População mundial atingirá 7 bilhões no dia 31 de outubro, diz ONU
A população mundial (leia AQUI) está crescendo em uma velocidade jamais vista e vai chegar a 7 bilhões no dia 31 de outubro, segundo a ONU. Este fato somente aumenta a preocupação dos organismos internacionais sobre os recursos naturais. É preciso alimento, água, agasalhos, energia entre outros recursos necessários a manutenção da vida.
Alguns dos fatores que contribuem para o rápido aumento populacional são a alta taxa de natalidade em alguns países e a maior longevidade da população. Hoje, 893 milhões de pessoas tem mais de 60 anos.
Até a metade deste século, segundo a ONU, este número vai praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões.
A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950.
Segundo a ONU, que divulga nesta quarta-feira um relatório sobre o Estado da População Mundial, é preciso mais planejamento e investimento nas pessoas para lidar com a crescente população mundial e suas consequências - a necessidade por mais alimentos, água e energia e a maior produção de lixo e poluição.
"Permitindo que as pessoas melhores suas próprias vidas, podemos apoiar cidades sustentáveis, que sirvam como catalisadoras para o progresso, forças de trabalho produtivas que estimulem o crescimento econômico, populações jovens que contribuam para o bem-estar das economias e sociedades, e uma geração de pessoas idosas saudáveis, que estejam ativamente envolvidas nas questões sociais e econômicas de suas comunidades."
Já a população bresileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, que passou a englobar 190,7 milhões de pessoas em 2010, cresce no menor ritmo já registrado (1,12% ao ano) e de maneira desigual pelo território do país, com as maiores taxas concentradas nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Nesse período, seguindo tendência das últimas décadas, a população rural perdeu 2 milhões de pessoas e reduziu sua participação para 15,6% do total. Já a população urbana ganhou 23 milhões membros e hoje representa 84,4% do total dos brasileiros.
Estes números são atribuídos ao decréscimo da taxa de fecundidade da mulher brasileira que, em 1950, era de 6,2 filhos por mulher, e caiu para 1,93 filhos em 2010. Mesmo sem programas oficiais de controle de natalidade, espontaneamente as mulheres brasileiras, principalmente por motivos profissionais e dos altos custo de se criar filhos.
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