quinta-feira, 31 de julho de 2014

"Nada é mais vergonhoso que atacar crianças dormindo", Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU

Na imagem pode-se ver o avanço de Israel sobre territórios palestinos.
 
Quem conhece um pouco da história sabe que, o início dos conflitos entre árabes e judeus, deu-se a partir a criação (ou imposição) do Estado de Israel pela ONU, em território da Palestina, a "terra prometida".

Desde sua criação, o Estado de Israel vem anexando territórios que não são seus, colocando em cheque até mesmo a sobrevivência do povo palestino. Ao se analisar o mapa a baixo, pode-se ver o avanço de Israel sobre a Palestina, na maior parte das vezes com o uso da força, sempre com o apoio ou, no mínimo, a indiferença dos EUA, o xerife do mundo. Para entender melhor este conflito que se arrasta a mais de sessenta anos, Leia  AQUI.

Assim, cada vez mais, este conflito cresce, violência de parte a parte, intolerância, fazem parte do dia a dia da região, chegando as raias da insensatez.

Pois agora, com um assassino a frente do governo, o exército israelense, não somente se defende dos foguetes improvisados do Hamas, mas impõem um martírio sobre todos os palestinos na Faixa de Gaza, matando inocentes, idosos, mulheres e, o mais grave, crianças.

Ontem, (30/7) em mais um covarde ataque aos palestinos, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou o ataque de Israel a uma escola que servia de abrigo da ONU para refugiados em Gaza, que matou pelo menos 16 palestinos, inclusive crianças.

"Nada é mais vergonhoso que atacar crianças dormindo", Ban Ki-moon ao desembarcar na Costa Rica, para uma visita oficial, segundo informações da Agência de Notícias da ONU. "Foi um ataque condenável. É injustificável. E exige responsabilização e justiça", acrescentou.

De acordo com o chefe da ONU, a localização da escola foi comunicada por 17 vezes militares israelenses, inclusive na noite de ontem (29), horas antes do ataque.

A escola é gerenciada pela Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). O chefe da agência, Pierre Krähenbühl, disse que o ataque ao abrigo foi "uma afronta" e motivo "de vergonha universal".

Aí eu pergunto, até quando o mundo vai permitir este morticínio?

Onde estão os homens de bem?

Não sei...

E qual o verdadeiro poder de dissuasão da ONU? Para que ela serve?

Pois é.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Racionamento já, recomenda Ministério Público Federal ao governo de SP... Será que o governo de SP acata?

 
Sem se preocupar com a população de São Paulo e somente olhando para a sua reeleição, o governador Geraldo Alckmin continua a retirar o que resta de água no Sistema da Cantareira, que sofre pela falta de chuvas e pelas obras que não foram realizadas para evitar situações críticas.
 
A água, para ele, é igual a votos, pois se ele adotar o racionamento, com certeza, perderá milhões de votos.
 
Mas isso pode mudar:
 
O governo Geraldo Alckmin e a Sabesp (leia AQUI) têm 10 dias para informar as providências a serem tomadas em relação à recomendação. O Ministério Público Federal não descarta a adoção de medidas judiciais caso o governo não cumpra a medida.
 
A recomendação insere-se em um inquérito civil público para apurar a crise hídrica. Um estudo de pesquisadores da Unicamp indica que o volume do Sistema Cantareira pode secar totalmente em menos de 100 dias.
 
Segundo o Ministério Público Federal, apesar da situação delicada e da previsão de pouca chuva nos próximos meses, o governo de São Paulo descartou o racionamento, mantendo apenas a concessão de descontos a quem economizar água.
 
Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, a Sabesp chegou a propor o aumento da vazão para manter o abastecimento em níveis contínuos, mas o comitê anticrise que monitora a situação dos reservatórios rejeitou o plano.
 
Desde o dia 15 de maio, a Sabesp tem captado a água do chamado “volume morto”, ou seja, das camadas mais profundas dos reservatórios, pois os níveis regulares se esgotaram. O Ministério Público Federal destaca que o volume morto mantém, segundo estudos, maior concentração de poluentes, que incluem metais pesados, compostos orgânicos prejudiciais à saúde, bactérias, fungos e vírus.
 
Embora a Sabesp seja uma empresa de capital misto, cujo maior acionista é o governo de São Paulo, o Ministério Público Federal informa ter atribuição para atuar no caso porque os recursos hídricos do Sistema Cantareira pertencem à União, que concede o uso para a companhia paulista. A última outorga de concessão data de 2004.
 
