terça-feira, 30 de novembro de 2010

IBGE mostra que o Brasil cresceu menos.

A população brasileira cresceu 12,3% nos últimos dez anos e alcançou os 190,7 milhões de habitantes, apontam resultados do Censo 2010 divulgados nesta segunda-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Há no país 20,9 milhões de pessoas a mais do que no Censo 2000.

O crescimento é menor do que o observado na década anterior: a população aumentou 15,6% entre 1991 e 2000.

Aumentou também a proporção de pessoas em áreas urbanas, de 81,25% em 2000 para 84,35% em 2010.

São Paulo continua sendo o Estado mais populoso, com 41,2 milhões de habitantes. No outro extremo está Roraima, que tem apenas 451 mil habitantes.

O grande problema brasileiro é, sem dúvidas, a crescente urbanização da sua população. A concentração nas cidades tende a precarizar os equipamentos e os serviços públicos. A concentração urbana trás também os problemas anbientais e de suporte a vida. A mais populosa das cidades brasileiras, São Paulo, para abastecer de água suas mais de onze milhões de almas, tem de trazê-la de mananciais distantes a duzentos quilômetros de distância. Outros problemas desta concentração, também graves, são a destinção dos esgotos e os resíduos sólidos (o lixo).

O homem é o destruidor de si próprio: o que nos beneficia também nos mata

O homem, com sua ciência e sua técnica, produziu ao longo da história recente, inúmeros quimicos para a fabricação de produtos diversos. Desde plásticos aos medicamentos, passando por tecidos, alimentos, equipamentos eletrônicos e eletrodomesticos, transporte, carros, trens e aviões, tudo isso, está repleto de produtos químicos que convivemos no nosso meio.

Este emaranhado de elemenotos químicos está causando mutações genétias em nós, seres humanos. Muitos destes, sequer se sabem os efeitos que causam ao nosso organismo e a nossa genética.

Puberdade e menopausa precoces, esterilidade... Médicos norte-americanos (leia AQUI) suspeitam que os produtos químicos, onipresentes em nosso ambiente, são a causa de vários problemas de saúde, sobretudo reprodutivos, e querem mudar a legislação.

"Tenho tratado milhares de pacientes (...), entre os quais homens jovens com uma taxa de espermatozóides muito abaixo da normal ou com câncer de testículos; mulheres jovens, de 17 anos, já na menopausa, e meninas pequenas com sinais de puberdade aos seis ou oito anos" de idade, enumerou na semana passada a médica Linda Giudice, durante entrevista a jornalistas.

"Cada vez há mais provas que mostram que contaminantes presentes no meio influem nestes problemas", disse Giudice, que chefia o departamento de obstetrícia e técnicas reprodutivas da Universidade da Califórnia, em San Francisco (EUA).

Junto com Tracey Woodruff, diretora do programa de saúde reprodutiva e ambiente da universidade, e Andy Igrejas, diretor da campanha da associação Safer Chemicals Healthy Families, Giudice faz um apelo à revisão da legislação americana sobre os produtos químicos, que data de 1976.

"Hoje, a exposição aos contaminantes está em todas as partes: no ar, na água, na comida, na bebida, nos cosméticos ou em artigos de farmácia, pesticidas, herbicidas e produtos cotidianos do lar", enumerou.

Alguns produtos foram proibidos há décadas, mas "permanecem na cadeia alimentar", explicou Woodruff. Outros estão presentes nos produtos de limpeza domésticos ou em outros produtos com os quais os consumidores têm contato diário.

Veja A História das Coisas, um video sobre o nosso modelo de produção/consumo e o que acontece e para onde vão os químicos que produzimos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Investimento em educação: É por onde começa uma Nação



A classe D já passou a classe A no número total de estudantes nas universidades brasileiras públicas e privadas. Em 2002, havia 180 mil alunos da classe D no Ensino Superior. Sete anos depois, em 2009, eles eram quase cinco vezes mais e somavam 887,4 mil. Em contrapartida, o total de estudantes do estrato mais rico caiu pela metade no período, de 885,6 mil para 423, 4 mil. Os dados fazem parte de um estudo do instituto Data Popular.

"Cerca de cem mil estudantes da classe D ingressaram a cada ano nas faculdades brasileiras entre 2002 e 2009, e hoje temos a primeira geração de universitários desse estrato social", observa Renato Meirelles, sócio diretor do instituto e responsável pelo estudo.

Essa mudança de perfil deve, segundo Meirelles, provocar impactos no mercado de consumo a médio prazo. Com maior nível de escolaridade, essa população, que é a grande massa consumidora do País, deve se tornar mais exigente na hora de ir às compras.

O estudo, feito a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela também que as classes C e D respondem atualmente por 72,4% dos estudantes universitários. Em 2002, a participação dos estudantes desses dois estratos sociais somavam 45,3%.

São considerados estudantes de classe D aqueles com renda mensal familiar entre um e três salários-mínimos (hoje, de R$ 510 a R$ 1.530). Os universitários da classe C contam com rendimento familiar que varia de três e dez salários-mínimos. Já na classe A, a renda é acima de 20 salários-mínimos (R$ 10,2 mil).

A melhoria da condição financeira que permitiu inicialmente a compra do primeiro carro zero-quilômetro e do celular aos brasileiros de menor renda também abriu caminho para que eles tivesse acesso ao ensino superior. Pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), que mede a intenção de compra dos consumidores por classe social, revela que subiu de 15%, no terceiro trimestre, para 17%, neste trimestre, a capacidade de gasto com educação em relação à renda da classe C.

Saiba mais

Além da renda maior, segundo Renato Meirelles, sócio diretor do instituto Data Popular e responsável pelo estudo, existem outros fatores que provocaram essa mudança de perfil socioeconômico dos universitários. Um deles é a universalização do Ensino Médio no Brasil. Também contribuíram as bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a proliferação de universidades particulares pelo País.

Humanidade não pode salvar o planeta, afirma criador da Teoria de Gaia


“Tentar salvar o planeta é bobagem, porque não podemos fazer isso. Se for salva, a Terra vai se salvar sozinha, que é o que sempre fez. A coisa mais sensível a se fazer é aproveitar a vida enquanto podemos”, afirmou Lovelock em entrevista à BBC.

O cientista de 90 anos é autor da Teoria de Gaia, que considera o planeta como um superorganismo, no qual todas as reações químicas, físicas e biológicas estão interligadas e não podem ser analisadas separadamente.

Considerado um dos “mentores” do movimento ambientalista em todo o mundo a partir dos anos 1970, Lovelock é também autor de ideias polêmicas como a defesa do uso da energia nuclear como forma de restringir as emissões de carbono na atmosfera e combater as mudanças climáticas.

Para Lovelock, a humanidade não “decidiu aquecer o mundo deliberadamente”, mas “puxou o gatilho”, inadvertidamente, ao desenvolver sua civilização da maneira como conhecemos hoje.

“Com isso, colocamos as coisas em movimento”, diz ele, acrescentando que as reações que ocorrem na Terra em consequência do aquecimento, entre elas a liberação de gases como dióxido de carbono e metano, são mais poderosas para produzir ainda mais aquecimento do que as próprias ações humanas.

Segundo ele, no entanto, o comportamento do clima é mais imprevisível do que pensamos e não segue necessariamente os modelos de previsão formulados pelos cientistas.

“O mundo não muda seu clima convenientemente de acordo com os modelos de previsões. Ele muda em saltos, como vemos. Não houve aumento das temperaturas em nenhum momento neste século. E tivemos agora um dos invernos mais frios em muito tempo em todo o hemisfério norte”, diz Lovelock.

Segundo Lovelock, a humanidade não tem saída. Fizemos o que fizemos e, agora, não tem volta. Somente uma grande mudança na nossa maneira de viver, poderia mudar os rumos da Terra à uma nova realidade.

