou.

Beddinton afirma que uma das dificuldades de se mudar o sistema atual é que "ele funciona para a maioria das pessoas, mas os que estão em risco têm menos influência nas tomadas de decisões".

Recomendações

O estudo enfatiza a necessidade de mudanças na agricultura para que o aumento na produção não comprometa a sustentabilidade.

Os pesquisadores dizem que não há “solução única” para o problema e que sua resolução deve ser o resultado do esforço conjunto em várias frentes, combinando o aumento da produção sustentável, de alimentos e energética, com as preocupações com mudanças climáticas.

Para isto, os cientistas recomendam não descartar uso de tecnologias como modificações genéticas, clonagem e nanotecnologia.

O relatório britânico também recomenda mecanismos para que governos e produtores de alimentos prestem contas a respeito de seus progressos na redução da fome, no combate às mudanças climáticas, na degradação ambiental e no aumento da produção alimentícia.

Brasil

O relatório elogia as políticas sociais adotadas pelo Brasil nos últimos anos.

"A experiência brasileira dos últimos dez anos mostra que, se há vontade política, a pobreza e a fome podem ser diminuídas substancialmente", afirma o texto.

O estudo cita dados que estimam que, se as políticas sociais não tivessem sido implementadas, a taxa de pobreza brasileira teria sido de 13% em vez de 8% durante o biênio 2004/5.

As políticas, de acordo com o estudo, seriam resultado da combinação de "lideranças fortes de dois presidentes sucessivos e uma forte sociedade civil".

O que estamos fazendo com a Terra? 2010 foi ano mais quente desde que se registra a temperatura global



O ano de 2010, juntamente com 2005, registrou uma temperatura média global (temperatura continental e oceânica) de 0,62ºC acima da média de temperaturas do século XX. Na tabela acima, pode-se verificar que 2010 e 2005 são os anos mais quentes desde que se registra a temperatura global, desde 1880. A mesma tabela mostra que entre os 10 anos mais quentes registados, nove ocorreram durante os últimos dez anos: 2001 a 2007, 2009 e 2010. A anomalia representa em quanto a temperatura média do respectivo ano ultrapassou a média de temperaturas do século XX.

Apesar de serem dados preliminares, passíveis de pequenas correcções, é evidente que na década anterior se acentuou consideravelmente o aquecimento global e, perante os dados de 2010, essa tendência poderá manter-se na atual década. O fato de o Sol ter passado recentemente por um mínimo de atividade relativamente longo só reforça a gravidade do aumento de temperatura registado.

No seu relatório de 2010, os cientistas do National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA (Leia AQUI) chamam a atenção para a influência na temperatura e na precipitação global do fenêmeno climático La Niña, especialmente forte no final de 2010. Mas, numa tabela onde se registam os 10 fenômenos climáticos mais importantes de 2010, a NOAA considerou a onda de incêndios na Rússia e as inundações no Paquistão como os acontecimentos mais significativos.

Se a clareza destes dados não for suficientemente forte para convencer os líderes europeus, americanos e chineses a mudar a lógica de desenvolvimento, ficaremos certamente entregues à arbitrariedade de acontecimentos climáticos catastróficos, até finalmente a classe política tomar medidas adequadas.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A grande piada do Foga$$a: "fica o que tá bom, muda o que precisa"

Aqui publico um ótimo e didático texto de Paulo Muzell sobre a administração (em dueto) do Foga$$a e do Fortunati - a Administração Fo-Fo que, entre outra coizinhas,proclamava: valorizar os servidores do quadro, priorizar o treinamento de pessoal, corrigir distorções e recuperar perdas salariais dos municipários. Fez exatamente o contrário. Aumentou as desigualdades. Gratificações especiais foram instituídas para aumentar os salários mais altos, originando uma casta de algumas centenas de servidores da Fazenda, do Gabinete de Programação Orçamentária e da Procuradoria, que passaram a receber até acima do teto salarial da Prefeitura, a remuneração do prefeito. Já os níveis mais baixos ficaram abaixo do mínimo nacional. Para cumprir a lei, o prefeito criou um abono que completa a diferença, complementação invariavelmente paga com atraso de muitos meses e sobre a qual não incidem as vantagens do tempo de serviço. Os Cargos em Comissão (os CCs) mais elevados, ocupados por pessoal cedido de outras esferas de governo tiveram uma lei especial que “engordou” substancialmente sua remuneração. Apesar do excelente comportamento da receita municipal nos últimos anos, em 2009 o governo Fo-Fo parcelou a reposição da inflação (IPCA), “economizando” 30 milhões da folha de pessoal. Na verdade ou que houve foi um “confisco” dos salários mais baixos.

O número de CCs e de estagiários da Prefeitura “explodiu” nesses seis anos. Nas Secretarias (administração direta) existiam no início de 2005 apenas 267 CCs. Em junho de 2010 – segundo o Portal da Transparência da Prefeitura – já eram 522, praticamente o dobro. Se somarmos os cargos de confiança dos departamentos e da FASC (242) e o das empresas (Carris, EPTC e Procempa) o número total se aproxima dos 1.000. Este elevado número de CCs representa uma despesa anual para os cofres municipais superior aos 40 milhões de reais. O número de estagiários também aumentou significativamente: totalizavam 1.383 nas secretarias no início de 2005; em junho de 2010 já eram 2.193. Nos departamentos e FASC mais 523, já somavam mais de 2.700 estagiários na metade do ano passado. Se somarmos os contratados pelas empresas certamente chegaremos próximos dos 3 mil estagiários. Vê-se que pelo menos nesse aspecto o governo Fo-Fo foi “eficiente”, atingiu um objetivo a que se propôs: montou um considerável exército de cerca de 4.000 colaboradores de sua mais absoluta confiança, aqueles percebem pelos cofres públicos sem passar pelo funil do concurso público. São os chamados “amigos do chefe”.

Priorizando o aumento do número de CCs, de estagiários e a terceirização o governo Fo-Fo “esqueceu” a boa prática do concurso público. Em conseqüência, o numero de funcionários ativos do quadro diminuiu quase 10%: eram 19.407 no final de 2004 e apenas 17.604 em junho de 2010.

