terça-feira, 19 de agosto de 2014

A felicidade é uma quimera... ou como estar no lugar certo, na hora certa.




Alguém pode perguntar porque eu não comentei a morte prematura num acidente de avião de Eduardo Campos no dia 13/08 (Ah estes agostos) que, assim como muitas e muitas pessoas, poderia ser um grande político, uma promessa.

Bom, ficou na promessa, pois infelizmente, uma fatalidade tirou a sua vida e o seu futuro... sua família. A morte sempre é dura para quem fica (ou não).

Digo isso por um fato simples: Marina Silva.

Uma vice de um candidato que passou (ou passará) a ser candidata a presidência.

Eu estava em viagem de trabalho e não tive tempo (e nem vontade) de comentar esta tragédia, mas aqui quero comentar seus desdobramento:

A Bláblárina, como diz o blogueiro Paulo Henrique Amorim, tem muita conversa e muito pouca ação em prol do povo brasileiro. Vive às custas da Família Setúbal, dona o Itaú (Itaúúúú... da vaia a Dilma na abertura da Copa). Não conseguiu sequer fundar seu partido, a Rede, por falta de assinaturas e, com isso, armou um casamento de fachada com o PSB.

Agora, seu sonho é sua alegria... ser candidata.

Que sorte a dela, não é?

Uma explicação para a postura imperial de William Bonner diante de candidatos



por Luiz Carlos Azenha

Trata-se de um simulacro de jornalismo, que nem original é. Nos Estados Unidos, muitos âncoras se promoveram com agressividade em suposta defesa do “interesse público”. Eu friso o “suposta”. Lembro-me de um, da CNN, que fez fama atacando a “invasão do país por imigrantes ilegais”. Hoje muitos âncoras do jornalismo policial fazem o mesmo estilo, como se representassem a sociedade contra o crime.

William Bonner está assumindo o papel de garoto-propaganda da criminalização da política. Ao criminalizar a política, fazendo dela algo sujo e com o qual não devemos lidar, ganham as grandes corporações midiáticas. Quanto mais fracas forem as instituições, mais fortes ficam as empresas jornalísticas para extrair concessões de todo tipo — do Executivo, do Legislativo, do Judiciário.

A postura supostamente independente de Bonner, igualmente agressivo com todos os candidatos, faz parecer que as Organizações Globo pairam sobre a política, que nunca apoiaram a ditadura militar, nem tentaram “ganhar” eleições no grito. Que os irmãos Marinho não fazem política diuturnamente, com lobistas em Brasília. Que os irmãos Marinho não tem lado, não fazem escolhas e nem defendem com unhas e dentes, se preciso atropelando as leis, os seus interesses. Como em “multa de 600 milhões de reais” por sonegar impostos na compra dos direitos de televisão das Copas de 2002 e 2006.

A agressividade de Bonner também ajuda a mascarar onde se dá a verdadeira manipulação da emissora, nos dias de hoje: na pauta e no direcionamento dos recursos de investigação de que a Globo dispõe. Exemplo: hoje mesmo, no Bom Dia Brasil, uma dona-de-casa do interior de São Paulo explicava como está fazendo para economizar água.

A emissora não teve a curiosidade de explicar que a seca que afeta milhões no Estado não é apenas um problema climático, resulta também de falta de investimentos do governo de Geraldo Alckmin, que beneficiou acionistas da Sabesp quando deveria ter investido o dinheiro no aumento da capacidade de captação de água. Uma pauta complicada, não é mesmo?

A não ser que eu esteja enganado, a Globo não deslocou um repórter sequer para visitar o aeroporto de Montezuma, que Aécio Neves mandou reformar quando governador de Minas Gerais perto das terras de sua própria família. Vai ver que faltou dinheiro.

Tanto Alckmin quanto Aécio são tucanos. Na entrevista com Dilma, Bonner listou uma série de escândalos. Não falou, obviamente, de escândalos relacionados à iniciativa privada, nem em outras esferas de governo. Dilma poderia muito bem tê-lo lembrado disso, deixando claro que a corrupção é uma praga generalizada, inclusive na esfera privada, envolvendo entre outras coisas sonegação gigantesca de impostos. Mas aí já seria coisa para o Leonel Brizola.

Dilma já enfrentou torturadores piores... NÃO SERÁ BONNER E POETA que vão desestabilizá-la

:

Quem teve o "desprivilegio" de assistir o Jornal Nacional ontem, 18/08, não viu uma entrevista, viu um verdadeiro massacre. Um desrespeito com um presidente, com uma chefe de Estado.
 
É o início do golpe... Pois o PIG (Partido da Imprensa Golpista), é que é a verdadeira oposição, virulenta.
 
Mas como Dilma já enfrentou torturadores de verdade, a dupla de coxinhas a mando dos filhos do Marinho, levaram sim, uma surra da Presidenta, não deixando-se abater em nenhum momento.
 
Tanto que hoje, 19/08, nenhum jornal fez qualquer menção ao fato... pois se a Dilma tivesse se dado mal, ela seria tripudiada hoje.
 
Para assistir o vídeo, vá ao G1 (não vale a pena)
 
A "entrevista":
  
William Bonner: Candidata, boa noite.
 
Dilma Rousseff: Boa noite, Bonner. Boa noite, Patrícia Poeta. Boa noite, telespectadores.

William Bonner: O tempo total da entrevista é de 15 minutos, como foi o dos demais candidatos. E a gente procura reservar um minuto e meio, um minuto no fim, para que o candidato possa expor aqueles projetos que ele considera prioritários para o governo no caso de ser eleito, ou no caso de ser reeleita, no caso de hoje. O tempo começa a contar a partir de agora. Candidata, no seu governo houve uma série de escândalos de corrupção e de desvios éticos. Houve escândalo de corrupção no Ministério da Agricultura, houve escândalo de corrupção no Ministério das Cidades, no Ministério dos Esportes, houve escândalo de corrupção no Ministério da Saúde, no Ministério dos Transportes, houve escândalo de corrupção no Ministério do Turismo, no Ministério do Trabalho. A Petrobras acabou se tornando objeto de duas CPIs no Congresso. A senhora sempre diz que todos esses escândalos foram revelados pela Polícia Federal e estão sendo investigados pela Polícia Federal, que é um órgão do governo federal. A questão que eu lhe faço é a seguinte: qual é a dificuldade de, desde o início, se cercar de pessoas honestas, que lhe permitam formar uma equipe de governo honesta e que evite esta situação que nós vimos de repetidos casos de corrupção? Não há uma sensação, não pode haver uma sensação no ar de que o PT descuida da questão ética ou da questão da corrupção?

Dilma Rousseff: Bonner, não pode, não. Sabe por quê? Porque nós, justamente, fomos aquele governo que mais estruturou os mecanismos de combate à corrupção, à irregularidade e maus feitos. Por exemplo, a Polícia Federal, no meu governo e no do presidente Lula, ganhou imensa autonomia. Para investigar, para descobrir, para prender. Além disso, nós tivemos uma relação muito respeitosa com o Ministério Público. Nenhum procurador-geral da República foi chamado, no meu governo ou no do presidente Lula, de engavetador-geral da República. Por quê? Porque também escolhemos, com absoluta isenção, os procuradores. Outra coisa: fomos nós que criamos a Controladoria-Geral da União, que se transformou num órgão forte e também que investigou e descobriu muitos casos. Terceiro, aliás, eu já estou no quarto. Nós criamos a Lei de Acesso à Informação. Criamos, no governo, um portal da transparência. Mas eu quero te dizer uma coisa: nem todas as denúncias de escândalo, Bonner, resultaram em, realmente, a constatação que a pessoa tinha de ser punida e seria condenada. Pelo contrário. Muitos daqueles que foram identificados como tendo, pela mídia, como tendo praticado atos indevidos, foram posteriormente inocentados. Eu quero te dizer o seguinte, eu nunca...

William Bonner: Correto. Mas, a candidata, eu deveria só dizer à senhora o seguinte: a senhora listou aqui uma série de medidas que foram providenciadas depois de ocorridos os escândalos.

Dilma Rousseff: Não. Isso tudo foi antes.