Alguém quer mudar?

Para quem lê os livros de Lovelock, fica claro que não sabemos como se comporta Gaia.

A Terra é imprevisível, ainda bem...

Estado x tráfico: uma guerra por espaços


Não pude escrever sobre a guerra urbana que se abateu sobre a Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil, o que faço agora. Uma guerra que já deveria ter sido travada a muito mais tempo. Durante décadas, governo a pós governo, o Estado fez vista grossa ao que ocorria no espaço urbano, a sua transformação e a ocupação dos morros, pela total falta de investimetos em habitação em áreas com infra-estrutura adequada aos assentamentos humanos. Restou para a população pobre, quem não tinha recursos para comprar um lote urbanizado, ocupar o que lhe restou, a favela.

Sem moradia, educação, saúde e emprego, muito destes pobres, por falta de opção, caíram na clandestinidade. Como sabemos, de alguma forma, todos precisam comer e viver. O Tráfico, para uma parcela desta população, foi a saída. Como também sabemos, somente há tráfico quando há consumo. Juntou-se a fome e a vontade de comer.

Como o Estado, omisso, deixou a favela a sua própria sorte, os traficantes ocuparam o espaço deixado. Ele pagava a conta de quem não tem dinheiro, o médico de quem precisa, em fim, o Robin Hood.

Agora, décadas depois, o Estado se viu quase que refém (ou refém) dos marginais (muitos deles por falta de opção) e o confronto se dá, agora, de forma violenta e cruel. As comunidades assistem num mixto de horror e alívio, as forças do Estado ocupando os espaços antes de propriedade do tráfico.

Junto a toda esta ação necessária, a mídia (novamente a mídia) se aproveita para espetacularizar aquilo que é vergonha para toda a sociedade bresileira. Sim, é impresindível estas ações sejam divulgadas, mas a cobertura da grande imprensa, parece um daqueles programas de fim de tarde, onde a desgraça é o elemento principal, chegando até mesmo a atrapalhar a ação das forças de segurança.

Hoje, com as comunidades ocupadas pelo Estado, resta saber o que se fará daqui prá frente. Como se pode ver, as Unidades de Polícia Pacificadoras, as UPPs, retomaram territórios antes ocupados pelo tráfico, um fato que foi fundamental para desencadear a revolta que resultou nesta gurra urbana. E será esta uma saída? Mas com certeza, além das UPPs, a urbanização e a melhoria da qualidade de vida destas populações com mais emprego, renda, moradias decentes e infra-estrutura, são ponto chave para manter a vida do morro mais tranquila. O tráfico, com certeza, não vai acabar, pois a lei de mercado diz que onde há procura há oferta.

Mas como está, não pode ficar.

Espero que o Estado consiga se impôr, para o bem de todos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E por falar em poluição: Irã declara feriado na capital por causa de poluição.


Autoridades iranianas decretaram feriado na capital, Teerã, nesta quarta-feira, por causa dos altos níveis de poluição atmosférica na cidade. Escolas, escritórios e fábricas permanecerão fechados durante todo o dia.

O canal de televisão estatal disse que o governo decidiu decretar o feriado por causa das condições atmosféricas "pouco saudáveis".

Especialistas tinham alertado para a alta concentração de gases tóxicos no ar da capital, que deveria atingir seu ponto máximo nesta quarta-feira.

O feriado foi decretado somente em Teerã, mas estendeu em dois dias o fim-de-semana dos moradores da capital, já que quinta-feira é um feriado religioso e sexta-feira é o dia livre da semana no Irã.

Fumaça e areia

A imposição de feriados e de restrições ao tráfego na capital iraniana são frequentes por causa da poluição atmosférica e das tempestades de areia.

De acordo com uma pesquisa da prefeitura de Teerã e do Departamento de Meio Ambiente da cidade, 80% da poluição na cidade é causada pelos cerca de 3,5 milhões de carros.

A localização geográfica de Teerã, presa entre as montanhas, piora a situação, já que faz com que o ar sujo fique preso na cidade quando não há vento ou chuva.

Especialistas em saúde iranianos dizem que milhares de mortes por ano são causadas por ataques cardíacos e doenças respiratórias provocados pela poluição.

A população da capital foi aconselhada a permanecer em casa ou a sair com máscaras de proteção e tecidos úmidos cobrindo o rosto.

Parece que ninguém dá importância: Gases-estufa estão em níveis recordes, diz agência da ONU

A chapa tá quente e, pelo visto, os governantes e as grandes corporações, não estão nem um pouco preocupados com as consequências do consumismo que consome o planeta Terra. A Revolução Industrial que trouxe grandes avanços para a vida dos seres humanos, também pode (e já está)  extinguir a vida assim como a conhecemos. A queima dos combustíveis fósseis é, sem sombra de dúvidas, o vilão do aquecimento global que, invariavelmente, está mudando o clima da Terra.

GENEBRA (leia AQUI) - A concentração dos principais gases causadores do efeito estufa na atmosfera alcançou o nível mais altos desde os tempos pré-industriais, anunciou nesta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).


As concentrações dos gases-estufa continuaram a aumentar em 2009 -- o último ano para o qual há observações registradas -- a despeito da recessão econômica, disse a agência meteorológica da ONU em seu mais recente Boletim Gás-Estufa.

O aumento nesses gases eleva a radiação na atmosfera, aquecendo a superfície da Terra e provocando mudanças climáticas.

"Os principais gases-estufa de vida longa, entre eles o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso, atingiram seus níveis registrados mais altos desde o início da era industrial, e isso apesar de uma recessão econômica recente", disse a jornalistas o vice-secretário-geral da OMM, Jeremiah Lengoasa.

As conclusões serão estudadas em uma conferência da ONU em Cancun (leia AQUI), no México, que será promovida entre 29 de novembro e 10 de dezembro para discutir as mudanças climáticas.

Pois é, mas somente discutir não vai desacelerar este processo. É preciso ações enérgicas, principalmente dos governos, para uma mudança que diminua a concentração dos gases do Efeito Estufa na atmonfera.

Alguém aí acredita que isso ocorra? 

Aquecimento Global: Lagos do planeta ficaram 2ºC mais quentes em 25 anos, diz Nasa



Os lagos de todo o mundo ficaram, em média, 2ºC mais quentes desde 1985, o que representa aumento de temperatura duas vezes mais rápido que o da atmosfera global, segundo um estudo da Nasa.

A agência espacial americana chegou à conclusão após medir a temperatura superficial da água em 167 lagos de todo o mundo através da tecnologia de satélite do seu Jet Propulsion Laboratory.

O estudo, que será publicado nesta quarta-feira (24) na revista Geophysical Research Letters, revela que os lagos se aqueceram em média 0,45ºC por década, e alguns chegaram ao ritmo de 1ºC por década.

Os lagos que registraram os maiores aumentos de temperatura são os do hemisfério norte, especialmente os situados em latitudes médias e altas.

O que mais se aqueceu foi o Ladoga, na Rússia, cuja temperatura aumentou 4ºC desde 1985, seguido de perto pelo Tahoe, situado entre Califórnia e Nevada (Estados Unidos), que subiu 3ºC no mesmo período, segundo o coautor do estudo, Simon Hook.

Por zonas, o norte da Europa é onde se registra um aquecimento mais consistente, enquanto no sudeste do continente, na região dos mares Negro e Cáspio, as temperaturas da água aumentam de forma mais suave.

Ao leste do Cazaquistão, na Sibéria, Mongólia e no norte da China a tendência de reaquecimento volta a se fortalecer, segundo indica o estudo.

Na América do Norte, os lagos que mais se aquecem são os do sudoeste dos Estados Unidos, a um ritmo ligeiramente superior ao dos Grandes Lagos do norte.

O aumento de temperatura é muito menor nos trópicos e no hemisfério sul, especialmente nas latitudes médias.