Na ocasião, de acordo com a Procuradoria, a Sabesp assumiu o compromisso de apresentar estudos e projetos que viabilizassem a diminuição da dependência da região metropolitana em relação ao conjunto de reservatórios. A concessão em vigor venceria no próximo mês, mas devido à crise, foi prorrogada até outubro de 2015.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O que é pior... 7 x1 no futebol, ou 29 x 1 na ONU?


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, deve estar achando o máximo ter sido repentinamente elevado, pela rançosa e entreguista direita latino-americana – como o Sr. Andrés Oppenheimer – à condição de “superstar”, depois de ter chamado o Brasil de “anão diplomático” e de ter nos lembrado, com a autoridade moral de um lagarto, que “desproporcional é perder de 7 x 1”, referindo-se à Copa do Mundo, e não, matar e ferir mais de 3.000 pessoas e desalojar quase 200.000, para “vingar” um número de vítimas civis que não chegam a cinco.

Com acesso a drones e a sofisticados satélites de vigilância norte-americanos, e a compra de espiões em território “controlado” pelo Hamas – traidores e mercenários existem em todos os lugares – Israel poderia, se quisesse, capturar ou eliminar, com facilidade, em poucos meses, os responsáveis pelo lançamento de foguetes contra seu território, assim como alega contar com eficaz escudo que o protege da maioria deles.

O governo de Telaviv – e o Mossad – não o faz porque não quer. Prefere transformar sua resposta em expedições punitivas não contra os responsáveis pelos projéteis, mas contra todo o povo palestino, matando e mutilando – como fizeram os nazistas com os próprios judeus na Segunda Guerra Mundial- milhares de pessoas, apenas pelo fato de serem palestinos. 

Essa atitude, no entanto, não impediria que surgissem novos militantes dispostos a encarar a morte, para continuar afirmando – pelo único meio que bélico lhes restou – que a resistência palestina continua viva.

Do meu ponto de vista, nesse contexto de cruel surrealismo e interminável violência do confronto, para chamar a atenção do mundo, os palestinos, principalmente os que não estão ligados a grupos de inspiração islâmica, deveriam não comprar mais pólvora, mas tecido.

Milhares e milhares de metros de pano listrado, como aqueles que eram fabricados por ordem do Konzentrationslager Inspetorate, e das SS, na Alemanha Nazista, para vestir entre outros, os prisioneiros judeus dos campos de extermínio.

Os milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza poderiam – como fez Ghandi na Índia – adotar a não violência, raspar as suas cabeças, as de suas mulheres e filhos, como raspadas foram as cabeças dos milhões de judeus que pereceram na Segunda Guerra Mundial, tatuar em seus braços, com números e caracteres hebraicos, a sua condição de prisioneiros do Estado de Israel, costurar, no peito de seus uniformes, o triângulo vermelho e as três faixas da bandeira palestina, para ser bombardeados ou morrer envoltos na mesma indumentária das milhões de vítimas que pereceram em lugares como Auschwitz, Treblinka e Birkenau.

Quem sabe, assim, eles poderiam assumir sua real condição de prisioneiros, que vivem cercados dentro de campos e de guetos, por tropas de um governo que não é o seu, e que, em última instância, controla totalmente o seu destino.

Quem sabe, despindo-se de suas vestimentas árabes, das barbas e bigodes de seus homens, dos véus e longos cabelos de  suas mulheres, despersonalizando-se, como os nazistas faziam com seus prisioneiros, anulando os últimos resquícios de sua individualidade, os palestinos não poderiam se aproximar mais dos judeus, mostrando-lhes, aos que estão do outro lado do muro e aos povos  do resto do mundo – com imagens semelhantes às do holocausto – que pertencem à mesma humanidade, que são, da mesma forma,  tão vulneráveis à doença, aos cassetetes, às balas, ao desespero, à tristeza e à fome, quanto aqueles que agora os estão bombardeando.

As razões da repentina e grosseira resposta israelense contra o Brasil – que ressaltou, desde o início, o direito de Israel a defender-se – devem ser buscadas não no “nanismo” diplomático brasileiro, mas no do próprio governo sionista.

É óbvio, como disse Yigal Palmor, que no esporte bretão 7 a 1 é um número desproporcional e acachapante.