Não poderíamos deixar de comentar, também, o escândalo que é a existência um conjunto de micro secretarias – SEACIS (Acessibilidade e Inclusão), SECOPA (Copa 2014), SMJ (Juventude), SMTUR (Turismo) e SME (Esporte e Lazer) cujo desempenho é, no mínimo constrangedor. Em 2010 elas não começaram sequer a metade dos projetos a que se propuseram. O investimento por elas realizado totalizou 130 mil reais (média de 27 mil reais/ano por secretaria!). Em resumo: não fizeram o que estava previsto fazer e não investiram o que poderia trazer alguma esperança de uma melhora futura. Mas gastaram em serviços de terceiros e salários 30 milhões de reais, ou seja, mais de duzentas vezes o que investiram. A principal finalidade de sua criação e funcionamento fica clara quando verificamos que elas “abrigam” 163 CCs e estagiários.

O prefeito Fogaça criou no seu gabinete, há pouco mais de dois anos, com grande alarde o INOVAPOA, que no seu discurso, proferido com pompa e ao som de fanfarras, representaria uma importante passo para o avanço de Porto Alegre na área tecnológica. Pois até o momento o INOVAPOA não se justificou, não disse a que veio. Programou realizar seis projetos em 2010 e só iniciou, de forma bastante modesta, apenas um. Temos aí identificado mais um “ninho” de CCs que se soma aos existentes nas micro “secretarias fantasmas”.

A gestão na SMAM, por exemplo é um “caso de polícia”. Programou executar vinte e dois projetos em 2010 e sequer iniciou dezoito deles. Previsto na lei orçamentária um investimento de 9,7 milhões de reais e, efetivamente aplicados, apenas 1,28 milhões (13%).

Antes de encerrar, uma rápida palavrinha sobre os “mal feitos” do governo Fo-Fo. Como disse, foram e são muitos. Começam com aquela mega licitação na área do lixo, com o Garipô Selistre, diretor-Geral do DMLU. O escândalo teve até episódios policialescos que culminaram com a demissão do diretor. Na área da saúde foram muitos: contratação irregular de empresa de segurança, denúncia de cobrança de propina por assessor do Secretário. Tivemos também a morte do secretário em circunstâncias até hoje não esclarecidas. A seguir o episódio da Sollus para gerir o PSF: denúncia do desvio de 9 milhões de reais. Denúncia de pesadas irregularidades no mega projeto do Sócio-Ambiental: tornadas públicas conversas suspeitas gravadas pela PF de personagens do primeiro escalão, dentre eles o secretário da Fazenda, com empresários da construção civil. Anulação de licitação na SMOV, compra de equipamentos de iluminação pública por suspeita de superfaturamento. Denúncias de desvios de recursos do Pro-Jovem: dois secretários do governo Fo-Fo trocam acusações e ameaçam partir para o desforço físico. Originou-se aí uma CPI “chapa branca”, controlada pelo governo que, antecipadamente, sabemos que vai virar pizza. São apenas alguns, os principais “mal feitos”, há muitos outros.
Concluindo: o prefeito Fortunati comanda um governo que não tem feito sua parte. Uma administração omissa, sem unidade, a-crítica, que não olha para o seu próprio umbigo. Ao pedir neste início de 2011 que contribuinte-cidadão amenize suas críticas e colabore mais ele se equivoca. Erra o foco. O cidadão porto-alegrense, que tem recebido tão pouco da Prefeitura nesse governo tem sido generoso. Ele atendeu o pedido da Prefeitura, antecipando maciçamente o pagamento do IPTU/2011, enchendo as “burras municipais” neste início de ano. O que Fortunati tem que fazer é cobrar de sua equipe, mudar alguns “jogadores”. O time está jogando mal, tem que melhorar, e logo.. Fortunati tem que compreender que o problema real, concreto, é de má gestão. Não está na população.

Garis voltam ao trabalho depois de protesto na Capital: estes trabalhadores são explorados pelas trecerizadas.


Materia de hoje (leia AQUI), diz que garis e motoristas de caminhões retornaram ao trabalho após protesto que prejudicou a coleta de lixo em Porto Alegre. Aproximadamente 100 funcionários da empresa terceirizada Sustentare, responsável pelo recolhimento, paralisaram as atividades nesta manhã reclamando de descontos no contracheque, carga horária excessiva, do plano de saúde e da má conservação da frota.

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana se reuniu com os trabalhadores/ O supervisor de operações do DMLU, Adelino Lopes Neto, admitiu que a coleta deve atrasar nesta sexta-feira.

Só no final do dia o DMLU saberá quais áreas da cidades ficaram sem a coleta. Adelino Lopes Neto afirmou que os caminhões possuem três anos e alguns estão sendo recuperados. Os funcionários retomaram as atividades pouco antes do meio-dia e devem se reunir novamente com o DMLU na segunda-feira.

Como eu já havia dito aqui anteriomente, o Centro Histórico, está atirado faz tempo. A sujeira, os sacos de supermercado, fazem balét ao vento. Mas não somente o centro de Porto Alegre está passando por problemas de coleta de lixo. Vários bairros da capital do Rio Grande do Sul acumulam lixo pelas suas esquinas.

Como mostra a matéria, as empresas tercerizadas, uma praga no serviço público, tratam seus funcionários muito mal. Pagam mal, exploram sua mão-de-obra, para obterem maiores lucros. Assim, a Prefeitura, não se "imcomoda" com funcionários. Mas pore outro lado, não presta um bom serviço a comunidade.

Pergunta: quanto é que a Prefeitura para por esta terceirização?

