segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 de outubro: Um bebê filipino representa o habitante da Terra de número 7.000.000.000.

Mulheres aguardam refeição em um campo de refugiados em Mogadício, na Somália, país assolado pela fome

A Ásia (leia AQUI), onde vivem dois terços da população mundial, recebeu simbolicamente o ser humano número sete bilhões, uma pequena filipina de nome Danica cujo nascimento foi celebrado em Manila e ilustra os desafios planetários de crescimento demográfico.

O maior dos desafios para a humanidade será de como alimentar as bocas famintas de um mundo em que, apesar de possuir produção suficiente de alimentos para suprir as necessidades de todos seus habitantes, mais de 800 milhões de pessoas estão desnutridas. 
População mundial tem agora 7 bilhões de habitantes - Reuters
Bebê filipino, o simbólico ser humanos de número 7.000.000.000.

Na verdade, o que ocorre para que os alimentos não chegem às pessoas são: o modo capitalista de produção, que tem na mais valia (ou o lucro) o seu modelo (leia AQUI). As guerras, que exaurem recursos dos países para a compra de armas. As desigualdades internas (dentro de um país) e externas (entre os países) e a miséria. Fora isso, as perdas de produção que, em média, dá conta que de 20 a 30% dos alimentos produzidos se perdem da colheita até a boca dos humanos. Mais dados sobre a fome no mundo AQUI.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

População mundial atingirá 7 bilhões no dia 31 de outubro, diz ONU



A população mundial (leia AQUI)   está crescendo em uma velocidade jamais vista e vai chegar a 7 bilhões no dia 31 de outubro, segundo a ONU. Este fato somente aumenta a preocupação dos organismos internacionais sobre os recursos naturais. É preciso alimento, água, agasalhos, energia entre outros recursos necessários a manutenção da vida.

Alguns dos fatores que contribuem para o rápido aumento populacional são a alta taxa de natalidade em alguns países e a maior longevidade da população. Hoje, 893 milhões de pessoas tem mais de 60 anos.

Até a metade deste século, segundo a ONU, este número vai praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões.

A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950.

Segundo a ONU, que divulga nesta quarta-feira um relatório sobre o Estado da População Mundial, é preciso mais planejamento e investimento nas pessoas para lidar com a crescente população mundial e suas consequências - a necessidade por mais alimentos, água e energia e a maior produção de lixo e poluição.

"Permitindo que as pessoas melhores suas próprias vidas, podemos apoiar cidades sustentáveis, que sirvam como catalisadoras para o progresso, forças de trabalho produtivas que estimulem o crescimento econômico, populações jovens que contribuam para o bem-estar das economias e sociedades, e uma geração de pessoas idosas saudáveis, que estejam ativamente envolvidas nas questões sociais e econômicas de suas comunidades."

Já a população bresileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, que passou a englobar 190,7 milhões de pessoas em 2010, cresce no menor ritmo já registrado (1,12% ao ano) e de maneira desigual pelo território do país, com as maiores taxas concentradas nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Nesse período, seguindo tendência das últimas décadas, a população rural perdeu 2 milhões de pessoas e reduziu sua participação para 15,6% do total. Já a população urbana ganhou 23 milhões membros e hoje representa 84,4% do total dos brasileiros.

Estes números são atribuídos ao decréscimo da taxa de fecundidade da mulher brasileira que, em 1950, era de 6,2 filhos por mulher, e caiu para 1,93 filhos em 2010. Mesmo sem programas oficiais de controle de natalidade, espontaneamente as mulheres brasileiras, principalmente por motivos profissionais e dos altos custo de se criar filhos. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Estudo americano confirma aquecimento da superfície terrestre... e agora, como ficam os céticos?

O tema sobre aquecimento global sempre gerou polêmica, como é natural em toda a ciência, sempre há a contestação. Mas um novo estudo,  mostra que, desde 1950, a temperatura média em terra aumentou em um grau centígrado, segundo as descobertas do grupo Berkeley Earth Project.

O Berkeley Earth Project usou novos métodos e novos dados, mas as descobertas do grupo seguem a mesma tendência climática vista pela Nasa e pelo Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha, por exemplo.

"Nossa maior surpresa foi que os novos resultados concordam com os valores de aquecimento publicados anteriormente por outras equipes nos Estados Unidos e Grã-Bretanha", afirmou o professor Richard Muller, que estabeleceu o Berkeley Earth Project na Universidade da Califórnia reunindo dez cientistas renomados.

"Isto confirma que estes estudos foram feitos cuidadosamente e que o potencial de (estudos) tendenciosos, identificados pelos céticos em relação ao aquecimento global, não afetam seriamente as conclusões", acrescentou.