Para avaliar a temperatura, os pesquisadores da Nasa utilizaram tecnologia de infravermelhos da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA (NOAA, pela sigla em inglês) e da Agência Espacial Europeia (ESA).

A nova direita na mídia do Rio Grande do Sul e o terceiro turno.

Interesante artigo de Lupiscinio Pires, extraído do RS Urgente (AQUI)

Não há como nengar que o grupo RBS é muito competente. Durante uma década, Rogerio Mendelski no horário matinal da Rádio Gaúcha e José Barrionuevo na página 10 de Zero Hora propagaram e disseminaram o anti-petismo no Rio Grande do Sul. O modelo se esgotou. Foi uma overdose de anti-petismo jamais vista em qualquer unidade da Federação. Com a eleição de Lula, prudentemente o grupo RBS tratou de tirar de seus quadros os referidos jornalistas. Não se sabe até hoje como se procedeu o desenlace. Mas eram novos tempos.

O PT chegou ao Planalto e a campanha sistemática do passado não tinha espaço para prosseguir. A realidade eleitoral no Brasil, em parte, tinha mudado. E o grupo RBS foi obrigado a se reciclar. Mas no Rio Grande do Sul, a mesma eleição que colocou Lula no poder, também colocou Rigoto no Piratini. Desde esse período surgiram dois novos artífices midiáticos da direita do Rio Grande do Sul :Tulio Milman e David Coimbra. Caras novas. Outras roupagens. Estilos diferentes de Rogério Mendelki e José Barrionuevo.

Os dois, insistentemente ao longo destes 8 anos (Rigoto e Yeda Crusius), atribuem todos os males do Rio Grande do Sul ao “ranço ideológico”, ao “sectarismo” e ao “fanatismo”. Isso é recorrente nos seus espaços na mídia. A qualquer discussão que se faça sobre um projeto no Estado (como a permuta nos terrenos da Fase, o Estaleiro Só, o Cais do Porto), os notáveis jornalistas fazem uma patrulha sobre qualquer cidadão que questione tais projetos. Os questionadores são considerados a “vanguarda do atraso”.

David Coimbra não escreveu uma linha sobre os escândalos do Detran. Mas até às portas da eleição deste anos vaticinava que “Yeda Crusius tinha chance”. Junto com Paulo Santana e Tulio Milman foram os maiores defensores do governo Yeda. Por ocasião da denúncia do Ministério Público Federal contra a Governadora Yeda Crusius, por improbidade administrativa, o jornalista tulio Milman no Programa CAFÉ TV COM mostrou indignação contra a “espetacularização dos procuradores do MPF em jogar nomes das pessoas na lama”. Na semana passada, a tese de Tulio Milman sofreu derrota no STJ. A governadora Yeda Crusius é ré por improbidade administrativa.

O episódio Luiz Carlos Prates sobre os pobres que adquiriram carro no governo Lula desnuda o pensamento que, ao longo dos últimos anos, David Coimbra consolidou sobre o país.O Brasil mudou. Eles pensam que o 3º turno é logo ali. Mas não é. O 3º turno é 2014. Convençam-se disso.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

80.000 (oitenta mil) acessos: A Geografia em tudo agradece... eu também!


Quero aqui agradecer aos mais de oitenta mila acessoa obtidos por este humilde blog.

Também, em especial, aos meus vinte segudores.

Quero que saibam que, é motivo de muito orgulho, este número de acessos... muito bom mesmo!!!

Amnésia neoliberal: como o Tigre Celta virou um Haiti financeiro



Nos anos 80 e 90, a palavra ‘Irlanda’ era pronunciada com a reverencia reservada aos quitutes finos nos banquetes neoliberais. O ‘ajuste irlandês’, iguaria produzida a partir de uma receita de cortes brutais nos gastos públicos, demissão em massa de funcionalismo e isenções maciças de impostos, era vendido nas praças de alimentação do mundo pobre como o cardápio da hora. A Irlanda era por assim dizer a garota do quarteirão do Consenso de Washingnton. Ombrear-se a ela era possível, mas exigiria uma aplicação de ferro, explicavamos os ventrílocos nativos que agora demonstram súbita amnésia em relação ao passado dest aque é a bola da vez da derrocada européia. Leia AQUI

A Irlanda vinha sendo pressionada por vizinhos europeus a pedir ajuda financeira. O pedido é uma reviravolta para o governo irlandês, que no início da semana passada afirmara que o empréstimo era desnecessário. O "empréstimo", que tem origem no FMI e, no domingo, o primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, confirmou ter chegado a um acordo com a União Europeia (UE) sobre um empréstimo para equilibrar as contas públicas irlandesas.

Cowen afirmou que os detalhes do acordo seriam negociados nos próximos dias.

Segundo o ministro irlandês das Finanças, Brian Lenihan, a quantia será inferior a 100 bilhões de euros (cerca de R$ 235 bilhões) e será usada para diminuir o déficit orçamentário do país para 3% do PIB até 2014.

O país tem gastado cerca de 19 bilhões de euros (R$ 45 bilhões) a mais do que arrecada, e os seus bancos também precisam de uma grande injeção de dinheiro.

O governo irlandês será o segundo país a receber um empréstimo da UE e do FMI para combater os efeitos da crise.

Em maio, a Grécia negociou um pacote de 110 bilhões de euros, a serem repassados ao longo de três anos.

Agora as atenções se voltam para Portugal, outra pequena economia da zona do euro com alto nível de endividamento.

Quer dizer, a maior enrolação da história do capitalismo, a cartilha neo-liberal fiundada pelo Concenso de Washingnton e implantada na Europa por Margaret Tacher, está tirando os países europeus o que foi conquistado ao longo de dácadas de duras lutas. O Welfare State ou o estado de bem estar social pleno (AQUI) está cada vez mais frágil e pode deixar de existir em breve:

Salve-se quem puder!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Classe C passa fim de ano no exterior: Facilidade se deve a baixa do dólar e ao crédito abundante


A pouco tempo, um lambe botas da famiglia Sirotzky, um tal de Luis Carlos Prates, da RBS catarinense, disse algo que, mesmo que ele pense assim, deveria guardar para ele próprio.

Com um preconceito que beira o ódio contra os pobres, é claro, vomitou o seguinte:

"Este governo espúrio permitiu que qualquer miserável tivesse um carro".

- Espúrio, no caso, o governo Lula.

Veja bem caro navegante, como é que pária destes, vai a uma emissora de televisão, uma concessão pública, ofender os mais pobres, seja lá pelo motivo que for. Esta é, na realidade, o que os ricos (não todos) e esnobes, pensam do povo.

Jé tivemos o trolha do Arnaldo Jabor tque ambém já havia se manifestado a respeito da ascenção de classes populares que está ocorrendo no Brasil, quando disse que "viajar de avião se tornou um incômodo pela quantidade de pobres que invadiram os aeroportos".

Mas não adianta nada, estes púlhas, vão ter de conviver com isso, com cada vez mais pessoas tendo os mesmos direitos de ter carro e viajar de avião.

Azar o deles...

Leia  AQUI

"Até poucos anos atrás, viajar para o exterior era algo fora da realidade de Guilherme Neto. Técnico em informática, ele se enquadra na tão falada classe C, que ganha entre R$ 1.115 e R$ 4.807 por mês. Hoje, ele já faz as contas para conhecer a Argentina no fim do ano que vem.

– Nunca viajei para fora do país e sempre tive vontade de conhecer Bariloche – diz Guilherme. – No fim de 2011, vou de qualquer jeito. Nem que tenha de parcelar os custos em 1 milhão de vezes.