Se falarmos da prestação de serviços, já vimos qie é de péssima qualidade. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

“Eu tenho direito”, diz Simon sobre aposentadoria

Seguindo os passos de su pupila, a ex-desgovernadora Yeda Crussius (PSDB), o senador Pedro Simon (PMDB) afirmou que a falta de aumento no salário de parlamentar foi o motivo para passar a ganhar a aposentadoria de ex-governador após duas décadas. “Eu tenho direito”, disse. No entanto, ressaltou que não entrou com o pedido antes, porque é contra. O peemedebista explicou que devido à criação da verba de representação para o Senado, a qual abdicou, os seus vencimentos não tiveram reajuste. “O Senado passou a não aumentar o salário e sim a verba. Eu era a favor de ganhar o meu salário de senador e ponto”, explicou. O valor da verba, segundo ele, é de R$ 17 mil e o salário fica em torno de R$ 10 mil líquido.

“Eu deixei o governo do Estado em 1990 e, durante todo esse tempo, não recebi. Também tenho direto a receber como deputado, porque paguei por 16 anos e segui contribuindo”, disse. O senador informou que a aposentadoria referente a dezembro já foi depositada em sua conta, mas não sabe exatamente qual é o valor. “Para ser sincero, ainda não sei”, disse.

Sobre a ex-governadora Yeda Crusius que deixou o cargo em 1º de janeiro e já entrou com o pedido para retirar a aposentadoria, disse: Acho que está certo. É direito dela.”

Só que ele deve saber que, se optar pela tal aposentedoria, terá de renunciar ao salário de senador.

A OAB pretende entra no STF para barrar as aposentadorias de ex-governadores o que, eu penso, deve ser instinta, a não ser que o ex-governador não tenha como se sustentar. Coisa que é bem difícil.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Record do Lula: País cria 2,524 milhões de empregos formais em 2010.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou hoje que o volume de vagas criadas em 2010 foi o melhor do governo Luiz Inácio Lula da Silva na geração de emprego com carteira de trabalho assinada. No ano passado, foram criados 2.524.678 postos de trabalho formal, já descontadas as demissões do período.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram ainda que os empregos declarados pelas empresas de janeiro a dezembro somaram 2.136.947. Houve, no entanto, um volume de 387.731 vagas com carteira assinada que foi entregue pelas empregadoras fora do prazo ao longo do ano e contabilizado agora. Assim, o MTE chegou ao número total do ano.

O melhor ano do governo Lula até então havia sido 2007, com 1,6 milhão de vagas criadas no âmbito da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Com o impacto da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, 2009 amargou uma diminuição considerável do volume de novos postos.

No acumulado do governo Lula, o ministério contabilizou a criação de 15.048.311 novas vagas com carteira assinada, já descontadas as demissões. Apenas em dezembro, segundo o Caged, o número de demissões superou o de contratações em 407.510.

Para 2011, a perspectiva do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, é de um novo recorde anual, com a geração de 3 milhões de novas vagas com carteira assinada.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os sintomas de uma nova crise alimentar mundial: A exaustão do sistema capitalista.


A fome já disimou povos e nações durante a história da humanidade. Muitas guerras já foram travadas por recursos naturais, entre eles terra fértil e água. Conheço um provérbio indígena que diz: "Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro". Sim, a "força da grana constrói e destrói coisas belas", como disse em uma de suas músicas Caetano Veloso (quando este era um revolucionário),

O sistema capitalista já vem dando mostras de que está se exaurindo. As crises são cada vez mais frequentes e a que se avizinha, pode levar à morte milhões de pessoas. O que importa para o capitalismo é o lucro, mesmo que seja sobre a desgraça e a fome dos seres humanos. Mas não somente os pobres do mundo serão afetados, mais e mais pessoas serão afetadas pela falta de alimentos. Não que não se produzam alimentos em abundância necessária a alimentar TODA  a humanidade, mas o lucro... fala mais alto.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), com sede em Roma (leia AQUI), alertou a semana passada que os preços mundiais do arroz, do trigo, do açúcar, da cevada e da carne seguiram altos ou registraram significativos aumentos em 2011, podendo replicar a crise de 2007-2008. Rob Vos, diretor de políticas de desenvolvimento e análise no Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU relata que o aumento dos preços já está afetando vários países em desenvolvimento. Ele indicou ainda que nações como Índia e outras do leste e do sudoeste da Ásia sofrem inflação de dois dígitos, impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos e da energia. Na Bolívia, o governo se viu obrigado a reduzir os subsídios a alguns dos alimentos da cesta básica, já que estavam provocando uma disparada no déficit fiscal.

As implicações no curto prazo não são apenas que os pobres serão afetados e que mais gente poderá ser arrastada para a pobreza, mas sim que ficará mais difícil a recuperação dos países que enfrentam uma maior inflação e cairá o poder aquisitivo dos consumidores em geral. Alguns bancos centrais estão endurecendo suas políticas monetárias e governos estão se vendo obrigados a apertar o cinto, assinalou Vos, que é também chefe dos economistas da ONU.

Frederic Mousseau, diretor de políticas do Instituto Oakland, com sede em São Francisco, declarou que, em setembro passado, Moçambique já havia sofrido revoltas populares pelos altos preços do pão. Cerca de 13 pessoas morreram nestes protestos. “Ocorreram manifestações em uns 30 países em 2008 e isso pode se repetir agora uma vez que a situação não mudou nos últimos três anos”, sustentou Mousseau, autor do livro “O desafio dos altos preços dos alimentos: uma revisão das respostas para combater a fome”. Os países mais vulneráveis são os mais dependentes das importações e os menos capazes de enfrentar o aumento dos preços nos mercados com políticas públicas, sustentou. Isso concerne a muitas das nações mais pobres, com menos recursos, menos instituições e menos mecanismos públicos para apoiar a produção de alimentos”, explicou ainda Mousseau.

No final do ano passado ocorreram protestos na China pelos altos preços das refeições dos estudantes do ensino secundário, e na Argélia, pelo aumento do preço da farinha, do leite e do açúcar. Os argelinos voltaram a tomar as ruas na semana passada para protestar contra as duras condições econômicas. As manifestações terminaram com três mortos e centenas de feridos, enquanto que, na vizinha Tunísia, distúrbios similares causaram pelo menos 20 vítimas fatais.

