quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Notícia de record de emprego (4,6%) no Brasil, desnuda a face de corvo da mídia ou PIG (Partido da Imprensa Golpista)



(uma vergonha)

Divulgado, hoje pela manhã, pelo IBGE, o índice de desemprego no Brasil em novembro, de 4,6%, é um emblema dos tempos em que vivemos, em muitos sentidos.

Na seara civilizatória, equivale dizer que em meio a um mundo assombrado pela falência múltipla das maiores nações capitalistas, o Brasil se impõe como um modelo econômico ao mesmo tempo sólido e solidário, com antenas voltadas para o futuro e raízes firmes na realidade presente.

Somos um país que compra aviões de caça de última geração, mas que tem como bandeira fundamental a erradicação da fome, da pobreza e da injustiça social.

No entanto, embora os dados de novembro do IBGE revelem a menor taxa de desemprego da história do Brasil, essa circunstância serve também para expor, ainda mais, o depositório de ressentimentos que virou boa parte da mídia brasileira.

Conservadora, reacionária e alinhada ao antipetismo mais rasteiro em circulação nas redes sociais, a mídia brasileira embaralha os conceitos de liberdade de imprensa e de expressão para esconder suas verdadeiras intenções. Esconder que, ao se vender como oposição política, faz oposição ao Brasil.

Não a qualquer Brasil, mas a este Brasil da última década, o Brasil de pleno emprego, o Brasil dos governo do PT.

O Brasil de todos.

É preciso ler o primeiro parágrafo da matéria publicada, hoje, na Folha de S.Paulo, sobre o menor desemprego da história do País, para se entender a dimensão desse ressentimento sem fim.

Diz a Folha, primeiro:

“Apesar do menor ritmo da economia no terceiro trimestre, da freada do consumo e do crédito restrito, as empresas não lançaram mão ainda de demissões e a taxa de desemprego segue em níveis baixos.” (leia AQUI)

Trata-se de um “nariz-de-cera”, como se diz no jargão jornalístico, montado para desmerecer e desqualificar uma notícia que os pobres leitores da Folha ainda terão que procurar muitas linhas abaixo, até chegar na profecia da Cassandra escolhida para anunciar o fim da tragédia.

Diz a matéria da Folha, em seu último parágrafo:

“Um dos indicadores que já sinalizam uma piora é a renda. De outubro para novembro, o rendimento, estimado em R$ 1.965,20, subiu 2%. Já em comparação com novembro de 2012, houve expansão de 3%, num ritmo menor do que nos meses anteriores.”

Ou seja, a piora virá porque, no último mês, a renda subiu 2% – ou 3%, se comparado a novembro de 2012.

Não é só ridículo, é perigoso.

Apesar dos pesares, quis dizer o jornal, no fim das contas, ainda não conseguimos destruir os sonhos nem restaurar o medo.

Triste constatar que, levados a este inferno de mágoas eleitorais pelas mãos de seus patrões, muitos jornalistas brasileiros se transformaram em especialistas na arte de transformar boas novas em presságios de mau agouro.

Parecem não perceber, mas vagam miseravelmente perdidos no vão ideológico em que se meteram, cada vez mais ignorados pela gente do País que mal disfarçadamente desprezam.
                              

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A justiça é para preto, pobre e e puta: Catador é o primeiro condenado após onda de manifestações



Como não poderia deixar de ser, a "Justiça" é para os ricos.

Quem não tem condições (dinheiro) de ter para si um bom advogado, vai em cana.

Nado como ser como o "dono do Brasil" Daniel Dantas, que está por traz da maioria da corrupção no País. Ele tem um time de TRINTA ADVOGADORS, e dos melhores.
Ele nunca cai em cana.

Pois é bem assim, um morador de rua é o primeiro condenado após participação em manifestação ocorrida no Rio neste ano --provavelmente, também o primeiro no país.
 
Acusado de porte de artefato explosivo, ele terá de cumprir cinco anos e dez meses de prisão em regime fechado, segundo decisão de primeira instância da Justiça estadual. Cabe recurso.
 
Rafael Braga Vieira, 26, foi detido em 20 de junho, dia da maior manifestação ocorrida na cidade, com participação de 300 mil pessoas, segundo especialistas da Coppe/UFRJ.
 
O protesto terminou com um rastro de destruição no centro. Naquele dia, cinco pessoas foram presas e três menores de idade foram apreendidos por policiais.
 
De acordo com a polícia e o Ministério Público, Vieira foi detido com dois coquetéis molotov saindo de uma loja abandonada na avenida Presidente Vargas.
 
'PINHO SOL'
 
Na delegacia, ele afirmou ser morador de rua e catador de latinhas. A defesa alegou que nas garrafas havia desinfetante da marca "Pinho Sol" e água sanitária. O caso ganhou as redes sociais. Em uma delas, o grupo Anonymous lançou uma campanha por sua liberdade.
 
O nome de Vieira e de outros presos durante manifestações consta do relatório encaminhado pela ONG Justiça Global à comissão de direitos humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos).
 
Em sua sentença, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal, considerou a versão da defesa "pueril" e "inverossímil". De acordo com o magistrado, laudo pericial "atesta que uma das garrafas tinha mínima aptidão para funcionar como coquetel molotov".
 
"O etanol encontrado dentro de uma das garrafas pode ser utilizado como combustível em incêndios, com capacidade para causar danos materiais, lesões corporais e o evento morte", diz o juiz.
 
Duarte definiu a pena em regime fechado considerando a reincidência de Vieira. Ele já foi condenado e cumpriu pena duas vezes por roubo. Vieira já está preso preventivamente em Japeri.
 
A Defensoria Pública, responsável pela defesa dele, disse que não foi notificada.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Desemprego em outubro cai para melhor taxa no ano: Diferente dos países "ricos" Brasil tem Pleno Emprego

Edição247-Divulgação:

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro – A taxa de desemprego ficou em 5,2% em outubro deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que havia sido de 4,6%.

O índice é também inferior ao registrado em outubro de 2012 (5,3%). Em setembro deste ano, a taxa havia sido de 5,4%. Os contingentes de pessoas empregadas (23,3 milhões de pessoas) e desempregadas (1,3 milhão) em outubro deste ano mantiveram-se praticamente estáveis em relação ao mês anterior e a outubro de 2012.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,9 milhões) ficou estável em relação a setembro, mas cresceu 3,6% na comparação com outubro do ano passado.

Entre as categorias profissionais, a única queda na oferta de postos de trabalho, na comparação com outubro de 2012, foi observada entre os serviços domésticos (-8,6% ou 127 mil postos de trabalho).

Em Porto Alegre, taxa de desemprego para 3% em outubro (PLENO EMPREGO), a menor desde que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) começou a ser feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. Em setembro, a taxa era de 3,4%.
 
O valor é também o menor entre as seis capitais em que o IBGE faz a análise. A média nacional de desemprego da pesquisa divulgada nesta quinta, dia 21, é de 5,2% – Salvador tem o maior índice, com 13,4%.
 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia da Consciência Negra: ainda muito preconceito

Zumbi_dos_palmares.jpg

 Herói da raça

Zumbi nasceu em 1655, em Palmares, atual estado do Alagoas. Descendente de guerreiros Imbangalas, de Angola, foi aprisionado por uma expedição portuguesa e entregue aos cuidados do Padre Antônio Melo, que o batizou de Francisco. Com o religioso, aprendeu a escrever em português e latim. (leia AQUI)
 
Aos 15 anos, fugiu em busca de suas origens e voltou para o Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. Tornou-se líder da comunidade aos 25 anos, se destacando pela habilidade em planejamento, organização e estratégias militares. Sob seu comando, Palmares obteve diversas vitórias contra os soldados portugueses.
 
No ano de 1694, o quilombo foi atacado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. Após o combate, a sede da comunidade ficou totalmente destruída. Zumbi conseguiu escapar, mas seu esconderijo foi denunciado por um antigo companheiro.
 
Em 20 de novembro de 1695, o líder negro foi capturado e morto, aos 40 anos de idade.
 
Pois é, mesmo tendo esta data para comemorar seu maior herói, Zumbi, os negos no Brasil, que já somam 51% da população, ainda sofrem com a discriminação. Ainda não estão totalmente engajados na vida pública. Aos negros e negras são dados os salários mais baixos e, normalmente, não ocupam os melhores cargos.
 
O preconceito ainda é muito forte mas, aos poucos, com as políticas de inclusão, vão conquistando seus espaços e o respeito.
 
Mas ainda vai demorar para que nós tenhamos uma sociedade mais igualitária.
 
Esperemos então... 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Chora urubuzada: IPCA-15 sobe 0,57% em novembro e acumula 5,78% em 12 meses, abaixo do esperado.

A elite e a oposição, capitaneados pela mídia, lançaram uma campanha ferrenha contra o governo Dilma, principalmente focado na questão econômica. As contas públicas e a inflação são o alvo preferido dos economistas ouvidos como "especialistas".
 
Mas a cada dias, estas previsões catastróficas, como déficit fiscal e inflação em descontrole, só tem dado com os burros n'água.
 
