segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Estudo americano confirma aquecimento da superfície terrestre... e agora, como ficam os céticos?

O tema sobre aquecimento global sempre gerou polêmica, como é natural em toda a ciência, sempre há a contestação. Mas um novo estudo,  mostra que, desde 1950, a temperatura média em terra aumentou em um grau centígrado, segundo as descobertas do grupo Berkeley Earth Project.

O Berkeley Earth Project usou novos métodos e novos dados, mas as descobertas do grupo seguem a mesma tendência climática vista pela Nasa e pelo Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha, por exemplo.

"Nossa maior surpresa foi que os novos resultados concordam com os valores de aquecimento publicados anteriormente por outras equipes nos Estados Unidos e Grã-Bretanha", afirmou o professor Richard Muller, que estabeleceu o Berkeley Earth Project na Universidade da Califórnia reunindo dez cientistas renomados.

"Isto confirma que estes estudos foram feitos cuidadosamente e que o potencial de (estudos) tendenciosos, identificados pelos céticos em relação ao aquecimento global, não afetam seriamente as conclusões", acrescentou.

Leia a matéria complata AQUI

Painel do clima da ONU errou ao prever degelo no Ártico

Seguindo no mesmo caminho (leia AQUI), que demontra os efeitos catastróficos para a humanidade com o aquecimento global, um novo estudo de cientistas dos EUA e da França sugere que o IPCC, o painel do clima das Nações Unidas, errou feio em suas previsões sobre o degelo do Ártico. No caso, errou para baixo: o derretimento observado é quatro vezes maior do que apontam os modelos.

O grupo de pesquisadores liderados por Pierre Rampal, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), publicou seus dados na edição desta semana do periódigo "Journal of Geophysical Research".

Eles uniram dados de modelagem com observações de satélites, navios e até submarinos para estimar que o mar congelado que recobre o oceano Ártico está afinando a uma taxa de 16% por década. Os modelos que alimentaram o relatório do IPCC, publicado em 2007, estimam essa taxa em 4%.

É bom resaltar que os céticos, que contestam o aquecimento global são, de modo geral, ligados ou financiados pelos grandes conglomerados financeiros, petroleiras e indústrias multinacionais, que não concordam com o Protocolo de Kioto e com as resoluções posteriores sobre as mudanças climáticas, e um provável corte nas emissões de CO2, que resultarão na consequente diminuiçãso da atividade industrial. 

Estas, somente pensam no lucro... 

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