quarta-feira, 30 de março de 2011

Valeu Zé!



Foi em prantos que a presidenta Dilma e Lula falaram da morte de José Alencar, pouco depois de serem informados pelo médico do ex-vice-presidente.

"Todo mundo era bom depois de morrer. Alencar era bom em vida", chorou Lula.

A visita de ambos a Portugal foi encurtada. Lula dedicará a Alencar o título de doutor honoris causa na Universidade de Coimbra, na manhã de quarta-feira, e ambos voltam ao Brasil em seguida. A presidenta cancelou a agenda oficial em Portugal que deveria ocorrer na quarta-feira à tarde.

A presidenta informou que a família de Alencar aceitou que ele seja velado no Palácio do Planalto. O governo decretará luto oficial de sete dias.
 
O ex-Vice de Lula nos dois mandatos sempre teve uma posição independente, firme e coerente. Suas palavaras sensatas tinham sempre a sinceridade. Lutou bravamente deste 1997 contra a morte que chegou ontem. É certo que, se ele não tivesse o dinheiro para pagar o tratamento, que é caríssimo, já teria morrido. Mas, mesmo se tivesse o dinheiro, de não tivesse força, coragem e vomtade de viver, também já estaria morto.
 
Todos sabemos que o SUS (Sistema Único de Saúde) não tem recursos para bem atender a todos que necessitam de tratamentos complexos e que é imperativo a melhoria da saúde no Brasil. Mas, por outro lado, no Brasil, TODA a população tem acesso ao SUS, independete de ter ou não ter recursos. Muitos países, até mesmos os bem desenvolvidos, a saúde não é universalizada. Nos EUA, se a pessoa não tiver seguro de saúde, vai ficar junto com os indigentes. Somente agora o Presidente Obama está tentando implantar a universalização da saúde, mas encontra grande resistência dos congressistas e lobistas dos planos de saúde. 

terça-feira, 29 de março de 2011

Racismo: Deputado associa na TV que namoro com negra é promiscuidade



Em entrevista na noite da segunda-feira, 28, ao programa CQC, (leia AQUI) o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) deu declarações que tiveram grande repercussão nas mídias sociais e devem gerar reações de diversas entidades e militantes, como os movimentos gay e negro.

Entre outras coisas, o parlamentar disse que, se pegasse filho fumando maconha, o torturava. Quando indagado o que faria se tivesse um filho gay, respondeu: “Isso nem passa pela minha cabeça, eu dei uma boa educação, fui pai presente, não corro este risco.”

Questionado sobre cotas raciais, disse: “Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista nem aceitaria ser operado por um médico cotista.”

Por fim, a cantora Preta Gil, filha do ex-ministro e músico Gilberto Gil, perguntou o que ele faria se o filho se apaixonasse por uma negra. “Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”, respondeu.
 
Não é de se admirar, Bolsonaro é um fascista conservador, racista e defensor da Ditadura Militar e da tortura. Não vale nem a pena esquentar a cabeça com este animal vestido.
 
Este infeliz ainda frisou (leia AQUI) que por seu passado, Dilma Rousseff jamais poderia ter sido eleita presidente, e reafirmou que sente falta da época da ditadura, por causa de "pessoas sérias como ( Emílio Garrastazu)  Médici, (Ernesto) Geisel e (João Batista) Figueiredo".
 
Mas acho que ele deve se explicar a justiça por estas declarações racistas e homofóbicas.
 
Pior é que le foi reeleito para a Câmara Federal, sinal de que muita gente pensa como ele... infelizmente.
 
No seu Twiter (leia AQUI), Preta Gil, filha do ex-Ministro Gilberto Gil, disse que está com o seu “Advogado acionado, sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofobico, nojento. Conto com o apoio de vocês”.

Privatização do espaço urbano de Porto Alegre: Uma prática Neo-Liberal pouco democrática.

Porto Alegre já foi conhecida como a cidade da participação popular, onde a prioridade era chamar a população da capital para a discussão dos problemas e soluções da cidade. Muitos diziam que isso não passava de um engodo, pois o montante das verbas destinadas ao OP – Orçamento Participativo, não passava de 2% do orçamento do município. Mas somente a participação da população nos destinos prioritários deste montante, já valeu para incentivar a cidadania.

Hoje o que se pode ver com a administração Fo-Fo (Fogaça-Fortunati), é o inverso. As decisões são unilaterais e enviadas ao legislativo municipal, onde a ala governista tem ampla maioria, somente para serem referendadas.

O governo municipal hoje está focado somente na Copa de 2014. O dia-a-dia da cidade está relegado ao segundo ou terceiro plano. Ruas esburacadas, lixo jogado nas calçadas, parques e praças mal cuidadas, equipamentos públicos sucateados mas, o que mais chama a atenção de quem tem atenção e um olhar crítico é a flagrante privatização dos espaços públicos de Porto Alegre, com a desculpa das Parcerias Público Privadas.

Quero aqui deixar claro aqui que não sou contrário às PPPs, penso que a iniciativa privada pode e deve participar de projetos que tenham um objeto específico e término definido, com retorno a comunidade. Principalmente onde haja grandes investimentos financeiros.

Bom, mas isso não se aplica ao que está ocorrendo em Porto Alegre. Vou enumerar alguns que estão em andamento e que representam a privatização ou uma semi-privatização do espaço urbano de Porto Alegre.

Em primeiro lugar a “adoção” da Orla do Guaíba e do Parque da Redenção pela Pepsi. No caso da Orla, o projeto apresentado, não é o que foi realizado. Além das placas de propaganda, da reforma de alguns equipamentos, e do aumento da iluminação, a orla está igual. O tratamento paisagístico é o mesmo e não há segurança. O que foi realizado, com certeza é uma “mereça” para a Pepsi, que fatura alta com a propaganda e com a associação de sua marca ao meio ambiente.

Pergunto a vocês: será que a Pepsi não teria recursos, por exemplo, para investir na despoluição do Arroio Dilúvio? Não seria aí uma verdadeira PPP?

Outra a “adoção” do Largo Glênio Peres e o Mercado Público pela Coca-Cola. É o mesmo caso do que ocorre com a Pepsi. Com um agravante. A partir de agora, somente a Coca-Cola pode fazer eventos no Largo. Inclusive as feiras populares estão sendo cortadas do espaço.

Agora, fiquei sabendo que a Secretaria Municipal da Indústria e do Comércio, fechou um patrocínio com a multinacional Wall Mart para o Brique da Redenção. O pior é que, os expositores, sequer foram comunicados ou ficaram conhecendo o projeto. Tudo escondido.

São três exemplos do respeito, ou da falta dele, que a administração da capital gaúcha tem com seus munícipes. As grandes empresas faturam e o povo atura.