"É bonita mas é frágil": nosso planeta visto de cima.



O astronauta italiano Paolo Nespoli (AQUI) concedeu entrevista à BBC a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a 400 quilômetros de distância da Terra.

Nespoli representa a agência espacial européia (ESA) e deve ficar a bordo da ISS até maio. Ele mostrou rapidamente as facilidades dentro da estação e respondeu a perguntas de telespectadores.

Nespoli falou sobre a impressão de fragilidade que sente ao olhar para a fina atmosfera terrestre. "Eu penso que nós precisamos estar atentos e ter cuidado com o que fazemos porque a Terra é frágil. É bonita, mas é frágil."

E Nespoli tem toda a razão.

Sempre quando é representada a atmosfera terrestre, principalmente em esquemas e desenhos, temos impressão de que a camada de gas externa da Terra e muito consistente e espessa. Mas na realidade, é extremamente fina quando é comparada com o tamanho do nosso planeta. Vejam o desenho a cima, onde a representação dos quatrocentos quilômetros da camada gasosa é totalmente desproporcional ao globo terrestre, que tem quarenta mil quilômetros de diâmetro.

Cosidera-se que a atmosfera é uma fina camada de gases insípidos, incolores e inodoros, presa à Terra pela força da gravidade. Sim, é uma fina camada que protege a vida. A Tropostera é a mais importante para nós, seres vivos, pois os gases que se concentram até mais ou menos dez quilômetros de altidute, nos fornecem o oxigênio vital para a respiração.

Ficheiro:AthmospherePhisicsAAL.JPG

Mas mais além, a uns 30 km, temos a Camada de Ozônio, que nos protege das rediações UVA e UVB.

Alés disso, a nossa atmosfera e a chamada magnetosfera, nos livram dos raios cósmicos que são emitidos pelos astros do universo, principalmente do Sol.

Efeito Estufa - Portas e Janelas PRIMOS
Uma importante terefa da atmosfera é a retenção do calor, conhecido como Efeito Estufa, que é responsavel pelo aparecimento da vida na Terra. Sem este fenômeno, a terra seria fria e inóspita. Mas com as Mudanças Climátias que estão provocando o Aquecimento Global, pode estar prestes a acontecer o inverso. O que é para manter a vida, pode se tornar o estopim da extinção de muitas espécies de vida que hoje conhecemos.

ONG constata que 30% das fontes de água do país têm qualidade ruim ou péssima

Pesquisa da SOS Mata Atlântica (AQUI) mostra que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Ao analisar amostras de 43 corpos d'água, em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma foi considerada boa ou ótima.

As análises foram feitas ao longo de 2010. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, o estudo revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima.

Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.

Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença de coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas, foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do lago da Quinta da Boa Vista, no Rio.

Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no rio Doce, no município de Linhares (ES), e na lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).

"A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente", disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio. "É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na [região de] Mata Atlântica", completou, reivindicando que as políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade.

A qualidade da água é um das preocupações da ONU (Organização das Nações Unidas), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhão de pessoas, principalmente crianças menores de cinco anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água.

Défcit Zero: a grande mentira da dona Yeda e sua troupe ou como se leva um estado a banca-rota



Por Paulo Muzell


O que se sabia há muito tempo foi oficialmente confirmado. O novo governo estadual assumiu e poucos dias depois informou à opinião pública que o governo Yeda fechou 2010 com um déficit de 150 milhões de reais. Que os 3,6 bilhões em caixa anunciados pela ex-governadora não existem. Que há um saldo devedor do Tesouro Estadual no Caixa Único de 4,6 bilhões de reais. E mais: que havia restos a pagar – valores devidos, liquidados no exercício passado e não pagos – de um bilhão e cem milhões de reais. Os cofres estaduais estão raspados, há uma enorme dívida contratual com a União a pagar e a taxa de investimento diminuiu no governo Yeda: foi a menor das últimas décadas. No fim desse melancólico governo ruiu junto com ele sua marca registrada: o “déficit zero”

Era sólida como um “castelo de cartas” a suposta recuperação das finanças estaduais. A área de comunicação do governo tucano no Piratini com forte apoio midiático, especialmente da RBS, laboriosamente construiu ao longo desses últimos quatro anos a versão de que grandes avanços ocorriam nas finanças estaduais. Mudanças cujos resultados positivos foram resumidos e cunhados em uma expressão repetida à exaustão: o “déficit zero”.

Apesar dos fatos e números anunciados pelo governo Tarso serem incontestáveis, a RBS não “se deu por vencida”. A titular da página 10 de ZH abriu sua coluna comentando a entrevista do novo secretário da Fazenda, afirmando que 150 milhões é um déficit mínimo. Na página seguinte um daqueles especialistas em finanças de plantão do jornal – aquele que surge no momento certo para dizer a coisa adequada, ou seja, o que a editoria quer – apresenta números dos “restos a pagar” dos últimos três governos estaduais. Coincidentemente, o valor do final do governo Olívio foi o maior. Faltou ZH informar que o importante não é existência dos restos a pagar – eles ocorrem em todos os exercícios -, mas sim se existiam ou não recursos reservados para saldá-los.

Tarefa ingrata da RBS e da ZH, essa de fazer a defesa do que certamente foi o pior governo da história do Rio Grande. Afirmativa que não é mera opinião, é fato objetivo informado pelos elevadíssimos índices de rejeição da ex-governadora e pelo seu rotundo fracasso eleitoral.

Escândalos, denúncias de desvio de recursos públicos, demissões e saídas de secretários e de integrantes do segundo escalão, se sucederam num ritmo vertiginoso ao longo de todo governo. Tivemos – no velho estilo SNI e DOI-CODI – escutas clandestinas e até uma suspeitíssima morte, em circunstâncias até hoje não esclarecidas. Para culminar, o episódio da compra suspeita da casa da governadora, só superada pela baixaria da aquisição de móveis e utensílios para mobiliá-la, tudo pago com recursos públicos.