Leia a matéria complata AQUI

Painel do clima da ONU errou ao prever degelo no Ártico

Seguindo no mesmo caminho (leia AQUI), que demontra os efeitos catastróficos para a humanidade com o aquecimento global, um novo estudo de cientistas dos EUA e da França sugere que o IPCC, o painel do clima das Nações Unidas, errou feio em suas previsões sobre o degelo do Ártico. No caso, errou para baixo: o derretimento observado é quatro vezes maior do que apontam os modelos.

O grupo de pesquisadores liderados por Pierre Rampal, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), publicou seus dados na edição desta semana do periódigo "Journal of Geophysical Research".

Eles uniram dados de modelagem com observações de satélites, navios e até submarinos para estimar que o mar congelado que recobre o oceano Ártico está afinando a uma taxa de 16% por década. Os modelos que alimentaram o relatório do IPCC, publicado em 2007, estimam essa taxa em 4%.

É bom resaltar que os céticos, que contestam o aquecimento global são, de modo geral, ligados ou financiados pelos grandes conglomerados financeiros, petroleiras e indústrias multinacionais, que não concordam com o Protocolo de Kioto e com as resoluções posteriores sobre as mudanças climáticas, e um provável corte nas emissões de CO2, que resultarão na consequente diminuiçãso da atividade industrial. 

Estas, somente pensam no lucro... 

Tecnologia, consumo e dor: o quê está por traz de um inocente(?) celular


Na maioria das vêzes que compramos algo, alguma coisa, de um alfinete até um avião (isso eu não vou comprar), nem sequer de longe sabemos o que está por traz daquilo que consumimos. Para que tenhamos as "maravilhas" do século XXI, além da tecnologia, muita gente sofre, é escravizado, fica doente e, muitas vezes, perde a vida, para que as corporações possam nos vender suas bugigangas.

Uma destas "maravilhas", sem dúvidas, são os telefones celulares que, no Brasil, chegam a existir dois por habitante. Os celulares para serem fabricados, dependem de matérias primas raras que vêm, principalmente, da África, o continente mais pobre do planeta.

O documentário Blood on the mobile, do cineasta dinamarquês Frank Poulsen, mostra os horrores vividos nestas minas no Congo.

Em Bisie, (leia o artigo AQUI) milhares de pessoas se dedicam a procurar um dos minérios que, muitos estágios depois, se transformam em componentes dos celulares que todos usam. Foi lá que o diretor conseguiu as imagens mais impactantes de seu documentário, Blood In The Mobile (Sangue no Celular, em tradução livre).

Concluído no fim de 2010, o filme teve exibições esporádicas desde então (incluindo sessões no festival brasileiro É Tudo Verdade deste ano). Entre este mês e o fim do ano, o alcance deve aumentar, com sua inclusão em diversas mostras e festivais nos EUA e Inglaterra.

Blood In The Mobile é um ruído desagradável em um mundo dominado por máquinas e pelo consumo destas. O filme alerta que as matérias-primas que fazem este século 21 ser tão bem informado e conectado muitas vezes vêm de lugares que remetem aos tempos da escravidão. As cenas de Bisie podiam muito bem ser do Congo Belga do fim do século 19, descrito em tons sinistros pelo escritor Joseph Conrad no clássico Coração das Trevas.

Se você se interessa pelo tema, pode baixar o documentário AQUI

Lembre-se disso antes de trocar o seu celular.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A marcha dos Indignados



Temos assistido a revolta dos povos em torno da crise financeira que se abate sobre o mundo globalizado. No último dia 15 de outubro, em mais de 900 cidades, os protestos contra as corporações e bancos, mostraram que as pessoas estão atentas aos descalabros financeiros que estão a tirar os avanços conquistados na área social em diversos países. O corte dos investimentos afeta a qualidade de vida das pessoas já acostumadas com seu nível de vida.

Dezenas de milhares de manifestantes (leia AQUI) saíram às ruas em importantes capitais europeias na jornada "unidos por uma mudança global". Maiores atos ocorreram em Bruxelas, Madri, Barcelona, Roma e Londres. Para Jon Aguirre Such, um dos integrantes do grupo Democracia Já, da Espanha, o alcance e a extensão dos protestos “demonstra que não se trata de um tema que diz respeito unicamente aos espanhóis, mas sim ao mundo inteiro. A crise é mundial, os mercados atuam em escala global, a resposta, então, é mundial”.

Aqui em Porto Alegre, os manifestantes saíram em passeata do Parque da Redeção em diração ao Palácio Farroupilha e acamparam na Praça da Matriz, com cartazes e palavas de ordem contra o sitema que está tirando o sono de muitos.


Retorno das (merecidas) férias.



Hoje estou retornando as atividades aqui no blog. Estive em férias após participar do Congresso Mundial da Água em Porto de Galinhas, Pernambuco. Fiz um roteiro em direção ao norte até Natal pelo litoral, parando em praias desertas e peradisíacas que vou postando fotos aqui aos poucos.

Muito trabalho sobre a minha mesa...

Já quero outras férias... hehehehe...