Mas o pior está por vir, com a desculpa da Copa de 2014, foi aprovado pela Câmara de Porto Alegre, o aumento do Índice Construtivo, aumentando a área construída de novos. empreendimentos imobiliários. Isso vai diminuir a área destinada a reserva legal, aos jardins, recuos e aumento da altura dos prédios. Assim o município, com a benevolência do Prefeito de Porto Alegre, transfere para as grandes empresas construtoras, o nosso espaço, o espaço público da nossa cidade.

É isso, reclamem para o bispo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O pré-sal e o tsunami na geopolítica do petróleo: será que vamos ser o quintal dos EUA?

Autor:

João Antônio de Moraes
Coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Uma nova ordem mundial (leia AQUI) começa a alterar a geopolítica do petróleo e, mais do que nunca, precisamos entender este processo e tratar o pré-sal como uma riqueza extremamente estratégica. O acidente nuclear no Japão, as mudanças políticas no Norte da África e no Oriente Médio e a visita de Barack Obama ao Brasil são fatos correlatos que colocam em alerta os movimentos sociais na defesa da nossa soberania energética.

O tsunami japonês varreu, pelo menos temporariamente, os planos de expansão nuclear de dezenas de países que apostam nesta fonte de energia como principal alternativa para reduzir a dependência de hidrocarbonetos (óleo e gás natural). A tendência é que estes recursos se tornem cada vez mais estratégicos para saciar a fome de energia do planeta. Hoje os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás) são responsáveis por mais de 80% da matriz energética global. As estimativas da Agência Internacional de Energia são de que o consumo de petróleo continue aumentando em termos absolutos, ultrapassando nos próximos dez anos a marca de 100 milhões de barris por dia.

Em função disso, já estamos assistindo à corrida das principais nações em busca de novas fronteiras produtoras de petróleo e gás para garantir suas necessidades de abastecimento. Não por acaso, o Brasil foi o primeiro pouso de Barack Obama na América Latina. Por trás de sua “cordial” visita, estão intenções nada amistosas. Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo do planeta (utilizam 25% da produção global) e também o mais vulnerável em meio à onda de revoltas que assola o Norte da África e o Oriente Médio, principal fonte abastecedora do país.

Em troca de petróleo, o império norte-americano tem apoiado e sustentado ditaduras e governos autoritários nestas regiões, intervindo militarmente sempre que seus interesses são ameaçados. É o que está acontecendo agora na Líbia, da mesma forma como aconteceu no Irã, no Iraque e no Afeganistão. Mas as movimentações de peças no tabuleiro de xadrez do mundo árabe levam os analistas políticos a acreditarem que uma nova coalizão de forças colocará em xeque a posição confortável que os Estados Unidos usufruíam no Oriente Médio até então.

Para que Washington diminua sua dependência da região, o Brasil é a bola da vez. Com o pré-sal, nosso país será uma das maiores reservas de petróleo do planeta e é de olho nesta riqueza que os Estados Unidos vêm tentando fechar acordos e parcerias com o governo brasileiro e a Petrobrás. A FUP e os movimentos sociais são contrários à tese de que o pré-sal deve fazer do Brasil um grande exportador de petróleo. Queremos que este estratégico recurso seja explorado de forma sustentável para desenvolver toda a sua cadeia produtiva. Desde a construção de navios e plataformas até a indústria petroquímica e plástica.

É desta forma que o país irá gerar emprego e renda e não exportando petróleo cru para abastecer países ricos, como os Estados Unidos, que durante décadas exploram e usufruem de recursos energéticos alheios para sustentar seus absurdos níveis de consumo. O pré-sal, como disse a presidenta Dilma, é o passaporte para que as gerações futuras tenham um país desenvolvido, com oportunidades para todos. Mas isso só será possível investindo na cadeia produtiva do petróleo aqui no Brasil, fomentando a indústria nacional, gerando emprego e renda para milhões de brasileiros.

Como o PIG (Partido da Imprensa Golpista) não tem do que falar, faz intrigas.

Como estamos todos vendo, o Governo Dilma, é diferente do seu antecessor, o Presidente Lula. Dilma não dá assunto para que falem mal dela. Não faz declarações polêmicas. Sua marca, neste início de governo é o trabalho e a discrição. Ao contrário do Lula que, a toda hora aparecia na midia com sua declarações polêmicas que lhe rendiam críticas e mais críticas.

Assim, como o PIG (Partido da Imprensa Golpista), não tem assunto, inventa.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, panfleto DEMO-TUCANO, a mesma que emprestou suas viaturas para o transporte dos presos políticas durante a Ditadura Militar, que publicou a ficha falsa da Dilma e disse que no Brasil o que houve foi uma "Ditabranda" ao se referir ao regime militar implantado no Brasil em 1964, quer desestabilizar a relação entre Dilma e Lula.

Segundo o tal jornaleco (leia AQUI), "a presidente Dilma Rousseff descartou a possibilidade de um desentendimento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma sessão de cinema no Palácio da Alvorada, na noite de sexta-feira, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

Cercada pelas cineastas que queriam entregar a ela DVDs de seus trabalhos, tirar fotos e pedir autógrafos, Dilma foi questionada pelo fato de Lula ter recusado o convite para almoçar com o presidente americano, Barack Obama.

"Ô, gente, não aposta nisso [referindo-se à possibilidade de um desentendimento com Lula]. Cês vão perder... Cê sabe pra onde que eu vou [no dia 30]? Eu vou para Portugal com o Lula, gente."

Quer dizer, eles vão fazer de tudo para desestabilizar o Governo Dilma, mas pelo andar da carruagem, será bem difícil que consigam seu intento.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Internacional da Água: um terço da população mundial não tem acesso a ela.

Mulher caminha em média dois quilômetros, para obter água em vila indiana; veja galeria de fotos

Hoje é o Dia Internacional da Água. Um momento de reflexão do que queremos para o nosso futuro em relação a este recurso natural essencial a vida do planeta Terra. Sem água, nenhuma forma de vida existiria. Nosso corpo, por exemplo, é composto de 75% de água. O Ciclo Hidrológico é responsável pelo transporte de energia que regula o clima, transporta e deposita nutrientes no solo e irriga plantações. Nos processos industriais está em toda a cadeia produtiva de todos os bens que consumimos. Por isso, não somente o desperdício da água propriamente dito é importante ser contido, mas o consumo consciente também é uma forma de preservar este recurso.