William Bonner: Bom, entre as medidas que a senhora providenciou depois dos escândalos esteve o afastamento de alguns ministros. Em quatro casos, a senhora trocou um ministro por alguém que era do mesmo partido dele e do mesmo grupo político dele. E que frequentava o mesmo círculo. Essa situação, a senhora considera que não foi trocar seis por meia dúzia? A senhora considera que foi uma atitude prudente, como presidente, substituir nessas circunstâncias? Foi uma medida eficaz da sua parte, candidata?

Dilma Rousseff: Eu, continuando o que eu estava dizendo, Bonner, nem todos as pessoas denunciadas foram punidas pelo Judiciário e tiveram comprovadamente culpa. Muitas pessoas, inclusive, se afastaram porque é muito difícil resistir à pressão da família ou à apresentação da pessoa como tendo praticado um crime.

William Bonner: Mas a senhora manteve gente do mesmo grupo político nos casos.

Dilma Rousseff: Agora, na segunda, respondendo a segunda pergunta, por exemplo, recentemente eu fui muito criticada por ter substituído o César Borges pelo Paulo Sérgio. Ora, o Paulo Sérgio foi meu ministro e foi ministro do presidente Lula. Quando saiu do governo, ele ficou dentro do governo no cargo importante, que é da Empresa de Planejamento Logístico. O Cesar Borges o substituiu. Posteriormente, eu troquei o César Borges novamente aí pelo Paulo Sérgio. Fiz a troca ao contrário. O César Borges também ficou dentro do governo, na Secretaria de Portos. Os dois são pessoas que eu escolhi, nas quais eu confio, acho que são pessoas bastante...

William Bonner: Mas não foi exigência do partido, candidata?

Dilma Rousseff: Os partidos podem fazer exigências. Agora, eu só aceito quando eu considero que ambos, e é isso que eu queria concluir, ambos são pessoas íntegras, e não só íntegras, são competentes, têm tradição na área. E são pessoas da minha confiança. Então, eu troquei porque eu tinha confiança nessas pessoas.
William Bonner: Então, me deixa agora perguntar à senhora. E em relação a seu partido? O seu partido teve um grupo de elite de pessoas corruptas, comprovadamente corruptas, eu digo isso porque foram julgadas, condenadas e mandadas para a prisão pela mais alta corte do Judiciário brasileiro. Eram corruptos. E o seu partido tratou esses condenados por corrupção como guerreiros, como vítimas, como pessoas que não mereciam esse tratamento, vítimas de injustiça. A pergunta que eu lhe faço: isso não é ser condescendente com a corrupção, candidata?

Dilma Rousseff: Eu vou te falar uma coisa, Bonner, eu sou presidente da República. Eu não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal, por um motivo muito simples: sabe por que, Bonner? Porque a Constituição ela exige que o presidente da República, como exige dos demais chefes de Poder, que nós respeitemos e consideremos a importância da autonomia dos outros órgãos.

William Bonner: Então a senhora condena a postura do PT nesse caso?

Dilma Rousseff: Eu não julgo ações do Supremo. Eu tenho as minhas opiniões pessoais.

William Bonner: Mas e a ação do seu partido, a senhora condena essa ação?

Dilma Rousseff: Enquanto eu for presidente, eu não externo opinião a respeito de julgamento do Supremo. E vou te dizer, Bonner, não é a primeira vez que eu respondo isso. Eu, durante o processo inteiro, não manifestei nenhuma opinião sobre o julgamento. Até porque respeito o julgamento.

William Bonner: Mas candidata, a pergunta que eu lhe fiz foi sobre a postura do seu partido. Qual sua posição a respeito da postura do seu partido?

Dilma Rousseff: Eu não vou tomar nenhuma posição que me coloque em confronto, conflito, ou aceitando ou não. Eu respeito a decisão da Suprema Corte brasileira. Isso não é uma questão subjetiva. Para mim exercer o cargo de presidência, eu tenho de fazer isso.

Patrícia Poeta: Corrupção não é o único problema. O seu governo diz que sempre investiu muito na área de saúde. E essa continua sendo exatamente a maior preocupação dos brasileiros, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha. Isso depois de 12 anos de governos do PT, ou seja, mais de uma década, candidata. Não foi tempo suficiente para colocar esses problemas nos trilhos, não?

Dilma Rousseff: Olha, Patrícia, nós tivemos, e ainda temos muitos problemas a enfrentar e desafios a enfrentar na Saúde. Eu acredito que nós enfrentamos um dos mais graves desafios que há na Saúde. Porque na Saúde você precisa de ter médicos. Pode ter tudo, se não tiver médicos, não tem atendimento à saúde. Também é possível a gente olhar a população e ver nas pesquisas que ela reclama, sempre reclamou, da falta de médicos. Nós tivemos uma atitude muito corajosa. O Brasil tem uma das menores taxas de médicos por mil habitantes, 1,8. E isso levou a uma carência imensa de médicos da atenção básica – são os postos de saúde. É sabido que 80% dos problemas de saúde da população você consegue resolver na atenção básica. Então qual foi a providência que nós tomamos, com muita resistência, mas muita resistência? Nós, primeiro, chamamos médicos brasileiros para atender.  O número? Precisávamos em torno de 14 mil médicos. O número veio insuficiente, não tinha médicos suficientes formados no Brasil com condições de atender. Depois, chamamos médicos, brasileiros ou não, formados no interior individualmente. Na sequência, também não chegou a um número suficiente. Na sequência, chamamos médicos cubanos, através da OPS, e aí conseguimos chegar a 14.462 médicos, que, pelos dados da OMS, correspondem a uma capacidade de atendimento de 50 milhões de brasileiros.

Patrícia Poeta: Deixa eu fazer só um adendo aqui.

Dilma Rousseff: Cinquenta milhões de brasileiros não tinham atendimento médico, hoje têm. Agora nós estamos em uma segunda etapa.
 
Patrícia Poeta: Deixa eu só fazer um adendo que eu acho que é importante para os nossos telespectadores.
 
Dilma Rousseff: Perfeitamente, Patrícia.
 
Patrícia Poeta: A senhora diria que, então, diante dos nossos telespectadores, que hoje enfrentam filas e filas nos hospitais, muitas vezes são atendidos em macas, que muitas vezes não conseguem fazer um exame de diagnóstico, que a situação da Saúde no nosso país hoje é minimamente razoável, depois de 12 anos?
 
Dilma Rousseff: Não. Não acho, não acho, até porque, Patrícia, o Brasil precisa também de uma reforma federativa, porque há responsabilidades federais, estaduais e municipais. Nós assumimos, no caso dos Mais Médicos, o atendimento aos postos de saúde como uma responsabilidade basicamente, nós assumimos como federal. Ela é uma responsabilidade compartilhada. Mas assumimos como federal porque temos mais recursos. Agora veja o resto do raciocínio, Patrícia.
 
William Bonner: Nós vamos falar de economia.
 
Dilma Rousseff: Não. Vou falar de economia, tenho o maior prazer, Bonner. Veja só qual é a sequência disso. Agora nós consideramos que é muito importante duas coisas: primeira, tratar das especialidades; criar as condições para o Brasil dar atendimento de especialidades, que são aquelas que nós sabemos – o ortopedista, o ginecologista, o cardiologista –,  com exames mais rápidos. Assim como nós enfrentamos...
 
William Bonner: Candidata, desculpe a senhora disse...
 
Dilma Rousseff:  E resolvemos o problema dos 14 milhões, aliás dos 50 milhões de brasileiros e dos 14 mil médicos, hoje nós temos já condição de resolver isso, porque diminuímos a pressão, porque todo mundo que não era atendido num posto de saúde ia para uma UPA ou para um hospital.
William Bonner: Nós entendemos. Entendemos. Vamos à economia.
 
Patrícia Poeta: É que a colocação, candidata, era 12 anos, 12 anos de governos, três mandatos. Mas o Bonner quer falar sobre economia.
 
William Bonner: Vamos falar de economia porque é um tema importantíssimo.
 
Dilma Rousseff: Nestes três mandatos, a gente teve, não vamos esquecer, teve o Samu, que atende 149 milhões de brasileiros, e que não existia.
 
William Bonner: A senhora já respondeu à Patrícia que não, não é minimamente razoável. A senhora disse isso.  Então, vamos em frente.
 
