quarta-feira, 31 de março de 2010

Hoje é dia de vigilha: 31 de março de 1964 - O Golpe Militar contra a democracia brasileira


Hoje fazem 44 anos que um Golpe Militar, fomentado pelos donos da mídia, a elite paulista e praticado por militares, instalou no Brasil uma Ditadura que durou 26 anos.


Daí surgiram a maioria das maselas sociais, políticas e econômicas que hoje enfrentamos.


Foi durante o "Milagre Brasileiro" que a divida externa deu um salto às alturas.


Foi nas sombras do poder repressivo, que foi distribuido concessões de rádio e TV, governadores e prefeitos biônicos, dos quais muitos ainda estão por aí, no nosso conhecido PIG (Partido da Imprensa Golpista), sempre prontos a um novo golpe.


Essa gente, apesar de cultuar a democracia, está sempre pronta a afrontá-la e destruí-la.


É o caso do candidato à presidência, José (alagão) Serra (PSDB) que, com a greve dos professores de São Paulo, além de mandar a polícia bater para reprimir as manifestações, infiltra agentes sacretos para espionar, incitar, provocar... Típico dos agentes repressores da Ditadura Militar.


Mas não é somente o Serra que se utiliza dessa técnica. Yeda (PSDB), a desgovernadora do Rio Grande do Sul, faz a mesma coisa por aqui, também infiltra agentes nos movimentos sociais em busca de informações - espionagem.


Pois é assim, enquanto estes falsos democratas dizem uma coisa... fazem o oposto.


Fiquemos alerta e denunciemos...


Boa Luta e...


Dilma prá presidente

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pesquisa Methdus


Negociata entre Yeda e RBS em área nobre de Porto Alegre: Ninguém diz nada... zzzzzzz.







O espaço geográfico é definido como sendo o palco das relações do homem com a natureza. No conceito expresso por Milton Santos (1997), o espaço geográfico constitui "um sistema de objetos e um sistema de ações" que “é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como um quadro único na qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos fabricados, objetos técnicos, mecanizados e, depois cibernéticos fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina”.


Partindo deste princípio, podemos entender que as ações sempre têm uma intenção. Nada ocorre dissociado de uma intencionalidade que visa um resultado. Assim, dentro do capitalismo, estas ações, seguem os preceitos ditados por este sistema. E, como sabemos, no capitalismo, quem tem capital tem poder.


Digo isso porque estamos assistindo em nosso estado, um grande conluio entre o público e o privado, onde, neste caso, o privado está sempre se sobrepondo ao público, o coletivo.
Do que estou falando?


Estou falando do projeto de lei 388, que está em tramitação na Assembléia Legislativa, autorizando a alienação ou permuta de um terreno de 74 hectares, quase em frente ao Estádio Beira-Rio, onde atualmente está a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo – FASE, um grande “negócio da china” que o Governo do Rio Grande do Sul e, sua “sócia” a RBS, estão apressados em concretizar.


Cabe acrescentar que, os Sirotzky, donos da RBS, também são donos da Maiojama, incorporadora e construtora que tem interesse velado, mas verdadeiro, na aquisição desta área para a construção de prédios de alto padrão.
Esta área, além de ser onde está localizada a FASE, também estão ali em torno de 10 mil pessoas.


E aí... o que será destas pessoas?


O deputado Raul Carrion, que também é membro do Conselho das Cidades, conseguiu, através de manobras regimentais, frear o ímpeto do Executivo em aprovar o Projeto. Mas somente isso não vai adiantar. Pois como já disse acima, os interessados neste negócio além de capital têm muito poder. Poder este que recai sobre muitos dos deputados que vão apreciar a matéria. Deputados que não têm compromisso com o coletivo, com o público, legislam em causa própria, ou dos seus financiadores.


A blogosfera tem um papel importante nesta questão, de divulgar este “negócio da china”, e denunciar este conluio, mais um do governo Yeda.

Leia aqui, artigo esclarecedor dos jornalistas Alexandre Haubrich e Cris Rodrigues, desnudando esta negociata.

segunda-feira, 22 de março de 2010

E o Dia Internacional da Água? Qual o seu significado mesmo?