Pois sai mais uma prévia da inflação oficial e, para o desespero dos arautos do caos e, ainda pressionado pelos preços de alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,57 por cento em novembro sobre o mês anterior, mas o número veio abaixo do esperado pelo mercado. (leia AQUI) O resultado ficou abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas das projeções apontavam alta mensal de 0,65 por cento e de 5,87 por cento no acumulado em 12 meses.
 
Outro dado importante para a economia e para o governo é que, a arrecadação de outubro bate recorde e ultrapassa a marca de 100 bilhões de Reais. O que demonstra a robustez da economia nacional e que, o Brasil, não dá ouvidos aos urubus.
 
Em uma pesquisa encomendada pelo CDL de Porto Alegre, com vistas as vendas de fim de ano, neste Natal, os consumidores pretendem gastar com presentes, 30% a mais que no anos de 2012.
 
É nada mais do que a confiança do brasileiro nos rumos da economia e no próprio governo.
 
Tanto é assim que, na pesquisa IBOPE/Estadão para a eleição presidencial de 2014, a presidenta Dilma, não somete aparece em primeiro lugar, como vence seus adversários em primeiro turno. 
 
Se a elite, que não suporta um governo trabalhista, desde o tempo de Getúlio Vargas, quiser vencer Dilma e o PT, terão de inventar muito mais problemas fictícios para o país, pois o que se vê por enquanto, é que nada do que preveem, aconteceu, quer dizer, somente aconteceu na cabeça dos "especialistas".



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Falta de planejamento urbano: Porto Alegre em baixo d'água

(Ronaldo Bernardi/Agencia RBS)

Porto Alegre amanheceu com uma torrencial chuva que, segundo as estimativas, foi o equivalente a quase a metade do que é esperado para o mês de novembro.
 
E, como era de se esperar. os alagamentos e as inundações dos cursos d'água, se multiplicam em uma cidade que não planeja a ocupação do seu espaço. Um dos grandes desafios para uma cidade como Porto Alegre, é o sistema de drenagem que, invariavelmente nunca funciona quando a chuva é mais abundante.
 
A impermeabilização do solo e uma drenagem mal dimensionada, causam transtornos e prejuízos, pois a primeira acarreta uma aceleração e o aumento da vazão do escoamento das águas da chuva e, a segunda, não suporta o volume deste escoamento. Mais o descaso das pessoas, que não dão um destino adequado aos seus resíduos, os transbordamentos e alagamentos tendem a se agravar. Segundo o Prof. Carlos Tuccci (AQUI), do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, "o aumento e a magnitude das enchentes se dá ao devido a ocupação do solo com superfícies impermeáveis e condutos de escoamento mal dimensionados. Adicionalmente o desenvolvimento urbano pode produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções junto a condutos e o assoreamento." 

Rua Silva Só com Avenida Ipiranga:imagem 2


Arroio Dilúvio é um exemplo do que digo. A maior bacia hidrográfica de Porto Alegre, que teve seu curso retificado no início das década dos anos sessenta do século passado, tem pontes que foram mal projetadas, com altura inferior ao que seria necessário para dar vazão em eventos como este de hoje.

Nas fotos de Zero Hora (AQUI) vemos o resultado da falta de planejamento quanto a drenagem em Porto Alegre, que agrava os problemas de alagamentos em dias de muita chuva.
 
E o pior, todos são prejudicados, mas quem sofre mesmo são os pobres, que moram em áreas impróprias, onde os riscos de alagamento são constantes. Uma pena.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Emissões de gases-estufa no Brasil em 2012 foram as menores em 20 anos

 
Sim, pois como para toda a atividade realizada pelo homem existe um impacto, por menor que este seja, não existe o que se insiste em dizer: desenvolvimento sustentável. Isso é uma falácia.
 
O que se pode fazer é diminuir os impactos causados a natureza e ao ambiente em que vivemos.
 
Um destes impactos é a emissão de CO² que causam o aumento do Efeito Estufa. Além da queima dos combustíveis fósseis, que são um dos grandes contribuintes para as mudanças climáticas causados pelo aquecimento da temperatura do planeta, o desmatamento é outra grande causa.
 
Uma boa notícia para nós brasileiros, dá conta que em 2012 (leia AQUI) , o Brasil emitiu a menor quantidade de gases-estufa em 20 anos: 1,48 bilhão de toneladas de carbono equivalente. A redução se deu principalmente devido à diminuição do desmatamento na Amazônia.
 
No período entre 1990 e 2012, as emissões brasileiras cresceram 7% --bem abaixo da média mundial, que foi de 37%, chegando ao nível recorde de 52 bilhões de toneladas de carbono equivalente.
 
Os números são de uma iniciativa inédita (AQUI) para estimar a quantidade de gases-estufa emitida no Brasil. Lançado nesta sexta-feira, o SEEG (Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa) é um esforço do Observatório do Clima, um coletivo de ONGs ligadas ao meio ambiente que se debruçou sobre os dados mais recentes sobre o tema no país.
 
A redução é benéfica para a Amazônia e para o planeta, pois além da preservação da biodiversidade, também contribui para a diminuir o agravamento do aquecimento global. Sim, porque parar, somente se pararmos com tudo.  

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Voce sabe de onde vem seus alimentos


Para quem ainda não viu, uma boa fonte de inspiração para embalar essas propostas de políticas públicas é o vídeo-documentário “Você sabe de onde vêm seus alimentos?”, uma produção de pouco mais de oito minutos, do coletivo Aura, que conta um pouco da história da Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE), que acontece desde 1989, na rua José Bonifácio (ao lado do Parque da Redenção), em Porto Alegre.
 
Criada no dia 16 de outubro de 1989, numa iniciativa da Cooperativa Coolmeia para marcar o Dia Mundial da Alimentação, a feira fez de Porto Alegre uma das primeiras cidades brasileiras a ter um espaço de comercialização de produtos ecológicos desta dimensão, após a hegemonia da chamada Revolução Verde nos anos 1970. Hoje, 149 famílias divulgam suas práticas agroecológicas e comercializam seus produtos todos os sábados, das 7 às 13 horas.

Ir à Feira aos sábados a muito tempo é um hábito que não deixo de lado.
 
Frutas, hortaliças, legumes e verduras... sem faltar o arroz integral, tudo isso eu busco na Feira da José Bonifácio.
 
Com certeza quem comer os produtos vendidos lá, vai sentir a diferença no sabor, no preço e na qualidade.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o povo aprova o Mais Médicos.

 
Levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) - leia AQUI , encomendado ao Instituto MDA, revela que 84,3% aprovam o programa Mais Médicos, do governo federal. De acordo com a mostra, divulgada nesta manhã, 66,8% acreditam que os médicos estrangeiros estão capacitados para atender a população brasileira.
 
Em julho, a mesma pesquisa apontou aprovação do Mais Médicos de 49,7% da população. Em setembro, esse percentual subiu para 73,9%, alcançando 84,3% em novembro. O levantamento mostra também que o programa tem a desaprovação de apenas 12,8% da população. Entre os entrevistados, 13% consideram que o programa cumpre totalmente os objetivos para os quais foi criado, enquanto 46% declararam que ele cumpre apenas em parte.
 
A iniciativa tem como objetivo levar médicos – brasileiros e estrangeiros – a regiões carentes e com déficit de profissionais da saúde em todo o País. Logo que foi anunciado, o programa recebeu duras críticas da classe médica, que argumentou que não faltavam médicos no território brasileiro e condenaram a qualificação de profissionais estrangeiros, especialmente os cubanos.
 
Os números da pesquisa comprovam que a campanha dos conselhos regionais de medicina e sindicatos contra o Mais Médicos, o que resultou em protestos em municípios de todas as regiões, não funcionou. Segundo o ministério da Saúde, 2.167 médicos estrangeiros desembarcaram no Brasil no final de outubro, que, ao se juntarem ao grupo de 1.499 profissionais já em atendimento, atenderão 13 milhões de brasileiros.
 
Na avaliação dos que responderam à pesquisa, a saúde (87,4%) é a ação pública que mais precisa de melhorias. Em seguida estão educação (49,7%), segurança (34,3%), emprego (13,3%), habitação (5,5%) e transporte (3,9%). A política é apontada como a área que mais precisa de reformas. Foram entrevistadas 2.005 pessoas, em 135 municípios de 21 unidades da Federação, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais.
 
Como já havia dito AQUI, a credibilidade da mídia em queda livre, com seus "colunistas", não fazem mais a cabeça do povo. Bateram... bateram... no Programa Mais Médicos, mas o povo viu que é bom ter um médico estrangeiro, do que não ter nada. 

Fotos da Nasa revelam 'luzes estranhas' nas Malvinas



Uma reunião da NASA em dezembro de 2012 mostrou ao mundo uma das imagens espaciais mais impressionantes já vistas: um mapa de luzes que mostra como é o planeta durante a noite. Após quase um ano estudando a imagem, o ponto de destaque curioso foi a concentração de luz entre a Argentina e as Malvinas. Para surpresa de todos, o local é marcado pela extrema presença de barcos de pesca, o que faz o estranho fenômeno acontecer. (Leia AQUI)
 


No detalhe é possível ver as "estranhas" concentrações de luz nas Malvinas.