Dilma Rousseff: Eu acho que nós temos que melhorar a saúde, não tenho dúvida disso. Nenhuma.
William Bonner: Vamos em frente: economia. A inflação, neste momento, a inflação anual está no teto daquela meta estabelecida pelo governo, está em 6,5%. A economia encolheu 1,2% no segundo trimestre desse ano e tem uma projeção de crescimento baixíssima para esse ano, menor do que 1%. O superávit do primeiro semestre desse ano foi o pior dos últimos 14 anos. Quando a senhora é confrontada com estes números ruins, a senhora diz que eles são produto, são resultado de uma crise internacional, aliás, a senhora diz até que eles nem são tão ruins assim, porque a senhora lembra o caso das demissões de milhões na Europa e o fato de o Brasil ter hoje uma situação, praticamente, de pleno emprego. Aí quando os analistas dizem que 2015, ano que vem, vai se um ano difícil, um ano de acertos de casa, que é preciso arrumar a economia brasileira e portanto isso vai impor algum sacrifício, vai ser um ano duro, a senhora diz que isso é pessimismo. E aí eu lhe pergunto: a senhora considera justo ora, olhando para os números da economia, ora culpar o pessimismo, ora culpar a crise internacional pelos problemas? O seu governo não tem nenhum papel, nenhuma responsabilidade nos resultados que estão aí?

Dilma Rousseff: Bonner, primeiro, nós enfrentamos a crise, pela primeira vez no Brasil, não desempregando, não arrochando os salários, não aumentando os tributos, pelo contrário, diminuímos, reduzimos e desoneramos a folha. Reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica. Nós enfrentamos a crise, também, sem demitir. Qual era o padrão anterior...
 
William Bonner: Mas o resultado, no momento, é muito ruim, candidata.
 
Dilma Rousseff: Não, o resultado no momento, veja bem...
 
William Bonner: Inflação alta, indústrias com estoques elevados, ameaça de desemprego ali na frente.
 
Dilma Rousseff: Veja bem, Bonner. Eu não sei, eu não sei da onde que estão seus dados, mas nós estamos...
 
William Bonner: Da indústria, candidata.
 
Dilma Rousseff: Só um pouquinho. Nós temos duas coisas acontecendo. Nós temos uma melhoria prevista no segundo semestre. Vou te dizer por quê. Primeiro.
 
William Bonner: Isso não é ser otimista em contrapartida ao pessimismo que a senhora critica?
 
Dilma Rousseff: Não. Não. Você sabe, Bonner, tem uma coisa em economia que chama os índices antecedentes e os índices que evidenciam como é que é a situação atual.  O que que são os índices antecedentes, por exemplo? A quantidade de papelão que é comprada, a quantidade de energia elétrica consumida, a quantidade de carros que são vendidos. Todos esses índices indicam uma recuperação no segundo semestre, vis-à-vis ao primeiro. Além disso, a inflação, Bonner, cai desde abril, e agora, ela atinge, hoje, se você não olhar pelo retrovisor e olhar pelo que está acontecendo hoje, ela atinge 0%. Zero. O último dado do IPC-S que saiu, se não me engano hoje ou ontem, chegou a 0,08%. O que eu estou dizendo, é o seguinte, o Brasil...
 
William Bonner: Candidata, nosso tempo...
 
Patrícia Poeta: O tempo está acabando, candidata.
 
Dilma Rousseff: Acabou?
 
William Bonner: É.
 
Dilma Rousseff: Desculpa.
 
William Bonner: É que nós temos... Eu quero garantir a senhora o seu tempo de 1 minuto e meio.
 
Dilma Rousseff: O meu 1 minuto?
 
William Bonner: Exato.
 
Patrícia Poeta: Que agora já diminuiu.
 
William Bonner: Os seus projetos prioritários.
 
Dilma Rousseff: Eu só estou querendo dizer que, pra mim, nós estamos superando a dificuldade de enfrentar uma crise sem demitir, gerando emprego e renda.
 
William Bonner: Seus projetos prioritários.
 
Dilma Rousseff: Olha, Bonner, eu fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula. Ao mesmo tempo nós preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento. O Brasil moderno, mais inclusivo, mais produtivo, mais competitivo. Nós criamos as condições para o país dar um salto, colocando a educação no centro de tudo. E isso significa, Bonner, que nós queremos continuar a ser um país de classe média. Cada vez maior a participação da classe média, mais oportunidades para todos.
 
William Bonner: O tempo, 15 minutos e meio.
 
Patrícia Poeta: Para concluir candidata, nosso tempo já esgotou.
 
Dilma Rousseff: Queria concluir dizendo o seguinte: eu acredito no Brasil. Acho que, mais do que nunca, todos nós precisamos acreditar no Brasil e diminuir o pessimismo. E...
 
Patrícia Poeta: OK, obrigada candidata.
 
Dilma Rousseff: E peço o voto dos telespectadores e...
 
William Bonner: E nós agradecemos a compreensão. A compreensão por ter que interromper.
 
Dilma Rousseff: Peço o voto para o Brasil continuar avançando. Também compreendo e suspendo a minha fala.
 
Patrícia Poeta: Nós temos que encerrar.
 
Dilma Rousseff: Muito obrigado.
 
William Bonner: Eu que agradeço a sua presença no Jornal Nacional.
 
Um horror...

quinta-feira, 31 de julho de 2014

"Nada é mais vergonhoso que atacar crianças dormindo", Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU

Na imagem pode-se ver o avanço de Israel sobre territórios palestinos.
 
Quem conhece um pouco da história sabe que, o início dos conflitos entre árabes e judeus, deu-se a partir a criação (ou imposição) do Estado de Israel pela ONU, em território da Palestina, a "terra prometida".

Desde sua criação, o Estado de Israel vem anexando territórios que não são seus, colocando em cheque até mesmo a sobrevivência do povo palestino. Ao se analisar o mapa a baixo, pode-se ver o avanço de Israel sobre a Palestina, na maior parte das vezes com o uso da força, sempre com o apoio ou, no mínimo, a indiferença dos EUA, o xerife do mundo. Para entender melhor este conflito que se arrasta a mais de sessenta anos, Leia  AQUI.

Assim, cada vez mais, este conflito cresce, violência de parte a parte, intolerância, fazem parte do dia a dia da região, chegando as raias da insensatez.

Pois agora, com um assassino a frente do governo, o exército israelense, não somente se defende dos foguetes improvisados do Hamas, mas impõem um martírio sobre todos os palestinos na Faixa de Gaza, matando inocentes, idosos, mulheres e, o mais grave, crianças.

Ontem, (30/7) em mais um covarde ataque aos palestinos, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou o ataque de Israel a uma escola que servia de abrigo da ONU para refugiados em Gaza, que matou pelo menos 16 palestinos, inclusive crianças.

"Nada é mais vergonhoso que atacar crianças dormindo", Ban Ki-moon ao desembarcar na Costa Rica, para uma visita oficial, segundo informações da Agência de Notícias da ONU. "Foi um ataque condenável. É injustificável. E exige responsabilização e justiça", acrescentou.

De acordo com o chefe da ONU, a localização da escola foi comunicada por 17 vezes militares israelenses, inclusive na noite de ontem (29), horas antes do ataque.

A escola é gerenciada pela Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). O chefe da agência, Pierre Krähenbühl, disse que o ataque ao abrigo foi "uma afronta" e motivo "de vergonha universal".

Aí eu pergunto, até quando o mundo vai permitir este morticínio?

Onde estão os homens de bem?

Não sei...

E qual o verdadeiro poder de dissuasão da ONU? Para que ela serve?

Pois é.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Racionamento já, recomenda Ministério Público Federal ao governo de SP... Será que o governo de SP acata?

 
Sem se preocupar com a população de São Paulo e somente olhando para a sua reeleição, o governador Geraldo Alckmin continua a retirar o que resta de água no Sistema da Cantareira, que sofre pela falta de chuvas e pelas obras que não foram realizadas para evitar situações críticas.
 
A água, para ele, é igual a votos, pois se ele adotar o racionamento, com certeza, perderá milhões de votos.
 
Mas isso pode mudar:
 
O governo Geraldo Alckmin e a Sabesp (leia AQUI) têm 10 dias para informar as providências a serem tomadas em relação à recomendação. O Ministério Público Federal não descarta a adoção de medidas judiciais caso o governo não cumpra a medida.
 
A recomendação insere-se em um inquérito civil público para apurar a crise hídrica. Um estudo de pesquisadores da Unicamp indica que o volume do Sistema Cantareira pode secar totalmente em menos de 100 dias.
 
