sexta-feira, 30 de abril de 2010

O primeiro de maio e a eterna luta de classes: trabalho x acumulação

O 1º de Maio de 1886 em Chicago

Dia do Trabalhador: trabalhar menos, para trabalhar todos
Por Emir Sader

O capitalismo é o sistema econômico que mais transformou a face da humanidade até aqui – como o próprio Marx havia reconhecido no Manifesto Comunista. Porém, a estrutura central do capitalismo se articula pela separação entre os produtores da riqueza e os que se apropriam dela, entre os trabalhadores e os capitalistas.

Esse processo de alienação do trabalho – em que o trabalhador entrega a outro o produto do seu trabalho – percorre todo o processo produtivo e a vida social. O trabalhador não se reconhece no que produz, não decide o que vai produzir, com que ritmo vai produzir, qual o preço de venda do que ele produz, para quem ele vai produzir. Ele é vítima do trabalho alienado, que cruza toda a sociedade capitalista. Ele não se reconhece no produto do seu trabalho, assim como o capitalismo não reconhece o papel essencial do trabalhador na sociedade contemporânea.

A luta dos trabalhadores, ao longo dos últimos séculos foi à luta de resistência à exploração do trabalho. Esta se dá pela apropriação do valor do trabalho incorporado às mercadorias, que não é pago ao trabalhador e alimenta o processo de acumulação de capital.

Não por acaso o Primeiro de Maio, dia do Trabalhador, foi escolhido para recordar o massacre de trabalhadores em mobilização realizada em Chicago, pela redução da jornada de trabalho - uma das formas de busca de diminuição da taxa de exploração do trabalho.

Neste ano o tema central do Primeiro de Maio será o da diminuição da jornada de trabalho. A grande maioria da população vive do seu trabalho, acorda bem cedo, gasta muito tempo para chegar a seu local de trabalho, onde ficará a maior parte do seu dia, gastando muito tempo para retornar, cansada, apenas para recompor suas energias e retomar no dia seguinte o mesmo tipo de jornada. Para trabalhar de forma alienada e receber um salário que, em grande parte dos casos, não basta sequer para satisfazer suas necessidades básicas. Uma vida tão sacrificada produz todas as riquezas do país, embora não tenha o reconhecimento e a remuneração devida.

Só isso bastaria para que um dos objetivos nacionais devesse ser o da redução da jornada de trabalho. Que o desenvolvimento tecnológico não seja apropriado pelos grandes capitalistas para maximizar a taxa de lucro, mas reverta para a diminuição da jornada de trabalho, para o pleno emprego, para a melhoria das condições de trabalho da massa trabalhadora.

Que o Brasil conclua os dois mandatos de um trabalhador como presidente da República, diminuindo a jornada de trabalho!
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A redução da jornada de trabalho é parte da luta de classes que ocorre no modelo capitalista e na sociedade. O Brasil, mesmo com os avanços sociais incrementados pelo governo Lula, está longe de ser um país com justiça social.

A direita neoliberal e a elite nacional vêem com apreensão as mudanças reivindicadas pelos trabalhadores, pois, como ressalta Emir Sader, “a luta dos trabalhadores, ao longo dos últimos séculos, foi à luta de resistência à exploração do trabalho”. Quer dizer, o capital, para ser viável, sempre irá explorar o trabalhador.

Mais uma crise: para onde mesmo vai o Capitalismo?


Quando se gasta mais do que se tem, todos sabemos... nos endividamos. Se não temos de onde tirar o dinheiro para pagar nossas dívidas, temos de começar a vender o que temos em casa para que nossos credores parem de bater a nossa porta.

É mais ou menos o que está acontecendo com a Grécia, país integrante da União Européia (UE), que passa por séria crise financeira.

A crise grega está desnudando que o importante bloco europeu, não é tão sólido assim. Como o nome já diz, toda a economia da Europa está interligada e é interdependente.

E, como em todas as crises do capitalismo globalizado, que paga a conta é o povo.

Pressionado pelo imperialismo europeu – o maior prejudicado pelo déficit grego – o governo grego do presidente Papandreu, assumiu uma enorme ofensiva contra os trabalhadores. Os ataques incluem a elevação da idade para aposentadorias, o congelamento de salários, demissões e um pacote de aumento de impostos.

