terça-feira, 16 de março de 2010

Foga$$a e a estratégia da direita gaudéria: filhote da RBS vai deixar a prefeitura no meio do mandato.


É incrível a desfaçatez da mídia gaudéria (leia-se aqui a Zero Hora). Em que, este panfleto midiático que nasceu e floreceu a sombra da Ditadura Militar, ao apoiar, sorrateiramente, "na manha" mas, com muita convicção, e com a confiança de poder contar com a sua "mãozinha", o futuro ex-Prefeito de Porto Alegre, José Foga$$a (ex-PMDB, ex-PPS, agora, novamente PMDB) para concorrer a governador do Estado do Rio Grande do Sul.


Foga$$a se criou dentro da RBS, ou seria PRBS (Partido da Rede Brasil Sul) e, depois, foi ser o porta voz dos interesses da direita do RS no Senado Federal. Até o final de março, foga$$a será o "facilitador" desta "famiglia" midiática no executivo portoalegrense. Inclusive, em troca de uma pintura na fachada da Usina, cedeu, o prédio da Usina do Gasômetro, pelo período de 78 dias, de 1° de setembro a 18 de novembro de 2007, dois mêses e meio, para as comemorações do aniversário de sua ex-empresa. Tudo dentro do velho clima de que uma mão lava a outra.


No blog da sabuja Rosane Oliveira aqui, nos dá conta de como será mais uma falcatrua eleitoral patrocinada pela RBS:


Depois de assegurar o apoio do PDT, que será formalizado no dia 25 de março, o prefeito José Fogaça está pronto para renunciar ao mandato e assumir definitivamente a candidatura a governador. Ontem, na reunião do diretório metropolitano, Fogaça recebeu o aval para deixar a prefeitura e anunciou que, se eleito, vai “pacificar o Rio Grande”.


Neste pequeno parágrafo inicial, a "abelha rainha da política", segundo o outro sabujo da RBS, Paulo Santana, fica evidente a estrágia, já manjada, deste panfleto midiático em dois pontos.


1- "deixar a prefeitura"... a RBS, quando o Tarso Genro deixou a Prefeitura para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, todos os veículos mindáticos dos Sirotzky, não pararam de bater um único segundo na decisão de Tarso e do PT, em deixar a prefeitura para concorrer ao Governo do Estado.
Mas MILAGROSAMENTE, agora, parece que tá tudo bem. Não a uma única voz na RBS que no mínimo quetione a mesma decisão tomada agora pelo Foga$$a. Eles apostam na inércia do povo gaudério, que é fomentada pela prépria RBS.


2- “pacificar o Rio Grande”... é a mesma lenga-lenga repetida a exaustão pelo PMDB, pelo Rigotto e, novamente a RBS em 2002. Inclusive, Rigotto, ficou conhecido a partir deste momento como "o pacificador".

Mas vamos perguntar:

Qual é a guerra que está em andamento no RS?

Se esta suposta guerra existe, não seria gerada pelas falcatruas do Governo Yeda, onde PMDB, é aliado preferencial?

Quem divulgou audio incriminando o governo Yeda, com o audio do Busatto (PMDB), dizendo que o "PP se beneficiaria no Detran e o PMDB, de financiamentos ilegais no Banrisul". Não foi o vice-governador, Paulo Feijó (DEM), que é um partido também aliado?

Então assim, a "guerra" alardiada pela direita, está arrigada no âmago da aliança (PMDB,PSDB, DEM, PP, PTB) a mesma coligação que, se Foga$$a vencer, estará toda reunida novamente em mais uma punga ao herário público do RS.
Pois é, e o pior de tudo é que Foga$$a quer escafeder-se da Prefeitura de Porto Alegre o mais rápido possível, antes de ter de dar satisfações aos cidadão de Porto Alegre, a respeito do rombo de 10 milhões de Reais na Prefeitura aplicado pelo Instituto Sollus, contratado irregularmente e sem licitação para administrar o Programa Saúde da Família.

Então tá, parece que a estratégia está organizada.

E assim vai... Vai indo... Aos poucos, ninguém sente... E cai no esquecimento.

É assim que funciona o nosso Estado...

E o povo é que paga a conta.

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