Ele não está só. A classe C já representa 50,5% da população brasileira e é a que tem apresentado maior crescimento de renda, segundo o IBGE. Com o dólar em baixa e o crédito abundante, as agências de viagem voam alto e já projetam ganhos 20% maiores nos pacotes de fim de ano de 2010 em relação ao mesmo período de 2009".

No Twitter, Yeda pede: "Esqueçam manchetes de capa e olhem a medalha que recebi"

Olha, não dá para acreditar, mas a nossa ex-desgovernadora é, como se diz na gíria, fora da casinha.

Ela foi tornada ré em ação de improbidade administrativa nos desvios de 44 milhões do DETRAN e vem com uma "medalhinha" recebida para disfarçar...

Leia AQUI

"Um dia após voltar a ser ré na ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) contra ela e oito pessoas, Yeda Crusius fez um desabafo contra a veiculação da informação nos jornais. No Twitter, a governadora criticou um suposto "viés da criação de escândalos".


"Ao povo que lê jornal: esqueçam das manchetes de capa e olhem a medalha que recebi: Zilda Arns, pelo PPV e seus resultados", escreveu".

A véia pirou de vez!

A Argentina luta: um país que tem um grande povo.

                                              Foto: um movimentado dia de sol no Caminito de la Boca - Buenos Aires

Como havia dito aqui anteriormente, tirei uns dias de férias para fazer uma breve viagem. Fui a Buenos Aires e passei agradaveis 8 dias na capital do visinho país, a Argentina.

A cida é repleta de vida, cultura e arte. Feiras, museus, prédios históricos e seu povo, um povo culto hospitaleiro e gentil... mas firme.

Por todos os lugares, cartazes em apoio a Cristina, após a morte de Néstor... pelo que senti, o povoa apóia integralmente seu governo e as reformas implementadas desde que o casal Kirchiner chegou a Casa Rosada que, em frente a Parça de Mayo, é repleta de faixas e cartazes exigindo seus direitos e seus mortos numa das mais sangrentas ditaduras da America do Sul.

O charme da capital portenha é único, mas as desigualdades impulsionadas pelo modelo neoliberal introduzido por Menen, deixaram empobrecido o seu povo. Mas nos bairros mais ricos, como a Recoleta, o luxo e a suntuosidade é chocante, frente a pobresa da maioria do povo argentino.

Muitos turistas, não somente brasileiros, mas de todas as partes do mundo.

Espero que a Cristina consiga levar a diante suas reformas, pois recebe, como também acontece no Brasil, uma crítica diária da mídia, em especial do Clarim.

Mas, tirando estas constatações, a viagem foi ótima.

Agora estamos de volta.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Protesto de estudantes: Governo Britânico, do Partido Conservador, corta 40% das verbas para a eucação universitaria

Veja o video AQUI

Dezenas de milhares de estudantes protestaram nesta quarta-feira em Londres contra os planos de aumento dos custos do ensino superior no país.


O governo britânico planeja cortar em 40% o orçamento para a educação universitária. Com isso, o piso do valor dos cursos deve dobrar e, em alguns casos, pode até triplicar.

A maior parte do protesto aconteceu de forma pacífica, mas alguns manifestantes romperam o cerco policial e invadiram a sede do partido conservador.

Alguns estudantes entraram em choque com a policia. Eles fizeram uma fogueira em frente ao local, que fica próximo à sede do governo.

A união dos estudantes condenou a violência, mas disse que os planos do governo são injustos.

Já o vice-primeiro-ministro Nick Clegg disse que o plano representa uma solução progressiva para o difícil problema do financiamento da educação.

Muito complicado: Crise do capitalismo globalizado pode levar o mundo à falência

AFP /  Manifestantes em Seul

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira em Seul (leia AQUI), na Coreia do Sul, que se os países ricos incentivarem apenas as exportações como forma de sair da crise, "o mundo irá à falência". Segundo Lula, ao contrário das nações emergentes, que adotaram políticas expansivas durante o auge da crise financeira internacional, os países ricos fizeram contenção de gastos.

O presidente também destacou que o comércio mundial depende diretamente do consumo nas nações desenvolvidas.

— Todo mundo quer ganhar mais com mais exportação. E não é possível apostar apenas nisto. Os países emergentes não suportam ser responsáveis pelo consumo e pela produção ao mesmo tempo — completou Lula, durante entrevista coletiva ao lado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, antes da reunião de cúpula do G20.

Lula disse que foi consultado sobre a alternativa de uma cesta de moedas para substituir o dólar como moeda de referência, e disse que o Brasil trabalha nesta possibilidade com China, Rússia e Índia.

— Desde o ano passado estamos discutindo no BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), para fazer comércio em nossas moedas. Isto é fácil de falar, mas estamos tão acostumados a trabalhar com o dólar que há medo de fazer algo novo. Mas o dólar não pode continuar sendo uma moeda de referência se é feito por apenas um país. Tem que haver outras possibilidades de referência", concluiu o presidente brasileiro. — concluiu.

A reunião dos representantes dos países que compõem o G-20 começou hoje e foi marcada por protestos. O governo sul-coreano criou uma grande operação de segurança para evitar outras manifestações anunciados por milhares de ativistas e até uma cerca ca de dois metros de altura foi instalada no local que reúne os líderes.

Não adianta espernear, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) está com os dias contados.



O Brasil esta fazendo a discussão que já foi feita em muitos dos países que são sinônimo de liberdade. Na Europa, principalmente, as emissoras de rádio e televisão, os jornais e os portais de Internet, já estão adaptados a uma legislação que regula seu funcionamento.

Por aqui, já se iniciou o processo de regular esta atividade, mesmo contra os interesses ideológicos dos meios de comunicação, onde tudo pode.

Em seminário em Brasília, organizado para discutir experiências internacionais de regulação da mídia, o ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação da Presidência, deixou clara a urgência de um novo marco regulatório para o setor no país, que deve ser construído num debate público e transparente com toda a sociedade, deixando “fantasmas no porão”. Para Unesco, a legislação da radiodifusão brasileira é atrasada e pouco sustentada no interesse público.

Leia (AQUI)


Num processo que envolveu mais de 30 mil pessoas em todo o país, a I Conferência Nacional de Comunicação teve como uma de suas principais resoluções, aprovada por representantes do governo, da sociedade civil e do empresariado, a necessidade da construção de um novo marco regulatório para o país. Ultrapassada – da década de 60 – e pouco democrática, a legislação que hoje rege o setor tem se mostrado um entrave não apenas para o desenvolvimento da própria mídia no país como também um obstáculo considerável para a consolidação da democracia brasileira. A um mês de completar o aniversário de um ano da I Confecom, o governo Lula dá um passo significativo para transformar essa realidade e sinaliza: o governo Dilma deve tratar as mudanças nessa área como prioritárias.


Foi este o tom do discurso, corajoso, do ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, nesta terça (09) durante a abertura do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, em Brasília. Para uma platéia repleta de empresários, organizações da sociedade civil, acadêmicos e convidados estrangeiros, Franklin colocou o dedo numa ferida que, pelo menos publicamente, já tinha sido reconhecida pelo Executivo Federal desde a Confecom, mas que até este momento deixava dúvidas sobre quando e o quanto seria de fato enfrentada. Depois de viajar por diversos países para conhecer como outras democracias estão lidando com o processo de convergência tecnológica, foi hora de trazer especialistas internacionais para Brasília e dar o pontapé público neste debate, “olhando pra frente”, como ele deixou claro.

“Cada vez mais as fronteiras entre radiodifusão e telecomunicação vão se diluindo. Em pouco tempo, para o cidadão será indiferente se o sinal que recebe no celular ou no computador vem da radiodifusão ou das teles. A convergência de mídia é um processo que está em curso e ninguém vai detê-lo. Por isso é bom olhar pra frente, este é o futuro. E regular esta questão será um desafio, porque sem isso não há segurança jurídica nem como a sociedade produzir um ambiente onde o interesse público prevaleça sobre os demais”, afirmou.