Os ataques ao serviço público incluem também o congelamento salarial dos servidores, uma redução de 10% nas gratificações e de 30% sobre as horas extras, além da suspensão de novas contratações até o fim do ano.

Com o anúncio do plano Papandreu afirmou que, "infelizmente, a Grécia hoje está sob observação, sob supervisão. Nós chegamos num ponto que perdemos parte significativa da nossa soberania. Mas nós também fomos vítimas do mercado internacional. E a condição para que saiamos desse estado de observação é colocar o país em ordem". (Deutsche Welle, 5/2/2010)

No dia 4 de fevereiro o maior sindicato do setor privado do país, o GSEE, anunciou que estava preparando uma greve geral para impedir a aplicação do plano.
Mas parece que os problemas não param por aí. O próprio Euro, moeda única da EU, está ameaçado com os efeitos da crise grega que contamina outros países da Europa e até do mundo.

Assim, o capitalismo, é pródigo em gerar crises. Em 2008, a crise dos Estados Unidos e agora, em 2010, a crise da Grécia.

E depois?

Qual será a próxima crise?

E quem paga a conta é o povo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A direita brasileira não suporta, mas LULA é o mais influente lider mundial


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito nesta quinta-feira (29) pela revista americana “Time” como o líder mais influente do mundo. Lula encabeça o ranking de 25 nomes e é seguido por J.T Wang, presidente da empresa de computadores pessoais Acer, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o presidente americano Barack Obama e Ron Bloom, assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos.

Leia a patéria completa aqui: http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1984685_1984864,00.html

O custo da modernidade: não vivemos sem petróleo


O avanço da técnica faz parte do desenvolvimento humano. Mas a técnica não é infalível e pode causar, desde pequenos transtornos, até grandes catástrofes. O homem, desde a revolução industrial, calcou seu desenvolvimento técnico-científico, na exploração dos combustíveis fósseis, donde retira a energia para movimentar grande parte de suas máquinas.

Pois bem, junto a exploração do petróleo, seus benefícios, não somente como combustível, mas como matéria prima para centenas de produtos, junto temos os problemas, principalmente os ambientais.

Na exploração e transporte de petróleo, os acidentes são uma constante. Já vimos nos noticiários um grande número deles, em terra ou mar.

A cada acidente, a vida é a que mais é afetada. A biodiversidade sofre com os vazamentos, incêndios, que contaminam a terra, o ar e a água, interferido na cadeia alimentar, na reprodução e na própria manutenção dos seres vivos.

Mas, infelizmente, estamos longe de não dependermos mais do petróleo. A sociedade moderna não vive sem petróleo. E, com isso, temos de conviver com os riscos e com as consequências dos desastres.

Mais uma vez assistimos a uma catástrofe provocada pela exploração do “ouro negro”. O incêndio de uma plataforma de petróleo no Golfo do México, na costa dos Estados Unidos, provoca um imenso vazamento que, segundo a contra-almirante Mary Landry, da Guarda Costeira, o equivalente a 5 mil barris de petróleo estão vazando no mar a 80 quilômetros da costa do Estado americano da Louisiana.

Uma catástrofe ambiental de proporções ainda não identificadas vai matar, com certeza, pela interferência na cadeia alimentar, um grande número de animais.

Certamente este é o custo do nosso progresso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Brasil cresce: o povo vê!


Quando Lula foi eleito a presidência do Brasil em 2002, o Brasil estava falido. Seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, havia ido ao FMI três vezes, pedir penico. As sucessivas crises econômicas (o capitalismo é pródigo em produzir crises) deixaram a economia brasileira à beira da insolvência. Houve uma forte desvalorização do real, desemprego e desaquecimento da produção industrial, devido a crises financeiras internacionais produzidas pela Rússia, México e nos ditos tigres da Ásia.

Lula prometeu (e cumpriu) que ia fazer duro combate contra a pobreza. Programas sociais como o Bolsa Família, fizeram aqueles que nem comer comiam, comer... e até ascender na pirâmide social.

Mas o mais importante que todos os programas sociais, o aquecimento da economia e a geração de mais de oito milhões de empregos com carteira assinada, fizeram a alegria de uma gente sofrida, que sempre davam de cara nas portas fechadas das empresas.

O Brasil mudou.

Hoje não vamos mais pedir penico ao FMI. Mas sim emprestamos recursos ao Fundo Monetário Internacional, onde somos, agora, credores.