Nas cidades, principalmente nos grandes centros urbanos, nas metrópoles e megalópoles, a água é trazida de cada vez mais longe, pois os mananciais mais próximos já se encontram comprometidos em quantidade e/ou qualidade. Nosso modelo de vida urbano induz a um consumo maior. Hoje em dia, uma pessoa é responsável pelo consumo de, em média, 200 litros de água em higiene pessoal, para beber, para cozinhar e lavar roupa, etc. Não nos damos conta que, por trás do simples ato de abrir a torneira, existe um processo complexo de catação de água dos mananciais, tratamento e distribuição até as nossas casas. A água é cara. Milhões de pessoas não têm acesso à água de boa qualidade. Ainda hoje, milhares morrem por doenças transmitidas por água contaminada.

A água não vai acabar, pois seu volume na natureza é o mesmo, mas a sua disponibilidade é que é problemática e pode vir a causar sérias crises, assim como vemos com o petróleo.

Sim, hoje é dia de pensar a água.

Aqui coloco uma letra da música Planeta Água de Guilherme Arantes, para ouvir e refletir.


Clik AQUI para ver o clipe no You Tube

Água que nasce na fonte

Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
 fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Aos meus leitores, peço que divulguem as inscrições do Pré-Vestibular Popular:

A Organização Não Governamental para a Educação Popular está inscrevendo candidatos a uma vaga no Curso Extensivo Noturno 2011 do Pré-Vestibular Popular, destinado a alunos de baixa renda. As aulas iniciam em quatro de abril e vão até o Vestibular 2012 da UFRGS. As inscrições acontecem nos dias 23,24 e 25 de março, das 19 às 21 horas, na Rua dos Andradas n° 691, sala 11, próximo a Casa de Cultura Mário Quintana. Para se inscrever é necessária a apresentação da Carteira de Identidade, CPF, comprovantes de renda e de residência e o histórico escolar de Escola Pública ou comprovante de bolsa integral em escola privada, não precisam cópias. Maiores informações clique aqui: http://pvp.ongep.org/

Este curso existe a DEZ anos e tem aprovado uma média de 35 a 40% de seus alunos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Esta aprovação é indêntica a dos grandes cursinhos tradicionais de Porto Alegre.

O Pré-Vestibular Popular trabalha com professores voluntários engajados na proposta do educador Paulo Freire, da Educação Popuar.

Obrigado

Democracia do Brasil é exemplo para o mundo árabe, diz Obama: então por quê apoiavam ditadores?

"Um dia após o Ocidente (leia AQUI) ter iniciado uma intervenção militar na Líbia, o presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou a transição democrática do Brasil como um modelo para o mundo árabe, onde há mobilizações populares no Oriente Médio e norte da África para pôr fim a governos autocráticos. "O Brasil mostrou que uma ditadura pode virar uma democracia. Mostrou que a reivindicação de mudança pode começar na rua e transformar o país, transformar o mundo", disse.

O líder americano fez seu pronunciamento no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na histórica Cinelândia, que foi palco do movimento das "Diretas Já" contra a ditadura militar brasileira (1964-1985). Para Obama, os participantes desse movimento mostraram como uma revolta popular pode produzir uma democracia próspera. "Uma das pessoas que protestaram foi presa e sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos. Ela, porém, também sabe o que é perseverar. Hoje ela é a sua presidenta, Dilma Rousseff", afirmou".

É claro que os EUA estão adulando o Brasil por questões óbvias. Eles estão de olho no petróleo da camada pré-sal. Como eles precisam de energia extraída do petróleo, têm de se aliar a regimes ditatoriais e pouco simpáticos, onde a democracia passa bem longe.

Assim, os EUA buscam no Brasil, uma parceria mais amigávem e menos desgastente.

Mas temos de abrir o olho, pois já vimos o que acontece com quem não comunga com o pensamento norteamnericano.

Cinismo, hipocrisia e interesses: Imprensa internacional destaca ofensiva da coalizão internacional sobre o território Líbio


"A ofensiva da coalizão militar (leia AQUI) sobre as forças do coronel líbio Muamar Kadafi tiveram ampla cobertura de sites e agências de notícias durante o final de semana. O endereço eletrônico do jornal americano The New York Times destacou que "os aliados intensificaram a ofensiva na Líbia, enquanto os rebeldes se reagrupam em Benghazi".

Da mesma forma, o periódico espanhol El País colocou em sua manchete o título "Coalizão intensifica ofensiva contra Kadafi" e lembrou os danos causados em um prédio do complexo residencial do ditador atingido por um míssil. Já o francês Le Monde ressaltou o cessar-fogo anunciado pelo governo local".

Pois é assim que funciona. Primeiro os aliados ocidentais vendem armas para os regimes do Oriente Médio, aí depois vão bombardeá-los. Enquanto estes regimes cumpem o seu papel subalterno aos interesses norteamericanos, tudo bem... Mas depois se negam a segui-los, bala neles.
 
É claro que sou contra o que a "coalisão" interfira militarmente na Líbia. Mesmo que eu não tolere Kadafi e os quarenta anos de dominação na Líbia e que apóie a iniciativa de levante popular, a intervenção e bombardeio no território líbio por interesses sobre o petróleo é inadimissível.
 
Os EUA não têm preferencia por quem governa este ou outro país. Interessa que eles sejam alinhados com o que pregam os norteamericanos.
 
Não podemos nos esquecer do que ocorre no Afeganistão e, principalmente no Iraque onde sobre o pretexto das famigeradas armas de destruição em massa do EX-aliado dos EUA, Saddan Hussen, os aliados invadiram o Iraque, mataram Saddan e o país vive em guerra até hoje, milhares de mortos, tudo por interesse sobre o prtróleo iraquiano.
 
Puro cinismo e hipocrisia...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Brasil de hoje: um ator global, não mais um coajuvante.

A política externa implantada pelo governo Lula, mesmo que com alguns equívocos, colocou o Brasil, definitivamente na condição de ator global. As posições adotadas com independência pela diplomacia brasileira, muitas vêzes contrárias aos interesses norte-americanos, foi vista não somente como rebeldia à subserviência anteriormente adotada mas, também como exemplo de maturidade de um País que quer ser grande. Dicisões polêmicas causaram mal estar nas relaços entre os dois países, mas Brasil e Estados Unidos, precisam um dos outro e, o entendimento é o melhor caminho.

Na busca deste entendimento, o presidente Barack Obama (leia AQUI) desembarca em Brasília neste sábado em uma viagem cercada de significado simbólico. Depois de dois anos marcados por episódios de irritação mútua entre Brasil e Estados Unidos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a visita é vista como uma oportunidade de recomeço nas relações bilaterais.

Como observa Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute do centro de pesquisas políticas Woodrow Wilson Center, em Washington, está é a primeira vez que o diálogo bilateral começa no mais alto nível, com o presidente americano viajando ao Brasil. Antes, eram sempre os brasileiros, muitas vezes na condição de presidentes-eleitos, que rumavam a Washington.