Segundo o Ministério Público Federal, apesar da situação delicada e da previsão de pouca chuva nos próximos meses, o governo de São Paulo descartou o racionamento, mantendo apenas a concessão de descontos a quem economizar água.
 
Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, a Sabesp chegou a propor o aumento da vazão para manter o abastecimento em níveis contínuos, mas o comitê anticrise que monitora a situação dos reservatórios rejeitou o plano.
 
Desde o dia 15 de maio, a Sabesp tem captado a água do chamado “volume morto”, ou seja, das camadas mais profundas dos reservatórios, pois os níveis regulares se esgotaram. O Ministério Público Federal destaca que o volume morto mantém, segundo estudos, maior concentração de poluentes, que incluem metais pesados, compostos orgânicos prejudiciais à saúde, bactérias, fungos e vírus.
 
Embora a Sabesp seja uma empresa de capital misto, cujo maior acionista é o governo de São Paulo, o Ministério Público Federal informa ter atribuição para atuar no caso porque os recursos hídricos do Sistema Cantareira pertencem à União, que concede o uso para a companhia paulista. A última outorga de concessão data de 2004.
 
Na ocasião, de acordo com a Procuradoria, a Sabesp assumiu o compromisso de apresentar estudos e projetos que viabilizassem a diminuição da dependência da região metropolitana em relação ao conjunto de reservatórios. A concessão em vigor venceria no próximo mês, mas devido à crise, foi prorrogada até outubro de 2015.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O que é pior... 7 x1 no futebol, ou 29 x 1 na ONU?


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, deve estar achando o máximo ter sido repentinamente elevado, pela rançosa e entreguista direita latino-americana – como o Sr. Andrés Oppenheimer – à condição de “superstar”, depois de ter chamado o Brasil de “anão diplomático” e de ter nos lembrado, com a autoridade moral de um lagarto, que “desproporcional é perder de 7 x 1”, referindo-se à Copa do Mundo, e não, matar e ferir mais de 3.000 pessoas e desalojar quase 200.000, para “vingar” um número de vítimas civis que não chegam a cinco.

Com acesso a drones e a sofisticados satélites de vigilância norte-americanos, e a compra de espiões em território “controlado” pelo Hamas – traidores e mercenários existem em todos os lugares – Israel poderia, se quisesse, capturar ou eliminar, com facilidade, em poucos meses, os responsáveis pelo lançamento de foguetes contra seu território, assim como alega contar com eficaz escudo que o protege da maioria deles.

O governo de Telaviv – e o Mossad – não o faz porque não quer. Prefere transformar sua resposta em expedições punitivas não contra os responsáveis pelos projéteis, mas contra todo o povo palestino, matando e mutilando – como fizeram os nazistas com os próprios judeus na Segunda Guerra Mundial- milhares de pessoas, apenas pelo fato de serem palestinos. 

Essa atitude, no entanto, não impediria que surgissem novos militantes dispostos a encarar a morte, para continuar afirmando – pelo único meio que bélico lhes restou – que a resistência palestina continua viva.

Do meu ponto de vista, nesse contexto de cruel surrealismo e interminável violência do confronto, para chamar a atenção do mundo, os palestinos, principalmente os que não estão ligados a grupos de inspiração islâmica, deveriam não comprar mais pólvora, mas tecido.

Milhares e milhares de metros de pano listrado, como aqueles que eram fabricados por ordem do Konzentrationslager Inspetorate, e das SS, na Alemanha Nazista, para vestir entre outros, os prisioneiros judeus dos campos de extermínio.

Os milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza poderiam – como fez Ghandi na Índia – adotar a não violência, raspar as suas cabeças, as de suas mulheres e filhos, como raspadas foram as cabeças dos milhões de judeus que pereceram na Segunda Guerra Mundial, tatuar em seus braços, com números e caracteres hebraicos, a sua condição de prisioneiros do Estado de Israel, costurar, no peito de seus uniformes, o triângulo vermelho e as três faixas da bandeira palestina, para ser bombardeados ou morrer envoltos na mesma indumentária das milhões de vítimas que pereceram em lugares como Auschwitz, Treblinka e Birkenau.

Quem sabe, assim, eles poderiam assumir sua real condição de prisioneiros, que vivem cercados dentro de campos e de guetos, por tropas de um governo que não é o seu, e que, em última instância, controla totalmente o seu destino.

Quem sabe, despindo-se de suas vestimentas árabes, das barbas e bigodes de seus homens, dos véus e longos cabelos de  suas mulheres, despersonalizando-se, como os nazistas faziam com seus prisioneiros, anulando os últimos resquícios de sua individualidade, os palestinos não poderiam se aproximar mais dos judeus, mostrando-lhes, aos que estão do outro lado do muro e aos povos  do resto do mundo – com imagens semelhantes às do holocausto – que pertencem à mesma humanidade, que são, da mesma forma,  tão vulneráveis à doença, aos cassetetes, às balas, ao desespero, à tristeza e à fome, quanto aqueles que agora os estão bombardeando.

As razões da repentina e grosseira resposta israelense contra o Brasil – que ressaltou, desde o início, o direito de Israel a defender-se – devem ser buscadas não no “nanismo” diplomático brasileiro, mas no do próprio governo sionista.

É óbvio, como disse Yigal Palmor, que no esporte bretão 7 a 1 é um número desproporcional e acachapante.

Já no seu campo de trabalho – a diplomacia –como mostrou o resultado da votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou, há três dias, a investigação das ações israelenses em Gaza, os “anões” diplomáticos – entre eles o Brasil, que também votou contra a posição israelense – ganharam por 29 a 1, com maioria de países do BRICS e latino-americanos. Só houve um voto a favor de Telaviv, justamente o dos EUA.

Concluindo, se Palmor – que parece falar em nome do governo israelense, já que até agora sequer foi admoestado – quiser exemplo matemático ainda mais contundente, bastaria  lembrar-lhe que, no covarde “esporte” de matar seres humanos indefesos – entre eles velhos, mulheres e crianças –  disputado pelo Hamas e a direita sionista israelense, seu governo está ganhando de goleada, desde o início da crise, pelo brutal – e desproporcional placar – de quase 300 vítimas palestinas para cada civil israelense.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Escritora holandesa, falando sobre o Brasil. Texto bárbaro.


“Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo – ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal – e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos…

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vítimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!

Escritora Aliefka Bijlsma

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Um breve rescaldo sobre a Copa: Oposição finge que Lula e Dilma não contribuíram para sucesso da Copa

decoracao-festa-brasil
 
por Paulo Moreira Leite, AQUI
 
Depois de culpar Lula-Dilma por todos anunciados fiascos da Copa, a oposição diz que brasileiros anônimos garantiram o sucesso. Pode?
 
É bom reconhecer que há poucas coisas perfeitas na vida. Uma delas é  abraçar as crias depois de uma longa ausência. Outra, é almoçar na casa da mãe. Ou desfrutar da companhia de amigos verdadeiros.
 
Após estas considerações, cabe analisar os números finais da Copa do Mundo. Leia a opinião de  2209 visitantes estrangeiros ouvidos pelo Datafolha:
 
92% dos visitantes elogiaram o conforto e a segurança
76% aprovaram o transporte até os estádios
95% disseram que a recepção foi boa ou ótima.
83% elogiaram a organização
 
Mesmo lembrando que a Copa não foi um evento sem problemas, há outras notícias boas.
Alvo de muitos fantasmas usados para atemorizar visitantes, o  Rio de Janeiro recebeu 900 000 turistas contra 90 000 previstos. Eles deixaram 4 bilhões de reais na cidade, contra 1 bi de previsão.
 
Obrigados a encontrar um discurso para enfrentar uma situação inesperada, nossos profetas do pessimismo completaram um ano de atividade ininterrupta, desde os protestos de junho de 2013, com sorrisos amarelos.
 
Passada a fase da autocrítica, é preciso explicar o que aconteceu, o por quê.
 
Na falta de explicação melhor, a moda agora é dizer que o sucesso da Copa se deve aos “brasileiros.”
 
Assim, no genérico. Os 200 milhões de brasileiros garantiram a Copa das Copas porque são simpáticos e acolhedores. Descobrimos essas virtudes anteontem?
 
