terça-feira, 29 de abril de 2008

O gato comeu a língua do Pedro Simon...

Quem sabe, quando nada mais sustentar a Yeda, quando não restarem mais secretários a indicar, quando o governo desabar, quem sabe, ainda assim, o defensor da ética e da moral, o senador vitalício (não confundir com múmia) Pedro Simon, continuará, insistindo em nada falar lá na tribuna do senado.

Lembro-me perfeitamente dos discursos inflamados e "cusparados" deste vestal da moral e dos bons costumes, contra, é claro, o governo federal, o Lula, o PT. Quem não assistiu isso?

Pois é, mas quando se trata de fazer, no mínimo, uma referência ao maior escândalo político e de corrupção da história do Rio Grande do Sul, há um sepulcral silêncio do senador Pedro Simon.

Quem sabe, a ética, a moral e a probidade administrativa, seja alguma coisa assim, seletiva. Isto é, em casa de ferreiro, espeto de pau. Para os outros, os que não seus "afilhados", todas as críticas. Mas para os seus, somente afagos. Assim como um pai, mesmo quando o filho é um bandido, precipita-se em defendê-lo, afagando-o, dizendo: ele é um bom menino, coitadinho...

Pois é assim que o senador, a mídia e os "fazedores de opinião" continuam a tratar o governo mais corrupto já gestado aqui nos pampas.

Quanta falcatrua, roubo, corrupção...

Mas, e o povo? Não merece, pelo menos, uma explicação senador?

Pobres de nós, entregues a essa gente...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Aquisição da "casa própria" da Yeda

É comovente ver o esforço produzido pela mídia gaudéria no sentido de "defender" a Governadora no episódio da compra da sua mansão no bairro Três Figueiras, pela bagatela de 750 mil reais. Ela promete processar o Deputado Estadual e presidente da CPI do Detran, Fabiano Perreira, por ter dela levantadas suspeitas infundadas (?).


Ora, se a tia Yeda não tem nada a ver com o desvio de mais de quarenta milhões dos cofres públicos, bastava que ela se dirigisse a Comissão e dissesse que não tem NADA com o Lair Ferst, seu arrecadador de fundos de campanha, preso pela Operação Rodin. Que não tem relações partidárias com o famigerado destruidor da natureza, Chico Fraga. Que não conhece nenhum diretor do Detran, envolvido no maior escândalo do RS. Pronto! Acabava a polêmica...


Não, ela preferiu se "queixar" na imprensa, na mídia "chapa branca", onde foi paparicada e agraciada com inúmeros elogios. Quem assistiu a sua entrevista no Jornal do Almoço do dia 23/4, ficou estupefato com tamanha dissimulação de desfaçatez.


Daí se pode pensar, ou ela é muito ingênua ou muito se acha esperta. Quem vai acreditar nela? Seu governo está cheio de furos, como uma canoa fazendo água, e ela vem dizer que a CPI está desviando o foco? Que está misturando a sua vida "pública" com sua vida "privada"?


Ora senhora Governadora, vida privada temos nós, cidadãos comuns. Pessoas que assumem cargos públicos, como ela, deixam de ter vida privada. Os holofotes e as câmeras, estão sempre a lhe focar. Tudo que ela faz, inclusive a compra de uma mansão, logo após sair de uma eleição, dizem respeito a todos nós, pois queremos saber da lisura de nossos mandatários.


Espero que os integrantes da CPI do Detran, não se "mixem" pelas ameaças da tia Yeda, o tiro dela vais sair pela culatra, com certeza tem muita coisa ainda a aparecer.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Vamos comer dinheiro?

BRASÍLIA (Reuters) - Os fundos globais de investimento e a desvalorização do dólar são os grandes responsáveis pela alta nos preços dos alimentos, disse na quinta-feira um dirigente brasileiro da FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação).

"A crise é um ataque especulativo e vai durar -- isso não é uma teoria conspiratória", disse José Graziano, representante regional da FAO para a América Latina e o Caribe.

Longe de ser uma teoria conspiratória, esses fatos demonstram que o modelo capitalista de produção de alimentos não se sustentará e não sustentará a população mundial. O agrobussines, calcado na produção de commodies vai gerar fome e conflitos generalizados (tal como já ocorre hoje), pois está ancorado na "produção" de lucros e realização do capital especulativo.

Vai aí uma pergunta: e os transgênicos? Não vieram ao mundo para baratear os alimentos e saciar a fome dos miseráveis? Bobagem, vieram para gerar mais lucros.

Ainda por cima, aí se deve somar, também, em virtude desse modelo, o alto custo dos combustíveis fosseis, empregados na movimentação da gigantesca frota de plantadeiras, colheitadeiras e outras engenhocas utilizadas na produção em larga escala de alimentos, que hoje já alcança preços estratosféricos.

Não bastasse isso, as mudanças climáticas globais, o desaparecimentos das abelhas e outras "pragas", tendem a prejudicar colheitas em diversas partes do mundo, em fim, olhando tudo isto eu me recordo de um pensamento indígena que diz mais ou menos assim:

Quando o homem pescar o último peixe,
Poluir o último rio,
E derrubar a última árvore,
Ele verá que dinheiro não se come!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Morador de rua não é criminoso: a sociedade sim


Vemos nos últimos anos pelas "ruas de um porto não muito alegre", temos assistido o crescimento do número de moradores de rua. Eles estão em toda a parte, em qualquer lugar, sobrevivendo de esmolas e um pouco de lixo.

Isso nos incomoda, é claro. Fico triste e indignado de ver meus semelhantes em situações tão deprimentes, jogados a sua própria sorte. Não vou salvar o mundo, mas sempre que posso, dou uma ajuda com alguma roupa, comida e, quando tenho, um "trocadinho".