As visitas de líderes americanos também eram encaradas de maneira diferente pelos brasileiros. "Antigamente, quando o Air Force One (o avião presidencial dos Estados Unidos) aterrissava em Brasília, parecia que Deus estava chegando", brinca Sotero.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tecnologia x Natureza: Radiação aumenta e Japão admite que pode prejudicar saúde... que novidade, não é?

A sociedade moderna e urbana, iniciada a partir da Revolução Industrial, deslocou-se da realidade do planeta Terra. A noção do homem que domina a natureza foi difundida e aceita de forma que, hoje, pensamos que somos entes sublimes, que independem dela.

Os avanços tecnológicos, não nos tornara indepententes da natureza, ao contrário. Paradoxalmente, quanto mais avançamos, mais dependemos dos recursos naturais para sobrevivermos em nossas cidades. Precisamos de comida em abundância, água e, como toda a modernidade exige, energia.

O Japão, pelas suas características, depende da energia nuclear. Mas as Usinas Nucleares  do Japão já estão com mais de quarenta anos e, por isso, sua tecnologia já está defasada. Imaginem que, a usina Fukushima Daiichi, atingida pelo terremoto de magnitude 9 na sexta-feira, não explodiria se estivesse mantido o resfriamento dos reatores. Mas o gerador de energia, encarregado de movimentar as bombas que puxam água do mar que, em caso de emergência, fariam o resfriamento, somente possuem combustível para quatro horas de funcionamento. Deu no que deu...

Agora (leia AQUI ) o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, afirmou nesta terça-feira em discurso televisionado que a radiação se espalhou por quatro dos seis reatores da usina Fukushima Daiichi.

Os níveis perigosos de radiação vazando do complexo forçaram o Japão a ordenar, nesta terça-feira, que 140 mil pessoas se fechem dentro de casa e evitem contato com ar contaminado com material radioativo. Outras 200 mil pessoas foram retiradas até esta segunda-feira da região.

"Por favor não saiam nas ruas. Por favor fiquem em casa. Por favor fechem as janelas e isolem sua casa", disse o secretário de gabinete Yukio Edano. Ele admitiu que a radiação está em um nível que pode prejudicar a saúde.

"São números que potencialmente podem afetar a saúde. Não ignorem isso", disse Edano, sem dar mais detalhes.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pacerce que virou moda: Motorista atropela ciclistas e foge na zona norte de Porto Alegre








Dois ciclistas foram atropelados por um Tempra branco na Avenida Assis Brasil, zona norte de Porto Alegre, neste domingo. O motorista do veículo fugiu do local.

Geovani Rosa Nunes, 34 anos, e Ivanir Francisco Pereira, de 46, foram levados com ferimentos para o Hospital Cristo Redentor. Tiveram lesões na cabeça e escoriações em diversas partes do corpo.

De acordo com testemunhas, a dupla foi arremessada para cima após o choque e teria caído em cima do para-brisa do veículo, que acabou quebrando. O motorista teria parado alguns metros depois para puxar parte do vidro danificado e seguido em alta velocidade em direção à freeway.

Pois é, pareece que virou moda atropelar ciclistas em Porto Alegre, pois mais um atropelamento ocorreu neste domingo. Onde está o respeito ao outro? É um absurdo que isso esteja ocorrendo. Leia AQUI
Segundo o relato dos feridos aos policiais que atenderam a ocorrência, o veículo não estaria trafegando numa velocidade acima do permitido na via no momento da colisão. O trecho onde ocorreu o atropelamento possui três pistas e estava com baixo fluxo, segundo testemunhas.

Os ciclistas estavam bem próximos do cordão da calçada quando foram atingidos. Ainda de acordo com pessoas que viram a ocorrência, o automóvel teria ido em direção aos ciclistas.

Integrantes da Delegacia de Trânsito localizaram o proprietário do veículo, que reside em Montenegro. Ele disse que vendeu o carro há seis meses a uma revenda da capital, que vai informar amanhã à Polícia o nome do comprador.

Tragédia anuciada: Japão está sobre o Círculo de Fogo do Pacífico: É área com mais terremotos no mundo

O Japão, que registrou nesta sexta-feira um terremoto de magnitude 8,9, é um dos países mais afetados pelo Círculo de Fogo, uma área situada no Oceano Pacífico onde ocorre a grande maioria dos tremores de terra e das erupções vulcânicas do mundo.


O Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo) é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta.


A região, de cerca de 40 mil km de extensão, tem formato de ferradura e circunda a bacia do Pacífico, abrangendo toda a costa do continente americano, além do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul.

Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a 6 registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos.

Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área.

Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1.

Outros dois desastres famosos na área ocorreram no Chile: o primeiro, em 1960, foi um terremoto de magnitude 9,5 - o pior já registrado na história - que matou 2 mil pessoas; outro tremor, em 2010, deixou 800 mortos e cerca de 20 mil desabrigados.

Placas tectônicas

Nos anos 1960, cientistas desenvolveram a noção de placas tectônicas, o que explica as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.

De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do âmago quente e líquido do planeta.

As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.

O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida do centro da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.

Três coisas podem ocorrer com as placas: elas podem se afastar umas das outras, deixando espaço para criar mais "chão" no fundo do mar; podem se aproximar, fazendo uma encobrir a outra; ou podem "roçar" umas nas outras, sem causar muito distúrbio.

Essas placas que se "roçam" causam tremores de menor intensidade, como ocorre geralmente na Falha de San Andreas, localizada na região de San Francisco (Estados Unidos). Essas falhas também podem criar escarpas ou falésias no fundo do mar.

No entanto, quando uma placa se move e é forçada para dentro da Terra, ela encontra altas temperaturas e pressões que são capazes de parcialmente derreter a rocha sólida, formando o magma que é expelido pelos vulcões.

As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.

domingo, 13 de março de 2011

Tragédias naturais expõem perda da noção de limite ou como percebemos a natureza

Repasso aqui um artigo publicado no site Carta Maior do companheiro Marco Aurélio Weissheimer, que discute a nossa relação com a natureza. Uma relação que tentamos deixar sempre para os filosofos e cientistas, mas que se faz urgente que seja discutida por toda a sociedade. Sempre tivemos a errada certeza de que somos entes separados da natureza. E que, com a ciência e a tecnologia que desenvolvemos, não precisamos mais dela. Ledo engano, somos parte da natureza, parte indissociavel.