O fardo da sede: mulheres gabras do norte do Quênia gastam até cinco horas diárias carregando pesados galões cheios de água barrenta. Uma seca duradoura levou essa já árida região a uma crise de abastecimento.

Hoje, devíamos “celebrar” Dia Internacional da Água. Este importante mineral para todas as formas de vida na Terra e indispensável para a quase totalidade das atividades econômicas da sociedade humana, sempre esteve relegado a uma condição de um bem ilimitado da natureza. Onde poderíamos usar e abusar.

Nunca antes se pensou sobre o mal que estávamos fazendo a nós mesmos, seres humanos, quando mal utilizamos a água e quando não respeitamos a natureza. Nossos rios e oceanos ainda servem de “lata de lixo” dos homens. Dos mananciais que utilizamos para abastecer as cidades do mundo, mais da metade deles, estão seriamente contaminados ou poluídos por esgotos e efluentes industriais. O lençol freático está sendo seriamente comprometido pela retirada desenfreada de água para a irrigação e para a indústria.

Os habitantes de Rendille, norte do Quênia, vasculham o que sobrou de um tanque enchido na noite anterior por um caminhão do governo e já esvaziado a um nível abaixo do da torneira. Uma nova entrega só virá na semana seguinte.


Hoje, na realidade, temos é que protestar contra os grandes conglomerados industriais e corporações que se apropriam gratuitamente deste bem natural para produzir lucros. O modelo de desenvolvimento capitalista em que vivemos está inviabilizando a sobrevivência de diversas formas de vida, entre estas formas de vida, até a humana corre este risco. Populações inteiras, principalmente dos países pobres da África e da Ásia, vivem sob o stress hídrico, tendo que, muitas vezes pagar um alto preço por pouca água ou ter de andar quilômetros para achar uma fonte para poderem sobreviver. Pessoas morrem de sede e de doenças veiculadas pela água contaminada.

Para agravar este quadro, as mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, estão interferindo no ciclo hidrológico. Secas, enxurradas, degelo das calotas polares, é somente um sinal do que nos aguarda no futuro.

Temos de refletir e pensar naquelas pessoas são afetadas por este quadro alarmante.

O que podemos fazer para amenizar esta situação?

Em nossas ações diárias, como podemos ajudar a superar esta crise?

Sim, existe uma crise ambiental. E esta crise, é fruto do nosso racionalismo econômico. Nosso consumismo. Nosso modo egoísta de ser. Incentivados pela mídia capitalista, somos induzidos a TER, ao invés de SER.

Hoje, 22 de março, não temos nada a comemorar, e sim, protestar...

terça-feira, 16 de março de 2010

Foga$$a e a estratégia da direita gaudéria: filhote da RBS vai deixar a prefeitura no meio do mandato.


É incrível a desfaçatez da mídia gaudéria (leia-se aqui a Zero Hora). Em que, este panfleto midiático que nasceu e floreceu a sombra da Ditadura Militar, ao apoiar, sorrateiramente, "na manha" mas, com muita convicção, e com a confiança de poder contar com a sua "mãozinha", o futuro ex-Prefeito de Porto Alegre, José Foga$$a (ex-PMDB, ex-PPS, agora, novamente PMDB) para concorrer a governador do Estado do Rio Grande do Sul.


Foga$$a se criou dentro da RBS, ou seria PRBS (Partido da Rede Brasil Sul) e, depois, foi ser o porta voz dos interesses da direita do RS no Senado Federal. Até o final de março, foga$$a será o "facilitador" desta "famiglia" midiática no executivo portoalegrense. Inclusive, em troca de uma pintura na fachada da Usina, cedeu, o prédio da Usina do Gasômetro, pelo período de 78 dias, de 1° de setembro a 18 de novembro de 2007, dois mêses e meio, para as comemorações do aniversário de sua ex-empresa. Tudo dentro do velho clima de que uma mão lava a outra.


No blog da sabuja Rosane Oliveira aqui, nos dá conta de como será mais uma falcatrua eleitoral patrocinada pela RBS:


Depois de assegurar o apoio do PDT, que será formalizado no dia 25 de março, o prefeito José Fogaça está pronto para renunciar ao mandato e assumir definitivamente a candidatura a governador. Ontem, na reunião do diretório metropolitano, Fogaça recebeu o aval para deixar a prefeitura e anunciou que, se eleito, vai “pacificar o Rio Grande”.