Em comunicado, a própria NASA se mostra surpresa e explica o fenômeno: "Não são assentamentos humanos e não há incêndios ou plataformas de gás no local. Mas há uma enorme quantidade de barco, milhares deles que tem luzes muito potentes para atrair seus alvos para a superfície".
 
Se algumas pessoas pensaram em "força extraterrestre" ao observas a estranha concentração de luz, a NASA chama a atenção para o problema ambiental que é flagrado neste local: milhares de barcos pescam ilegalmente nas Malvinas, já que o número de luzes excede e muito o número de embarcações legalizadas do local.



A presença de barcos ilegais coloca em risco o ecossistema local, já que milhares de baleias, focas e pinguins que vivem na região são dependentes de peixes locais para se alimentarem. Com a grande presença de pescadores, a comida fica escassa e diversas espécies estão morrendo no local.

Pesquisa CNT/MDA: Dilma vence no primeiro turno

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR: Ceará-Mirim - RN, 02/10/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia de formatura de 4.500 alunos do Pronatec e de inauguração de três novos campus do IFRN: Ceará-Mirim, Canguaretama e São Paulo do Potengi. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
 
Ao que parece, mesmo com toda a campanha feita contra o governo, com a mídia a favor da oposição, a situação da presidenta Dilma em relação a sua reeleição em 2014, é muito favorável.
 
O Estadão publica:
 
Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebe mais intenções de voto no cenário em que a ex-ministra Marina Silva não está entre os candidatos à Presidência, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o MDA Pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, 7. Em um eventual segundo turno, a presidente venceria qualquer candidato.
No cenário com Marina, Dilma tem 40,6% das intenções de voto e Marina, em segundo lugar, tem 22,6%. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fica em terceiro lugar, com 16,5% dos votos. A ex-ministra filiou-se ao PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que no momento é o provável candidato da sigla.
No cenário mais provável, em que Dilma disputa contra Aécio e Campos, a presidente se sai melhor e recebe 43,5% das intenções de voto. O tucano fica em segundo com 19,3% e Campos em terceiro, 9,5%. Não é possível fazer uma comparação com a pesquisa anterior, de setembro, porque não havia um cenário idêntico a esse.
Foram entrevistadas 2.005 pessoas, em 135 municípios das cinco regiões do País, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%.
Segundo turno. De acordo com a pesquisa, Dilma tem 45,3% das intenções de voto, contra 29,1% da ex-ministra Marina Silva em um eventual segundo turno. Em setembro, na sondagem anterior, Dilma tinha 38,2%, contra 30,5% da Marina.
Quando o rival é o senador Aécio Neves, Dilma seria reeleita com 46,6%, contra 24,2% do tucano. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 39,6% e Aécio, 26,2%.
Contra Campos, a presidente tem a maior vitória: 49,2% contra 17,5%. Antes, o resultado era, respectivamente, 42,1% contra 17,7%.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Midia em queda livre




Uma por causa do acesso a outras formas de buscar a informação, como a Internet, outra por esta mídia, muito mais como um partido político, manipular a informação, causando muita desconfiança.

Pois uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas provou esta desconfiança em relação aos meios de comunicação: TVs não têm a confiança de 71%, mais, portanto, que a polícia, e a imprensa escrita de 62%.

 

A pesquisa também buscou dados para outras instituições:
 
Em segundo lugar nas pesquisas, a população está confiando menos na polícia, segundo dados do 7º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados ontem. O levantamento mostrou que 70,1% dos brasileiros ouvidos na pesquisa não confiavam na polícia no primeiro semestre de 2013, contra uma taxa de 61,5% no mesmo período do ano passado.

 No primeiro semestre de 2013, a instituição da qual a população mais desconfiava eram os partidos políticos (95,1% dos brasileiros desconfiam), seguida do Congresso Nacional (81,5%). Com índice melhor que as polícias, aparecem a Igreja Católica (50,3% desconfiam) e as Forças Armadas (34,6%).
 
Os dados foram produzidos a partir da pesquisa índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, e fazem parte do Anuário. Foram coletados junto a 3.300 brasileiros de oito estados brasileiros por semestre.

O Anuário selecionou, da pesquisa, essas cinco instituições. O índice de desconfiança de todas elas aumentou na comparação do primeiro semestre de 2012 para o mesmo período desse ano. No caso dos partidos políticos, o índice de desconfiança  ficou em 1,2 ponto percentual. O do Congresso cresceu 2,6 pontos percentuais, o da Igreja Católica subiu 7,8 pontos percentuais e o das Forças Armadas, 9,9 pontos percentuais.

Estou de volta ao Blog.



Bom dia a todos.

Por motivos profissionais, fiquei fora do ar por um mês.

É que saí do meu emprego na CORSAN, onde fiquei por doze anos, para assumir o cargo de geógrafo no Estado do Rio Grande do Sul.

Não fui indicado ou cedido não.

Ingressei através de Concurso Público.

Vou agora, reiniciar as atividades aqui no Blog.

Com a minha ótica de ver o mundo, a política, meio ambiente e o dia a dia.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Porto Alegre vai ter um "impostômetro"... mas e sonegômetro?

http://www.sonegometro.com/

Segundo matéria da imprensa, Porto Alegre ganhará um "impostômetro":

"
Moradores de Porto Alegre poderão saber a partir da próxima semana o total gasto em tributos nas três esferas do poder. A ideia da Câmara dos Dirigentes Lojistas da capital é medir a arrecadação municipal, estadual e federal e divulgá-la inicialmente no site da instituição. Depois, um placar será instalado em uma rua da cidade, e os moradores poderão acompanhar diariamente os números pelo Impostômetro RS".

Mas não seria o caso de instalar um sonegômetro?

Pois quase a metade do que é arrecadado é sonegado por empresários inescrupulosos que, a frente de todos, pede ética e é contra a corrupção.

Mas não seriam eles também corruptos?

Pois é...

Dizem que o peixe morre pela boca... e o homem? Ou a tecnologia mórbida da alimentação.



O que comemos é o que vamos ser. O nosso organismo precisa de nutrientes para se manter saudável;

Mas no mundo atual, a alimentação segue o mercado: O LUCRO.

Independente do que possa ocorrer nas pessoas, com a tecnologia dos aditivos que são colocados nos alimentos, estamos na realidade, nos envenenando, muitas vezes (ou na maioria das vezes) sem saber.

A OMS informa que 2,8 milhões de pessoas morrem em consequências de doenças associadas ao sobrepeso. E outras 2,2 milhões morrem por intoxicações alimentares.

Neste artigo extraido do site Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22808), escrito por Najar Tubino, temos uma noção do que ingerimos diariamente para não somente nos alimentarmos mas, principalmete, alimentar esta lucrativa indústria:

A indústria da alimentação deverá faturar em 2014 US$5,9 trilhões, segundo estimativa da agência britânica dedicada à pesquisa sobre consumo e marcas – The Future Laboratory. O mercado global de snacks (bolinhos, biscoitos, salgadinhos) deverá movimentar US$334 bilhões. As vendas de chocolates e confeitos vão faturar US$170 bilhões. O Brasil consumiu em 2012, 11,3 bilhões de litros de coca-cola, empresa que faturou US$48,02 bilhões, e lucrou US$ 9bilhões. Na pesquisa do IBGE comparando 2002-2003 com 2008-2009, o consumo anual de arroz das famílias caiu 40,5% - de 24,5kg para 14,6kg- e o de feijão caiu 26,4% - de 12,4 para 9,1kg. Os refrigerantes do tipo cola cresceram 39,3% de 9,l litros para 12,7 litros.

No Brasil, 48,5% da população está acima do peso, são 94 milhões de pessoas. Entre as crianças de 5 a 9 anos o aumento da obesidade multiplicou por quatro nos meninos (de 4,1% para 16,6%) e por cinco entra as meninas – de 2,4% para 11,8%. Uma em cada 10 crianças abaixo dos seis anos já apresenta sobrepeso. Nos Estados Unidos 35,7% da população, ou seja, mais de 135 milhões de pessoas são obesas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) – 17% são jovens. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde o número já atinge 1,5 bilhão de pessoas. Na China, o índice de obesidade duplicou nos últimos 15 anos, na Índia subiu 20%. No Brasil, segundo um estudo da Universidade de Brasília, o SUS paga R$488 milhões por ano para tratar doenças ligadas ao aumento do peso.
Moderno doentio

As causas citadas para explicar esta tragédia humana estão associadas à mudança tecnológica, ao estilo de vida das metrópoles, aos hábitos sedentários, a questão prática da vida atual, não deixa tempo para cozinhar, comer em casa, entre outras tantas. É óbvio que a alimentação está no centro desse problema, que há muito tempo deixou de ter uma abordagem cultural, e precisa ser encarado como uma mudança social, política e econômica. Henry Kissinger, figura famosa na política mundial, dizia que quem domina a comida domina as pessoas. Não incluíram no pacote as doenças crônicas resultantes do tipo de comida difundida pelo mundo como algo “moderno”, como o hambúrguer e o refrigerante cola – diabetes em adultos, cardiovasculares, câncer e hipertensão, apenas para citar as campeãs nas estatísticas. A OMS informa que 2,8 milhões de pessoas morrem em consequências de doenças associadas ao sobrepeso. E outras 2,2 milhões morrem por intoxicações alimentares, resultante de contaminações de vírus, bactérias, micro-organismos patogênicos e resíduos químicos.