Vamos combinar: a finalidade desse discurso é fingir que não havia oposição a Copa, movimento que se expressou num esforço permanente para impedir os jogos e criar um ambiente de desordem, sufoco e desmoralização Apelos ao boicote eram ouvidos nos melhores jantares, nas melhores famílias.  Inclusive em inglês com legendas.
 
A Copa ocorreu contra a vontade dessas pessoas. Foi fruto do  esforço da grande maioria da população, que não só queria assistir aos jogos e participar de um evento que marca a cultura de nossa época.  Estava decidida, acima de tudo, a defender imagem de seu país.
 
Foram os adversários da Copa que transformaram o Mundial numa luta política – e perderam.
 
Como predadores sem escrúpulo, que mudam de pele conforme a paisagem, em determinadas situações a  Copa era combatida com argumentos à direita. Em outros lugares, à esquerda. O importante é que não ocorresse. Se ocorresse, teria de ser um fiasco.
 
Não duvide: para boa parte dessas pessoas, o desempenho fraco da Seleção nos gramados serviu de consolo – e não de tristeza. Elas não suportariam uma boa atuação. Temiam uma classificação melhor – a tal ponto que não perdiam uma oportunidade para dizer que os juízes beneficiavam o Brasil, esquecendo das inúmeras vezes em que nosso time foi prejudicado.
Se Aécio Neves não tivesse deixado tantas demonstrações escritas de seu apoio a Felipe Scolari, o esforço para transformar Dilma Rousseff em assistente técnica da derrota teria sido ainda mais descarado.
 
Uma copa elogiada, por baixo, por mais de 80% dos visitantes estrangeiros, não é um carnaval que cai do céu, nem um réveillon na avenida Paulista. Envolve uma ação articulada em 12 cidades e dezenas de obras de infraestrutura que, sabe-se hoje, estavam muito mais avançadas do que se anunciou – mais uma vez, para tentar afastar a população da Copa, criar desânimo e desconfiança.
 
O elogio aos “brasileiros,”  neste genérico, também é uma tentativa bisonha de encobrir o papel do Estado brasileiro neste sucesso. Governantes e prefeitos que assumiram suas responsabilidades, muitos deles filiados à oposição, foram sacrificados na hora do reconhecimento.
 
E aí está a imagem retocada da imagem que fica para a história.
 
Depois de culpar antecipadamente Lula-Dilma por um fiasco que anunciavam como inevitável, tenta-se fingir que eles não deram a menor contribuição para os aplausos da plateia. Pode?

terça-feira, 15 de julho de 2014

Mais uma vêz: Barbárie em Gaza

Mais uma escaramuça de Israel sobre o povo palestino na Faixa de Gaza... os motivos? os de sempre: A resistência palestina em busca do que lhe é sagrado, a vida.

Num conflito interminável que dura desde a decretação pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, do Estado de Israel, após o término da II Guerra, sobre o território palestino.

O que acontece é uma luta desigual e cruel, onde a sofisticada máquina de guerra israelense, aniquila um povo que morre a mingua, com a complacência mundial, onde os que mais sofrem são os mais fracos, as mulheres e as crianças.

Transcrevo aqui um artigo que julgo uma denúncia, escrito por Noam Chomsky,  que é linguista, filósofo e ativista político.:

"Às três da madrugada (horário de Gaza), de 9 de julho, durante o último exercício de selvageria de Israel, recebi um telefonema de um jovem jornalista palestino em Gaza. Ao fundo, podia ouvir o lamurio do seu filho pequeno, entre sons de explosões de jatos, atirando sobre casas e sobre qualquer civil que se mova. Ele acabava de ver um amigo, num carro claramente identificado como "imprensa", voar pelos ares. E ouvia gritos ao lado da sua casa, após uma explosão — mas não podia sair, ou seria um alvo provável.

É um bairro calmo, sem alvos militares – exceto palestinos, que são presas fáceis para a máquina militar de alta tecnologia de Israel, abastecida pelos Estados Unidos.

Ele contou que 70% das ambulâncias tinham sido destruídas e, até àquele momento, mais de 70 pessoas [o número subiu para 120 na sexta, 11/7, segundo o Guardian] tinham sido mortas e 300 feridas – cerca de 2/3, mulheres e crianças. Poucos ativistas do Hamas, ou instalações para lançamento de foguetes, tinham sido atingidos. Apenas as vítimas de sempre.

É importante entender como se vive em Gaza, mesmo quando o comportamento de Israel é "moderado", no intervalo entre crises fabricadas, como esta. Um bom retrato está disponível num relatório da UNRWA (a agência da ONU para refugiados palestinos) preparado por Mads Gilbert, o corajoso médico norueguês que trabalhou extensivamente em Gaza, mesmo durante os ataques mortíferos de Israel. A situação é desastrosa, por todos os ângulos. Gilbert narra: "As crianças palestinas em Gaza sofrem imensamente. Uma vasta proporção é afetada pelo regime de desnutrição imposto pelo bloqueio israelita. A prevalência de anemia entre menores de dois anos é de 72,8%; os índices registados de síndrome consuptiva, nanismo e sub peso são de 34,3%, 31,4% e 31,45%, respetivamente". E estão piorando.

Quando Israel está em fase de "bom comportamento", mais de duas crianças palestinas são mortas por semana – um padrão que se repete há 14 anos. As causas de fundo são a ocupação criminosa e os programas para reduzir a vida palestina a mera sobrevivência em Gaza. Enquanto isso, na Cisjordânia os palestinos são confinados em regiões inviáveis e Israel toma as terras que quer, em completa violação do direito internacional e de resoluções explícitas do Conselho de Segurança da ONU – para não falar de decência.

E tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pela Europa – para nossa vergonha infinita.

________

Até quando isso vai continuar?
 
Quem terá coragem de enfrentar e terminar com este genocídio?
 
É bom lembrar que os palestinos não têm exército, marinha ou aeronáutica, portanto, não é uma guerra... é assassinato.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Aquecimento Global: 2014 teve o mês de maio mais quente desde 1850.



A Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOOA), Leia AQUI e AQUI, divulgou que o ano de 2014, teve o mês de maio mais quente desde 1850.

Segundo a Agência, estas condições atmosféricas de temperatura, são propícias (em torno de 70%) para que o fenômeno conhecido como El Niño volte a aparecer, trazendo descontrole nas correntes marinhas e na distribuição e intensidade das precipitações.

Pois então, devemos nos preparar para a possibilidade de enchentes na Região Sul do Brasil e secas no Nordeste.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Copa das Copas, independente de não ganharmos o título, deu Brasil



Não poderia deixar de falar aqui sobre a frustração de não estar na final da Copa do Mundo no Brasil.

Assim como milhões de brasileiros, não pude acreditar na facilidade em empilhar gols pela Alemanha na nossa Seleção. A gurizada parou em campo. Quem lembra da final de 1998 contra a França? Também paramos, graças aos problemas do Ronaldo.

Acho que esta derrota, por enormes 7 x 1, mostra muita coisa e, também deixa de mostrar outras tantas.

Mostra uma seleção imatura, que se julgou órfão de um jogador, Neimar (assim como em 98 com Ronaldo) e, somente por isso... parou em campo. Olha, quando eles entraram em campo com bonezinho "#forçaneimar" e, depois, na hora do Hino, se agarrarem a uma camiseta do Neimar Jr, foi demais... me pareceu que era uma homenagem a um falecido, que morreu em "combate". Não, Neimar, assim como outros jogadores nesta e em outras copas, somente se lesionou.

Uma Seleção não pode depender somente de UM jogador, foi assim agora e foi assim em 98.

Só poderia dar no que deu: uma Seleção apática, amorfa, fraca e sem vontade... E digo, saiu barato, pois se os alemães quisessem, sairiam muito mais gols.

O que não é mostrado, e que influencia nesta nefasta atuação do Brasil, é estrutura do futebol brasileiro.

Desde a Lei Pelé, nossos jogadores e promessas de craques, vão cada vez mais cedo para o exterior e, longe do Brasil, perdem sua brasilidade, tratando de, em caso de uma convocação, atuarem burocraticamente. Quem vai ficar no Brasil depois da Copa?  um ou dois... Os outros vão para os seus clubes no exterior, ganhar suas fortunas... é assim.