Neste pequeno parágrafo inicial, a "abelha rainha da política", segundo o outro sabujo da RBS, Paulo Santana, fica evidente a estrágia, já manjada, deste panfleto midiático em dois pontos.


1- "deixar a prefeitura"... a RBS, quando o Tarso Genro deixou a Prefeitura para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, todos os veículos mindáticos dos Sirotzky, não pararam de bater um único segundo na decisão de Tarso e do PT, em deixar a prefeitura para concorrer ao Governo do Estado.
Mas MILAGROSAMENTE, agora, parece que tá tudo bem. Não a uma única voz na RBS que no mínimo quetione a mesma decisão tomada agora pelo Foga$$a. Eles apostam na inércia do povo gaudério, que é fomentada pela prépria RBS.


2- “pacificar o Rio Grande”... é a mesma lenga-lenga repetida a exaustão pelo PMDB, pelo Rigotto e, novamente a RBS em 2002. Inclusive, Rigotto, ficou conhecido a partir deste momento como "o pacificador".

Mas vamos perguntar:

Qual é a guerra que está em andamento no RS?

Se esta suposta guerra existe, não seria gerada pelas falcatruas do Governo Yeda, onde PMDB, é aliado preferencial?

Quem divulgou audio incriminando o governo Yeda, com o audio do Busatto (PMDB), dizendo que o "PP se beneficiaria no Detran e o PMDB, de financiamentos ilegais no Banrisul". Não foi o vice-governador, Paulo Feijó (DEM), que é um partido também aliado?

Então assim, a "guerra" alardiada pela direita, está arrigada no âmago da aliança (PMDB,PSDB, DEM, PP, PTB) a mesma coligação que, se Foga$$a vencer, estará toda reunida novamente em mais uma punga ao herário público do RS.
Pois é, e o pior de tudo é que Foga$$a quer escafeder-se da Prefeitura de Porto Alegre o mais rápido possível, antes de ter de dar satisfações aos cidadão de Porto Alegre, a respeito do rombo de 10 milhões de Reais na Prefeitura aplicado pelo Instituto Sollus, contratado irregularmente e sem licitação para administrar o Programa Saúde da Família.

Então tá, parece que a estratégia está organizada.

E assim vai... Vai indo... Aos poucos, ninguém sente... E cai no esquecimento.

É assim que funciona o nosso Estado...

E o povo é que paga a conta.

Um mapa do mundo


Muitas coisas então disponíveis na Internet. Muita coisa boa. Mas também muita coisa ruim, é claro. A internet é um lugar democrático, desde que você possua ou tenha acesso a um computador e uma conecção. Aí, o maior problema é saber filtrar o que é bom e o que não é. Isso diz respeito a nossa formação, interesses e, pricipalmente, nosso discernimento.


Estou postando aqui um link de um MAPA interativo que, ao se passar o cursor sobre o país desejado, temos a sua população, nascimentos e mortes, e o volume de CO2 emitido.


É simples e didático para se ver a realidade do planeta, dominado pelos humanos.


Clique AQUI

sexta-feira, 12 de março de 2010

Há Democracia e domocracias: a da midia brasileira é em minúscula.


Tenho lido últimamente (coincidentemente em ano de eleição) nos meios midiaticos de oposição sistemática ao governo Lula - O PIG, ou Partido da Imprensa Golpista, matérias, artigos, reportagens e editoriais que, ao invés de informarem, darem opiniões com critérios, falarem a verdade e não ocultarem os fatos, visam somente confundir, esconde e, deslavadamente, mentir.


Tudo em nome das suas posições fascistas históricas, de anti-brasileirismo entreguista ao capital especulativo internacional. Todos sabem que, os grandes meios de comunicação do Brasil pertencem a meia dúzia de familias (ou seria famiglias). E que, os Frias, Mesquitas, Marinhos, Sirotzkys, entre outros, nasceram e/ou se fortaleceram no âmago da Ditadura Militar (que defendiam e, alguns, ainda têm saudades).