Neste capítulo específico a história é longa. Um dossiê da Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica, de Portugal, usando os dados da União Europeia, contabiliza 100 mil compostos químicos usados correntemente no mundo. Na União Europeia eles registram 30 mil, produzidos a uma média de uma tonelada por ano, sendo que a metade tem potenciais efeitos adversos à saúde.

Mentira consistente
O problema é que a comida moderna, saborosa, suculenta, cheirosa vendida pela publicidade no mundo inteiro é uma mentira. Todos os aspectos citados, incluindo ainda a cor, o tempo de vida na prateleira, a viscosidade, o brilho, o sabor adocicado, ou então o salgadinho bem sequinho, todos são resultado da aplicação de uma lista quase interminável de aditivos químicos. Inclusive registrada internacionalmente por códigos numerados e divulgada pelo Codex Alimentarius, da ONU. Por exemplo, o conservante nitrito de sódio é o E-250 e o adoçante artificial acessulfamo-K é o E-950.

Antes de avançar no assunto, um alerta da ONU sobre o uso de componentes químicos na vida moderna:

“- O sistema endócrino regula a liberação de certos hormônios que são essenciais para as funções como crescimento, metabolismo e desenvolvimento. Os CDAs, desreguladores endócrinos, podem alterar essas funções aumentando o risco de efeitos advesos à saúde. Os CDAs podem entrar no meio ambiente através de descargas industriais e urbanas, escoamento agrícola e da queima e liberação de resíduos.Alguns CDAs ocorrem naturalmente, enquanto as variedades sintéticas podem ser encontradas em agrotóxicos, produtos eletrônicos, produtos de higiene pessoal e cosméticos. Eles também podem ser encontrados como aditivos ou contaminantes em alimentos”.

Prático e baratoO problema é que a indústria se interessa por custo/benefício. Os aditivos dão consistência aos alimentos, não deixam a mostarda e a maionese virar uma gororoba, a carne e os produtos curados, como salsichas, mortadela, salames, perderam a cor vermelho-rosada. Os sorvetes não ficam com espuma, as sopas e caldos tem um cheiro maravilhoso. Fiquei enjoado de tanto ler sobre aditivos químicos nos últimos tempos. O mais impressionante, dos mais de 40 trabalhos que repassei, é a declaração da supervisora de marketing, da Química Anastácio (SP), para a revista Química e Derivados:

“- O nitrito de sódio é o principal aditivo usado em produtos cárneos, é o agente conservante de todos os produtos curados, promove a coloração vermelho-rosada nas curas e nos crus e o róseo avermelhado nos cozidos, além do sabor característico. Realmente esses produtos são considerados carcinogênicos, porém os grandes frigoríficos os utilizam pelo fato de não ter substituto no mercado. Mas devem ser usados com responsabilidade, respeitando os limites máximos de 0,015g por 100g e 0,03g por 100g, nos casos do nitrito e nitrato de sódio”, disse Alessandra Fernandes Guera.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE) tem trabalhos que mostram a capacidade dos nitritos e nitratos de sódio de reagir com certas substâncias presentes nos alimentos, que são as aminas, e se transformam em nitrosaminas, potencialmente cancerígenas.

Danos cerebrais
Uma pesquisa de Sandrine Estella Peeters, da COPPE-UFRJ aborda o tema de como os aditivos químicos afetam a saúde. Hiperatividade em crianças, citado como consequência de corantes em alimentos, além de dor de cabeça crônica. Urticária, erupção da pele, câncer em animais, além de riscos de longo prazo de causar danos cerebrais. Este é o caso do glutamato de sódio, muito conhecido nos temperos, mas é utilizado em mais de cinco mil produtos.

Considerado como um agente capaz de produzir efeito neurotóxico. Em outra pesquisa, da Universidade Cândido Mendes, Roseane Menezes Debatin, tese de mestrado, comenta o seguinte sobre o glutamato de sódio:

“– É um sal composto de uma molécula de ácido glutâmico ligada ao sódio. Tem um sabor adocicado, é um grande estimulante do paladar, suprimindo os gostos desagradáveis, levando a uma maior consumo de produtos industrializados. Usado em caldos, biscoitos, snacks, miojos, batata frita. O ácido glutâmico está envolvido na ativação de uma série de sistemas cerebrais, concernentes à percepção sensorial, memória, habilidade motora e orientação no tempo e espaço. Existem vários trabalhos científicos comprovando a neurotoxicidade do glutamato, principalmente na região do hipotálamo e no sistema ventricular”.

Nos Estados Unidos, o glutamato foi retirado dos alimentos infantis em 1969. A Ajinomoto maior indústria do ramo- 107 fábricas em 23 países - que comercializa o produto informa que o consumo no mundo cresce 5% anualmente.

Lista interminável
Os antioxidantes, usados na conservação, interferem no metabolismo, produzem aumento de cálculos renais, ação tóxica sobre o fígado e reações alérgicas, conforme a pesquisa da COPPE. Os conservantes, como o ácido benzoico, um dos mais usados, produzem irritação da mucosa digestiva, outros produzem irritações nas células que revestem a bexiga, podendo atuar na formação de tumores vesicais. As gorduras hidrogenadas provocam o risco de doenças cardiovasculares e obesidades. E os adoçantes artificiais, substitutos do açúcar, estão relacionados com a diabete, obesidade e o aumento de triglicerídeos (gordura na corrente sanguínea). Sobre os adoçantes, o professor e doutor em ciência de alimentos da Unicamp, Edson Creddio, comenta o seguinte:

“- Os adoçantes são medicamentos que devem ser usados por pessoas com diabetes e hipoglicemia e não por todas as pessoas, inclusive crianças, como se fossem totalmente isentos de risco. Esta substância é vista pelo público leigo como panaceia passada pela mídia com a imagem que levará o usuário a ter um corpo perfeito”.

Os adoçantes artificiais mais usados são a sacarina, que é 500 vezes mais potente que o açúcar, o aspartame, como diz o professor, que é 150 a 200 vezes mais doce, além do ciclamato e o acessulfamo-k, também muito mais doce que o açúcar. Estão presentes nos refrigerantes, bebidas isotônicas, sucos preparados, e demais industrializados.

Sódio em demasia
Fiz uma relação com 14 grupos de aditivos mais usados nos alimentos consumidos atualmente. Os conservantes aumentam o prazo de validade, os estabilizantes mantêm as emulsões homogêneas vamos dizer, os corantes acentuam e intensificam a cor natural para melhorar a aparência e fazer o consumidor acreditar que está levando algo novíssimo. Os antioxidantes evitam a decomposição, os espessantes dão consistência ao alimento e os emulsificantes aumentam a viscosidade do produto. Os agentes quelantes protegem os alimentos de muitas reações enzimáticas e os flavorizantes tem o papel de realçar o odor e o sabor dos alimentos. Já os edulcorantes são usados em substituição ao açúcar e os acidulantes utilizados para acentuar o sabor azedinho do alimento. Os humectantes mantêm a umidade e a maciez, os clarificantes retiram a turbidez, os agentes de brilho mantém a aparência brilhante e os polifosfatos são usados para reter a água, no caso dos congelados, como o frango e nos produtos curados.

No Brasil, a ANVISA desde 2011 negocia com a indústria de alimentos para diminuir a quantidade de sódio dos alimentos industrializados. Não há nem meta nem prazo para chegar a um nível aceitável. Numa pesquisa realizada em 2011, com 496 produtos das regiões nordeste, sudeste e sul foram encontradas entre produtos de diferentes empresas quantidades 10 vezes maiores nos queijos tipo minas frescal, parmesão e ricota. No entanto, as menores diferenças na quantidade usada de sódio entre os mesmos produtos de diferentes empresas chegaram a 40% no caso das mortadelas, macarrão instantâneo e bebidas lácteas. O teor de sódio mais elevado foi registrado no queijo parmesão inteiro e ralado, macarrão instantâneo, mortadela, maionese e biscoito de polvilho.

Informa a ANVISA: o sódio é um constituinte do sal, equivalente a 40% da sua composição, sendo um nutriente de preocupação para a saúde pública, que está diretamente relacionado ao desenvolvimento de doenças como hipertensão, cardiovasculares e renais. Na tabela de informação nutricional dos alimentos, que deve estar no rótulo, consta a quantidade de sódio. Para ser isento não pode ter mais de 5mg por 100g de alimento. Se tiver 40mg na mesma proporção é muito baixo e 120mg é considerado baixo. Na pesquisa da ANVISA o teor médio de sódio do macarrão instantâneo foi de 1.798mg por 100g, da mortadela foi de 1.303mg por 100g e o da maionese 1.096mg por 100g.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Governo dos Estados Unidos entra em pane financeira, a direita não que saber dos pobres que precisam do Estado.

O impensável aconteceu: num país que vem se recuperando lentamente de uma das suas piores crises econômicas, o rancor da direita provoca o fechamento parcial do governo. De quebra, isto acontece num momento em que o governo Obama está envolvido em cruciais negociações no plano internacional.

Mais impensável ainda é o fato de que o motivo de superfície para tal insanidade é a extensão de seguridade médica para uma larga faixa de população desassistida, através de uma rede pública.