O governo reconheceu que, aqui, o desafio se mostra maior do que em outros países, porque, além da legislação atrasada, “acumularam-se problemas imensos, que foram sendo encostado ao longo do tempo”. Para o ministro, a legislação brasileira é um cipoal de gambiarras, que não enfrenta as questões de fundo, e que inclusive não responde aos princípios estabelecidos pela própria Constituição Federal.

“Criou-se, na área de comunicação, uma terra de ninguém. Todos sabemos, por exemplo, que deputados e senadores não podem ter concessões de rádio e TV. Mas todos sabemos que eles tem, através de subterfúgios, e ninguém faz nada. A discussão foi sendo evitada. E a oportunidade é discutir tudo isso agora, legislando de uma forma mais permanente, integradora, cidadã e democrática”, disse Franklin Martins.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma pequena pausa: uma viagenzinha de descanço ao viszinho país



Aos meus 18 segudores e aos que aqui se aventuram, vou dar um tempinho por aqui até quarta que vem.

Adivinhem para onde?

Sí... claro... Mi Buenos Aires querida!!!

Me aguardem, tá?

Mais sobre o ENEM e a democratização do acesso à Universidade: Pobre tem direito a estar lá

Recebi de um seguidor deste blog algumas considerações sobre o ENEM que eu gostaria aqui de comentar a respeito.

Eu trabalho a dez anos com Educação Popular em um projeto chamado Pré Vestibular Popular, em Porto alegre (veja AQUI). Este projeto foi criado para suprir, de certa forma, a carência dos alunos de escolas públicas, que não tem como cursar um dos vários "cursinhos" tradicionais de Porto Alegre.

Em 2000, quando iniciamos nosso trabalho, ainda estava longe as políticas afirmativas (cotas sociais e raciais) assim como o PróUni, que destina bolsas de estudos a alunos carentes em universidades particulares. Também não havia o ENEM, que, aos poucos vai sendo introduzido no sistema de ensuno brasileiro.

Hoje, nosso projeto está sedimentado e cumprindo seu papel de ajudar os estudantes de baixa renda a terem iguais condições de competir por uma vaga na Universidade em relação aos alunos oriundos de escolas particulares. Mas hoje, já enfrentamos os problemas dessa nova realidade: preparar professores e alunos em relação a esta nova forma de ingresso nas universidades, o ENEM.

Sei que há problemas práticos e metodológicos na implementação das provas do ENEM. Por ser uma prova de caráter nacional, é de difícil operacionalização, dadas a dimensões continentais do Brasil. Fiscais mal preparados, falhas na impressão e na distribuição, problemas de segurança, erros, acontecem e um universo de 4,6 milhões de provas impressas e distribuidas para todo o país.

É o segundo ano de aplicação do ENEN como mecanismo de avaliação e acesso de alunos nas universidade brasileiras e, quero crer, que com a prática, os problemas tendem a zerar, ou perto disso. Sei que os problemas ocorrido nestes dois anos, serão estudados para que não ocorram novamente. É algo novo, e como tudo que não se tem conhecimento, pode gerar erros.

Agora, por outro lado, não se pode desmoralizar um processo por estes erros. 20.000 provas, num universo de 4,6 milhões, com problemas, não quer dizer que a proposta não é válida, como querem fazer crêr aqueles que são contra a democratização do acesso à Universidade.

Quanto ao conteúdo, pelo que eu ve nas provas, lí a respeito e ouvi dos alunos do projeto, eles são até mais complexos do que o Vestibular tradicional, pois buscam a aplicação do conhecimento adquirido aao longo da vida escolar, em situações reais, como no caso da questão do Volei, onde um candidato desatento, terá uma interpretação errõnea e, consequentemente, a utilização de conhecimetos que não têm relação com a questão.

De qualquer forma o ENEN veio para ficar e nós, professores, temos de ter a sensibilidade de ver que este processo é novo e será, com certeza, aperfeiçoado. O que não se pode é deixar as coisas como eram, onde as Universidades Públicas eram ferquentadas, majoritariamente, pelos não-pobres. Nada contra estes, mas...

O ENEN é a democratização do ingresso a Universidade Pública, gratuita e de qualidade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como é bom ver a mídia internacional: Um outro olhar sobre a eleição da Dilma.

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Saiu na BBC, leia AQUI:

A eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República é um fato repleto de ineditismos. Primeira colocada numa disputa tensa, acirrada e apaixonada, a petista é a primeira mulher escolhida para comandar a nação. Também é a primeira pessoa presa e torturada pelo regime militar (1964-85) a chegar ao cargo máximo do país e a primeira líder a dar continuidade a oito anos de um governo no atual período democrático. Os eleitores brasileiros nunca haviam sancionado pela segunda vez seguida a permanência de um partido à frente do governo federal, o que é um indicativo do grau de satisfação da maior parte da população com a realidade atual. O momento político que vive o Brasil é, sem dúvida, único em seus 188 anos de independência.

Para reforçar ainda mais o clima de novidade, a posição que o Brasil ocupa no mundo hoje é, também, inédita em sua história. O país deve em breve ser reconhecido como a sétima economia do mundo, caminhando para, em dez anos, chegar ao quinto lugar. Sua influência aumentou significativamente na última década e só tende a crescer, seja pelo tamanho de sua economia ou pelas áreas em que essa tem se destacado, do agrobusiness à exploração de petróleo. Isso tudo faz do futuro governo Dilma Rousseff um terreno ainda inexplorado e desconhecido, tanto para a vencedora do pleito presidencial como para a oposição ou o próprio cidadão. Os próximos quatro anos exigirão equilíbrio e atenção da parte de todos, apesar das condições políticas e econômicas relativamente favoráveis para o novo governo.


O Enem e sua importância na inclusão social... e na Educação, é claro



Com a criação doVestibular, lá na primeira metade do século XX, a entrada de pessoas pobres na Universidade Pública, passou a ser uma loteria. Com a baixa qualidade do Ensino Público, desmontado por sucessivos governos e, aliado a isso, a necessidade de trabalhar para ajudar na renda familiar, milhões de alunos ficam de fora do Ensino Supreior nos últimas décadas. Ao inverso, estas Universidades Públicas, os alunos de escolas das redes privadas, com um ensino de melhor qualidade e que, quase sempre, estes alunos, depois de fazer um "cursinho" e um "bom" Vestibular, povoam suas salas de aula, principalmente nos cursos de excelência.

O Exame Nacional de Ensino Médio vem para romper este paradigma. O ENEM, não busca saber o que o aluno conseguiu "decorar" nas aulas incrementadas dos "cursinhos" com macetes e mirabolentes técnicas. Quer saber do raciocínio e do potencial do candidato a uma vaga das 59 Universidades Federais brasileiras, entre elas as melhores do Brasil e da America do Sul.

Mas a elite não gosta disso. A elite gosta de manter seus privilégios, não que que os mais pobres tenham as mesmas condições de competir.

Por isso, a elite, representada pela PIG (Partido da Imprensa Golpista), critica tanto o ENEM.

Eles São contra as cotas (o DEM tem uma ação de inconstitucionalidade tramitando no Supremo)

Leia AQUI um post do Paulo Henrique Amorim sobre este assunto:

O PiG (*) tenta o Golpe de Estado da Educação.