Já no seu campo de trabalho – a diplomacia –como mostrou o resultado da votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou, há três dias, a investigação das ações israelenses em Gaza, os “anões” diplomáticos – entre eles o Brasil, que também votou contra a posição israelense – ganharam por 29 a 1, com maioria de países do BRICS e latino-americanos. Só houve um voto a favor de Telaviv, justamente o dos EUA.

Concluindo, se Palmor – que parece falar em nome do governo israelense, já que até agora sequer foi admoestado – quiser exemplo matemático ainda mais contundente, bastaria  lembrar-lhe que, no covarde “esporte” de matar seres humanos indefesos – entre eles velhos, mulheres e crianças –  disputado pelo Hamas e a direita sionista israelense, seu governo está ganhando de goleada, desde o início da crise, pelo brutal – e desproporcional placar – de quase 300 vítimas palestinas para cada civil israelense.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Escritora holandesa, falando sobre o Brasil. Texto bárbaro.


“Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo – ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal – e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos…

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vítimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!

Escritora Aliefka Bijlsma

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Um breve rescaldo sobre a Copa: Oposição finge que Lula e Dilma não contribuíram para sucesso da Copa

decoracao-festa-brasil
 
por Paulo Moreira Leite, AQUI
 
Depois de culpar Lula-Dilma por todos anunciados fiascos da Copa, a oposição diz que brasileiros anônimos garantiram o sucesso. Pode?
 
É bom reconhecer que há poucas coisas perfeitas na vida. Uma delas é  abraçar as crias depois de uma longa ausência. Outra, é almoçar na casa da mãe. Ou desfrutar da companhia de amigos verdadeiros.
 
Após estas considerações, cabe analisar os números finais da Copa do Mundo. Leia a opinião de  2209 visitantes estrangeiros ouvidos pelo Datafolha:
 
92% dos visitantes elogiaram o conforto e a segurança
76% aprovaram o transporte até os estádios
95% disseram que a recepção foi boa ou ótima.
83% elogiaram a organização
 
Mesmo lembrando que a Copa não foi um evento sem problemas, há outras notícias boas.
Alvo de muitos fantasmas usados para atemorizar visitantes, o  Rio de Janeiro recebeu 900 000 turistas contra 90 000 previstos. Eles deixaram 4 bilhões de reais na cidade, contra 1 bi de previsão.
 
Obrigados a encontrar um discurso para enfrentar uma situação inesperada, nossos profetas do pessimismo completaram um ano de atividade ininterrupta, desde os protestos de junho de 2013, com sorrisos amarelos.
 
Passada a fase da autocrítica, é preciso explicar o que aconteceu, o por quê.
 
Na falta de explicação melhor, a moda agora é dizer que o sucesso da Copa se deve aos “brasileiros.”
 
Assim, no genérico. Os 200 milhões de brasileiros garantiram a Copa das Copas porque são simpáticos e acolhedores. Descobrimos essas virtudes anteontem?
 
Vamos combinar: a finalidade desse discurso é fingir que não havia oposição a Copa, movimento que se expressou num esforço permanente para impedir os jogos e criar um ambiente de desordem, sufoco e desmoralização Apelos ao boicote eram ouvidos nos melhores jantares, nas melhores famílias.  Inclusive em inglês com legendas.
 
A Copa ocorreu contra a vontade dessas pessoas. Foi fruto do  esforço da grande maioria da população, que não só queria assistir aos jogos e participar de um evento que marca a cultura de nossa época.  Estava decidida, acima de tudo, a defender imagem de seu país.
 
Foram os adversários da Copa que transformaram o Mundial numa luta política – e perderam.
 
Como predadores sem escrúpulo, que mudam de pele conforme a paisagem, em determinadas situações a  Copa era combatida com argumentos à direita. Em outros lugares, à esquerda. O importante é que não ocorresse. Se ocorresse, teria de ser um fiasco.
 
Não duvide: para boa parte dessas pessoas, o desempenho fraco da Seleção nos gramados serviu de consolo – e não de tristeza. Elas não suportariam uma boa atuação. Temiam uma classificação melhor – a tal ponto que não perdiam uma oportunidade para dizer que os juízes beneficiavam o Brasil, esquecendo das inúmeras vezes em que nosso time foi prejudicado.
Se Aécio Neves não tivesse deixado tantas demonstrações escritas de seu apoio a Felipe Scolari, o esforço para transformar Dilma Rousseff em assistente técnica da derrota teria sido ainda mais descarado.
 