Quero aqui reproduzir o artigo originalmente publicado no site Carta Maior, que muito bem deixa explicitado como funciona a democracia (em minúncula masmo) da nossa mídia:
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Os fariseus e a dignidade.
Emir Sader


O que sabem os leitores dos diários brasileiros sobre Cuba? O que sabem os telespectadores brasileiros sobre Cuba? O que sabem os ouvintes de rádio brasileiros sobre Cuba? O que saberia o povo brasileiro sobre Cuba, se dependesse da mídia brasileira?


O que mais os jornalistas da imprensa mercantil adoram é concordar com seus patrões. Podem exorbitar na linguagem, para badalar os que pagam seu salários. Sabem que atacar ao PT é o que mais agrada a seus patrões, porque é quem mais os perturba e os afeta. Vale até dar espaco para qualquer mercenário publicar calúnias contra o Lula, para, depois jogá-lo de volta na lata do lixo.


No circo dessa imprensa recentemente realizado em São Paulo, os relatos dizem que os donos das empresas – Frias, Marinhos – tinham intervenções mais discretas, – ninguem duvida das suas posiçõoes de ultra-direita -, mas seus empregados se exibiam competindo sobre quem fazia a declaração mais extremista, mais retumbante, sabendo que seriam recolhidas pela mídia, mas sobretudo buscando sorrisinho no rosto dos patrões e, quem sabe, uns zerinhos a mais no contracheque no fim do mês.


Quem foi informado pela imprensa que há quase 50 anos Cuba já terminou com o analfabetismo, que mais recentemente, com a participação direta dos seus educadores, o analfabetismo foi erradicado na Venezuela, na Bolívia e no Equador? Que empresa jornalística noiticiou? Quais mandaram repórteres para saber como países pobres ou menos desenvolvidos conseguiram o que mais desenvolvidos como os EUA ou mesmo o Brasil, a Argentina, o México, náo conseguiram?


Mandaram repórteres saber como funciona naquela ilha do Caribe, pouco desenvolvida economicamente, o sistema educacional e de saúde universal e gratuito para todos? Se perguntaram sobre a comparação feita por Michael Moore no seu filme "Sicko" sobre os sistemas de saúde – em particular o brutalmente mercantilizado dos EUA e o público e gratuito de Cuba?


Essas empresas privadas da mídia fizeram reportagens sobre a Escola Latinoamericana de Medicina que, em Cuba, já formou mais de cinco gerações de médicos de todos os países da América Latina e inclusive dos EUA, gratuitamente, na melhor medicina social do mundo? Foi despertada a curiosidade de algum jornalista, econômico, educativo ou não, sobre o fato de que Cuba, passando por grandes dificuldades econômicas – como suas empresas não deixam de noticiar – não fechou nenhuma vaga nem nas suas escolas tradicionais, nem na Escola Latinoamericana de Medicina, nem fechou nenhum leito em hospitais?


Se dependesse dessas empresas, se trataria de um regime “decrépito”, governado por dois irmãos há mais de 50 anos, um verdadeiro “goulag tropical”, uma ilha transformada em prisão.Alguém tentou explicar como é possivel conviver esse tipo de sociedade igualitária com a base naval de Guantánamo? Se noticiam regularmente as barbaridades que ocorrem lá, onde presos sob simples suspeita, são interrogados e torturados – conforme tantas testemunhas que a imprensa se nega em publicar – em condições fora de qualquer jurisdição internacional?


Noticiam que, como disse Raul Castro, sim, se tortura naquela ilha, se prende, se julga e se condena da forma mais arbitrária possível, detidos em masmorras, como animais, mas isso se passa sob responsabilidade norteamericana, desse mesmo governo que protesta por uma greve de fome de uma pessoa que – apesar da ignorância de cronistas da família Frias – não é um preso, mas está livre, na sua casa?


Perguntam-se por que a maior potência imperial do mundo, derrotada por essa pequena ilha, ainda hoje tem um pedaco do seu territorio? Escandalizam-se, dizendo que se “passou dos limites”, quando constatam que isso se dá há mais de um século, sob os olhos complacentes da “comunidade internacional”, modelo de “civilização”, agentes do colonialismo, da escravidão, da pirataria, do imperialismo, das duas grandes guerras mundiais, do fascismo?