Hoje vemos o crescimento do emprego formal, com carteira assinada, embalar a indústria e o comércio. As pessoas podem comprar a sua casa e seus eletrodomésticos e realizar seus sonhos.

O Brasil cresce.

A notícia:

“Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, pela primeira vez em 16 anos, metade dos trabalhadores das metrópoles do País tem a carteira assinada pelas empresas do setor privado.

A fatia de contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) atingiu 50,3% do total de ocupados em janeiro e 50,7% em fevereiro, conforme o IBGE. A informalidade nas metrópoles está em um de seus níveis mais baixos: 36,7% dos ocupados (18,1% trabalham sem carteira assinada e 18,6% por conta própria). Em fevereiro, os empresários respondiam por 4,5% do total, militares e funcionários públicos por 7,5%”.


Estes dados são uma radiografia do crescimento que experimenta o Brasil nos últimos anos. A mudança de rumos praticada pelo Governo Lula, devolveu aos brasileiros a esperança e, mais do que isto, a certeza de crescerem junto com o País.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Para um final de semana... Nada como umas boas fotos





Gosto de fotografia.
Uma foto é o registro de um momento em um determinado ponto do espaço.
Encontrei um ótimo fotógrafo de paisagens, Lars Jensen, que vive em Michigam, numa cidadezinha chamada Ann Arbor.
Muito bom.
http://www-personal.umich.edu/~jensenl/index.html

É muita cara-de-pau do PIG


De Monica Bérgamo: O “Diário do Comércio”, ligado à Associação Comercial de São Paulo, divulgou dados de fevereiro, e não de abril, nos resultados da pesquisa espontânea de intenção de voto para presidente da República, encomendada ao Ibope.

Os números antigos são favoráveis a José Serra (PSDB-SP). Em fevereiro, ele tinha 10%na sondagem espontânea, contra 9% de Dilma Rousseff (PT-RS). Em abril, a petista ultrapassou o tucano, com 15% contra 14%. “Não tem nenhuma má intenção. Se houve um erro nosso, a gente corrige”, diz Moisés Rabinovici, diretor do jornal.

A Associação Comercial, que controla o jornal, tem como vice-presidentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), Guilherme Afif Domingos (DEM-SP) e Jorge Bornhausen (DEM-SC). Os três apoiam Serra à Presidência.
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Isso é que eu chamo de cara-de-pau...
Eu me lembro de quando eu era adolesceste, tinha um personagem do Jô Soares, que dizia:

E eu acreditei... Fica vermelha cara sem vergonha!!!

Fazem a sacanegem para favorecer o Zé Serra, divulgam mentiras e, depois, com a mais dissimulada ingenuidade dizem que “não tem nenhuma má intenção”.

terça-feira, 20 de abril de 2010

E o Dia do Índio, heim?


Ontem, dia 19 de abril, foi o dia do índio. Fora as crianças que vi pela rua, caracterizadas de “indínhos”, pouco se viu ou se ouviu sobre a data ou sobre como está a população indígena que foi quase que dizimada ao longo do 510 anos (oficiais) de fundação do Brasil.

Retirados, sempre a força de suas terras para a ocupação do homem branco, as populações indígenas nunca tiveram como viver sem depender do Estado. Que anda no centro de Porto Alegre, se depara com os indígenas pelas calçadas pedindo ou vendendo alguma quinquilharia (não falo aqui de artesanato). Também pelas estradas, nos acampamentos sem as mínimas condições, onde vender seus característicos cestos de cipó.

Mas ontem, foi um dia de festa para as comunidades indígenas que estão localizadas dentro da recém demarcada Reserva Raposa Terra do Sol. É que ontem, depois de muita polemica e conflitos, entre brancos e índios, foi homologada a demarcação da Reserva, que contou com a presença do Presidente Lula.

Antes de discursar, Lula se reuniu com as lideranças indígenas do Brasil, e recebeu os agradecimentos pela demarcação contínua das terras da reserva, mas também uma série de reivindicações. A felicidade dos índios não escondeu a sua sinceridade, afirmou o presidente. Eles sabem que além de terra, eles precisam de escola, saúde, água potável, saneamento, energia elétrica. “Com uma mão eles me entregaram um documento agradecendo e com a outra entregaram outros 20 documentos reivindicando”, afirmou Lula em seu discurso.