No dia 1° de novembro de 1775, Lisboa foi devastada por um terremoto seguido de um tsunami. A partir de estudos geológicos e arqueológicos, estima-se hoje que o sismo atingiu 9 graus na escala Richter e as ondas do tsunami chegaram a 20 metros de altura. De uma população de 275 mil habitantes, calcula-se que cerca de 20 mil morreram. Além de atingir grande parte do litoral do Algarve, o terremoto e o tsunami também atingiram o norte da África. Apesar da precariedade dos meios de comunicação de então, a tragédia teve um grande impacto na Europa e foi objeto de reflexão por pensadores como Kant, Rousseau, Goethe e Voltaire. A sociedade europeia vivia então o florescimento do Iluminismo, da Revolução Industrial e do Capitalismo. Havia uma atmosfera de grande confiança nas possibilidades da razão e do progresso científico.


No Poème sur le desastre de Lisbonne, (“Poema sobre o desastre de Lisboa”), Voltaire satiriza a ideia de Leibniz, segundo a qual este seria “o melhor dos mundos possíveis”. “O terremoto de Lisboa foi suficiente para Voltaire refutar a teodiceia de Leibniz”, ironizou Theodor Adorno. “Filósofos iludidos que gritam, ‘Tudo está bem’, apressados, contemplam estas ruínas tremendas” – escreveu Voltaire, acrescentando: “Que crimes cometeram estas crianças, esmagadas e ensanguentadas no colo de suas mães?”

Rousseau não gostou da leitura de Voltaire e responsabilizou a ação do homem que estaria “corrompendo a harmonia da criação”. "Há que convir... que a natureza não reuniu em Lisboa 20.000 casas de seis ou sete andares, e que se os habitantes dessa grande cidade se tivessem dispersado mais uniformemente e construído de modo mais ligeiro, os estragos teriam sido muito menores, talvez nulos", escreveu.

Já Kant procurou entender o fenômeno e suas causas no domínio da ordem natural. O terremoto de Lisboa, entre outras coisas, acabará inspirando seus estudos sobre a ideia do sublime. Para Kant, “o Homem ao tentar compreender a enormidade das grandes catástrofes, confronta-se com a Natureza numa escala de dimensão e força transumanas que embora tome mais evidente a sua fragilidade física, fortifica a consciência da superioridade do seu espírito face à Natureza, mesmo quando esta o ameaça”.

A tragédia que se abateu sobre Lisboa, portanto, para além das perdas humanas, materiais e econômicas, impactou a imaginação do seu tempo e inspirou reflexões sobre a relação do homem com a natureza e sobre o estado do mundo na época. Uma época, cabe lembrar, onde os meios de comunicação resumiam-se basicamente a algumas poucas, e caras, publicações impressas, e à transmissão oral de informações, versões e opiniões sobre os acontecimentos. Nas catástrofes atuais, parece que vivemos um paradoxo: se, por um lado, temos um desenvolvimento vertiginoso dos meios de comunicação, por outro, a qualidade da reflexão sobre tais acontecimentos parece ter empobrecido, se comparamos com o tipo de debate gerado pelo terremoto de Lisboa.

A espetacularização das tragédias e a perda da noção de limite

Em maio de 2010, em uma entrevista à revista Adverso (da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), o geólogo Rualdo Menegat, professor do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia do Instituo de Geociências da UFRGS, criticou o modo como a mídia cobre, de modo geral, esse tipo de fenômeno.

“Ela espetaculariza essas tragédias de uma maneira que não ajuda as pessoas entenderem que há uma manifestação das forças naturais aí e que nós precisamos saber nos precaver. A maneira como a grande imprensa trata estes acontecimentos (como vulcões, terremotos e enchentes), ao invés de provocar uma reflexão sobre o nosso lugar na natureza, traz apenas as imagens de algo que veio interromper o que não poderia ser interrompido, a saber, a nossa rotina urbana. Essa percepção de que nosso dia a dia não pode ser interrompido pelas manifestação das forças naturais está ligada à ideia de que somos sobrenaturais, de que estamos para além da natureza”.

Para Menegat, uma das principais lacunas nestas coberturas é a ausência de uma reflexão sobre a ideia de limite. É bem conhecida a imagem medieval de uma Terra plana, cujos mares acabariam em um abismo. Como ficou provado mais tarde, a imagem estava errada, mas ela trazia uma noção de limite que acabou se perdendo. “Embora a imagem estivesse errada na sua forma, ela estava correta no seu conteúdo. Nós temos limites evidentes de ocupação no planeta Terra. Não podemos ocupar o fundo dos mares, não podemos ocupar arcos vulcânicos, não podemos ocupar de forma intensiva bordas de placas tectônicas ativas, como o Japão, o Chile, a borda andina, a borda do oeste americano, como Anatólia, na Turquia”, observa o geólogo.

Não podemos, mas ocupamos, de maneira cada vez mais destemida. O que está acontecendo agora com as usinas nucleares japonesas atingidas pelo grande terremoto do dia 11 de março é mais um alarmante indicativo do tipo de tragédia que pode atingir o mundo globalmente. O que esses eventos nos mostram, enfatiza Menegat, é a progressiva cegueira da civilização humana contemporânea em relação à natureza. A humanidade está bordejando todos os limites perigosos do planeta Terra e se aproxima cada vez mais de áreas de riscos, como bordas de vulcões e regiões altamente sísmicas. “Estamos ocupando locais que, há 50 anos atrás, não ocupávamos. Como as nossas cidades estão ficando gigantes e cegas, elas não enxergam o tamanho do precipício, a proporção do perigo desses locais que elas ocupam”, diz ainda o geólogo, que resume assim a natureza do problema:

"Estamos falando de 6 bilhões e 700 milhões de habitantes, dos quais mais da metade, cerca de 3,7 bilhões, vive em cidades. Isso aumenta a percepção da tragédia como algo assustador. Como as nossas cidades estão ficando muito gigantes e as pessoas estão cegas, elas não se dão conta do tamanho do precipício e do tamanho do perigo desses locais onde estão instaladas. Isso faz também com que tenhamos uma visão dessas catástrofes como algo surpreendente".

A fúria da lógica contra a irracionalidade

Como disse Rousseau, no século XVIII, não foi a natureza que reuniu, em Lisboa, 20.000 casas de seis ou sete andares. Diante de tragédias como a que vemos agora no Japão, não faltam aqueles que falam em “fúria da natureza” ou, pior, “vingança da natureza”. Se há alguma vingança se manifestando neste tipo de evento catastrófico, é a da lógica contra a irracionalidade. Como diz Menegat, a Terra e a natureza não são prioridades para a sociedade contemporânea. Propagandas de bancos, operadoras de cartões de crédito e empresas telefônicas fazem a apologia do mundo sem limites e sem fronteiras, do consumidor que pode tudo.