Se a RBS e ZH tivessem realmente intenção de bem informar os gaúchos sobre o ocorreu na esfera pública estadual nos últimos anos, seria necessário e conveniente que fizessem a leitura atenta dos relatórios de análise das contas do Estado e da execução de seus projetos e atividades programadas, elaborados pela equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado. Lá estão registrados – com muito rigor – os verdadeiros déficits do governo Yeda.

Nesses quatro anos as obras de mais de trezentos contratos de estradas num valor de quase 2 bilhões de reais ficaram paralisadas. Houve um significativo aumento do déficit de vagas no nosso precaríssimo sistema prisional. Entre 31 de dezembro de 2006 e 31 de dezembro de 2010 o número de servidores ativos no governo estadual se reduziu em 10 mil, especialmente nas áreas da educação e da saúde. Foram extintas mais de 11 mil turmas na rede estadual de ensino, com evidentes prejuízos à qualidade do aprendizado. Este foi um governo que nunca cumpriu os mínimos constitucionais de aplicação de recursos em educação e saúde. Na área de segurança há um déficit de mais de 15 mil policiais; os que hoje trabalham estão mal armados e equipados. Há cinco bilhões em precatórios aguardando pagamento. Há um enorme e crescente déficit previdenciário. E para terminar, este governo deixa um enorme passivo que são os baixos e defasados salários de mais de dois terços do funcionalismo. São mais de cem mil professores, funcionários de escola, policiais civis e militares, profissionais da área da saúde à espera de uma significativa e absolutamente necessária recuperação salarial.

Comentário:

Pois é, e o pior de tudo isso é que, salvo uma que outra voz solitária, não é feita uma CONSISTENTE defesa do desgoverno Yeda e sua pripécias orçamentárias.

A ex-desgovernadora sumiu.

Deve de estar naquele apartamentO em Capão Da Canoa que ela disse que vendeu prá comprar a sua mansão na Chácara da Pedras. Mas seu paradeiro, como diz o jargão jurídico/policial, é incerto e não sabido. Também né? A Yeda agora está com a vida ganha: tem casa, tem segurança e tem pensão vitalícia de vnte mil Reais. Prá que encher o saco da véia?

Temos um futuro complicado para o Rio Grande do Sul. Com as finanças estraçalhadas, sem dinheiro para investimentos, logo-logo virão as cobranças sobre o novo governo que, com certeza, terá de fazer milagres para investimentos necessários ao nosso desenvolvimento social e econômico. Ufa...  

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Foto oficial: Dilma Russeff, Presidenta do Brasil

Porto Alegre embaixo d'água: "Nenhum sistema de drenagem no mundo suporta uma chuva dessa magnitude", diz diretor do DEP


É sempre quando acontecem as coisas que se comenta a respeito. Ninguém fica estudando, por exemplo, a drenagem urbana, enquanto não se enfrenta uma enchurrada. É assim mesmo.


O dimensionamento aplicado aos dutos de drenagem urbana, exige cálculos que levam em conta as precipitações históricas para a região. Claro que não se pode projetar uma galeria para o escoamento pela maior precipitação, pois senão, seria de um tamanho maior do que seria efetivamente utilizado. Então a engenharia leva em conta o tempo de recorrência das maiores precipitações, isto é, de quanto em quanto tempo elas podem ocorrer, utiliza-se para estes cálculos, um tempo de recorrência de 20 anos. Segunto o Prof. Carlos Tutti, cálculos para o dimensionamento de obras hidraulicas, devem ser levadas em conta três variáveis: intensidade, duração e frequência, ou as "curvas i-d-f".

Numa cidade como Porto Alegre, existem galerias pluviais com mais cinquênta anos, tempo em que as chuvas e o regime climático era outro. Portanto, são galerias que já estão sub-dimencionadas. Agrava-se este quadro, a falta de manutenção e o acúmulo de lixo, que diminui o diametro do duto, dificultando o escoamento.

Dito isso, ontem nossa cidade sofreu com uma precipitação de grande intensidade em um curto espaço de tempo (leia AQUI):

"A Capital registrou nesta quinta-feira mais um episódio de chuva de curta duração e forte intensidade que provocou alagamentos e transtornos. Em cerca de 1h20min, choveu 71mm no bairro São Geraldo, 43mm na região próxima da Avenida Ipiranga e 35mm no Jardim Botânico.

Segundo o DEP, foi o equivalente a 21 dias de chuva em pouco mais de uma hora. Ernesto Teixeira, diretor-geral do órgão, definiu a chuva como "diluviana" e garante que ainda que o lixo seja responsável por prejudicar 60% do escoamento, com este volume da água qualquer sistema sofreria danos.

— Mesmo sem o lixo, que é um problema, nenhum sistema de drenagem no mundo suporta uma chuva dessa magnitude — afirma".


Mas meso sabendo-se disso, o diretor do DEP, deveria fazer uma auto-crítica, pois a Prefeitura não faz a manutenção periódica destes dutos e também, como foi mostrado em um post anterior (leia AQUI), o lixo acumulado nas ruas acaba entupindo ou diminuindo a capacidade de escoamento destes dutos.

Daí gente, é alagamento prá todo o lado. 

Brasil rejeitou ajudar EUA na guerra do Afeganistão, diz WikiLeaks

O Brasil tem uma tradição de não se envolver em guerras. Mais ainda quando esta guerra, não é sua.

É uma posição consolidada da diplomacia brasileira.

Para confirmar esta posição, documentos vazados por Assenge, do WikiLeaks, dão conta disso (leia AQUI):

"Os Estados Unidos pediram ao Brasil que contribuísse na guerra do Afeganistão, mas o País rejeitou participar, revelou um telegrama confidencial da diplomacia americana divulgado ontem pelo site WikiLeaks.

No telegrama de outubro de 2008, o então embaixador americano no Brasil, Clifford Sobel, diz que o pedido tinha sido encaminhado no mês anterior a funcionários brasileiros e afirma que o Brasil "tem procurado por projetos relacionados a desenvolvimento, em detrimento a um apoio para o setor militar".