Mas esta notícia...

Não saiu na mídia.

Será que é a natureza que vai derrubar o capitalismo?


A natureza é prodiga em todos os aspectos para vida no planeta. Vivemos no que a Geografia denomina de geosistema, onde a atmosfera, a hidrosfera, a litosfera e, a biosfera, onde estamos incluídos, interagem de forma a permitir que Gaia exista. Um planeta vivo.

Somos os únicos seres vivos que interferem de forma consciente no geosistema terrestre. Para termos nosso modo contemporâneo de vida, mais do que interferimos, nós degradamos nosso planeta para tirar da natureza todos os recursos para fazermos os “produtos” que consumimos e geram o lucro.

Mas a Terra segue seu curso em busca do seu equilíbrio. E mesmo que detenhamos as mais avançadas técnicas, somos frágeis perante a força da natureza e de sua busca por este equilíbrio.

Ultimamente temos observado no noticiário, quase que diariamente, que acontecem grandes desastres naturais ES diversas partes do mundo. São terremotos, secas, vulcões, tempestades, furacões, tornados, que matam e destroem as construções humanas. Todos estes desastres, são naturais, nada mais é do que a Terra, ou Gaia, em busca do seu equilíbrio. Talvez os meios de comunicação, os satélites e a nossa técnica, tenham contribuído para a difusão das informações destes fenômenos, mas ainda não podemos prevê-los ou superá-los rapidamente quando eles ocorrem. Ficamos impotentes quando nos deparamos com a força da natureza.

A erupção do vulcão em solo islandês que laçou cinzas nos céus da Europa deixou a Comunidade Européia de cabeça para baixo. Milhares de vôos cancelados. Milhões de Euros perdidos. E não se pode fazer nada contra o vulcão. O sistema capitalista pode estar ameaçado, não pelos comunistas, como os poderosos sempre pregaram, mas sim pelas forças da natureza.

Pois é, somos arrogantes. Temos “orgulho” dos nossos progressos tecnológicos, das nossas máquinas, mas não podemos deter a fúria da natureza.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Não é coincidência, o PIG - Partido da Imprensa Golpista já faz campanha descarada para Zé Serra candidato da direita.


Pois é, o Brasil vive clima pré-eleitoral. E o TSE, que deveria coibir os “abusos” de TODOS OS PARTIDOS, não faz o que deveria. Ou melhor, faz o que fica melhor para a direita, coíbe e multa Lula, Dilma e o PT, mas nada faz quando o que a mídia golpista faz propaganda para Serra.

Não é paranóia... Nem mesmo coincidência.

Então vamos aos fatos:

1- No início do mês de março realiza-se o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, pelo Instituto Millenium, onde os sabujos do PIG – Partido da Imprensa Golpista, defendem que a mídia tem de ser a “oposição” ao governo Lula e contrária a eleição de candidata Dilma Russeff.
2- Posteriormente vem o anúncio feito pela presidente da Associação Nacional dos Jornais e executiva da Folha de S.Paulo, Maria Judith Brito, que os partidos de oposição estão perdidos e que os jornais devem fazer este papel.
3- Sai a pesquisa DataFolha, que é de propriedade da Folha de São Paulo, declaradamente pró Serra, que divulga no início da semana pesquisa “turbinada”, com visível manipulação, onde dá a Serra dez pontos de vantagem, invertendo tendência verificada em todos os institutos, de crescimento de Dilma (Vox Populi e Sensus demonstram claramente o empate técnico entre Dilma e Serra).
4- Dia 17/4 revista fascista Veja, trás na capa a cara de Serra (que passou por “fotoxópi” para ficar mais palatável) com a manchete: Serra e a era pós Lula (a Veja já elegeu o Serra).
5- E neste domingo, dia 18/4 Rede Globo, faz vídeo clipe em comemoração aos seus 45 anos (45 é o número do PSDB e o de Serra) onde é mostrado e cantado o slogan de Serra “o Brasil pode mais”, numa claríssima alusão a sua candidatura.

Pois estes são os fatos que devem ser levados em conta. Todos já sabíamos que viria chumbo- grosso prá cima do PT, da Dilma e do Lula. Mas não tão acintosamente descarado.

Mas o pior, que eu espero que não se concretize, é o TSE não interferir nestes abusos.