Temos uma CBF "particular", de meia dúzia de cartolas, que se submete aos ditames de uma rede de TV, a poderosa Globo, que manda e desmanda em campeonatos e clubes. Chamaram um treinador que, apesar de ter sido campeão em 2002, contra esta mesma Alemanha, já está ultrapassado em seus métodos... Vivemos em um tempo em que há um nivelamento... Camiseta não ganha jogo... O Brasil fez poucos treinos, regados a muita festa, invasão de torcedores, fotos, comerciais, etc.

Quem quer ganhar, faz diferente, talvez como os alemães fizeram, quem sabe...

Mas nada de terra arrasada. O Brasil é grande e se anda é para frente.

A nossa Copa foi nota 10. Perdendo ou ganhando, já somos campeões em fazer este grande evento.

E, agora, vamos que vamo, de qualquer maneira, buscarmos a vitória e a terceira colocação, para tentar apagar um pouco a péssima atuação contra a Alemanha.

Bom, eu sempre digo que somente torço para dois times, a nossa Seleção, é caro, e o meu time do coração, o Grêmio Futebol Portoalegrense. Então, eu diria, quem ganhar ganhou. Por motivos geopolíticos e estratégicos, seria melhor a vitória da Argentina.

Mas isso somente o jogo vai dizer.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sobe para 115 número de cidades afetadas pelas chuvas no RS.



É muita água...

A forte chuva que atinge Porto Alegre desde a noite dessa quinta provoca diversos transtornos nesta sexta-feira, especialmente no trânsito da Capital. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), há diversas vias alagadas, interrompidas e semáforos inoperantes. Os maiores problemas estão na zona Sul e Norte da Capital.
 
Também a forte chuva fez subir para 115 (leia AQUI) o número de municípios afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. De acordo com o balanço da Defesa Civil divulgado às 7h desta sexta-feira, 67 cidades decretaram emergência e duas de calamidade pública.

O número de pessoas que tiveram de deixar as casas devido às enchentes chega a 15.670. São 1.624 desabrigados e 14.046 desalojados.

O pior é que é inverno, faz frio e as pessoas têm de deixar as suas casas.
 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Brasil é campeão!!! Na redução da mortalidade infantil. 77%



Leia em inglês AQUI

Sem medo de vaia e sem medo de ser feliz, Dilma entregará Copa ao campeão

:

A presidente Dilma Rousseff (leia AQUI) será personagem de destaque na final da Copa do Mundo, marcada para o dia 13 de julho, no Maracanã. Caberá a ela o privilégio de entregar a taça da Fifa ao capitão da equipe campeã do mundo. Sem medo de vaias e a apupos, Dilma aceitou convite feito pela entidade máxima do futebol, como destacou, nesta sexta-feira 27, o secretário-geral da entidade, Jerôme Valcke.

Inicialmente, anunciou-se que a taça seria entregue pelo ex-capitão da seleção espanhola Puyol. Em seguida, rumores deram conta de que a entrega seria feita pela modelo brasileira Gisele Bundchen.

Em entrevista coletiva, hoje, no Maracanã, Valcke esclareceu que ambos levarão a taça até o estádio, mas será Dilma quem irá passá-la às mãos dos vencedores. Isso mantém a tradição já cumprida em outros países que sediaram o evento, com o primeiro mandatário entregando o troféu.

Na abertura da Copa, em São Paulo, no estádio do Itaquerão, a presidente foi ofendida por um coro que se iniciou no setor VIP da arena. A previsão é a de que Dilma não vá aos estádios assistir nenhuma outra partida do Mundial, mas já é certo que ela será uma das estrelas da partida final. Ao lado dela já tem presença confirmada 22 chefes de Estado.

Perfeito, penso que um chefe de estado não deve temer. A Presidenta Dilma sabe que corre o risco de ser novamente vaiada, o que é o de menos, pois o importante é mostrar ao mundo que temos alguém de coragem, que não foge dos desafios.

A propósito, após de revelar desejo de assistir o jogo do Brasil x Chile no Mineirão, amanhã (28/6), o presidenciável tucano Aécio Neves voltou atrás.

Ao se referir sobre o risco de vaias, após episódio de xingamento da presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa no Itaquerão, ele disse: “Até agora sempre fui muito aplaudido”.

No entanto, tucano desistiu de se expor.

Que medinho hein?

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Na corrida presidencial, Aécio Neves faz o esperado... jogo baixo: "suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado''

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Este é o PSDB

Um jogo que o Brasil e os eleitores já estão carecas de ver...

O partido do atraso, que prega o arrocho, o fim dos reajustes do salário mínimo maiores que a inflação. São contra o Bolsa Família, ProUni, Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, Pronatec, entre outras iniciativas do governo que alavancaram mais de 20 milhões de pobres rumo a classe média.

É a turma que não suporta pobre em aeroportos, em carros populares nas ruas, em restaurantes, nas Universidades e assim por diante.

Pois o candidato Aécio Neves, aquele que foi flagrado com carteira de Habilitação vencida e se negou a fazer o teste do bafômetros, ao receber o apoio do PTB, disse o seguinte ao comemorar, diante de câmeras e microfones, o drible que dera em Dilma Rousseff, atraindo para sua coligação o governista PTB, partido do presidiário Roberto Jefferson.

“Muito mais gente já desembarcou e o governo ainda não percebeu”, disse o presidenciável tucano, preparando a dentada. “Vão sugar um pouco mais. E eu digo para eles: façam isso mesmo, suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado''...

Pois é, este é o PSDB. 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Copa: o Brasil ganhou, a mídia perdeu... Ainda bem!

:

Por Luis Nassif (AQUI):

Já se tem o resultado parcial da Copa: reconhecimento geral - da imprensa nacional e internacional - que é uma Copa bem organizada, com estádios de futebol excepcionais, aeroportos eficientes, sistemas de segurança adequados, logística bem estruturada e a inigualável hospitalidade do povo brasileiro.
Vários jornais (internacionais) já a reconhecem como a maior Copa da história.
***
Agora, voltem algumas semanas atrás, pouco antes do início da Copa.
A imagem disseminada pela imprensa nacional - era a de um fracasso retumbante. Por uma mera questão política, lançou-se ao mundo a pior imagem possível do Brasil. O maior evento da história do país, aquele que colocou os olhos do mundo sobre o Brasil, que atraiu para cá o turismo do mundo, foi manchado por uma propaganda negativa absurda. Em vez das belezas do país, da promoção turística, do engrandecimento da alma brasileira, da capacidade de organização do país, os grupos de mídia nacionais espalharam a imagem de um país dominado pelo crime e pela corrupção, sem capacidade de engenharia para construir estádios - justo o país que construiu duas das maiores hidrelétricas do planeta -, com epidemias grassando por todos os poros.
Um dos jornais chegou a afirmar que haveria atentados na Copa, fruto de uma fantasiosa parceria entre os black blocks e o PCC. Outro informou sobre supostas epidemias de dengue em locais de jogo da Copa.
***
O episódio é exemplar para se mostrar a perda de rumo do jornalismo nacional, a incapacidade de separar a disputa política da noção de interesse nacional. E a falta de consideração para com seu principal produto: a notícia.
Primeiro, cria-se o clima do fracasso.
Criado o consenso, abre-se espaço para toda sorte de oportunismos. É o ex-jogador dizendo-se envergonhado da Copa, é a ex-apresentadora de TV dizendo que viajará na Copa para não passar vergonha.
***
Tome-se o caso da suposta corrupção da Copa. O que define a maior ou menor corrupção é a capacidade de organização dos órgãos de controle. O insuspeito Ministério Público Federal (MPF) montou um Grupo de Trabalho para fiscalizar cada ato da Copa, juntamente com o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União. O GT do MPF tornou-se um case, por ter permitido economia de quase meio bilhão de reais.
***
Antes da hora, é fácil afirmar que um estádio não vai ficar pronto, que um aeroporto não dará conta do movimento, que epidemias de dengue (no inverno) atingirão a todos, que os turistas serão assaltados e mortos. Fácil porque são apostas, que não têm como ser conferidas antecipadamente.
Quando o senhor fato se apresenta, todos esses factóides viram pó.
A boa organização da Copa não é uma vitória individual do governo ou da presidente Dilma Rousseff. É de milhares de pessoas, técnicos federais, estaduais e municipais, consultores, membros dos diversos poderes, especialistas em segurança, trânsito, empresas de engenharia, companhias de turismo, hotelaria.
E tudo isso foi jogado no lixo por grupos de mídia, justamente os maiores beneficiários. Eram eles o foco principal de campanhas publicitárias bilionárias, sem terem investido um centavo nas obras. Pelo contrário, jogando diuturnamente contra o sucesso da competição e contra qualquer sentimento de autoestima nacional.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Acnur registra mais de 50 milhões de refugiados e deslocados no mundo em 2013

Mais de 50 milhões de pessoas estavam deslocadas à força em 2013, o número mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial, informa o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em relatório divulgado hoje (20) em Genebra.
 