As reflexões de Kant sobre o terremoto de Lisboa não são, é claro, o carro-chefe de sua obra. A maior contribuição do filósofo alemão ao pensamento humano foi impor uma espécie de regra de finitude ao conhecimento humano: somos seres corporais, cuja possibilidade de conhecimento se dá em limites espaço-temporais. Esses limites estabelecidos por Kant na Crítica da Razão Pura não diminuem em nada a razão humana. Pelo contrário, a engrandecem ao livrá-la de tentações megalomaníacas que sonham em levar o pensamento humano a alturas irrespiráveis. Assim como a razão, o mundo tem limites. Pensar o contrário e conceber um mundo ilimitado, onde podemos tudo, é alimentar uma espécie de metafísica da destruição que parece estar bem assentada no planeta. Feliz ou infelizmente, a natureza está aí sempre pronta a nos despertar deste sono dogmático.

Circuito da Estações Adidas 2011... mais uma etapa vencida

Hoje participei de mais uma corrida do Circuito da Estações Adidas 2011 - outono. De outono não tinha nada, um calor muito forte e Sol torrando, o que fez com que muito atletas desistissem, olha que não foi fácil, tive que me superar para fazer a minha média que é de 53 minutos nos 10 Km. Acho que consegu ficar com 56 minutos, para o clima, está ótimo.

A corrida é uma atividade muito presente na minha vida, corro reguarmente cinco dias por semana e já participei de diversas competicões, inclusive uma maratona.

Quem quiser ter uma condição física melhor, mais saúde, disposição, energia e alegria, a corrida é o melhor caminho. A Endorfina liberada pela atividade aeróbica é um remédio natural e eficaz para os males dos tempos modernos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Geografia em tudo: 90.000 acessos do Blog às 19:00 horas do dia 11/03/2011

Terremoto no Japão pode ter deslocado eixo da Terra, INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) da Itália.


















Estava agora navegando entre os jornais e agências de notícias na rede, me deparando com a fragilidade nossa e do que construímos na superfície da Terra. Como disse no título da postagem anterior,  "a natureza é inexorável" pois nada nem ninguém detém as forças que mantém vivo o nosso planeta.

Vemos catástrofes de todos os tipos e tamanhos acontecendo a toda hora e, não sou aqui nenhum profeta do apocalípse, são coisas que podem afetar a continuidade da vida, da nossa vida, e de outras vidas, animais e vegetais. Como as consequências que veremos lé na frente, deste terremoto que atingiu o Japão (leia AQUI), "de 8,9 graus de magnitude na escala Richter nesta sexta-feira, pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) da Itália.

O INGV, que desde 1999 estudou os diversos fenômenos sísmicos registrados na Itália, como o devastador terremoto da região dos Abruzos de 6 de abril de 2009, explica em uma nota que o impacto do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia".

Pode parecer pouco, mas estes deslocamentos podem ir se acumulando e vir também a ter influência na dinâmiga da Terra, talvez influênciando no clima ou o centro de gravidade ou os pólos mangéticos, enfim, que, associados a outros eventos, como a atividade solar e a ação do homem sobre a Terra, podem influenciar na transformação das condições de vida no planeta.

Digo que não sou profeta por sei que tudo isso é natural, faz parte da evolução, nossa e a de Gaia (ou Terra). Assim como a natureza, o tempo também é inexorável e segue um rumo constante. Não podemos voltar para trás e nem tão pouco pará-lo .

Assim, com a ação da natureza e do homem sobre a Terra ao longo  do tempo, estamos produzindo o nosso amanhã.

Como será este futuro?

Não sei, mas cada um de nós pode imaginar.

Nota:
O astrônomo Milutin Milankovitch (1879 – 1958) estudou as variações na forma da órbita da Terra em torno do Sol e a inclinação do eixo da Terra. Ele teorizou que essas mudanças cíclicas e as interações entre elas eram responsáveis por mudanças de clima no longo prazo. De acordo com ele, Milankovitch teorizou que a inclinação do eixo da Terra não é sempre de 23,5°. Há um pouco de oscilação com o tempo. Ele calculou que a inclinação é alterada entre 22,1° e 24,5° em um ciclo de cerca de 41 mil anos. Quando a inclinação é menor, os verões são mais frios e os invernos mais amenos. Quando a inclinação é maior, as estações são mais extremas. O segundo fator estudado por Milankovitch é que a forma da órbita da Terra em torno do Sol não é exatamente circular. A Terra está um pouco mais próxima do Sol em alguns momentos do ano que em outros. Um pouco mais de energia Solar é recebida quando Sol e Terra estão mais próximos (o periélio) que quando eles estão mais longe (o afélio).

Mas a forma da órbita da Terra também está mudando em ciclos entre 90.000 e 100.000 anos. Há vezes em que ela é mais elíptica do que agora, portanto, a diferença na radiação solar recebida no periélio e no afélio será maior.

O periélio (maior aproximação da Terra com o Sol) ocorre em janeiro e o afélio (maior distanciamento da terra com o Sol), em julho. Isso serve para tornar as estações do hemisfério norte um pouco menos extremas, já que o efeito do aquecimento extra é no inverno. No hemisfério sul, as estações são um pouco mais extremas do que seriam se a órbita da Terra em torno do Sol fosse circular.

A Nautreza é inexorável, não podemos detê-la: O Japão novamente treme.


A Terra é um planeta vivo. Disso eu não tenho dúvidas. Somos como a bactérias que habitam o corpo de um ser vivo. Analogamente, quando há desequilíbrio, ou acaba o corpo (a Terra) ou acabam as bactérias (nós).

O Universo e tudo que nele está contido tesá, segundo as filosofias orientais, sendo regido por duas forças antagônicas (Yng-Yang) sempre em busca do equilíbrio e que, segundo a Teoria de Gaia, proposta nos anos setenta por James Lovelock, esquanto os elementos contidos no planeta estiverem em busca deste equilíbrio, haverá vida (como a conhecemos hoje), caso contrário, Gaia morrerá.

Portanto, eventos como o acontecido hoje no Japão (leia AQUI) onde "um forte tsunami, gerado por um terremoto de magnitude 8,9, matou ao menos 300 pessoas em Sendai, na costa nordeste do Japão, a cidade mais atingida pelo tremor", ou outros veventos semelhantes como o tsunami que devastou a Indonásia em 2006, são eventos corriqueiros na história geológica da Terra.

O problema são as bactérias (nós, humanos) que estamos ocupando todas os recantos do planeta, inclusive regiões altamente sussetíveis a estes acontecimentos, como o caso do Japão, que está situado sogre o Circulo de Fogo, onde ocorrem a maioria dos terremotos e vulcões.

As consequências, então, desta ocupação humana, são as tragédias. Os eventos geológicos, entretanto,  não passam de rotina para o nosso planeta. 

quinta-feira, 10 de março de 2011

ONU preocupada com sumiço de abelhas: Estamos acabando com a Terra


A Agência Ambiental das Nações Unidas (leia AQUI) alertou em um relatório divulgado nesta quinta-feira que a população mundial de abelhas vai continuar em declínio a não ser que o homem mude sua maneira de manejar o planeta.