"O histórico brasileiro sugere que seria uma quebra de precedentes o Brasil apoiar uma força militar estrangeira fora do mecanismo da Nações Unidas, com o qual o governo prefere trabalhar", afirma Sobel.

"O pedido de US$ 5 milhões em cinco anos é muito maior do que muitos outros que fizemos e ficaram sem resposta. Os recursos do Brasil para assistência em geral são extremamente limitados e o governo geralmente prefere a assistência técnica para projetos de desenvolvimento social", analisa o embaixador.

Meses depois, Sobel trata novamente da questão ao reportar uma conversação com o embaixador Roberto Jaguaribe. "Há três principais obstáculos a superar com relação aos pedidos de assistência: a) o orçamento brasileiro, b) receptividade política, e c) dificuldade do Brasil em "comprar uma coisa que ele não formulou".

"Observando que Afeganistão é um país "remoto e distante" para o Brasil, Jaguaribe disse que o Brasil acompanha o desenvolvimento da situação no Afeganistão, mas não é um "ator relevante", embora Afeganistão esteja para abrir uma embaixada em Brasília e o Brasil consideraria abrir uma em Cabul".

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nosso meio ambiente é fruto das nossas escolhas: a natureza somente reage...

Onde há ocupação urbana, haverá sempre desastres ambientais. Não respeitamos a natureza. Isso se deve, principalmente, a nossa errônea percepção de que, a natureza "precisa ser dominada". Desde os tempos imemoriais o homem tenta domesticar tudo que está a sua volta. Uma visão tosca em que nos vemos separados da natureza, como se não fizessemos parte dela.

A natureza é pródiga. Durante os bilhões de anos da Terra, Gaia vem suprindo as necessidades não somente dos humanos, mas de toda a vida da Terra. Mas não nos conformamos em ser somente os usufruidores esta dádiva, queremos mais... queremos o poder. O poder sobre a natureza e sobre os outros.

Então os desastres acontecem. Não por simples capricho divino dos Elfos e Fadas que habitam florestas encantadas. Mas devido a duas das leis básicas do Universo:

1- para cada ação sempre haverá uma reação.

2- quanto maior for a ação, maior será a reação.

Assim, quando vemos desastres como os que estão ocorrendo, não somente no Brasil, mas também ao redor do mundo, ficamos sem entender como e porquê eles acontecem. Afinal de contas, não somos tão "poderosos"? 

Mas é simples: é assim mesmo que funciona o nosso planeta. É tudo uma questão de causa e efeito.

Queimamos combustíveis fósseis e temos aquecimento global.

Desmatamos e temos descontroles climáticos.

Poluímos os rios e temos escassês de água.

Impermeabilizamos os solos e temos emchurradas.

É assim mesmo. Sofremos e sofreremos muito mais por conta de nossas ecolhas, uma delas a de sempre querermos modificar o nosso meio ambiente, seja lá para que for, a natureza sempre terá uma reação. 

Todos os anos, a mesma tragédia: porque não se respeita a natureza?

Destroços de casas equilibram-se em encosta devastada pela tempestade em Teresópolis / Foto: Leo Dresch

Até agora, mais de 350 pessoas perderam a vida em mais uma tragédia provocada por deslizamentos de encontas de morros no sudeste do Brasil.

Tudo isso poderia ser evitado ou minimizado se o Poder Público e a população, cada um, fizesse a sua parte.

O Poder Público mapeando e fiscalizando as áreas de risco para os assentamentos humanos.

E a população não se instalando nestas áreas.

A falta de investimentos em habitação e o custo de se adquirir um lote urbanizado, levam a população mais pobre a ocupar as áreas de risco. Mas também os mais abastados se instalam nestas áreas, pois procuram construir suas casas em locais mais "bonitos" sem levar em conta a fragilidade destes locais.

De acordo com a pesquisadora Ana Luiza Coelho Netto, do Instituto de Geociências da UFRJ, "a vulnerabilidade de municípios como Petrópolis e Teresópolis é, há muito, conhecida, dada a sua localização, a frágil composição do solo e, principalmente, o modo irregular como foram ocupados por ricos e pobres".

Um dos ingredientes dos desastres é o desmatamento. Solos montanhosos são especialmente vulneráveis. Mas, se ocupados por uma floresta conservada, a vegetação leva proteção às encostas. Não é o caso de boa parte da área atingida, onde o verde deu lugar a casas.

"Se existem áreas com escarpas rochosas e solo muito fino, como é característico das áreas montanhosas, será difícil impedir o estrago - lamenta a pesquisadora. - A água da chuva penetra pela fratura das rochas e a pressão a faz sair dali com muita potência, iniciando o deslizamento. A falta de drenagem, uma falha que deve ser comum naquela área, só aumenta o potencial de destruição, independentemente de haverem comunidades ou mansões no caminho".

Leia a matéria completa AQUI.

Piratini deve anunciar crise nas finanças nesta quinta: o Défcit Zero da Yeda (PSDB) nunca existiu.

Quando a nossa ex-desgovernadora Yeda (PSDB) deixou o Piratini, com o seu característico modo de agir, bradou aos quatro cantos que deixava para o seu sucessor, mais de três bilhões de Reais para investimentos imediatos.

Claro que, tudo isso, jogo de cena.

Após este anúncio, a área econômica do governo Tarso Genro (PT), foi buscar estes valiosos recursos e, vejam só no que deu (leia AQUI):

"Em companhia do governador Tarso Genro (PT), o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, deve anunciar nesta quinta-feira, às 14h, que o Rio Grande do Sul enfrenta situação de crise financeira. “O cenário não é nada bom. Muitas contas ficaram em aberto, temos a previsão de déficit a partir de janeiro. E isso deve se estender pelo ano todo”, antecipou um assessor direto do governador.