Pesquisa DataFolha manipulada dá dez pontos de vantagem a Zé Serra: Assim é fácil...



O PSDB questiona pesquisa do Instituto Sensus, mas não questiona pesquisa encomendada pelo Jornal que apóia Serra e tem Instituto de pesquisas próprio.

Claro, né?

A pesquisa do “DataSerra” é favorável a eles...

Mas já está rolando na Internet que os dados da pesquisa foram manipulados e inflados onde Serra é favorito, em São Paulo.

É só conferir os dados apresentados pólo próprio DataSerra ao TSE

Porto Alegre (triste) vê o descaso dos agentes públicos: a terceirização e precarização dos serviços causam mortes na cidade.


Semana passada eu estava em viagem, mas atento ao que acontece em Porto Alegre, fiquei sabendo que dois jovens foram mortos pelo descaso da prefeitura da nossa mui leal e valorosa.

Um deles morto por um choque elétrico em uma parada de ônibus e outro, vítima de um buraco mal tampado em uma via pública.

Isto é um absurdo!

Mas mais absurdo ainda é a complacência da mídia chapa-branca que, nestas horas, não tem opinião. Não dizem que, assim como no governo estadual com seu déficit zero, a prefeitura de Porto Alegre, também retira recursos que deveriam ser destinados a manutenção dos equipamentos públicos, para gerar “lucro” ou, numa definição menos dura, digamos, superávit nas suas contas.

A terceirização dos serviços públicos, no caso da empreiteira que tapou o buraco na Av. Wenceslau Escobar, foi fiscalizada também por outro terceirizado. Isto é, o Departamento de Água e Esgotos, não tomou conhecimento se a obra estava ou não em condições.

Mas o pior de tudo isso é a declaração do Diretor Presidente a autarquia, Flávio Presser , que assumiu a “responsabilidade” pela tragédia e disse que a morte de um jovem de 19 anos, foi uma “fatalidade”.

Como assim, fatalidade?

Uma irresponsabilidade e descaso pela cidade, não é fatalidade. Se o buraco não estivesse mal tapado, o motoqueiro não teria derrapado sua moto, não teria caído e morto no local.

Lembro bem do lema do nosso ex-prefeito Foga$$a e seu discurso de campanha: “fica o que tá bom e muda o que precisa”, neste caso, não aconteceu nem uma coisa e nem outra.

Agora Foga$$a que ser governador e seguir a cartilha neoliberal no RS, ditada pela sua aliada Yeda. O modelo que levou Porto Alegre ao que hoje vemos, vai ser implantado no estado.

Você quer que isso continue?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dilma (PT) encosta em Zé Serra (PSDB): Bay, bay Serra 2010


A mídia corporativa está fechada com Zé Serra, candidato direitista à presidência pelos Demo-tucanos e PPS. Quem observa atentamente os grandes (?) meios de comunicação do PIG (Partido da Imprensa Golpista), vê que, o candidato Serra sempre recebe “boas” notícias e, ao contrário, Lula, Dilma e o PT, sempre “más” notícias.

Ontem, dia 13 de abril, saiu mais uma pesquisa Sensus, que apontou um empate numérico. Sim... Numérico, pois 0,3 pontos percentuais, com margem de erro de 2,2 %, não é “empate técnico”, Serra ainda lidera com 32,7% e Dilma tem 32,4%.

O Jornal Nacional, da Globo, sequer mostrou a pesquisa (isso é que é censura). A Folha debochou da “pesquisa sem dono” e o Estadão disse que há empate “técnico” (a menos mal intencionada).

Mas de qualquer forma, é isso.

Dilma cresce e Serra pára.

O Povo, não aquela “massa cheirosa”, sabe bem o que isso significa. Querem induzi-los a votar no candidato deles, o Zé Serra, aquele que atropela quem pode atrapalhá-lo (veja o caso Lanus e Roseana Sarney em 2002).

terça-feira, 13 de abril de 2010

Desgovernadora Yeda Crussius (PSDB) rouba investimentos do Governo Lula... Na cara dura


Quando se anda pelas ruas de Porto Alegre, com um olhar atento ao que está sendo feito pela Prefeitura, se vê muitas placas a indicarem obras. E que, em praticamente TODAS, estão os recursos do Governo Federal. Todos os investimentos, então, não são da Prefeitura. Esta se presta simplesmente a intermediar a obra. É assim, principalmente, com as obras de saneamento, que são incluídas nos recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), como o Programa Socioambiental, que pretende reduzir a contaminação por esgotos do Guaíba.