O PiG (*) está em pânico diante da bem sucedida batalha de que o Ministro Fernando Haddad desfechou para derrubar a senzala.
Numa serena entrevista coletiva Haddad anunciou que confia 100% na qualidade técnica do exame e que não há a menor possibilidade de cancelá-lo.
As provas foram 99,7% corretas num universo impressionante de 4,6 milhões de alunos que pretendem entrar em universidades públicas.
Em grande parte, pobres, nordestinos e negros.
Que horror !
Haddad explicou na entrevista que a gráfica assumiu a responsabilidade e refará o trabalho sem cobrar nada do Governo.
Haddad disse que, até o momento, o número de prejudicados inicialmente previstos – 1.800 – deve ser até menor.
Um repórter mencionou que se dizia que a culpa era de um funcionário do Inep.
Haddad lembrou que no ENEM de 2009 o PiG (*) também disse que a culpa também era de um funcionário do Inep.
Depois, a investigação da Polícia Federal revelou que o vazamento tinha ocorrido dentro da gráfica da Folha de São Paulo.
Deve ser por isso que o UOL e a Folha odeiam tanto o ENEM.
O ENEM tornou-se o terceiro turno da eleição presidencial.
José Serra tomou uma surra – 56% a 44% – e a elite branca quer refazer o resultado e impedir a ascensão social dos pobres.
A Casa Grande sente o rufar dos tambores que vem da senzala.

Viva o Brasil !

Capitalismo Globalizado: EUA "socializam" a sua crise

Para tentar driblar a crise que se abate sobre o País, os EUA inundam o mundo com 600 bilhões de Dólares. Esta medida pode provocar ainda mais problemas ao sistema financeiro mundial. Pois os emergentes e outros países periféricos, serão afetados de forma que, suas moedas fortes, inibirão es exportações e o equilibrio nas suas balanças comerciais. Quer dizer, os EUA querem "socializar" a sua crise.

Coloco aqui um trecho de uma entrevista do Presidente do Banco de Israel (banco central do país), Stanley Fischer (AQUI) que a política do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) de emitir dólares e inundar o mundo com sua moeda desvalorizada é a alternativa para que os EUA retomem o crescimento, mesmo que outros países sofram com o dólar fraco.

Em entrevista a Carlos Alberto Sardenberg, publicada esta segunda-feira pelo GLOBO, Fischer disse acreditar que está distante de um acordo monetário global, tema que estará na pauta do G-20.

Confira parte da entrevista do economista, que foi vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI):

Está correto o banco central americano comprar títulos do Tesouro dos EUA e inundar o mundo com sua moeda desvalorizada?

Os EUA já não têm muitas ferramentas a acionar para voltar a crescer. Há, sim, os instrumentos fiscais, mas o déficit orçamentário está grande demais. A política monetária também chegou ao limite. Os juros básicos estão entre zero e 0,25% ao ano. Não dá para baixá-los mais.

Sobra o afrouxamento quantitativo (a emissão de dólares), com os problemas que isso causa para o mundo. Mas, considere: na situação A, os EUA adotam esses mecanismos, inundam outros países com capitais, provocam excessiva valorização cambial, mas retomam o crescimento; na situação B, os EUA não fazem nada, não há tanta pressão sobre as taxas de câmbio e o crescimento econômico se mantêm baixo por muito tempo. Eu prefiro a situação A.

Como administrar o desequilíbrio global das moedas?

Uma questão é saber se os mercados estão em condições de distribuir bem a conta do ajuste. A outra questão é saber o que vai fazer a China. Se mantiver seu câmbio atrelado ao dólar, o peso do ajuste será descarregado sobre os demais países. Mas o ajuste vai ser assim? Não sei. De todo modo, eu prefiro que os EUA voltem a crescer.

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Não é para menos que Lula e Dilma vão ao G20 levar a inconformidade com a medida. Iniciativa idêntica, a China, também não está nada satisfeita com esta medida que, se não surtir o resultado esperado, levar ao mundo, um agravamento da situação crítica do sistema financeiro mundial.

Civilização ou barbárie... O que se quer para o Brasil?

Ficou notório nestas eleições que, a elite, principalmete a paulista, tendo o resultado das eleições apontado a Dilma como presidenta do Brasil, apostou na desqualificação dos "outros" e, consequentemente, a desqualificação do voto. Sim, pois com a universalização do voto, o meu, o seu, o de um caboclo ou de um figurão, têm o mesmo valor.

Antes, quando o voto do povo servia para, à cabresto, eleger o "coroné", este voto não era questionado. Mas quando o povo mais humilde e necessitado, começou a ser atendido pelo Estado, estas amarras que o prendiam a seus algozes, os "coroné", foram rompidas. Como vimos após o resultado do segundo turno, houve a revolta da elite, estampada nacionalmete com a estudante de direito (onde mesmo essa moça estuda?) Mayara que jogou seu ódio e preconceito na rede.

Este comportamento não está somente no Brasil. O mundo está cheio de exemplos de intolerância e ódio contra o "outro", o diferente, o que não é igual a mim. Sarkozy expulsou os ciganos da França. EUA caçam mexicanos. Judeus sitiam palestinos em Gaza e assim por diante.

Para ir além, publico aqui o artigo do Emir Sader que trata de forma objetiva este assunto, vale apena ler:

Esse é o lema predominante no capitalismo contemporâneo. Universalizado a partir da Europa ocidental, o capitalismo desqualificou a todas outras civilizações como ‘bárbaras”. A ponto que, como denuncia em um livro fundamental, Orientalismo, Edward Said, o Ocidente forjou uma noção de Oriente, que amalgama tudo o que não é Ocidente: mundo árabe, japonês, chinês, indiano, africano, etc. etc. Fizeram Ocidente sinônimo de civilização e Oriente, o resto, idêntico a barbárie.

No cinema, na literatura, nos discursos, civilização é identificada com a civilização da Europa ocidental – a que se acrescentou a dos EUA posteriormente. Brancos, cristãos, anglo-saxões, protestantes – sinônimo de civilizados. Foram o eixo da colonização da periferia, a quem queriam trazer sua “civilização”. Foram colonizadores e imperialistas.

Os EUA se encarregaram de globalizar a visão racista do mundo, através de Hollywood. Os filmes de far west contavam como gesto de civilização as campanhas de extermínio das populações nativas nos EUA, em que o cow boy era chamado de “mocinho” e, automaticamente, os indígenas eram “bandidos, gestos que tiveram em John Wayne o “americano indômito”, na realidade a expressão do massacre das populações originárias.

Os filmes de guerra foram sempre contra outras etnias: asiáticos, árabes, negros, latinos. O país que protagonizou o mais massacre do século passado – a Alemanha nazista -, com o holocausto de judeus, comunistas, ciganos, foi sempre poupada pelos nortemamericanos, porque são iguais a eles – brancos, anglo-saxões, capitalistas, protestantes. O único grande filme sobre o nazismo foi feito pelo britânico Charles Chaplin – O grande ditador -, que teve que sair dos EUA antes mesmo do filme estrear, pelo clima insuportável que criaram contra ele.

Os países que supostamente encarnavam a “civilização” se engalfinharam nas duas guerras mundiais do século XX, pela repartição das colônias – do mundo bárbaro – entre si, em selvagens guerras interimperialistas.

Essa ideologia foi importada pela direita paulista, aquela que se expressou no “A questão social é questão de polícia”, do Washington Luis – como o FHC, carioca importado pela elite paulista -, derrubada pelo Getúlio e que passou a representar o anti-getulismo na politica brasileira. Tentaram retomar o poder em 1932 – como bem caracterizou o Lula, nada de revolução, um golpe, uma tentativa de contrarrevolução -, perderam e foram sucessivamente derrotados nas eleições de 1945, 1950, 1955. Quando ganharam, foi apelando para uma figura caricata de moralista, Jânio, que não durou meses na presidência.

Leia o artigo completo AQUI

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Morto três vezes, o PSDB procura um projeto de vida

Deu na coluna do Tukaníssimo, Josias de Souza (AQUI) que, segundo as últimas declarações dos tukanos de alta plumagem, se eleito, Zé Baixaria, governaria sem projeto... sem um programa.

Disse o Josias:

"Levado à cova uma trinca de vezes –2002, 2006 e 2010— o PSDB tornou-se uma legenda à procura de um projeto de vida.