A América do Norte, Europa, o Oriente Médio e partes da Ásia foram afetadas com perdas de milhões de abelhas, afirma o relatório. O documento clama para que sejam oferecidos incentivos aos proprietários de terras e fazendeiros para restabelecer o habitat das abelhas, incluindo flores que são essenciais para a pertpetuação das abelhas.

O Departamento de Agricultura dos EUA afirmou que as colônias de produção de mel diminuíram: de uma população de 5,5 milhões em 1950 para 2,5 milhões em 2007.

As abelhas são necessárias para polinizar as colheitas que alimentam a crescente população mundial. Das 100 espécies de lavoura que produzem 90% da comida que o mundo consome, mais de 70 são polinizadas por abelhas, segundo o relatório das Nações Unidas.

"Os seres humanos fabricaram a ilusão de que no século 21 eles teriam desenvolvido tecnologias o suficiente a ponto de se tornarem independentes da natureza", afirmou Achim Steiner, diretor executivo do programa ambiental das Nações Unidas. "As abelhas ressaltam a realidade de que somos mais dependentes dos serviços da natureza em um mundo que está perto dos 7 milhões de habitantes."

A economia global e o comércio internacional aparentam estar contribuindo para as perdas de abelhas. Novas espécies de petógenos que podem ser mortais para os insetos estão migrando de uma região para outra como resultado das trocas comerciais, diz o relatório.

Peter Neumann, co-autor do relatório, afirmou que a transformação das áreas rurais nos últimos 50 anos incentivou um declínio na população de abelhas e outros polinizadores. O déficit está sendo compensado por colônias manejadas e criação em escala industrial.

"Nós precisamos ficar atentos sobre o modo como manejamos essas colônias, mas talvez mais importante que isso, precisamos manejar melhor o planeta e as paisagens, para recolocar as populações de abelhas selvagens em níveis salutares com custo-benefício aceitável", disse Neumann.

Na América do Norte, as perdas de colônias de abelhas melíferas desde 2004 deixaram o continente com o menor nível de polinizadores manejados dos últimos 50 anos.

Criadores de abelhas da China e do Japão também reportaram recentemente perdas de colônias.

Uma das causas apontadas para o desaparecimento dos insetos é o ácaro Varroa, que matou milheres de abelhas ba Europa, América do Norte e no Oriente Médio. África, América do Sul e Austrália não têm problemas com o Varroa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Fim de férias: É agora que inicia "oficialmente" 2011

Hoje, quarta-feira de cinzas, termina a temporada de férias. Eu também estou retornado (ou retomando) às atividades que vão até o final do ano. Assim, retomo também as postagens por aqui.

Fiquei feliz de saber que, agora, tenho quarenta seguidores, motivo para me "puxar" e postar sobre assuntos que sejam relevantes a nós todos. Natureza, política, meio ambiente, sociedade e fatos do dia-à-dia, serão abordados numa ótica geográfica (penso que a Geografia está em todo o lugar).

Nas minhas férias, deixei um pouco as postagens, mas agora... vamos lá.

Peço aos meus seguidores e aqueles que por aqui se aventuram, que deixem seus comentários, críticas e sugestões para quer este blog se torne um espaço de discussão sobre o que se passa na superfície do nosso Planeta. 

Está cada vez mais quente: Nasa adverte que os polos estão derretendo mais rápido que o previsto.

Eric Rignot/Nasa/Efe
WASHINGTON - As camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida ( leia AQUI) estão perdendo massa a um ritmo mais acelerado que os prognósticos feitos até agora, o que repercutirá na alta do nível dos oceanos, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira pela Nasa.


Os resultados do estudo sugerem que as camadas de gelo estão derretendo mais rápido que as geleiras das montanha e serão o principal fator de contribuição para uma alta global do nível dos oceanos, muito antes do previsto.


Como exemplo, em 2006 os polos perderam uma massa combinada de 475 gigatoneladas ao ano em média, uma quantidade suficiente para elevar o nível global do mar em uma média de 1,3 milímetros ao ano frente as 402 gigatoneladas que as geleiras da montanha perdem em média.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Preço global de alimentos bate novo recorde em fevereiro, afirma FAO: quem dinheiro come... quem não tem passa fome

Mesmo vivendo em sociedade, somos individualistas e até egoístas. Assim, enquato estivermos bem, sem problemas mais urgentes, como os que afetam grande parte da humanidade, como a falta de alimentos, moradia, educação, em fim, do que necessitamos para a nossa vida... não nos importamos com os outros e seus problemas.

Nos últimos tempos, por diversos motivos, como  variações climáticas, exaustão dos solos e, principalmente, a busca de lucros, os alimentos estão cada vez mais caros e de dificil acesso às populações mais pobres.

Novamente a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou nesta quinta-feira, 3, que o índice mensal dos preços mundiais dos alimentos subiu 2,2% em fevereiro, para 236 pontos, maior patamar desde o início da série histórica em 1990. Esta foi a oitava alta consecutiva do indicador. A entidade alertou também que a atual volatilidade do petróleo pode elevar ainda mais o índice e desencadear uma crise de alimentos na próxima temporada.  

Com as crises nacionais que estão eclodindo no Oriente Mídio, e a consequente elevação dos preços do petróleo, esta tendencia de alta dos alimentos vai ficar cada vez mais aguda e, infelizmente, milhões de pessoas, principamelte as crianças, vão sofrer com a fome e a morte por inanição.

Resta saber o que farão os governos, entidades internacionais e nós, sociedade, para combater esta alta desenfreada dos preços dos alimentos. Pois como nós sabemos, a produção de alimentos segue as leis do mercado capitalista, onde o lucro é o que importa, independente dos que necessiatm comer e não tem como comprar.

Este é o nosso mundo, onde demais nunca é o bastante... Já dizia o Renato Russo.

PIB do país é o maior desde 1986: O Serra e a oposição... vão cortar os pulsos.

O Brasil segue firme rumo a um futuro melhor para todos os brasileiros.

A receita neoliberal aplicada no passado pela turma do FHC, PSDB, DEM, que sucateou o nosso País para beneficiar os amigos e o capital internacional, está sendo derrotada e os resultados dos investimentos já são visto em todos os recantos deste imenso País.

O governo Lula deu a guinada em dirção ao bem estar do povo e, agora, Dilma dá seguimento ao processo de distribuição de renda e investimentos em infra-estrutura, renda, educação, saúde e segurança que estão transformando o Brasil, hoje respeitado mundialmente.

Claro que é ainda faltam muitos investimentos e muita coisa percisa mudar para melhorar a vida do nosso povo mas, incontestavelmente, estamos no rumo certo.