Isso também ocorre com obras do governo estadual da desgovernadora Yeda Crussius (PSDB), importantes obras, seguem a mesma lógica: São financiadas com recursos do Governo Lula.

Mas isso faz parte, a União tem de investir no País como um todo. Normal que isso ocorra. Mas o que não se pode admitir é a desfaçatez e a esperteza da Yeda em usurpar estes recursos e dizer que são seus. MENTIRA.

Quem procurar, verá que, a Plataforma P-63, foi contratada e será paga pela Petrobras, num investimento do Governo Federal de 1,3 bilhões de Reais. Mas que, a desgovernadora, com toda a pompa que lhe cabe, anunciou como sendo sua.

Com se diz aqui no RS, deu uma de CHUPIM

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mais uma da mídia: Folha de São Paulo (ou do Serra) diz que o povo fede.


No lançamento da candidatura de Zé Serra (PSDB), com toda a pompa, por lá passaram figuras “ilustres” (ou sem lustro) no palco montado para dizer o óbvio, a virulenta campanha que será produzida contra a candidata do PT, Dilma Russeff.

Com o slogan nada criativo de que “sim, nos podemos mais” ou “O Brasil pode mais” ou, como disseram os demo-tucanos, O BRASIL NÃO TEM DONO, a turma da direita reacionária, mostrou as sua armas.

A enviada especial da Folha, a “colonista” (como diz do Paulo Henrique Amorim) Eliane Catanhêde, demonstrou, em sua cobertura do tal evento, qual é a visão que a turma do Serra tem do povo brasileiro.

O preconceito é evidente, a elite tucana não gosta do cheiro do povo. Assim como disse uma vez o General Figueiredo, presidente da Ditadura Militar: “Prefiro o cheiro dos meus cavalos ao cheiro do povo”, a “colonista” Eliane Catanhêde, diz que a “festa” do PSDB, parece uma festa de massas. E que a “massa” do Serra, é uma “massa” cheirosa.

Assista o video http://www.youtube.com/watch?v=yuXgolrKWjA&feature=player_embedded#



É o prenúncio do que vem por aí...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Jornal Nacional, aquele que manipula, não se importa com o sofrimento das pessoas


É muito triste a vida do pobre.

Todas as dificuldades parecem que foram feitas para ele.

Sem recursos financeiros suficientes para suas necessidades básicas (alimentação, saúde, transporte, educação, lazer), é também obrigado a ocupar uma parcela de solo das cidades onde não há uma mínima infra-estrutura e, ainda por cima, numa área de risco, nas encostas dos morros ou fundo dos vales e em áreas de preservação permanente (APPs).

O Brasil está em sua maior parte do território situado em região de clima tropical. Segundo esta definição, são invernos secos e verões chuvosos. Outro aspecto a considerar, diz respeito à morfologia e geologia destas regiões, onde figuram os mares de morros de origem granítica, com solo pouco espesso.

Quando ocorre muita chuva, em um curto espaço de tempo, o solo dos morros encharca e escorrega sobre a rocha, causando os deslizamentos

Estes dois fatores, aliados às condições de grande parcela da população, que vivem em áreas de risco, é o que determina as grandes tragédias sociais ocasionadas pelas intempéries.

Mesmo fora de época, as tempestades que se abatem sobre o Rio de Janeiro, fazem vítimas e prejuízos, desnudando décadas de descaso com a questão social e ambiental, onde o Estado foi omisso em sua responsabilidade de organizar e gerir o espaço urbano.

Quando assisti o famigerado Jornal Nacional, da Rede Globo, fiquei chocado: primeiro com a situação dos pobres que foram atingidos pelas enxurradas e segundo, mas principalmente, com o tratamento sensacionalista e desumano dado por esta emissora, ao drama de milhares de famílias, muitas delas que, ainda por cima perderem entes queridos.

É um absurdo como se utilizam de pessoas fragilizadas, na frente das câmeras, para atingir o seu intento... Ter “Ibope”.

E mais, nas entrelinhas, atingir o Governo Lula, óbvio.

Esta é a nossa mídia.