Em entrevista, o alto comissário, Antônio Guterres, disse que havia 10,7 milhões de novos deslocados em 2013 e 2,5 milhões de novos refugiados, o que caracterizou como "aumento colossal".
Segundo o relatório Acnur, Tendências Globais 2013, no fim do ano passado, o número de deslocados fora ou dentro dos seus países atingiu 51,2 milhões, entre eles 16,7 milhões de refugiados. Esse total representa um aumento de 6 milhões de pessoas deslocadas em relação aos 45,2 milhões de 2012, que incluíam 15,4 milhões de refugiados.
 
"Isso demonstra que a paz está seriamente em déficit (...) Assistimos a uma multiplicação de novas crises (...). Ao mesmo tempo, antigas crises parecem nunca acabar e os problemas continuam em vários lugares do mundo", declarou Guterres, ressaltando a capacidade limitada da comunidade internacional para encontrar soluções e prevenir crises. "Vemos que o Conselho de Segurança [das Nações Unidas] está paralisado perante muitos problemas cruciais", acrescentou.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Índice de atrasos de voos na Copa é, até agora, menor que a média internacional... Não teve o "caos"

 
Uma semana de Copa do Mundo.

Diziam que não haveria Copa porque não haveriam estádios...

Depois diziam que não ia ter copa porque não teríamos aeroportos...

Mais tarde diziam que, se tivesse Copa, seria um "caos", pois não haveriam as obras de mobilidade...

Daí, não tinham mais nada para dizer...

Pois é, uma semana de Copa e já é a maior de todos os tempos, em beleza do cenário, ótimos estádios, hotéis lotados, número de gols record, assim como de público nos estádios.

E por falar em aeroportos:

Índice de atrasos de voos na Copa é, até agora, menor que a média internacional


Percentual entre o dia 11, véspera da estreia, e esta segunda-feira, é de 4,2%



RIO – Apesar do atraso nas obras na maioria dos aeroportos brasileiros, o índice de atrasos de voos na Copa está abaixo do padrão internacional (15%) e do europeu (8,4%) e é considerado baixo pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, conforme antecipou o colunista Ancelmo Gois. Segundo Franco, a taxa foi de 4,2% entre o dia 11, véspera do início dos jogos, e hoje de manhã, dado que foi atualizado em relação ao publicado na coluna, que considerava vôos até ontem.

O índice de cancelamentos está em 8,2%, dentro do intervalo de 5% a 10%. Foram abertos 25 autos de infração, a maior parte em relação a problemas de atendimento ao consumidor, mas nenhuma multa foi aplicada até o momento.
 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Não precisa dizer mais nada...



A Globo, faz o típico "morde e assopra".

Como é "sócia da FIFA" na Copa do Mundo, precisa do dinheiro dos patrocinadores, faz de conta que é a favor da Copa e da Seleção Brasileira.

O jogo é o seguinte, malha por um lado e exalta por outro.

Depois vem o Arnaldo, um ex e lá não muito bom juiz, dizer que não foi pênalti, "opinião" dele.

Pode não ter sido um pênalti clamoroso, que muitas vezes também não é dado, mas foi.

A seleção fez, na realidade QUARTO dos quatro gols da partida.

Então, uma vitória mais que justa.

Porquê a Globo não malhou aquela abertura fria?

É que a a abertura não foi realizada pelo Brasil, foi mal feita pela FIFA... daí, a Globo, se cala.

Bem assim....

Dilma responde aos coxinhas e suas louras: Eu não vou me abater por isso!

 
Durante a abertura da Copa na Arena Corinthians ontem, a "Ala VIP" (mil Reais o ingresso) do estádio, onde se encontravam os endinheirados e a elite, os coxinhas, não contentes em vaiar Dilma (o que é normal, contra mandatários trabalhistas no Brasil) partiram para o xingamento chulo.
 
Sim, uma mínima parcela do estádio, que tem dinheiro mas não tem educação, mandaram a presidenta tomar no c...
 
Baixaria pura, além de demonstrar que, dinheiro, não compra educação.
 
Mas hoje, veio a resposta, forte:
 
Em cerimônia de inauguração da primeira etapa do BRT do Distrito Federal:
- Eu não vou me deixar perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias;

- Na minha vida, enfrentei situações que chegaram ao limite físico. (Durante a ditadura militar) eu suportei não foram agressões verbais, foram agressões físicas. Suportei agressões físicas que são quase insuportáveis. E nada me tirou do meu rumo, nada me tirou do meus compromissos nem do caminho que tracei para mim mesma. Não serão xingamentos que vão me intimidar e atemorizar. Eu não vou me abater por isso;

- Nada me tirou dos meus compromissos, nem do caminho que tracei para mim mesma;

- O povo brasileiro não age assim e não pensa assim. Sobretudo, o povo não sente da forma como esses xingamentos expressam.
 
 

 

Eaí...Beleza?


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Amanhã é dia de Copa do Mundo... Vai Brasil


Amanhã, dia 12 de junho de 2014, inicia a Copa do Mundo FIFA, durante um mês o Brasil será a sede do futebol mundial. Este evento é também conhecido como Campeonato do Mundo de Futebol ou ainda Campeonato Mundial FIFA, é uma competição internacional de futebol que ocorre a cada quatro anos.
 
Essa competição, criada em 1928 na França, sob a liderança do presidente Jules Rimet, está aberta a todas as federações reconhecidas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado, em francês: federação internacional de Football Association).
 
A primeira edição ocorreu em 1930 no Uruguai, cuja seleção que abrigou o evento saiu vencedora. E o nome da taça faz referência a Jules Rimet. A primeira seleção vencedora de Três competições, no caso o Brasil, ficou definitivamente com a Taça Jules Rimet, de ouro maciço. Mas infelizmente foi roubada em 1983 e derretida para ser vendido o seu ouro. Mais tarde a Fifa doou uma nova réplica, também em ouro, que encontra-se na sede da CBF.
 
Independente do que se possa falar dos prós e dos contras a vinda da Copa para o Brasil, eu penso que o seu saldo será positivo. Não como consumam dizer "padrão FIFA" mas sim PADRÃO BRASIL. Vamos mostrar ao mundo o grande país que somos e, sim, coisas boas e também, digamos, não tão boas.
 
Sabemos que, não somente no Brasil, mas em outros países que sediaram a Copa, as obras ficaram prontas no último minuto e, também, muitas delas ficaram para depois.
 
Na África do Sul, por exemplo, foi preciso reduzir pela metade as sedes, pois os estádios não ficariam prontas. Na Alemanha, um país desenvolvido, alguns estádios ficaram inacabados e foram concluídos ao longo da competição. Mas nada disso tirou o brilho dentro de campo. E no Brasil não será diferente.
 
O que eu acho estranho, é uma campanha dirigida contra a Copa do Mundo no Brasil. Quando o Brasil foi eleito, em 2017, foi uma grande festa, era uma grande torcida a favor e, agora, são contra.
 
Na realidade, o que se pode dizer é que, a Copa, é um resultado do que é o futebol atual. Onde há uma super valorização dos salários e das transações de jogadores, da corrupção de federações, de times e seus patrocinadores e, resulta, é a elitização deste esporte.
 
Gosto de futebol, muito já fui aos estádios, quando se pagava R$ 10,00 para entrar, podia-se tomar uma cervejinha, a violência era restrita a um ou outro caso.
 
Hoje um ingresso não sai por menos de R$ 80,00... Não mais se bebe e, mesmo assim, a violência é constante e afastou o povo.
 
Hoje o futebol, que era um esporte popular, é somente para quem pode pagar... caro.
 
Então, a Copa, é o reflexo disso tudo.
 
E mais... sou BRASILEIRO e vou torcer pela nossa seleção, independente destes senões...
 
Vai Brasil...   

terça-feira, 10 de junho de 2014

O embuste chamado Aécio Neves... Quer governar o Brasil sem conhecê-lo

Aécio Neves foi pego em uma barreira policial em 2011, no Rio de Janeiro, com a Carteira de Habilitação vencida e se negou a fazer o teste do bafômentro...