Mas se pode ver que, esse aumento de moradores de rua, é coincidente com a entrada do atual prefeito "virtual" de Porto Alegre. Digo isso por saber dos cortes de verbas destinados aos albergues e programas de inclusão social mantidos pela Prefeitura, como os galpões de separação de resíduos sólidos, que mantinha ocupados um número expressivo de pessoas.

É bom lembrar que, muitas dessas pessoas, quando têm oportunidades, saem dessa situação.
Mas o que quero aqui comentar é a tal "pesquisa" que deu origem a um "painel", promovido pelo clã dos Sirotzky, a respeito do incômodo causado por essas pessoas aos ditos "cidadãos de bem". I


Isso é um absurdo. Chega a ser uma ação facista.

A ZéMentira quer criminalizar a pobreza. A elite incomodada por ter de ver essas pessoas (?) quer leis mais duras que possam tirar das ruas esse "lixo". Sim, "lixo", porque para essa gente, a pobreza é lixo.

Mas então, ao invés de querer tirar a força dos cruzamentos e marquises, os moradores de rua, deveriam cobrar do Foga$$a, as verbas destinadas ao programas sociais que tenham a finalidade de inclusão social dessas pessoas.

Até quando?

Zoneamento Ambiental: porteira aberta, passa boi, passa boiada...


Desde ontem o RS tem, segundo os ocupantes transitórios da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, "um zoneamento ambiental que vai viabilizar os investimentos" das paleleiras no estado.

Não se pode ser leviano e ser, simplesmente, contrário ao plantio de árvores destinadas à produção de celulose. Pois há uma real necessidade de se produzir papel. Mas esse plantio deve ser executado dentro de critérios que levem em consideração os aspectos biológicos e sociais das regiões pré estabelecidas ao plantio destinadas a essa indústria.

Mas neste "novo" zoneamento, o que o CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente fez foi, junto com a Farsul e Federasul, é óbvio, rasgar um trabalho científico de longos anos no intuito de preservação de biomas importantes.

Quer dizer... é tudo permitido, desde que as papeleiras tragam "investimentos" para o estado falido da Tia Yeda.

E o "meio" ambiente?

Mas ele já é meio, vamos acabar com a outra metade...

Não adianta, é como argumentam o geógrafo mexicano Henrique Leff e o brasileiro Carlos Walter Porto-Gonçalves, enquanto a sociedade viver sob o racionalismo econômico, onde o que vale é o lucro, as decisões sempre se darão dentro dessa ótica. Somente com a mudança de paradigma, para o racionalismo ecológico, é que se dará mais atenção ao ambiente "inteiro".

sábado, 5 de abril de 2008

Teoria dos raios cósmicos em xeque

Cientistas dizem que não houve variação de intensidade de raios.

Cientistas britânicos produziram novas e convincentes provas de que a mudança climática atual não é causada por mudanças na atividade solar. A pesquisa contradiz a teoria dos céticos do aquecimento global, segundo a qual raios cósmicos vindos para a Terra – e não as emissões de carbono – determinam a quantidade de nuvens no céu e a temperatura no planeta.

A idéia é que variações na atividade solar afetariam a intensidade dos raios cósmicos, mas cientistas da Universidade de Lancaster descobriram que não houve nenhuma relação significativa entre as duas variáveis nos últimos 20 anos. Apresentando suas descobertas na revista científica Environmental Research Letters, a equipe explicou que foram usadas três diferentes maneiras para procurar uma correlação, e praticamente nenhuma foi encontrada.

Esta é a mais recente prova contra a teoria dos raios cósmicos, desenvolvida pelo cientista dinamarquês Henrik Svensmark, do Centro Espacial Nacional da Dinamarca.As idéias defendidas por Svensmark formaram o principal argumento do documentário The Great Global Warming Swindle (A Grande Fraude do Aquecimento Global, em tradução livre), exibido pela televisão britânica, que intensificou os debates sobre mudanças climáticas.
– Começamos este jogo por causa do trabalho de Svensmark – disse Terry Sloan, da Universidade de Lancaster. – Se ele estivesse certo, então estamos no caminho errado e poderíamos continuar a emitir carbono normalmente.

A teoria

Os raios cósmicos são refletidos da superfície da Terra pelo campo magnético do planeta e pelo vento solar – correntes de partículas eletricamente carregadas vindas do Sol. A hipótese de Svensmark é que, quando o vento solar está fraco, mais raios cósmicos penetram na atmosfera, o que aumenta a formação de nuvens e esfria o planeta. Quando os raios solares estão mais fortes, a temperatura na Terra sobe.

Matéria extraida do Jornal do Brasil on line

terça-feira, 1 de abril de 2008

O liberalismo americano: a mentira do capitalismo globalizado.

Ontem a noite, assistindo o Jornal da Globo (veículo deformativo do PIG), deparei-me com uma "notícia" que me deixou estarrecido: Com a crise do mercado imobiliário e financeiro dos Estados Unidos, o governo vai "intensificar a fiscalização e controle sobre os fluxos de capitais no País".

Mas pergunto eu: não são os Estados Unidos a vanguarda das liberdades do mercado?

Sempre se critica o controle do estado na economia (principalmente nos países emergentes e, principamente naqueles governados pela esquerda), certo? Mas não está aí um sinal do intervencionismo premeditado e intencional do estado americano na economia?

Isso é para se ver que, o estado não pode deixar de lado o seu papel.

Pois se deixar, os grandes grupos financeiros globalizados, não vão deixar "pedra sobre pedra", para acumularem lucros.

Vão matar a galinha dos ovos de ouro...