Uma copa elogiada, por baixo, por mais de 80% dos visitantes estrangeiros, não é um carnaval que cai do céu, nem um réveillon na avenida Paulista. Envolve uma ação articulada em 12 cidades e dezenas de obras de infraestrutura que, sabe-se hoje, estavam muito mais avançadas do que se anunciou – mais uma vez, para tentar afastar a população da Copa, criar desânimo e desconfiança.
 
O elogio aos “brasileiros,”  neste genérico, também é uma tentativa bisonha de encobrir o papel do Estado brasileiro neste sucesso. Governantes e prefeitos que assumiram suas responsabilidades, muitos deles filiados à oposição, foram sacrificados na hora do reconhecimento.
 
E aí está a imagem retocada da imagem que fica para a história.
 
Depois de culpar antecipadamente Lula-Dilma por um fiasco que anunciavam como inevitável, tenta-se fingir que eles não deram a menor contribuição para os aplausos da plateia. Pode?

terça-feira, 15 de julho de 2014

Mais uma vêz: Barbárie em Gaza

Mais uma escaramuça de Israel sobre o povo palestino na Faixa de Gaza... os motivos? os de sempre: A resistência palestina em busca do que lhe é sagrado, a vida.

Num conflito interminável que dura desde a decretação pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, do Estado de Israel, após o término da II Guerra, sobre o território palestino.

O que acontece é uma luta desigual e cruel, onde a sofisticada máquina de guerra israelense, aniquila um povo que morre a mingua, com a complacência mundial, onde os que mais sofrem são os mais fracos, as mulheres e as crianças.

Transcrevo aqui um artigo que julgo uma denúncia, escrito por Noam Chomsky,  que é linguista, filósofo e ativista político.:

"Às três da madrugada (horário de Gaza), de 9 de julho, durante o último exercício de selvageria de Israel, recebi um telefonema de um jovem jornalista palestino em Gaza. Ao fundo, podia ouvir o lamurio do seu filho pequeno, entre sons de explosões de jatos, atirando sobre casas e sobre qualquer civil que se mova. Ele acabava de ver um amigo, num carro claramente identificado como "imprensa", voar pelos ares. E ouvia gritos ao lado da sua casa, após uma explosão — mas não podia sair, ou seria um alvo provável.

É um bairro calmo, sem alvos militares – exceto palestinos, que são presas fáceis para a máquina militar de alta tecnologia de Israel, abastecida pelos Estados Unidos.

Ele contou que 70% das ambulâncias tinham sido destruídas e, até àquele momento, mais de 70 pessoas [o número subiu para 120 na sexta, 11/7, segundo o Guardian] tinham sido mortas e 300 feridas – cerca de 2/3, mulheres e crianças. Poucos ativistas do Hamas, ou instalações para lançamento de foguetes, tinham sido atingidos. Apenas as vítimas de sempre.

É importante entender como se vive em Gaza, mesmo quando o comportamento de Israel é "moderado", no intervalo entre crises fabricadas, como esta. Um bom retrato está disponível num relatório da UNRWA (a agência da ONU para refugiados palestinos) preparado por Mads Gilbert, o corajoso médico norueguês que trabalhou extensivamente em Gaza, mesmo durante os ataques mortíferos de Israel. A situação é desastrosa, por todos os ângulos. Gilbert narra: "As crianças palestinas em Gaza sofrem imensamente. Uma vasta proporção é afetada pelo regime de desnutrição imposto pelo bloqueio israelita. A prevalência de anemia entre menores de dois anos é de 72,8%; os índices registados de síndrome consuptiva, nanismo e sub peso são de 34,3%, 31,4% e 31,45%, respetivamente". E estão piorando.

Quando Israel está em fase de "bom comportamento", mais de duas crianças palestinas são mortas por semana – um padrão que se repete há 14 anos. As causas de fundo são a ocupação criminosa e os programas para reduzir a vida palestina a mera sobrevivência em Gaza. Enquanto isso, na Cisjordânia os palestinos são confinados em regiões inviáveis e Israel toma as terras que quer, em completa violação do direito internacional e de resoluções explícitas do Conselho de Segurança da ONU – para não falar de decência.

E tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pela Europa – para nossa vergonha infinita.

________

Até quando isso vai continuar?
 
Quem terá coragem de enfrentar e terminar com este genocídio?
 
É bom lembrar que os palestinos não têm exército, marinha ou aeronáutica, portanto, não é uma guerra... é assassinato.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Aquecimento Global: 2014 teve o mês de maio mais quente desde 1850.



A Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOOA), Leia AQUI e AQUI, divulgou que o ano de 2014, teve o mês de maio mais quente desde 1850.

Segundo a Agência, estas condições atmosféricas de temperatura, são propícias (em torno de 70%) para que o fenômeno conhecido como El Niño volte a aparecer, trazendo descontrole nas correntes marinhas e na distribuição e intensidade das precipitações.

Pois então, devemos nos preparar para a possibilidade de enchentes na Região Sul do Brasil e secas no Nordeste.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Copa das Copas, independente de não ganharmos o título, deu Brasil



Não poderia deixar de falar aqui sobre a frustração de não estar na final da Copa do Mundo no Brasil.

Assim como milhões de brasileiros, não pude acreditar na facilidade em empilhar gols pela Alemanha na nossa Seleção. A gurizada parou em campo. Quem lembra da final de 1998 contra a França? Também paramos, graças aos problemas do Ronaldo.

Acho que esta derrota, por enormes 7 x 1, mostra muita coisa e, também deixa de mostrar outras tantas.

Mostra uma seleção imatura, que se julgou órfão de um jogador, Neimar (assim como em 98 com Ronaldo) e, somente por isso... parou em campo. Olha, quando eles entraram em campo com bonezinho "#forçaneimar" e, depois, na hora do Hino, se agarrarem a uma camiseta do Neimar Jr, foi demais... me pareceu que era uma homenagem a um falecido, que morreu em "combate". Não, Neimar, assim como outros jogadores nesta e em outras copas, somente se lesionou.

Uma Seleção não pode depender somente de UM jogador, foi assim agora e foi assim em 98.

Só poderia dar no que deu: uma Seleção apática, amorfa, fraca e sem vontade... E digo, saiu barato, pois se os alemães quisessem, sairiam muito mais gols.

O que não é mostrado, e que influencia nesta nefasta atuação do Brasil, é estrutura do futebol brasileiro.

Desde a Lei Pelé, nossos jogadores e promessas de craques, vão cada vez mais cedo para o exterior e, longe do Brasil, perdem sua brasilidade, tratando de, em caso de uma convocação, atuarem burocraticamente. Quem vai ficar no Brasil depois da Copa?  um ou dois... Os outros vão para os seus clubes no exterior, ganhar suas fortunas... é assim.

Temos uma CBF "particular", de meia dúzia de cartolas, que se submete aos ditames de uma rede de TV, a poderosa Globo, que manda e desmanda em campeonatos e clubes. Chamaram um treinador que, apesar de ter sido campeão em 2002, contra esta mesma Alemanha, já está ultrapassado em seus métodos... Vivemos em um tempo em que há um nivelamento... Camiseta não ganha jogo... O Brasil fez poucos treinos, regados a muita festa, invasão de torcedores, fotos, comerciais, etc.

Quem quer ganhar, faz diferente, talvez como os alemães fizeram, quem sabe...

Mas nada de terra arrasada. O Brasil é grande e se anda é para frente.

A nossa Copa foi nota 10. Perdendo ou ganhando, já somos campeões em fazer este grande evento.

E, agora, vamos que vamo, de qualquer maneira, buscarmos a vitória e a terceira colocação, para tentar apagar um pouco a péssima atuação contra a Alemanha.

Bom, eu sempre digo que somente torço para dois times, a nossa Seleção, é caro, e o meu time do coração, o Grêmio Futebol Portoalegrense. Então, eu diria, quem ganhar ganhou. Por motivos geopolíticos e estratégicos, seria melhor a vitória da Argentina.

Mas isso somente o jogo vai dizer.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sobe para 115 número de cidades afetadas pelas chuvas no RS.



É muita água...

A forte chuva que atinge Porto Alegre desde a noite dessa quinta provoca diversos transtornos nesta sexta-feira, especialmente no trânsito da Capital. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), há diversas vias alagadas, interrompidas e semáforos inoperantes. Os maiores problemas estão na zona Sul e Norte da Capital.
 
Também a forte chuva fez subir para 115 (leia AQUI) o número de municípios afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. De acordo com o balanço da Defesa Civil divulgado às 7h desta sexta-feira, 67 cidades decretaram emergência e duas de calamidade pública.

O número de pessoas que tiveram de deixar as casas devido às enchentes chega a 15.670. São 1.624 desabrigados e 14.046 desalojados.

O pior é que é inverno, faz frio e as pessoas têm de deixar as suas casas.