O diagnóstico que será apresentado à imprensa fora prometido por Tarso ainda em dezembro, quando ficou incomodado com as notícias veiculadas pela antecessora Yeda Crusius (PSDB). A tucana afirmava que o petista herdaria o Piratini com R$ 3,6 bilhões em caixa para investimento imediato. Os aliados de Tarso se apressaram em dizer publicamente que os valores pertenciam ao Caixa Único, oriundos de depósitos judiciais, e que não estavam disponíveis para viabilizar gastos do Estado.

Como não pretende passar a impressão de que está preocupado apenas em culpar a Yeda, o Piratini apresentará uma série de medidas para buscar recursos que possam cobrir os supostos rombos financeiros encontrados. “Apesar da situação difícil, a ideia não é fazer alarmismo ou crítica exagerada”, disse o assessor. É provável que sejam apresentadas outras fontes de financiamento dispostas a negociar com o RS, além do BNDES e do Banco Mundial, que já discutem com o Piratini a concessão de empréstimos de R$ 2 bilhões".

Como aconteceu durante TODO o seu desgoverno, Yeda fez o seguinte: quis jogar para o Tarso a responsabilidade de não ter como cumprir os compromisso assumidos anteriormente, sem respaldo financeiro.

Essa é a Yeda!

Redução da carga horária de garis provocam a demissão de profissionais em Porto Alegre

As coisas não andam boas para quem mora em Porto Alegre. Desde o final de dezembro de 2010, a sujeira toma conta da cidade. No Centro Histórico, onde moro, o lixo está diariamente espalhado pelas ruas sem que a Prefeitura tome as mediadas necessárias para regularizar a coleta.

Como temos assistino pela TV, as enchentes no Rio e São Paulo, se devem muito a falta de ações preventivas. Mas o lixo acumulado nas ruas, obstui o escoamento e causam os alagamentos.

Hoje saiu uma matéria (leia AQUI) que mostra o porque desta situação.

"A redução da carga horária de garis de Porto Alegre e o corte nas horas extras provocam a demissão de profissionais. Devido a um impasse trabalhista com a empresa terceirizada da prefeitura, há três meses houve redução na carga horária. Os trabalhadores estão revoltados e desistindo do emprego.

A reportagem da Rádio Gaúcha foi até a Construrban, responsável pela coleta, mas ninguém se manifestou. O supervisor de Operações do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Adelino Lopes Neto, avalia que a coleta ainda não foi prejudicada, mas que continua atento à situação.

A coleta de lixo apresenta problemas em Porto Alegre desde o Natal, quando faltaram caminhões para recolher os dejetos na cidade. Diversos bairros foram prejudicados".

Parece que o seu Adelino não mora nesta cidade e, também, não ande pelo Centro, pois está sim, muito prejudicada a coleta. Não interessa se há problemas com a empresa que faz a coleta. O Fortunati, que é o prefeito de Porto Alegre, tem de tomar para si a responsabilidade e obrigar que as escalas sejam cumpridas.

Este problema mostra que a terceirização dos serviços básicos somente leva ao caos e enriquece os donos. Estas empresas fazem de tudo para ganhar uma licitação e depois, quando ganham, não conseguem cumprir os contyratos.

Esta situação é grave, pois o lixo nas ruas é foco de insetos que podem transmitir doenças em quem não tem nada com sete impasse.

Ô seu Fortunati, dá uma solução, né?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Em dez anos, "Jornal Nacional" perde um de cada quatro telespectadores


O mundo está sempre em constante transformação. A linha do tempo é inexorável... Não para. Digo isso para que se entenda que, a tecnologia, faz parte desta transformação. Pois com o passar do tempo, as técnicas se aprimoram e influneciam cada vez mais as pessoas e, consequentemente o mundo.

Quem não se dá conta disso, e não se adapta a estas transformações, está destinado a fracassar e sucumbir debaixo que que vem chegando.

É o que vem ocorrendo com o mundo da informação. Com a internet, cada vez mais presente na vida das pessoas, a TV aberta perde seu monopólio informativo e influneciador na vida das pessoas.

Um ícone da TV brasileira, o Jornal Nacional da Rede Globo, pode ser considerado um exemplo do que está ocorrendo no mundo da informação.

Segundo matéria da Folha de São Paulo (leia AQUIo "Jornal Nacional", da Globo, fechou 2010 com a pior audiência de sua história.

Segundo pesquisa do Ibope, o noticiário encerrou 2010 com média 29,8 pontos --cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP-- e 49,3% de share (participação no número de televisores ligados).

O número representa uma queda de 24% de audiência em relação a 2000, ou seja, praticamente um de cada quatro telespectadores parou de sintonizar o jornal.

Esta também foi a primeira vez, o "JN" ficou abaixo dos 50% de share.

O JN, como é conhecido, enveredou por um caminho muito perigoso. Ao manipular fatos para tentar influir na opinião dos telespectadores mais desatentos, perdeu credibilidade (faz tempo).

As redes socias e a Internet, já desmentiram diversas vêzes o que o casal Bonner quer fazer crer. Um episódio recente, o da bolinha de papel que atingiu o candidato derrotado Zé Serra, o JN afundou mais um pouco, pois na mesma hora foi fragorozamente desmentido em sua tentativa de convencer as pessoas de que Serra havia sido atingido por algo que causou ferimento, fazendo-o procurar um neuro cirurgião.

Hoje em dia está mais difícil mentir assim, pois logo-logo a verdade vem a tona.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Alckmin fará auditorias em contratos do governo Serra: será que vai mesmo?


A coisa não anda boa para o lado do candidato derrotado à presidência, Zé Serra. Como já havia sido levantado durante a campanha eleitoral, as falcatruas envolvendo as licitações no estado de São Paulo ficaram evidentes, principalmente com a descoberta de faude em licitação nas obras do Metro de São Paulo.

Nem mesmo o tucanato aguenta o Zé.

Pois em matéria da Folha de São Paulo (leia AQUI), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que auditará todos os contratos de terceirização de serviços herdados da gestão de José Serra (PSDB).

Os alckmistas dizem que não é revanche, mas a determinação de Alckmin repete pacote anunciado por Serra em 2007 que abriu crise entre "serristas" e "alckmistas".