Seria o mesmo, analogamente, se a direita do Congresso brasileiro se mobilizasse para inviabilizar o SUS. Bom, não precisamos ir longe: a direita, com o apoio do setor “ameba” do Congresso brasileiro, composto pelos parlamentares “que vão com a onda do momento” inviabilizou a cobrança da CPMF, provocando um rombo nas contas da saúde pública nacional.

Como no Brasil, a direita, a elite, não quer saber de dividir o ônus de se ter uma sociedade mais justa e igualitária.

Não importa que para isso, o seu próprio país pare.

Um absurdo, mas real.

FAO: Brasil está entre os que mais reduziram a fome... onde estão os urubús?

No mundo, em pleno século XXI, a fome ainda é um dos maiores flagelos da humanidade.

Segundo as Nações Unidas, apesar da queda dos números, um em cada dez humanos tem fome.

1 October 2013, Rome - Some 842 million people, or roughly one in eight, suffered from chronic hunger in 2011-13, not getting enough food to lead active and healthy lives according to a report released by the UN food agencies. Leia aqui: http://www.fao.org/news/story/en/item/198105/icode/

No Brasil, também estre problama persiste.

Mas foi um dos países que mais reduziram a fome nos últimos vinte anos. O número de cidadãos famintos caiu de 22,8 milhões para 13,6 milhões, entre 1992 e 2013.

Com esses resultados, o Brasil já alcançou as chamadas Metas do Milênio, superando, em 54%, seu objetivo.

Em 1990, 15% da população brasileira passava fome. Hoje, o número é de 6,9%.

Ao tomar posse na presidência da República, em janeiro de 2003, o ex-presidente Lula colocou como primeiro objetivo de seu governo a erradicação da fome. O programa Fome Zero, que depois foi incorporado por outras ações sociais, como o Bolsa-Família, teve apoio de personalidades internacionais, como o cantor Bono Vox, que doou uma guitarra para a iniciativa.

Ainda existem no mundo, segundo a FAO, 842 milhões de famintos – em 1992, eram 1 bilhão. Curiosamente, enquanto caiu no mundo, a fome cresce nos países ricos, onde o número de famintos aumentou em 500 mil pessoas.

"Políticas de estímulo à produtividade agrícola podem dar uma contribuição decisiva para reduzir ainda mais a fome no mundo", disse o brasileiro José Graziano, que chefia a FAO e foi um dos mentores do Fome Zero.

Mas lembro bem, quando foi lançado o Fome Zero, a oposição no ato do anuncio já dizia que isso era demagogia, populismo, etc. Assim como todos os outros programas, como as cotas, o Bolsa Familia, Minha Casa Minha Vida, os PACs e, por último, o Mais Médicos.

Bom, assim a gente pode ter uma idéia do que é feito, e dá resultado e, por outro lado, a torcida para que tudo dê errado.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Uma grande notícia para os brasileiros... Pleno emprego no Brasil: taxa cai para 5,3%


: O IBGE acaba de divulgar uma grande notícia para a presidente Dilma Rousseff: o nível de desemprego caiu de 5,6%, em julho, para 5,3%, em agosto, num resultado melhor do que era esperado por analistas de mercado. Ontem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, já apontava uma melhora da confiança empresarial. (leia AQUI: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2475

A taxa de desemprego caiu para 5,3% em agosto deste ano, depois de ficar em 5,6% em julho. Em relação a agosto de 2012, no entanto, a taxa manteve-se estável. O dado foi divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Outra boa notícia, agora, é para os portoalegrenses:

Mais uma vez Porto Alegre registrou a menor taxa de desemprego do País com 3,4% da população economicamente ativa em agosto. Segundo Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a Capital também apresentou o menor índice para o mês desde 2002, quando a taxa era de 7,8%.

Em relação a julho, o desemprego em Porto Alegre teve queda de 0,3 pontos percentuais, já que o índice era de 3,7%. Em agosto do ano passado, a taxa era de 3,5% na Capital. Salvador registrou o maior índice de desocupação do País em agosto, com 9,2%. Bahia apresentou taxa de 4,3%; Rio de Janeiro de 4,5%; São Paulo de 5,4%; e Recife de 6,2%. (leia AQUI: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=508453)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vamos discutir e encontrar soluções para proteger nossos rios: XV ENCB

No próximo dia 14 de outubro terá início em Porto Alegre, o XV Encontro Nacional de Comitês de Bacia Hidrográficas, que vai discutir a gestão das águas, um recurso natural que é excencial para a vida e ´para a economia.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no site do evento: http://www.encob.org/portal2013/inscricoes.php

O XV ENCOB acontece de 14 a 18 de outubro de 2013 na FIERGS em Porto Alegre

Paricipe.

Notícias boaas no Brasil... Mas os urubús insisntem no caos: Desemprego em 7 regiões cai para 10,6% em agosto, dizem Seade e Dieese

SÃO PAULO - A taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a pesquisa de emprego e desemprego recuou de 10,9% em julho para 10,6% em agosto. O nível de ocupação cresceu 0,4%, na comparação com julho.

A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas das seguintes capitais: Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. O total de ocupados nas sete regiões foi estimado em 19,9 milhões e o total de desempregados chega a 2,355 milhões de pessoas.

Segundo o levantamento, o nível de ocupação subiu em Salvador (+2,1%) e em São Paulo (+0,6%), apresentou ligeira variação em Belo Horizonte (+0,1%), Recife (+0,2%) e Fortaleza (+0,3%), entre julho e agosto. Não houve variação no Distrito Federal, mas em Porto Alegre o nível de ocupação caiu 1,0%, no mesmo período.

Além dessa boa notícia, onde mais brasileiros tem acesso ao trabalho formal, temos mais outra boa notícia para a economia do Brasil:

A três meses do final do ano, essa é a interpretação que se extrai das projeções divulgadas nesta quarta-feira 25, pela Confederação Nacional da Indústria, sobre o PIB, a inflação e a taxa de juros deste ano. O Informe Conjuntural produzido pela entidade, a partir de informações coletadas diretamente da indústria e com apoio de outros dados da economia, eleva a projeção de crescimento do PIB de 2% para 2,4%, numa significativa alta de 20%.

A inflação, enquanto isso, deve recuar da previsão anterior de 6% para ficar em 5,8%, pressionada para baixo por uma taxa média rea de juros de 1,9% ao ano, bem inferior à registrada no ano passado, quando foi de 3,1%. No mercado futuro de juros, ontem, as taxas fecharam em declínio, enquanto dólar da sinais de flutuação controlada pelos leilões do BC e prosseguimento da política monetária de incentivos praticada pelo Federal Reserv, dos EUA.

Quer dizer, os urubús, que vivem prevendo o caos para atingir o govendo da presidente Dilma, devem estar roendo as suas unhas afiadas.

Para painel do clima, nuvens devem elevar aquecimento



O papel das nuvens na mudança climática ainda é um assunto cheio de incertezas, mas o próximo relatório do IPCC (painel do clima da ONU) dá um passo na direção de um veredito.
Segundo uma versão preliminar do documento, o que a ciência mostra até agora é que a alteração que o aquecimento global provoca na dinâmica de formação de nuvens contribui para que o calor se amplifique.
A versão provisória do AR5, o quinto relatório do IPCC, a ser divulgado na sexta, reconhece que as nuvens têm efeitos paradoxais sobre o clima, algumas delas fazendo a Terra reter mais calor, outras fazendo o planeta refletir radiação solar.
O texto porém, afirma que "o sinal do balanço de feedback radiativo é provavelmente positivo". Em outras palavras, os cientistas têm 66% de certeza de que a mudança climática cria um ciclo vicioso, no qual nuvens aquecem um planeta que cria mais nuvens causadoras de aquecimento.

Terra viva: Terremoto no Paquistão cria uma nova ilha.

Foto divulgada pelo governo do Paquistão mostra homens caminhando pela nova ilha do país, que apareceu a dois quilômetros da costa de Gwadar, após terremoto

Foto divulgada pelo governo mostra nova ilha que apareceu a dois quilômetros da costa de Gwadar, após terremoto.

Nosso Planeta está sempre em transformação. Seja por suas próprias forças ou pela atividade dos homens. Um Planeta vivo.

Pois um terremoto que atingiu ontem (24) o sudoeste do Paquistão subiu para 208 mortos e quase 400 feridos, mas as autoridades acreditam que os números ainda devem aumentar durante o dia, disseram fontes oficiais nesta quarta-feira, além desta tragédia (leia AQUI) uma nova paisagem foi criada: uma ilha.

O epicentro do terremoto, ocorrido ontem pela tarde e que teve magnitude 7,7, foi localizado na área de Khuzdar, a mais de 200 quilômetros de Awaran e a 10 quilômetros de profundidade, segundo o Departamento Meteorológico do Paquistão.

Para saber mais sobre terremotos leia: AQUI

Para saber mais sobre tectonismo leia: AQUI

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A vida é dinâmica e feita de mudanças e desafios a serem enfrentados: uma nova etapa na minha vida.

O bom da vida são os novos desafios e as novas etapas por que temos de passar.