Extraído do site Conversa Afiada:
 
Em entrevista ao Diário de Pernambuco, o pré-candidato Aécio Neves (PSDB) não fugiu de seu estilo habitual e as respostas foram recheadas de entrelinhas.

Sobre políticas específicas para o Nordeste, Aécio afirmou que vai retomar as obras da Ferrovia Transnordestina, da Transposição do Rio São Francisco e da duplicação da BR-101. A Ferrovia Transnordestina é um dos principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Estão sendo construídos 1.728 km de trilhos. O investimento soma R$ 5,4 bilhões. A presidenta Dilma, inclusive, visitou as obras em outubro de 2013. Se está em obras, vai retomar o que, Aécio? Em audiência pública da comissão criada no Senado para acompanhar o projeto de Transposição do Rio São Francisco, em maio, o ministro da Integração, Francisco Teixeira, apresentou dados sobre o andamento da obra: 57,8% do total previsto já estão concluídos. Até dezembro devem ser 75% das obras entregues. Retomar, Aécio? A duplicação e modernização da BR-101 já está com 374,5 km concluídos e 206,8 km estão em execução. Retomar o que está em execução?

Demonstrando não estar atento aos índices da economia, o pré-candidato afirmou que “temos a inflação corroendo o orçamento das famílias. A economia parou.” No entanto, em maio o registro da inflação foi menos 0,21 pontos percentuais com relação ao mês anterior. Em 12 meses, a inflação brasileira acumula alta de 6,37% – abaixo dos 6,5% considerado o teto da meta pelo Banco Central.

Perguntado se evitaria a presença do PMDB num possível governo seu, tergiversou até acabarem as palavras, para cair no vazio: “Proponho o que já fiz em Minas: unir forças políticas para fazer as mudanças necessárias e importantes para a população”. Ou seja: vai ter PMDB. Também defendeu a diminuição da maioridade penal e falou sem substância e sem apresentar projetos concretos sobre reformas política e tributária.

“Acho que é exatamente esse período da simplificação do sistema tributário que nós precisaremos para que haja a abertura de um espaço fiscal para iniciarmos um processo horizontal de diminuição da carga tributária. Na fantástica fábrica de tucanagem isso significa fazer crescer o bolo antes de dividir. O que o passado econômico já mostrou que não funciona, porque não contribui para a diminuição da desigualdade social, alcançada atualmente, quando o Brasil atingiu o menor índice de desigualdade social desde 1960.

Para quem se propõe a governar o país, Aécio está bastante mal informado. Sobre os programas sociais do atual governo, ele afirmou que ninguém ouviu falar mais no Programa Fome Zero, que teria desaparecido. Não, Aécio. O Fome Zero faz parte do Bolsa Família e do Brasil Sem Miséria e é um sucesso: reduziu a fome no país em um ritmo duas vezes mais acelerado do que o ritmo mundial.

Também se mostrou bem desinformado sobre Segurança Pública. Confundiu as funções das três instâncias de governo e ainda afirmou que o Brasil não tem uma política nacional de segurança. Fica aqui o link para o Pronasci: Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, apenas um dos diversos programas de âmbito nacional do Ministério da Justiça. Na mesma resposta, Aécio pontuou sua defesa pela diminuição da maioridade penal.

O Muda Mais tem matérias sobre esses temas e muitos outros. Convidamos ao pré-candidato que leia nosso site para ficar mais atualizado e não dar respostas incoerentes nas próximas vezes.

Cataratas do Iguaçu registram vazão recorde histórico.

 
 
Em 2010 estive em Foz do Iguaçu e fiquei impressionado com a grandiosidade das cataratas. Caminhei sobre esta passarela que, agora, está interditada pelo grande volume de chuvas que caíram sobre a região.
 
O Parque Nacional do Iguaçu registrou nessa segunda-feira a maior vazão d'água das Cataratas do Iguaçu já vista pelo homem (leia AQUI).
 
O volume chegou a 46,3 milhões de litros por segundo, conforme a Companhia Paranaense de Energia (Copel). A marca superou o registrado em 1983, quando atingiu 35 milhões de litros. A vazão normal é de 1,5 milhão de litros. Por questões de segurança, os passeios de barco e as visitas pelas passarelas foram suspensos. O restaurante localizado próximo ao rio também fechou por causa da subida no nível das águas.
 
Só para se ter uma ideia, são aproximadamente 18 piscinas olímpicas passando pelas cataratas por segundo.

Durante a tarde, a Defesa Civil do Paraná informou que 79 municípios tiveram decretado estado de emergência - 77 por decreto do governo estadual e dois por decretos municipais (São Miguel do Iguaçu e Ortigueira). Ao todo, 124 cidades foram prejudicadas pela chuva, que afetou 106,389 mil moradores.

Subiu para seis o número de pessoas desaparecidas por causa das chuvas. Segundo a Defesa Civil do Paraná, quatro delas na região de Guarapuava, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas, outra em Altamira do Paraná e outra em Rebouças. Outras nove pessoas morreram no Estado.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A mídia faz de tudo para atacar e desacreditar o Governo Dilma. Mas não conseguem...

Uma manchete manipulada mostra o "nível" da mídia no Brasil. Pois não se trata de notícia, é indução a que as pessoas acreditem numa mentira. Aqui a verdade:

Do Blog do Planalto

Terça-feira, 3 de junho de 2014 às 16:00

Desemprego no 1º trimestre recua de 8% para 7,1% em relação a 2013
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta terça-feira (3), aponta queda do desemprego nos três primeiros meses em 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. A taxa de 8% em 2013 caiu para 7,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número da população desocupada é de 7 milhões de pessoas, contra 7,8 milhões em 2013.



Aqui a mentira publicada na Folha de São Paulo:




Para tentar dar ares de verdade, compararam laranjas com cebolas.

Sim, compararam a taxa dos três primeiros meses de 2014, com os três últimos meses de 2013. Qualquer criança sabe que, nos meses de outubro, novembro e dezembro, a contratação de trabalhadores é muito maior pelas festas de fim de ano.

Ao contrário, nos meses de janeiro, fevereiro e março, ocorre a dispensa de trabalhadores, é férias e carnaval.

Assim, "o rei está nu"... Eles tentam, mas os "blogueiros sujos" não dão trégua e buscam a verdade.

Dia do meio ambiente, o que se pode comemorar?



Bom, na realidade, quase nada...
 
Vivemos em um mundo em que o dinheiro vale mais que a vida. Se for para o "progresso" para o lucro. Nada detém a força das máquinas e dos negócios. Vivemos em um país que destruiu 93% de um de seus principais biomas, a Mata Atlântica. Entramos na Amazônia e estamos desmatando para a produção de soja e criação de gado.
 
Vemos os nossos mananciais cada vês mais comprometidos pela poluição e pela má gestão. São Paulo, por exemplo, está com os dias contados para ver seco o seu maior complexo de armazenamento de água para mais de dez milhões de pessoas: A Cantareira está seca!
 
O nosso lixo, outro problema crônico, não tem um destino correto.
 
Os esgotos: Somente 35% tem coleta e tratamento, mesmo que estejam sendo investidos bilhões de Reais nesta área, não se pode resgatar cem anos de descaso... Muita coisa têm de ser feita.
 
Nas cidades, cada vez que se projeta uma intervenção urbana, começa uma briga entre ambientalistas e empresários. Por um lado, se defende a preservação. Por outro, a construção.
 
Em Porto Alegre, por exemplo, a derrubada de árvores para o alargamento de ruas se torna caso de polícia. Mas será que os dois lados são realmente opostos? Na semana do meio ambiente, em que se debatem alternativas a sistemas poluentes e devastadores da natureza, essa questão vem novamente à tona.
 
Devemos mudar.
 
Mudar a maneira de vermos o mundo e, com isso, buscar alternativas para as nossas atividades. Gerando menos impactos ambientais, estaremos investindo na vida, nossa e dos que ainda estão por vir. Não acredito em uma mudança radical e rápida, mas acredito que, se nada for feito... em breve, o nosso mundo, ficará irreconhecível. Com as mudanças climáticas resultantes do nosso modo de vida capitalista, estaremos fadados a viver entre escombros.... será que é isso que queremos?