Comparam a “indignação” atual dos jornais dos seus patrões com o que disseram ou calaram sobre Abu-Graieb? Sobre os “falsos positivos” (sabem do que se trata?) na Colômbia? Sobre a invasao e os massacres no Panamá, por tropas norteamericanas, que sequestraram e levaram para ser julgado em Miami seu ex-aliado e então presidente eleito do país, Noriega, cujos 30 anos foram completamente desconhecidos pela imprensa? Falam do muro que os EUA construíram na fronteira com o México, onde morre todos os anos mais gente do que em todo tempo de existência do muro de Berlim? A ocupação brutal da Palestina, o cerco que ainda segue a Gaza, é tema de seus espacos jornalisticos ou melhor calar para que os cada vez menos leitores, telespectadores e ouvintes possam se recordar do que realmente é barbarie, mas que cometida pela “civilizada” Israel – que ademais conta com empresas que anunciam regularmente nos orgãos dessas empresas – deve ser escondida? Que protestos fizeram os empregados da empresa que emprestou seus carros para que atuassem os servicos repressivos da ditadura, disfarçaados de jornalistas, para sequestrar, torturar, fuzilar e fazer opositores desaparecerem? Disseram que isso “passou de todos os limites” ou ficaram calados, para não perder seus empregos?


Mas morreu um preso em Cuba. Que horror! Que oportunidade para bajular os seus patrões, mostrando indignação contra um país de esquerda! Que bom poder reafirmar diante deles que se se foi algum dia de esquerda, foi um resfriado, pego por más convivências, em lugares que não frequentam mais; já estão curados, vacinados, nunca mais pegarão esse vírus. (Um empregado da família Frias, casado com uma tucana, orgulha-se de ter ido a todos os Foruns Econômicos de Davos e a nenhum Fórum Social Mundial.


Ali pôde conhecer ricaços e entrevistá-los, antes que estivessem envoldidos em escândalos, quebrassem ou fossem para a prisão. Cada um tem seu gosto, mas não dá para posar como “progressista”, escolhendo Davos a Porto Alegre.)Não conhecem Cuba, promovem a mentira do silêncio, para poder difamar Cuba. Não dizem o que era na época da ditadura de Batista e em que se transformou hoje. Não dizem que os problemas que têm a ilha é porque não quer fazer o que fez o darling dessa midia, FHC, impondo duro ajuste fiscal para equilibrar as finanças públicas, privatizando, favorecendo o grande capital, financeirizando a economia e o Estado. Cuba busca manter os direitos universais a toda sua população, para o que trata de desenvolver um modelo econômico que não faça com que o povo pague as dificuldades da economia. Mentem silenciando sobre o fato de que, em Cuba, não há ninguem abandonado nas ruas, de que todos podem contar com o apoio do Estado cubano, um Estado que nunca se rendeu ao FMI.


Cuba é a sociedade mais igualitária do mundo, a mais solidária, um país soberano, assediado pelo mais longo bloqueio que a história conheceu, de quase 50 anos, pela maior potência econômica e militar da história. Cuba é vítima privilegiada da imprensa saudosa do Bush, porque se é possivel uma sociedade igualitária, solidária, mesmo que pobre, que maior acusação pode haver contra a sociedade do egoísmo, do consumismo, da mercantilizacao, em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra?


Como disse Celso Amorim, o Ministro de Relações Exteriores do Brasil: os que querem contribuir a resolver a situação de Cuba tem uma fórmula muito simples – terminem com o bloqueio contra a ilha. Terminem com Guantanamo como base de terrorismo internacional, terminem com o bloqueio informativo, dêem aos cubanos o mesmo direito que dão diariamente aos opositores ao regime – o do expor o que pensam. Relatem as verdades de Cuba no lugar das mentiras, do silêncio e da covardia.Diante de situações como essa, a razão e a atualidade de José Martí:


“Há de haver no mundo certa quantidade de decoro,

como há de haver certa quantidade de luz.

Quando há muitos homens sem decoro, há sempre outros

que têm em si o decoro de muitos homens.

Estes são os que se rebelam com força terrível

contra os que roubam aos povos sua liberdade,

que é roubar-lhes seu decoro.