Para sermos felizes (não que eu pense que a felicidade seja algo permanente) precisamos de dinamismo, desafios, confiança, crescimento espiritual, intelectual, proficional e, também, econômico (pois sem um pouco de dinheiro não podemos fazer coisas, viajar, ter um lugar para morar, comer, em fim, viver).

Mas porque estou dizendo isso?

É que 2013 está me proporcionando o início de uma nova etapa em minha vida.

São tranformações profundas que me dão mais energia e vontade de seguir o caminho que eu escolhi e que estou trilhando.

Minha vida estava pacata, rotineira, mas derrepente, tudo mudou.

Primeiro, a chegada do meu netinho, que vei preencher minha vida, o Theo é uma benção.

Depois encontrei uma pessoa maravilhosa que, mais ainda, tomou conta de todos os espaços, do meu coração, da minha casa, a Ana. Junto com ela mais pessoas se agregaram a minha ex-pequena familia.

Agora, outra grande transformação chegou.

Vou assumir o cargo de geógrafo no Estado, um concurso que havia feito em 2010, vai me dar a oportunidade de trabalhar ná área que eu estudei.

Mas, por isso, depois de 12 anos, estou saindo da CORSAN, onde trabalhei como Técnico em Hidrologia, conheci muita gente, aprendi quase tudo de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, viajei, participaei de congressos... Mas não posso deixar de ir em frente.

Com tudo isso, claro que a gente balança, sair da "zona de conforto" e ir para o novo, dá um friozinho da barriga.

Mas como sabemos, a vida, só anda para frente, é algo inexorável, reto.

Viva as mudanças.

Ambiente em colápso: Previsão de aumento do nível do mar piora

O futuro está em nossas mãos. Vivemos hoje com os recursos do futuro.

Nosso modo de vida pode determinar o modo de vida que as gerações futuras terão. O consumo desenfreado a que todos nós estamos expostos pelo modelo capitalista de desenvolvimento que vive do lucro e da obsolescencia de tudo que adquirimos, é danoso ao meio ambiente e a nós mesmos como humanos e sociedade.

A situação está cada vêz mais complicada:

A julgar pela versão preliminar do quinto relatório do IPCC (painel do clima da ONU), a ser divulgado na próxima sexta-feira, a principal atualização nas projeções da mudança climática não serão relacionadas ao aumento de temperatura, mas sim do nível do mar. (leia AQUI)

Quando o quarto relatório, que projetava um aumento de 18 cm a 59 cm, saiu em 2007, muitos cientistas o consideraram conservador. O esboço do novo texto fala agora de uma margem entre 28 cm e 89 cm de aumento até 2100.

Uma mudança da escala de dezenas de centímetros na projeção não é pequena. A margem de erro para o cenário mais pessimista chega a quase um metro de altura, o que afetaria áreas habitadas por algumas dezenas de milhares de pessoas.

O principal fenômeno por trás do aumento do nível do mar é o fato de que a água aumenta de volume quando está mais quente --e os oceanos absorvem boa parte do calor aprisionado na atmosfera.

"A expansão termal é a maior contribuição para o aumento futuro do nível do mar, sendo responsável por 30% a 55% do total, com a segunda maior contribuição vindo das geleiras", afirma a versão preliminar do sumário político do documento.

"Há alta confiabilidade em que o aumento do derretimento da superfície da Groenlândia vai exceder a elevação da queda de neve, levando à contribuição positiva [aumentando o nível do mar]."

Vá ao link acima para saber mais.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Essa moda tem que pegar: Projeto prevê multa para quem jogar lixo nas ruas de SP




Um dos grandes responsáveis pelos alagamentos nos grandes centros urbanos é o lixo.

Sendo mal scondicionado e/ou simplesmente jogado nas ruas, causam o bloquaio das tubulações, fazendo com que a água das chuvas não escoe.

Assim, um dos maiores desafios das administrações municipais é conscientizar a população para este problema que não é levado a sério.

O que resta é, então, fazer doer no bolso de quem não se preocupa com a boa educação de não sujar as ruas.

Pois agora vai doer:

Jogar lixo nas ruas de São Paulo poderá sair caro para os porcalhões. Desde anteontem tramita na Câmara um projeto de lei que prevê multa para quem jogar lixo nas ruas e calçadas.

Segundo o projeto, de autoria do vereador Jair Tatto (PT), também poderá ser multado quem não recolher fezes do cachorro e até quem fuçar sacos de lixo depositados na calçada (em busca de latinhas de alumínio para reciclagem, por exemplo).

Se a proposta for aprovada, quem for flagrado poderá ter de pagar multa que varia de R$ 100 a R$ 500 serão levados em conta o tipo e a quantidade do lixo. As penas serão progressivas, conforme a reincidência do infrator.

"Todos nós temos a responsabilidade de preservar as ruas de nossa cidade e o meio ambiente", diz Tatto.

A estudante de direito Marlene Félix, 28 anos, diz aprovar a ideia. "Tem que multar porque a rua é uma extensão da nossa casa, temos que mantê-la limpa."

O projeto prevê, ainda, que, se o infrator não for reincidente e demonstrar arrependimento por escrito, seguido de demonstração incontestável de que providenciou a limpeza e colaborou com a fiscalização, a multa será atenuada.

RIO

No Rio de Janeiro, os sujões estão sendo multados desde semana passada. Os valores vão de R$ 98 a R$ 3.000.

De acordo com a prefeitura, até ontem 467 multas já haviam sido aplicadas. Ainda segundo a prefeitura, houve redução de 34% do lixo coletado diariamente nas ruas após a lei.

Notícia da Folha:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1334287-projeto-preve-multa-para-quem-jogar-lixo-nas-ruas-de-sp.shtml

FORA URUBÚS: PIB cresce acima da mais otimista das previsões.

Mais uma ducha de água fria nos pessimistas. O IBGE acaba de divulgar, nesta manhã, o PIB do segundo trimestre do ano. A economia brasileira cresceu 1,5% no período, o que geraria um ritmo anual de 6%. É um número forte – e que surpreendeu o mercado, uma vez que a mais otimista das previsões apontava crescimento de 1,3%.

No primeiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,6%. Com o número do segundo trimestre, já se tem uma expansão superior a 2%, quando instituições financeiras, como o Itaú Unibanco, vinham apontando um desempenho medíocre, ao redor de 1,7% no ano.

Ontem, durante a entrega do prêmio Melhores da Dinheiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou sobre a economia. "Foi plantado um pessimismo totalmente artificial no País", afirmou, sem antecipar os números do PIB. "Mas isso ficou para trás e o que importa, agora, é olhar para a frente".

Um dado significativo da pesquisa foi a formação bruta de capital fixo, que aponta que os investimentos cresceram 3,6%. Ou seja: os empresários voltaram a apostar no futuro. "Apesar desse pessimismo artificial, a confiança foi restaurada", disse o ministro Mantega.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

População brasileira ultrapassa marca de 200 milhões: mais pressão sobre o meio ambiente

O Brasil tem uma população estimada em 201.032.714 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado assinado pela presidente do instituto, Wasmália Socorro Barata Bivar, referente a 1º de junho deste ano, foi publicado no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (29).
Segundo o IBGE, o país tem 7.085.828 habitantes a mais que o registrado em 1º de julho de 2012, quando a população era de 193.946.886.
O estado mais populoso continua sendo São Paulo, que conta com 43,6 milhões de residentes. Na sequência aparece Minas Gerais, com 20,5 milhões de habitantes. O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição, com 16,3 milhões de habitantes. Bahia tem 15 milhões de pessoas, o Rio Grande do Sul, 11,1 milhões, e o Paraná, 10,9 milhões. O estado menos populoso é Roraima, com 488 mil habitantes.
A cidade de São Paulo é a que possui a maior população do país: 11,8 milhões (número que é maior que o de 22 estados e do Distrito Federal).
No posto de cidade menos populosa do Brasil está Serra da Saudade (MG), com 825 habitantes. Borá (SP), que aparecia empatada com o município mineiro até o ano passado, tem hoje 834 residentes.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Partidos de esquerda protocolsam proposta de plebiscito sobre reforma política, que começa a tramitar na Câmara... será que sai?

A pouco mais de um mês do fim do prazo para que modificações nas regras eleitorais sejam válidas para as eleições de 2014, começou a tramitar nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados um projeto de decreto legislativo que propõe a realização de um plebiscito sobre reforma política.

Proposto pelos líderes do PT, José Guimarães (CE), do PSB, Beto Albuquerque, do PDT, André Figueiredo (CE), e do PCdoB, Manuela D`Ávila (RS), o projeto obteve 188 assinaturas, 17 a mais das 171 necessárias. Agora, o projeto terá que ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pelo plenário da Câmara e depois pelo Senado.

Diferentemente da proposta da presidente Dilma Rousseff, anunciada em julho, o projeto propõe que a consulta popular aborde três temas: financiamento das campanhas eleitorais, possibilidade de coleta de assinaturas por meio da internet para apresentação de propostas de iniciativa popular e coincidência de eleições.

No documento encaminhado ao Congresso no início do mês passado, Dilma sugeriu que o plebiscito abordasse cinco temas: o financiamento das campanhas, mudanças no sistema eleitoral, fim da suplência de senador, manutenção das coligações partidárias e a possibilidade do fim do voto secreto nas votações do Parlamento.

