quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PMDB gaúcho tenta resolver contradições: Depois de contrariar comando nacional, líderes definem novos rumos

A imparcialidade ativa foi a tônica da derrota em primeiro turno do Foga$$a no Rio Grande do Sul. Como disse em entrevista recente, seu vice Pompeo de Matos (PDT) chutou a canela do seu ex-colega de chapa. Disse que: “Me tapei de nojo”, diz Pompeo, referindo-se à forma como foi tratado na campanha. Disse mais, criticou acidamente a postura inanimada e sonsa do Foga$$a.

Mas agora o assunto no PMDB é a renovação da presidência do Partido com a saída de Pedro Simon, aquele que trocou três vezes de canditato (Serra, Dilma e por fim Marina).

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Prevista para 16 de dezembro, a convenção estadual do PMDB deve marcar o início de um novo ciclo no partido. A saída iminente do senador Pedro Simon da presidência estadual da sigla e o debate sobre o futuro do partido movimentam os bastidores. Além de encontrar um nome de consenso para dirigir a legenda, é necessário definir a postura a ser adotada frente ao comando nacional do PMDB, fortalecido com a eleição de Michel Temer (PMDB) como vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT). "Não é possível que o partido tenha um histórico permanente de contradição com a executiva nacional", disse o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça.

Candidato derrotado na disputa pelo governo do Estado, Fogaça se refere ao apoio informal do PMDB gaúcho a José Serra (PSDB), adversário de Dilma na eleição presidencial. Cogitado para assumir o cargo de Simon, ele ressalta que o partido tem várias etapas a percorrer, mas que a prioridade é a escolha do presidente estadual, cuja lista de cotados inclui os deputados Alceu Moreira, Edson Brum, Ibsen Pinheiro, Eliseu Padilha e o ex-governador Germano Rigotto. "O PMDB precisa construir sua unidade política, aprofundar o debate interno na avaliação dos erros e das fragilidades e ter consciência de caminhar para frente", destacou. Além de superar divergências internas e discutir um programa de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul, Fogaça diz que o PMDB precisa definir seu papel no contexto regional e nacional.


Parece que há aqui, muitas feridas a serem "lambidas" e, pela foto a cima, Simon não está nada confortavel.

Seu pupilo fez fiasco, não consegiu mem um segundo turno e agora quer o seu cargo.

Creio que o PMDB, assim como falou foga$$a, precisa sim rever sua posição em relação a cúpula nacional que está na coligação que elegeu Dilma e, agora está no Governo Federal. É bom lembrar que, mesmo fora da diaputa, Foga$$a e Rigotto e parte significativa do PMDB, apoiaram Serra, contrariando o partido a nível nacional

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