Alkmin realizará um pente-fino nos contratos e repasses a entidades sociais será feito pelo secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini (PSDB-SP).

Só os serviços terceirizados que serão auditados somam R$ 4,1 bilhões em gastos, sendo R$ 2,8 bilhões na administração direta e R$ 1,3 bilhões na indireta.

Penso que é uma medida acertada, mas resta saber se de fato será feita, como será feita e se isso tudo não passa de estratégia para deixar como está. Espero que, para o bem do povo paulista, seja realizada esta auditoria. 

Seca no Sul e no Sudoeste do Estado deve se agravar nas próximas semanas

A situação de seca deve ficar mais grave no decorrer das próximas semanas, nas regiões Sul e Sudoeste do Estado. Segundo a MetSul Meteorologia, a estiagem é consequência do fenômeno La Niña, que é resfriamento das águas Pacífico na região equatorial. Há previsão de chuva isolada na sexta-feira e uma frente fria no final de semana, mas os volumes da provável precipitação não serão suficientes para aplacar a falta de água.

Ainda de acordo com a MetSul, não há expectativa de normalização do quadro nos próximos dias. Três municípios estão em situação de emergência por causa da seca: Candiota (Campanha), Pedras Altas e Herval (Sul). Bagé também deve encaminhar o documento à Defesa Civil. O município adotou nessa segunda-feira regime de racionamento de água, dividindo o território em duas partes e alternando o abastecimento a cada 12 horas. De acordo com o diretor de Captação e Tratamento de Água do Departamento de Água e Esgoto, Sérgio Gonçalves, a ação continuará até que a situação das chuvas se normalizem na região.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Parece contradição: Estudo mostra que invernos estão mais frios... porque faz mais calor


Apesar de parecer estranho, (leia AQUI) os inclementes invernos que assolam a Europa há dez anos estão relacionados, em grande parte, ao aquecimento climático, segundo estudo publicado no "Journal de Recherche Géophysique".

À primeira vista, o frio glacial que atinge a Europa parece pouco compatível com a alta média das temperaturas previstas para antes do fim do século, e que poderá alcançar um aumento de cinco ou seis graus.

Para os céticos que alegam que a mudança climática não existe porque os invernos são cada vez mais frios, vários cientistas respondem que estas ondas de frio são um esfriamento temporário, parte do aquecimento global.

Um novo estudo, no entanto, vai mais longe e mostra que a alta dos termômetros é precisamente a origem destes invernos nevados e tão frios.

A causa seria o degelo da calota glacial ártica.

O aquecimento, duas ou três vezes superior à média global, provocou sua redução de 20% nestes últimos 30 anos. Esta calota pode, inclusive, desaparecer totalmente durante os meses de verão antes do fim do século.

Isso permitiu que a força radioativa do sol fosse mais absorvida pelo mar do que refletida para o espaço pelo gelo e neve, acelerando o processo de aquecimento. O que afeta os sistemas de pressão, criando uma fonte maciça de calor durante os meses de inverno.

Desastres mataram 295 mil e deixaram US$ 130 bi em prejuízos em 2010, diz estudo

Contra a força da natureza, não há barreiras. O homem é insignificante  e fraco perente as forças que regem a Terra.

Os desastres naturais deixaram 295 mil mortos e US$ 130 bilhões em prejuízos em 2010, afirmou nesta segunda-feira a seguradora alemã Munich Re.


As catástrofes mais mortíferas foram o tremor de terra de janeiro passado no Haiti (222.570 mortos), a onda de calor e incêndios florestais no verão na Rússia (56 mil mortos) e o terremoto de abril na China (2.700 mortos).

Os desastres mais onerosos foram o terremoto de fevereiro no Chile (US$ 30 bilhões e 520 mortos) e as inundações de julho em setembro no Paquistão (US$ 9,5 bilhões e 1.760 mortos).

No total, a Munich Re contabilizou 950 catástrofes naturais em 2010, uma cifra muito superior à média dos últimos trinta anos (615).

Estes desastres deixaram quatro vezes mais vítimas que a média desde 1980 (295 mil mortos contra 66 mil) e foram mais custosos (US$ 130 bilhões contra uma média de US$ 95 bilhões).

Está iniciando um novo tempo: o Brasil e o Rio Grande do Sul rumo ao futuro... bom futuro!

Depois de alguns dias no litoral, onde fui passar o Reveilon, estou retornando as postagens. Fiquei fora entre o Natal e o Ano Novo e retornei hoje a ativa.

No dia primeiro, assisti as posses de Tarso e Dilma. Uma nova era está iniciando e eu espero que seja uma era de progresso social para as populações mas frágeis, seguindo o que Lula já conseguiu realizar.

Sei que é um caminho difícil, pois há muito que fazer. 

Paricularmente, a posse da presidenta Dilma, foi mais emocionante. Não somente pela primeira mulher a conquistar o posto mais alto da política brasileira, a despeito do sectarismo e do preconceito durante a campanha que elegeu, com 64% dos votos. Mas também pela saída do Lula, o presidente mais bem avaliado da história da República, com 83% de aprovação. Lula estava muito emotivo e chorão. Seu semblante demostrava que ele estava sentindo.

Lula, o cara, trouxe de volta o que eu acho o mais importante: a auto-estima do povo brasileiro.


Agora é torcer para que a Dilma consiga aprofundar as mudanças que tranformaram o Brasil. Hoje nosso país é respeitado internacionalmente, tem investimento, emprego, desenvolvimento. No meu ponto de vista, a erradicação da pobreza extrema e a consolidação do Sistema Único de Saúde, o SUS, devem ser a meta principal a ser atingida, para alcancarmos o os países desenvolvidos a muito já alcançaram, o estado de bem-estar social pleno.

Lá no início deste post está a cara do governo Dilma. Ministros que a Presidenta nomeou para buscar seu sucesso. Tá certo que eu tenho reservas para alguns dos ministros que alí estão, mas... aguardemos.

No mais, quero desejar a todos um 2011 mais que bom, com saúde, amor e sucesso.