FHC e Sérgio Guerra, presidente de honra e presidente executivo do partido, desejam antecipar a escolha do nome do próximo presidenciável tucano.

Em vez de aguardar até 2014, o candidato seria lançado em 2012, com dois anos de antecedência.

Espécie de bola da vez da legenda, Aécio Neves, grão-duque do tucanato mineiro, acha que o nome é relevante, mas enxerga uma prioridade mais urgente.

"Antes de ter um nome, temos que ter um projeto. Não podemos deixar novamente para o início do processo eleitoral a difusão das nossas ideias e propostas".

Um observador incauto poderia perguntar: Quer dizer que, se José Serra houvesse prevalecido sobre Dilma Rousseff, o PSDB iria ao governo sem projeto?

Eis uma das muitas razões que produziram a derrota de Serra: o tucanato não conseguiu pôr de pé uma proposta alternativa de país. Foi às urnas sem discurso.

Não se diga, contudo, que a campanha presidencial do PSDB foi inútil. Hoje, todo mundo sabe que Serra acredita em Deus e é contra o aborto".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Brasil é 73º no ranking de desenvolvimento humano

RIO - O Brasil é o 73º no ranking de 169 nações e territórios da nova versão do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que passou por uma das maiores reformulações desde que foi criado, há 20 anos. O índice brasileiro, de 0,699, situa o país entre os de alto desenvolvimento humano e é maior que a média mundial (0,624). Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, o resultado é parecido com o do conjunto de países da América Latina e Caribe (0,704).

Em razão da mudança de metodologia, não se pode comparar o novo IDH com os índices divulgados em relatórios anteriores. Mas, seguindo a nova metodologia, em comparação com os dados recalculados para 2009, o IDH do Brasil mostra uma evolução de quatro posições. O documento, intitulado “A Verdadeira Riqueza das Nações: Vias para o Desenvolvimento Humano”, foi divulgado nesta quinta-feira em Nova York.

Leia a matéria completa AQUI

Espero que a presidente eleita consiga levar a diante a sua meta de erradicar a miséria do Brasil. Sei que é uma meta ousada mas imprescindível para nos tornar uma verdadeira nação. Ainda temos um País com uma desigualdade profunda, que ainda nos prende nas posições mais intermediárias desta lista.

Esta foto diz tudo: Serra o derrotado

Flagrante do candidato Zé Baixaria, abraçando sua esposa, aquela de disse que a Dilma "matava criançinhas", mas já fez aborto, durante o fatídico comunicado de reconhecimento da sua derrota.

Segundo seus acessores, "ele acreditava cegamente na vitória"

Militância virtual: O trabalho de formiguinha que constrói uma eleição.


A Internet foi, durante a campamha presidencial de 2010, uma ferramenta indispensavel na divulgação de programas e propostas dos candidatos mas, também, caminho para a veiculação de baixarias, mentiras e factóides. Milhares de internautas fizeram-se presentes na rede para, do lado da Dilma, desfazer o que era produzido pela campanha sórdida do Serra, para desconstruí-la como canditata, pessoa e cidadã.

Um destes bravos guerreiros da Internet, foi o ator global José Abreu que, inclusive, por conta de sua participação fundamental para desmontar factóides pela Internet, foi convidado pela presidente eleita, a participar de seu primeiro discurso. Aqui no A Geografia em tudo, de forma bem mais modesta, procurei, com tudo que tinha ao meu alcançe, fazer este trabalho, esta militância, solitária mas ativa.

Leia AQUI a matéria completa sobre a participação de José Abreu e sua militância virtual:

Enquanto Dilma Rousseff dava seu primeiro discurso como presidenta eleita, na noite de domingo (31), em rede nacional, vários políticos se espremiam no palanque da vitória. Junto a José Eduardo Dutra (presidente nacional do PT), José Eduardo Cardozo (secretário-geral do PT), Michel Temer (vice-presidente eleito), Antonio Palocci (ex-ministro da Fazenda e coordenador da campanha de Dilma) e outros figurões da política, chamava a atenção a presença do ator José de Abreu.

Ao fundo (entre Michel Temer e Dilma Rousseff), o ator José de Abreu subiu no palanque da vitória da presidenta eleita

Visivelmente emocionado, com os olhos marejados, ele permaneceu ali, atrás do ombro de Dilma por vários minutos. Um papagaio de pirata, como ele mesmo definiu. Para quem acha que ele era um estranho no ninho, Abreu afirma que não era figurante daquele momento histórico por acaso. E conta que sua militância vem da juventude, que durante parte da ditadura militou no mesmo grupo de Dilma, Var-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), e que, durante a campanha eleitoral criou "uma rede de desmontar factóides" na internet, com pseudônimos como Marcos Ovos e Zé Bigorna.

"Dilma ficou sabendo, o Lula sabendo das coisas que eu fazia... A Dona Marisa ligou para o Chile para comentar meu trabalho. Falou: 'nós estamos sabendo de tudo, que coisa linda você tá fazendo'", conta o ator.

Dilma é a 16ª pessoa mais poderosa do mundo, segundo ranking da 'Forbes'

RIO - A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), figura na 16ª posição da lista de pessoas mais poderosas do mundo, segundo divulgou a revista "Forbes". Dilma aparece na frente do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.


A revista destaca que Dilma está "tomando as rédeas do Brasil" como a primeira presidente mulher do país.

"Ainda não é um nome familiar, mas será em breve, com o Brasil se preparando para sediar a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016."

O ranking também cita o empresário brasileio Eike Batista, que aparece em 58º lugar.

Confira a seguir os 20 mais poderosos da Forbes:

1 - Hu Jintao, presidente da China

2 - Barack Obama, presidente dos Estados Unidos

3 - Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, rei da Arábia Saudita

4 - Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia

5 - Papa Bento XVI

6 - Angela Merkel, chanceler da Alemanha

7 - David Cameron, primeiro-ministro da Inglaterra

8 - Ben Bernanke, presidente do banco central norte-americano

9 - Sonia Gandhi, presidente do Congresso Nacional da India

10 - Bill Gates, co-presidente da Bill & Melinda Gates Foundation

11 - Zhou Xiaochuan, presidente do banco central da China

12 - Dmitry Medvedev, presidente da Rússia

13 - Rupert Murdoch, presidente da News Corp.

14 - Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália

15 - Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu

16 - Dilma Rousseff, presidente eleita do Brasil

17 - Steve Jobs, presidente da Apple

18 - Manmohan Singh, primeiro-ministro da Índia

19 - Nicolas Sarkozy, presidente da França

20 - Hillary Clinton, secretária de Estado dos Estados Unidos

Para onde mesmo vai o captalismo? Ou a última oportunidade...


Ontem o FED, o Banco Central estadunidense, para fazer frente a severa crise que se arrasta desde 2008, joga no mercado a bagatela de 600 bilhões de Dólares. "A medida é vista por alguns analistas como uma última oportunidade de estimular a economia do país", segundo matéria da BBC Brasil, AQUI.

Os Estados Unidos saíram da recessão em junho de 2009 (depois de 18 meses), mas o ritmo da recuperação é considerado insuficiente para baixar a taxa de desemprego, que há vários meses permanece próxima de 10%.

Emergentes


Um dos temores é que a medida anunciada pelos Estados Unidos possa aumentar ainda mais o fluxo de capital estrangeiro para mercados emergentes, como o Brasil – que tem uma das mais altas taxas de juros do mundo.

O governo brasileiro vem adotando medidas para conter essa entrada de capital e interromper a trajetória de desvalorização do dólar frente ao real.

Um Real muito valorizado torna as exportações brasileiras menos competitivas no mercado externo.

No entanto, como a medida do Fed já era aguardada pelo mercado, a Bolsa de Valores de São Paulo se manteve em alta após o anúncio.