Mas daí fica a pergunta, será que os congressistas querem mesmo a reforma política?

Pois o principal ponto, o financiamento público de campanha, que pode estancar em grande parte a corrupção, é onde os candidatos conseguem se sobrepôr ao adversários através do poder econômico e mais, colocar no bolso (caixa 2) uma boa quatia não declarada.

Vamos esperar para ver.

As ruas pediram, mas os parlamentares acatarão?

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MSF: hospitais na Síria atenderam 3,6 mil com sintomas neurotóxicos

BBC:

O organização Médicos Sem Fronteiras informou que três hospitais que apoia na Síria atenderam cerca de 3,6 mil pacientes com "sintomas neurotóxicos" na quarta-feira, dia do suposto ataque químico em um subúrbio do leste da capital, Damasco.

Deste total, 355 pessoas morreram, acrescentou a MSF.

Não nos damos conta, nossa vida corrida, muitas vêzes, não nos dixa ver o que se passa no mundo ao nosso redor.

A banalização da violência, piora esta percepção. Vivemos um momento transformador da nossa sociedade, os povos buscando uma melhor qualidade de vida, mas só conseguem retorno em violência.

Se abrimos os jornais (artigo que está em franco declínio no planeta) ou buscamos informações nos sites da Internet, não há recanto que não haja um conflito... com violência, ferido e mortos.

Os poderes constituídos, usam seu poder, para sufocar e destruir seus opositores.

Um caso emblemático é o da Síria que, depôs um ditador, Mudarak, elegeu democráticamente um presidente. Mas um ano depois, Morsi é também deposto, levando a desestabilização do país.

Resultado: Violência e mortes.

Mas esse quadro pode ser visto em todos os continentes...

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mais uma (do Mais Médicos): Para ONG, médicos resistem a programas federais para manter controle do mercado.

São Paulo – Em meio à disputa entre o Ministério da Saúde e as entidades corporativas dos médicos brasileiros em torno do programa Mais Médicos, a chegada de profissionais, brasileiros ou não, para atuarem na atenção básica é vista de forma positiva por ONGs e entidades que atuam em regiões carentes e distantes dos grandes centros.
A nova polêmica vem do anúncio feito nesta quarta-feira (21) pelo governo federal de um acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para trazer ao país até 4 mil profissionais cubanos ainda neste ano. Aberto primeiramente para inscrição de médicos brasileiros, dos 1.557 municípios considerados prioritários, 703 não foram escolhidos por nenhum profissional e devem receber os primeiros profissionais cubanos, com grande experiência em atenção básica.
Valdevir Both, do Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap), relata haver uma carência enorme de atendimento básico no sul do país – e a falta de estrutura não é o motivo. “No Rio Grande do Sul tem municípios que chegam a oferecer R$ 20 mil por mês de salário, com estrutura adequada, com ambulância equipada para os encaminhamentos necessários, e mesmo assim não encontram interessados. Alguns municípios optaram em pagar o curso de medicina para seus estudantes a fim de futuramente garantir atenção médica aos seus habitantes”, afirma.
Em sua avaliação, o mérito do Mais Médicos está no fato de finalmente o Estado brasileiro assumir a responsabilidade de controlar uma das categorias profissionais centrais para o sistema público de saúde. “O que tem acontecido até agora é a categoria médica regulando o mercado da medicina, num corporativismo cujas consequências hoje são visíveis na ausência de profissionais interessados em trabalhar no Sistema Público”, afirma.
“O Mais Médicos representa o primeiro passo para dizer aos profissionais nossos que se negam a trabalhar que se eles não têm interesse, o Estado brasileiro vai buscar mecanismos para atender essa demanda e não será mais a corporação que irá condenar milhares de cidadãos à falta de atendimento médico”.
Na avaliação de Alexandre Pires, coordenador geral da ONG Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, a realidade da falta de médicos é particularmente problemática na região Nordeste. A entidade que Pires dirige possui sede em Recife (PE) e trabalha diretamente com habitantes de pequenas cidades do interior que dependem da agricultura familiar. “Não é incomum haver apenas um médico de plantão em uma unidade de saúde, sendo que normalmente esse médico atende de forma bem genérica e obviamente não dá conta da demanda dos municípios”.
Para Alexandre, não podemos apenas levar em conta o tratamento das doenças, mas também a prevenção. “É preciso considerar o contexto social e as práticas alimentares que levam a determinadas enfermidades. Precisamos de ação educativa e preventiva por parte dos médicos. A ausência dessa atenção básica acaba gerando um conjunto de problemas maiores para a população e um custo muito mais alto para o estado quando tem de arcar com especialistas”.
Joselito Luz, diretor da Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (Apalba), vê de perto o problema da carência de profissionais especializados. Membro de uma entidade que representa um segmento historicamente excluído, principalmente no interior dos estados, Luz alerta para a necessidade do atendimento básico mesmo em casos mais raros, como o albinismo.
“O Mais Médicos ajudaria pelo menos a garantir o atendimento preliminar e essencial. Desde que eu acompanho esse debate vejo que a classe médica privilegia muito o lucro decorrente de exames e procedimentos mais complexos, já que o atendimento básico não gera dinheiro para o profissional. A prevenção, que garantiria qualidade de vida e redução dos casos de emergência, é rejeitada por uma lógica capitalista”, afirma Joselito.
Para ter o acesso ao atendimento, por exemplo, a Apalba conseguiu fazer um acordo com o estado e com unidades de saúde especializadas da Bahia. No entanto, essas instituições exigem laudos difíceis de conseguir por conta da falta de médicos.
Como as entidades citadas, muitas outras Organizações da Sociedade Civil trabalham diretamente com a população mais afetada pela falta de médicos e podem fornecer uma visão diferenciada sobre o impacto do Programa Mais Médicos.

O suicídio imagético dos médicos


Olhe a carinha dessa médica e o que ela escreve no seu cartazinho protestante...

Essa é uma das que, de forma alguma, iria para uma cidadezenha do interior...

Posso até estar enganado, ou ela enganada com a motivação de tê-la feito escolher a medicina.

Veja o ódio nos seus olhos... você acha que ela vai atender um pobre?