Nesses homens vão milhares de homens,

vai um povo inteiro,

vai a dignidade humana…"

E o caso da morte do sem terra Elton Brum?


Uma matéria do jornal Zero Hora (aqui) diz que "O Rio Grande do Sul voltou a figurar no relatório anual sobre direitos humanos elaborado pelo Departamento de Estado norte-americano. A morte do integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Elton Brum da Silva durante a desocupação da fazenda Southal, em São Gabriel, ocorrida em agosto de 2009, foi citada no levantamento, que relata casos de violações de direitos humanos no mundo".


Além da morte de Elton, o texto também denuncia que "enquanto removiam ele e cerca de 500 outros membros do MST. O documento afirma que integrantes do movimento alegaram que a polícia obrigou-os a ficarem sentados com as mãos atrás do pescoço durante horas, alguns em cima de formigueiros, e que uma bomba de dispersão deixou uma criança queimada".


Mas o interessante é que, a Brigada Militar, através do seu comandante-geral, disse ser ser "inadequado repercutir o relatório". Ele alega que o relatório "ouviu apenas um lado".


Mas queriam o quê? Toda a população, mesmo os que são contrários às ações do MST, são unânimes em dizer que a BM agiu de forma violenta na ação de esocupação da Fazenda Southal, em São Gabriel. Nesta desastrada e violenta ação, o Policial Militar Alexandre Curto dos Santos atirou contra o integrante do MST Elton Brum da Silva, 44 anos (pelas costas). Cerca de 300 policiais participaram da retirada dos cerca de 500 manifestantes do MST, que haviam invadido a propriedade havia 10 dias. O Ministério Público denunciou o soldado pela morte.
Para integrantes dos movimentos sociais, a citação reforça a necessidade de esclarecer o caso.
– Essa tragédia contra os trabalhadores que lutam pela reforma agrária nos fortalece e coloca essa política de repreensão do governo do Estado em observação internacional – destacou um dos coordenadores da Via Campesina no Estado, Plínio Simas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Terra: um planeta em constante transformação

O terremoto que ocorreu no Chile deve-se ao processo de subducção onde a Placa de Nazca entra pos debaixo da placa Sul Americana, que é responsável pela formação da Cordilheira dos Andes, mostrado a direita na figura acima.

A terra, ao longo da história geológica, pode ser considerada um planeta em constante transformação. Sua estrutura interior e a sua superfície são suscetíveis a mudanças lentas e/ou bruscas. Vulcões e a tectônica de placas estão sempre ocorrendo, principalmente nas bordas das placas tectônicas, onde a atividade sísmica, decorrente dos processos de subducção, faz tremer a terra abaixo dos nossos pés.




Este é um processo natural, dadas as características da Terra que, no meu entender, é um ser vivo e, como tal, está em constante evolução através do tempo. Estes eventos, principalmente os terremotos, tais como os ocorridos recentemente no Haiti e no Chile, devem ser encarados como normais. São centenas ou até milhares de terremotos os ocorridos ao longo da história humana.



Por outro lado, a humanidade, em sua expansão territorial na busca de espaço para viver, foi ocupando quase que todos os cantos do planeta e, consequentemente, as áreas suscetíveis aos sismos, também foram ocupadas.



Assim, por estes dois motivos, a constante transformação do planeta e a ocupação humana vêm causando as catástrofes que estamos assistindo no mundo.



Pode-se argumentar que estes acontecimentos estão cada vez mais constantes. E que isso pode ser resultado de uma maior atividade das camadas interiores da Terra e, quanto a isso, diversas teorias podem ser formuladas. Mas isso é outra conversa...



Mas o que nos importa agora é como a ciência pode se não prever, pelo menos dar indicativos que os terremotos podem ocorrer em determinada época e em determinada área, para que os governos e a população possam estar avisadas e preparadas para enfrentar estes eventos.



Penso que tecnologia nós temos, falta, talvez, mais vontade política de se direcionar o conhecimento para amenizar o sofrimento de milhares de seres humanos. Mas ao Invés disso, mais armas são fabricadas, mais recursos são gastos com a guerra imperialista.



Uma grande pena não é?