quarta-feira, 16 de março de 2011

Brasil de hoje: um ator global, não mais um coajuvante.

A política externa implantada pelo governo Lula, mesmo que com alguns equívocos, colocou o Brasil, definitivamente na condição de ator global. As posições adotadas com independência pela diplomacia brasileira, muitas vêzes contrárias aos interesses norte-americanos, foi vista não somente como rebeldia à subserviência anteriormente adotada mas, também como exemplo de maturidade de um País que quer ser grande. Dicisões polêmicas causaram mal estar nas relaços entre os dois países, mas Brasil e Estados Unidos, precisam um dos outro e, o entendimento é o melhor caminho.

Na busca deste entendimento, o presidente Barack Obama (leia AQUI) desembarca em Brasília neste sábado em uma viagem cercada de significado simbólico. Depois de dois anos marcados por episódios de irritação mútua entre Brasil e Estados Unidos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a visita é vista como uma oportunidade de recomeço nas relações bilaterais.

Como observa Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute do centro de pesquisas políticas Woodrow Wilson Center, em Washington, está é a primeira vez que o diálogo bilateral começa no mais alto nível, com o presidente americano viajando ao Brasil. Antes, eram sempre os brasileiros, muitas vezes na condição de presidentes-eleitos, que rumavam a Washington.

As visitas de líderes americanos também eram encaradas de maneira diferente pelos brasileiros. "Antigamente, quando o Air Force One (o avião presidencial dos Estados Unidos) aterrissava em Brasília, parecia que Deus estava chegando", brinca Sotero.

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