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No último dia 12, a Folha de São Paulo publicou pesquisa Datafolha que deu conta de que, até então, o percentual dos brasileiros que aprovava a contratação de médicos estrangeiros para suprir a carência desses profissionais nas regiões empobrecidas tanto das cidades quanto do país, tornou-se majoritário. De lá para cá, esse apoio deve ter aumentado…
54% dos entrevistados pelo Datafolha disseram, então, aprovar o programa “Mais Médicos”, do governo federal, que, agora, acaba de bater o martelo na “importação” de 4 mil médicos cubanos.
Em junho, o índice de aprovação ao programa era de 47%. Por outro lado, diminuiu o índice de reprovação — de 48% para 40% no mesmo período.
A pesquisa também mostrou que o apoio ao programa federal aumenta ou diminui de acordo com a classe social do entrevistado. Ou seja: as pessoas de classe social mais alta reprovam mais o programa, enquanto que as de classe social mais baixa aprovam mais.
A explicação para o fenômeno é muito simples: os que não têm problemas para ser atendidos por médicos por terem maiores recursos financeiros se prendem ao aspecto político da questão e se solidarizam com uma classe laboral que, em um país como o Brasil, origina-se exclusivamente das classes sociais mais favorecidas.
As entidades de classe dos médicos, então, declararam uma guerra ao programa “Mais Médicos” que, aparentemente, seria inexplicável.
O “Mais Médicos” foi elaborado para suprir com médicos estrangeiros as regiões nas quais os médicos brasileiros não querem trabalhar, ou seja, nas periferias das grandes cidades ou nas regiões e cidades mais afastadas e empobrecidas do país. Ora, se trabalhar nas regiões mais carentes não interessa aos médicos brasileiros, por que, então, eles não querem que os estrangeiros trabalhem?
Cobrados sobre tal contradição, os médicos tupiniquins trataram de conseguir uma explicação pretensamente plausível: estão preocupados com a população, que seria atendida por profissionais “despreparados” como seriam os tais médicos cubanos, apesar de Cuba ter índices na saúde que deixam os de um país como o Brasil no chinelo.
Segundo os médicos brasileiros… Ou melhor, segundo a parcela gritalhona dos médicos brasileiros que declarou guerra o programa “Mais Médicos”, eles não trabalham nas regiões pobres porque elas não teriam a estrutura de que necessitariam para desempenhar a contento as suas funções.
A “explicação”, porém, cai por terra quando se verifica que há um impressionante volume de hospitais bem montados, com equipamentos e tudo mais de que um médico possa precisar e que só não funcionam direito justamente por falta de médicos.
Nesse aspecto, matéria recente da Agência Brasil, entre muitas outras, desmascarou a desculpa das entidades de classe dos médicos e da parte ruidosa de uma categoria que, mais adiante, veremos que tem razões muito diferentes das alegadas para não querer trabalhar nas regiões ermas e empobrecidas das urbes e do país.
A matéria relata que a diretora do Hospital Pedro Vasconcelos, da cidade Miguel Alves, no Piauí, reclama da ausência de médicos no município apesar de ele ter um hospital equipado.
Miguel Alves tem cerca de 32 mil habitantes. O hospital local tem, sim, estrutura mínima e pode, por exemplo, realizar um exame de raio-X a qualquer hora, pois o equipamento funciona 24 horas por dia. Contudo, por falta de um ortopedista em 80% dos casos há que encaminhar o paciente para a capital, Teresina, a 100 quilômetros de distância.
A diretora desse hospital argumenta que especialistas ajudariam a tratar os casos menos graves e a fazer diagnósticos mais precisos, mas o centro cirúrgico do hospital está desativado por falta de profissionais.
Nesse mesmo hospital, um outro exemplo: a sala de ultrassom está perfeitamente operacional, mas fica ociosa a maior parte do tempo. Funciona apenas uma vez por semana, no único dia em que o médico responsável pelo exame vai à cidade, quando vai.
Na avaliação da prefeita de Miguel Alves, Salete Rego, “A dificuldade de fixar médicos, especialistas e generalistas está associada ao fato de o município ter 68% da população vivendo na zona rural. Quem é urbano, dificilmente quer viver em um ambiente rural“, disse.
A assessoria do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garante que o Ministério da Saúde tem como demonstrar que esse problema se generaliza pelo país afora: haveria, sim, hospitais, equipamentos e tudo mais para atender boa parte das populações das regiões mais carentes. Segundo o MS, pode faltar equipamento em algumas regiões, mas naquelas em que há estrutura não há médicos que queiram trabalhar nelas.
Com efeito, a falta de estrutura seria muito mais fácil de resolver do que a falta de médicos. Falta de equipamentos se resolve com dinheiro – é só comprar. Médicos, não. Mesmo pagando altos salários, os profissionais não querem se deslocar para regiões sem shoppings centers e ruas arborizadas, só para ficarmos num exemplo frugal.
E ainda vale lembrar que os médicos – ou uma parcela expressiva deles –, desmascarados, procuram jogar a culpa pelo problema no governo federal por ter idealizado o programa que levará profissionais estrangeiros aonde os brasileiros não querem trabalhar. O fato, porém, é que saúde não é atribuição só do governo federal.
Mas por que, então, os médicos brasileiros se opõem tão furiosamente a um programa que suprirá a falta deles em regiões em que não querem trabalhar? Nesse ponto, matéria recente do SBT dá uma pista. Alguns médicos chegam a se empregar em hospitais para a população humilde, sim, mas recebem sem trabalhar. Vão a esses hospitais, batem o ponto e vão embora em seguida.
Eis, aí, uma das principais razões pelas quais uma parcela expressiva da categoria médica não quer “concorrência” estrangeira. Para fazer um “bico” em alguma região pobre, médicos ganham fortunas e nem têm que trabalhar de fato, atuando apenas quando não tem jeito. Não querem, pois, perder essas “tetas”.
Claro que toda a generalização é burra. E não é porque a maioria apoia alguma coisa que ela está certa. Contudo, quem de fato precisa da saúde pública sabe que faltam mais médicos no Brasil do que estrutura. Sobretudo no Norte e no Nordeste, como mostra a matéria da Agência Brasil comentada acima.  É por isso que os médicos cubanos, entre os de várias outras nacionalidades, deverão atuar, preferencialmente, nessas regiões.
As desculpas dessa expressiva parcela da classe médica, portanto, não enganam o povo. Podem enganar pessoas das classes mais abastadas, que são minoria da minoria e não dependem da saúde pública. Mas a população que precisa, que é maioria esmagadora, conforme vai tomando conhecimento do “Mais Médicos” vai apoiando o programa.
Apesar das desculpas esfarrapadas dos médicos e da facilidade com que podem ser descontruídas, essa expressiva parcela da categoria parece estar dopada pelas mentiras que propala.
O nível de falta de noção dessa parcela expressiva desses profissionais é tão grande que não faz muito tempo uma manifestação deles saiu às ruas gritando que médicos são “ricos e cultos”, como que para “avisar” o governo para que “não mexa” com eles.
Os médicos gritalhões e espertalhões, portanto, conspurcam a imagem de toda a categoria, apesar de, obviamente, haver nela gente decente e responsável.
A classe médica, com o silêncio de sua parcela ética, está cometendo um verdadeiro suicídio de imagem pública. É visível que entre a população mais humilde os médicos estão se desmoralizando cada vez mais com essa cruzada contra um programa que pode salvar incontáveis vidas.
Vale, pois, um alerta à parcela decente e responsável dos médicos – que se supõe que deve existir. Esses profissionais devem criar coragem e enfrentar o corporativismo da categoria dizendo publicamente que os gritalhões não os representam, pois o “Mais Médicos” vai fazendo cada vez mais sentido para uma maioria crescente dos brasileiros.

Ministra Ideli Salvatti defende a vinda de médicos do exterior: Pobre percisa de médico.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, esteve em Goiânia nesta sexta-feira (23) para participar do Encontro Estadual dos Prefeitos e Prefeitas, organizado pelo governo federal. Em seu discurso, Ideli fez declarações fortes a respeito do programa Mais Médicos e chegou a criticar os profissionais brasileiros. A aliada de Dilma Rousseff disse que os salários oferecidos aos médicos brasileiros para trabalharem em cidade do interior são altos e mesmo assim eles rejeitam o trabalho. “Se não tem médico querendo ir para o interior, vamos trazer médico de fora sim”, avisou Ideli, que acabou colocando a culpa pela falta de profissionais no interior nos próprios médicos.
Na sequência, a ministra defendeu com unhas e dentes a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil. Nesta semana, o governo federal anunciou que até o final do ano 4 mil médicos cubanos chegarão ao País. A maioria (74%) da primeira leva, que já chega na próxima segunda-feira, vai atuar nas regiões Norte e Nordeste.
“Vai vir médico de Cuba, da Argentina, da China, de onde tiver. Tudo pra colocar médico no Brasil”, disse Ideli no evento em Goiânia.
Ideli Salvatti também ressaltou em seu discurso a importância das parcerias entre governo federal e governadores, independentemente das rivalidades partidárias. “Até os palanques do ano que vem temos a obrigação de trabalhar pra todos”, afirmou.

Com esta declaração a ministra pode ter arrumado algumas inimizades entre os médicos, mas vai ter milhaers e milhares de pessoas que vão ser muito agradecidas por ter um médico próximo de suas casas.

A oposição a vinda de médicos do exterior, no meu entender, é uma obrigação do governo, desde que tenha se esgotado todas as possibilidades de contratação de médicos brasileiros.

Eles, os brasileiros, não querem, mesmo com um salário de dez mil reais, ir para os mais de 3.000 municípios onde não há medicos.

medicos estrangeiros não é novidade no mundo. Vários países já tiveram esta experiência com ótimos resultados.

Eu apóio. As pessoas pobres que vivem no interior precisam disso.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pesquisa: 87% dos brasileiros acreditam que a mídia representa interesses dos próprios donos

Pesquisa revela que 87% dos brasileiros acreditam que a mídia representa os interesses dos próprios donos, dos que têm mais dinheiro e dos políticos

 Apenas 7,8% dos brasileiros acreditam que os meios de comunicação defendem os interesses da maioria da população.

 A conclusão é de um levantamento feito pela Mark Sistemas de Pesquisas a pedido da Fundação Perseu Abramo. Segundo a pesquisa, 34,9% dos entrevistados acham que a mídia defende seus próprios donos, 31,5% acreditam que os meios de comunicação estão do lado de quem tem mais dinheiro e outros 20,6% disseram que os grandes veículos defendem os políticos.

A Mark, sob coordenação dos professores Gustavo Venturi e Vilma Bokani, entrevistou 2.400 pessoas em 120 municípios de pequeno, médio e grande porte. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

De acordo com a sondagem, apenas 21,9% dos entrevistados concordam que a mídia noticia os fatos de maneira totalmente imparcial, 27,9% pensam que os meios de comunicação só defendem os interesses da elite e 18,6% acham que os jornalistas têm liberdade total para decidir o que é publicado. Para 45% dos entrevistados a liberdade dos jornalistas é parcial.

Ainda de acordo com o levantamento, a internet hoje é tão acessível quanto os jornais impressos. As duas plataformas estão presentes na vida de 43% dos entrevistados. A TV aberta continua na liderança com 94% de presença e o rádio em segundo lugar com 79%. A TV por assinatura é citada por 37% dos entrevistados e as revistas por 24%.

A pesquisa mostra que 29,8% das pessoas buscam os jornais para se informar sobre assuntos locais e 22,6% para ler notícias nacionais e internacionais. A situação se inverte quando a plataforma é a internet, usada por 25,9% para saber de temas nacionais e internacionais e por 22,5% para notícias locais.

O levantamento mostra ainda que a maioria absoluta da população, 60%, desconhece o fato de que as TVs são fruto de concessão pública e 49,5% acreditam que a programação é definida em parceria entre empresários e governo.

Ao serem informados que a maior parte dos meios de comunicação pertence a apenas 10 famílias, 39,8% consideram que isso é ruim para o país e 22,7% acham bom. 

De acordo com a pesquisa da FPA, 71% dos brasileiros defendem a criação de mais regras para regular a programação das TVs. Informações da Agência Estado