A prova disso é o resultado do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2010 que, com a retomada após a crise, a economia brasileira reverteu o resultado ruim de 2009 e avançou 7,5% no ano passado, segundo dados relativos ao PIB (Produto Interno Bruto), divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O percentual é o maior desde 1986, quando houve a mesma alta. No entanto, a metodologia da série foi modificada em 1996.

Em 2009, o PIB havia apresentado retração de 0,6% --a primeira na atividade econômica desde 1992.

(Leia AQUI, AQUI, AQUI e AQUI)

terça-feira, 1 de março de 2011

Boçalidade, conivência e o guarda da esquina



Reproduzo aqui um ótimo artigo tratando do comportamento dado ao caso do atropelamento de cilistas em Porto Alegre pela Delegacia de Delitos deTrânsito (AQUI)

 Adão Paiani (*)

É inacreditável o que aconteceu durante a marcha dos ciclistas em Porto Alegre, no final da tarde da última sexta-feira (25/02). Inacreditável mas, infelizmente, real.

Em qualquer país sério do mundo um episódio bárbaro desses teria repercussão muito maior, merecendo resposta mais adequada dos órgãos públicos competentes; que não apenas declarações de um Delegado de Polícia tentando justificar uma atitude boçal; colocando no mesmo patamar agressor e vítimas, sem nem ao menos ter ouvido qualquer uma das partes.

O mais lamentável de tudo é que tal Delegado – absolutamente sem noção – é justamente o responsável pela delegacia que investiga delitos de trânsito; pelo que se pode até entender as razões pelas quais crimes desse tipo acabam sendo tratados de forma, muitas vezes, tão benevolente; o que só acaba por incentivar o massacre cotidiano que vivenciamos nas ruas e estradas deste Estado e do país.

Ao fazer um juízo de valor totalmente antecipado, e que desqualifica qualquer investigação séria, o Delegado Titular da Delegacia de Delitos de Trânsito de Porto Alegre certamente deve ter se identificado com o condutor do automóvel; que se julgou no direito de atropelar dezenas de pessoas, pelo simples fato de que elas estavam “atravancando” seu caminho, na hora e no momento errado. Naquele momento, era ele, o motorista, em sua pressa, investido do papel de Deus e a máquina que dirigia, covarde e irresponsavelmente.

Nada mais importava.

Ainda que possamos dar ao motorista o benefício da dúvida; uma vez que ele alega ter agido em legítima defesa, ao ser agredido antes por alguns dos integrantes da marcha, e que estava ao seu lado, no veículo, seu filho menor de idade – aliás, que belo exemplo um pai dá ao filho com uma atitude dessas -; nada pode justificar um revide com tamanha violência. E cabe à autoridade policial conduzir o inquérito com um mínimo de isenção, ou se afastar dele, dando-se por impedido.

Nada explica, convincentemente, que um agente público, investido do poder de polícia, se coloque desde o primeiro momento de forma tão vergonhosamente parcial ao lado de alguém que, dolosamente, atentou contra a vida de dezenas de outras pessoas. Sim, dolosamente, pois as imagens e os depoimentos que vimos e ouvimos até agora só nos permite ter a percepção de que estamos diante de tentativa de homicídio, e não apenas de lesões corporais, como já antecipou o entendimento do responsável pelo inquérito. Tentativa de homicídio, nada menos do que isso. Mas pelo que se extrai de suas declarações, não vamos duvidar que o delegado acabe por indiciar as vítimas por terem atropelado, de costas, o veículo e seu condutor.

É aquela velha história. O problema, muitas vezes, não é o governo, mas o guarda da esquina. A postura tomada por um agente da lei, que deveria, na dúvida, agir em benefício da sociedade, mas se porta de forma tão escandalosamente favorável ao ensandecido condutor de um veículo que, ao utilizá-lo como arma, colocou em risco a vida e a integridade física de dezenas de cidadãos; acaba por acaba por desconstruir todo um discurso de governo que se julgava comprometido em estabelecer uma política séria de combate a violência no trânsito.

E o estrago, nesse caso, não se resume apenas às bicicletas retorcidas, aos corpos estirados no chão de uma via pública; feridos física e moralmente por um ato de insanidade. Tem a ver com a consciência que o Estado, por seus agentes, deve ter do seu papel na defesa de todos os seus cidadãos. Tem a ver com credibilidade. Tem a ver com a vontade manifesta de transformar discurso em prática cotidiana.

E isso não pode ficar a cargo do guarda da esquina.

(*) Advogado

Atropelamento de ciclistas na Capital percorre o mundo: que vergonha para os portoalegrenses.

Atropelamento ocorreu na esquina das ruas José do Patrocínio e  Luiz Afonso | Foto: Tarsila do AmaralPorto Alegre, lebrada no mundo inteiro por suas posições de vanguarda, como a realização do Forum Social Mundial, a implantação do Orçamento Participativo, entre outras, infelizmente é agora lembrada por um fato que nos mostra que, a cada dia, estamos mais desumanizados.

O Correio do Povo (leia AQUI) "Pouco mais de 72 horas depois do atropelamento, a notícia já havia se espalhado por diversos cantos do mundo. Sites de países como Argentina, Peru, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Espanha, Itália, Inglaterra e Austrália haviam informado sobre o incidente, conforme levantamento do portal R7. Parte desses sites utilizou o vídeo - ou reproduções de imagens – postado no YouTube pelo Massa Crítica. O vídeo já havia sido visto mais de meio milhão de vezes até pouco depois das 22h30min desta segunda".


Uma coisa que me chamou a atenção é que a polícia não foi atrás desta pessoa (se é que se pode dizer que é uma pessoa), que cometeu um crime de trânsito. Esperaram ele se apresentar, três dias depois.
 
Mas agora, ainda bem, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (leia AQUI) "pediu a prisão preventiva do servidor do Banco Central Ricardo Neis. A solicitação partiu dos promotores Eugênio Paes Amorim e Lúcia Helena Calegare. Na sexta-feira, ele arrancou em velocidade com seu Volkswagen Golf e atropelou um grupo de ciclistas que fazia uma manifestação no bairro Cidade Baixa, região central de Porto Alegre. O evento da organização ambiental Massa Crítica contava com 150 pessoas, das quais dez ficaram feridas.

Amorim afirmou que Neis já possui um histórico de violências doméstica e no trânsito. "É um réu com histórico de violência e impulsivade, e o Ministério Público não podia esperar mais", argumentou o promotor. Ao contrário da Polícia Civil, a promotoria diz que está convicta de que houve uma múltipla tentativa de homicídio doloso. No início da noite, a Polícia Civil também pediu a prisão preventiva de Neis à Justiça gaúcha".

Esperamos que seja feita a justiça...