Na realidade, se fizermos uma figura que representasse as medidas adotadas no mundo todo, principalmente nos EUA e Europa, para conter esta nova crise do capitalismo, seria aquela da cobra comento seu próprio rabo. Para aplacar a fome (de lucro) o captalismo globalizado pratica a antropofagia.

Censo 2010: Somos 185.712.713 de brasileiros

Segundo os dados do Censo 2010, publicados nesta quinta-feira no "Diário Oficial da União", mostram que a população brasileira é de 185.712.713 de pessoas. A data de referência do levantamento é 1º de agosto de 2010.

Comparado com o Censo 2000, que registrou 169.590.693 de habitantes, o crescimento é de 9,5%. No entanto, o número registrou queda em comparação com as estimativas de população do IBGE, realizadas anualmente, que levam em conta taxas de natalidade, mortalidade e migração.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dilma garante reajuste para Bolsa Família e mínimo acima dos R$ 600 em 2011

Dilma Rousseff concedeu entrevista coletiva ao lado de Lula na manhão sesta quarta feira (leia AQUI) e afirmou que o salário mínimo e o benefício pago pelo Programa Bolsa Família terão reajustes nos próximos anos. Ela avaliou como positivo o critério até então adotado pelo governo de reajustar o salário mínimo com base na inflação e no Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior.

Dilma lembrou, entretanto, que o país enfrentou uma crise econômica que afetou o PIB de 2009, fazendo com os números se aproximassem de zero. Caso o cenário de PIB crescente se mantenha, a previsão, segundo Dilma, é que o salário mínimo ultrapasse os R$ 600 em 2011 e os R$ 700 em 2012.

Sobre o Bolsa Família, Dilma reiterou que pretende alcançar 100% de cobertura, mas admitiu dificuldades no cadastro das famílias pelas prefeituras.

Durante sua campanha, Dilma não fez promessas, ao contrário do Zé Baixaria. Firmou um compromisso com o povo de dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Lula durante seu governo, no qual foi parte atuante no sucesso dos programas implementados pelo Governo Federal.

Agora, eleita, Dilma tem cacufe necessário para poder falar sobre o que pretende no governo.

Isso se chama sensatez...

Os mapas do Brasil: como enganar os leitores...

No site do mais direitoso jonalista gaudério, Políbio Braga, está estampado um mada da eleição brasileira, que não diz nada. Quer dizer, mostra o que este pária pensas do povo que elegeu Dilma.

Laia (se aguentar tamanho preconceito) AQUI

                                         Este é o mapa simplório do seu Políbio

"Mapa mostra que Brasil clientelista ficou com Dilma - O mapa com o resultado das eleições demonstra bem a origem desta oposição que se tornou maior: a mancha azul do mapa é justamente a do Brasil que abraçou o capitalismo moderno e perseguidor do em estar social, mas que paralelamente não abre mão do estado democrático de direito e dos princípios republicanos, ameaçado pelo outro Brasil da mancha vermelha, atrasado, clientelista, devorador das riquezas produzidas pelas regiões da mancha azul. Rota dos migrantes gaúchos semeou o progresso".

Quanta sandice...

Dilma venceu no Norte e Nordeste sim, mas também venceu no Sudeste (isso Políbio não diz).

Venceu em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, reduto tucano, Dilma obteve 45% dos votos.

No Rio Grande do Sul, Dilma conseguiu 50% dos votos.

Se forem retirados os votos do nordeste em Dilma, mesmo assim ela seria eleita.

O Serra se Fú..

O verdadeiro mapa da eleição no Brasil está AQUI veja e tire suas comclusões.

Aqui pode-se ver a dimensão da vitória da Dilma

PMDB gaúcho tenta resolver contradições: Depois de contrariar comando nacional, líderes definem novos rumos

A imparcialidade ativa foi a tônica da derrota em primeiro turno do Foga$$a no Rio Grande do Sul. Como disse em entrevista recente, seu vice Pompeo de Matos (PDT) chutou a canela do seu ex-colega de chapa. Disse que: “Me tapei de nojo”, diz Pompeo, referindo-se à forma como foi tratado na campanha. Disse mais, criticou acidamente a postura inanimada e sonsa do Foga$$a.

Mas agora o assunto no PMDB é a renovação da presidência do Partido com a saída de Pedro Simon, aquele que trocou três vezes de canditato (Serra, Dilma e por fim Marina).

Leia AQUI

Prevista para 16 de dezembro, a convenção estadual do PMDB deve marcar o início de um novo ciclo no partido. A saída iminente do senador Pedro Simon da presidência estadual da sigla e o debate sobre o futuro do partido movimentam os bastidores. Além de encontrar um nome de consenso para dirigir a legenda, é necessário definir a postura a ser adotada frente ao comando nacional do PMDB, fortalecido com a eleição de Michel Temer (PMDB) como vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT). "Não é possível que o partido tenha um histórico permanente de contradição com a executiva nacional", disse o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça.

Candidato derrotado na disputa pelo governo do Estado, Fogaça se refere ao apoio informal do PMDB gaúcho a José Serra (PSDB), adversário de Dilma na eleição presidencial. Cogitado para assumir o cargo de Simon, ele ressalta que o partido tem várias etapas a percorrer, mas que a prioridade é a escolha do presidente estadual, cuja lista de cotados inclui os deputados Alceu Moreira, Edson Brum, Ibsen Pinheiro, Eliseu Padilha e o ex-governador Germano Rigotto. "O PMDB precisa construir sua unidade política, aprofundar o debate interno na avaliação dos erros e das fragilidades e ter consciência de caminhar para frente", destacou. Além de superar divergências internas e discutir um programa de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul, Fogaça diz que o PMDB precisa definir seu papel no contexto regional e nacional.


Parece que há aqui, muitas feridas a serem "lambidas" e, pela foto a cima, Simon não está nada confortavel.

Seu pupilo fez fiasco, não consegiu mem um segundo turno e agora quer o seu cargo.

Creio que o PMDB, assim como falou foga$$a, precisa sim rever sua posição em relação a cúpula nacional que está na coligação que elegeu Dilma e, agora está no Governo Federal. É bom lembrar que, mesmo fora da diaputa, Foga$$a e Rigotto e parte significativa do PMDB, apoiaram Serra, contrariando o partido a nível nacional

DILMA PRESIDENTE: a verdade venceu a mentira... A BAIXARIA!

Com mais de doze milhões de votos, 56% dos eleitores brasileiros, a despeito da sórdida campanha anti-Dilma levada ao extremo pelo Zé Baixaria, pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista) por setores ultra-conservadores das igrejas, inclusive com o Papa (que acoberta padres pedófilos), dando pitacos sobre o aborto, está eleita a preimeira presidendo do Brasil.

Foram meses do campanha, que culminnou com a vitória, por goleada, da candidata do PT. Durante este período, não pudemos nos dar o luxo de pensarmos em uma vitória como esta, maúscula. O Zé, penso eu, foi de vez, colocado fora do tebuleiro da política nacional...
 é carta fora do baralho.
Serra mentiu, dissimulou, enganou, encenou até mesmo uma agressão com uma bolinha de papel (que papelão). Foi cínico, dissimulado, agressivo, crEtino e, como disse o Ciro Gomes: UM CALHORDA!

Mas agora nós podemos dizer de alto e bom som

Dilma é presidente do Brasil 

Mas não nos enganemos com o tom "puxa-saquista" da Globo... Dilma deve estar preparada, porque o PIG, vai querer fabricar uma crise a cada 24 horas. Está no DNA do PIG.

A presidente eleita, terá uma missão hercúlea: enquadrar o PIG.

Fazer como a Cristina fez na Argentina, um Ley de Medios.

A verdade venceu a mentira

Vivas ao Brasil e ao povo brasileiro.