quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!!!

Mais um ano está findando e é nesta época que sempre (querendo ou não) fazemos um reflexão sobre nossa vida... o que passou... bom ou ruim... a vida é assim e ela continua.

Quero aqui desejar a todos que por aqui se aventuram e aos meus 91 fiéis seguidores, um 2012 repleto de realizações, com muita saúde, paz de espírito e muito... mas muito amor... mesmo!!!

Principalmente o amor que resulta em compreenção e solidariedade com o nosso próximo e com a natureza.

Estamos vivendo em um período histórico muito conturbado mas, ao mesmo tempo, rico em conteúdo.

Nosso País e o mundo, estão passando por grandes transformações e nós também.

FELIZ ANO NOVO!

Fazendo pouco caso: Jader diz que Lei da Ficha Limpa foi um dos maiores adversários.



O senador Jader Barbalho (PMDB-PA), empossado na tarde desta quarta-feira, 28, em solenidade da Mesa Diretora, elegeu a Lei da Ficha Limpa (leia AQUI) como um de seus maiores adversários, depois do ex-presidente do Senado Antônio Carlos Magalhães, com quem travou embates históricos no passado. "Eu jamais havia enfrentado, após ACM, um adversário tão difícil", declarou o peemedebista, que deixou de exercer 11 meses de mandato por ter sido barrado como ficha suja nas eleições do ano passado.

Penso que as "caretas" do seu filho, que o acompanhou na posse, são para todos nós, brasileiros. Mais uma vez a Justiça mostra que ela existe somente para os pobres. A Lei da Ficha Limpa, analisada peo STF, determinou que ela somente vale para a próxima eleição, a de 2012. Os ministros do Supremo foram insensíveis ao clamor popular... uma afronta ao bom senso.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brasil supera Grã-Bretanha e se torna 6ª maior economia, diz entidade

O Brasil deve superar a Grã-Bretanha (leia AQUIAQUI e AQUI) e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) publicadas na imprensa britânica nesta segunda-feira.

Mas mesmo com um aumento substancial do PIB (Produto Interno Bruto), que em 2011 gegou a US$ 2,4 trilhões (R$ 4,032 trilhões) na distribuição pela população brasileira (PIB percapta), ao invés de ocuparmos a 6° posição, o Brasil cai para uma posição intermediária, ocupando 82° posição.

De qualquer forma, isso mostra que o Brasil avança, mesmo com a crise.

Cabe ao governo brasileiro adotar medidas que fortifique a economia no sentido de neutralizar os efeitos de uma situação que parece não dar sinais de se estabilizar. Ao contrário, as medidas adotadas pelo sitema financeiro europeu são insuficientes para "agradar" o mercado.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PF indicia Chevron e mais 17 por vazamento de óleo na bacia de Campos


A Polícia Federal (leia AQUI) indiciou a Chevron e a Transocean e mais 17 executivos das duas empresas pelo vazamento de óleo no campo de Frade, bacia de Campos, em novembro.

Entre os indiciados está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck.

Em seu relatório, encaminhado ao Ministério Público Federal, o delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), da PF, no Rio, afirma que as empresas usaram "práticas temerárias" e causaram danos ambientais, além de sonegar informações aos investigadores e entregar documentos falsos à polícia.

"Tenho total convicção de que a política institucional da empresa é temerária e leviana na perfuração de poços de petróleo no Brasil. Por isso, a responsabilização dos executivos", disse Scliar à Folha.

A Chevron disse que a decisão "não tem mérito". A Transocean informou que vai avaliar o relatório. A primeira tem a concessão de exploração do campo; a segunda operava a sonda que perfurava o poço que vazou.

Segundo o delegado Fabio Scliar, houve problemas na técnica utilizada na perfuração no campo de Frade. No caso que originou o vazamento, por exemplo, as empresas utilizaram, na retirada do petróleo, pressão maior do que as rochas suportavam.

O delegado informou ainda haver estudo de impacto ambiental feito pela própria Chevron em que a empresa previa que um vazamento de óleo no campo causaria danos à flora e à fauna.

"No estudo, a própria Chevron relata que um vazamento iria interferir na cadeia alimentar de peixes maiores e, consequentemente, até câncer em seres humanos."

Laudos do Ibama e do oceanógrafo David Zee, anexados ao inquérito, são usados para comprovar que o vazamento causou danos.

Segundo o relatório, até ontem teriam vazado de 2.500 a 3.000 barris de óleo cru.

OUTRO LADO

Em nota, a Chevron Brasil afirmou que a decisão da Polícia Federal de indiciar a empresa e seus empregados "não tem mérito".

Segundo a companhia, quando os fatos forem totalmente examinados, ficará claro que a petroleira respondeu de "forma apropriada e responsável" ao vazamento.

"Iremos defender vigorosamente a companhia e seus empregados", afirmou a empresa na nota.

A Transocean, por sua vez, informou estar ciente do relatório e que vai avaliá-lo.

A empresa que operava a sonda que perfurava o poço que vazou reiterou que vai seguir "cooperando com as autoridades brasileiras".

O VAZAMENTO

O acidente da Chevron ocorreu em 7 de novembro, após a empresa usar densidade de lama e pressão maiores que o adequado para tentar conter a invasão do óleo no poço. Isso provocou a ruptura de rochas e liberou o óleo para a superfície, admitiu a própria companhia na época, após ter afirmado que o problema havia ocorrido por uma falha na geologia local.

A empresa demorou a avisar a ANP (Agência Nacional do Petróleo) sobre o acidente, alertada em primeiro momento pela Petrobras, que opera uma plataforma perto de Frade.

A Chevron foi multada pelo Ibama em R$ 50 milhões.

A ANP ainda não definiu a multa que será aplicada.

No momento, a Chevron coloca o terceiro tampão de cimento para vedar o poço.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Brasil e as desigualdades: Censo 2010 mostra que 11,4 milhões de brasileiros (6,0%) vivem em aglomerados subnormais.


Todos sabemos das grandes e muito marcantes desigualdades sociais em nosso País. O Brasil viveu e ainda vive, num processo que busca, através de ações afirmativas, melhorar a qualidade de vida das populações mais pobres. Programas como o Bolsa Familia, Minha Casa - Minha Vida, entre outros, buscam diminuir o abismo que separam ricos e pobres.

Na questão fundiária e de ocupação do espaço urbano, estas desigualdades são muito evidentes. No campo por exemplo, enquanto 5% da população detem em torno de 85% das terras, 95% da população fica os restantes 15%. Existem ainda no Brasil, proprietários de terras que têm latifúndios que chegam a ser maiores que muitos países.

No meio urbano, estas desigualdades, são evidenciadas pelo contraste dos bairros dos ricos, bem estruturados, com completa infra-estrutura, ruas pavimentadas, redes de distribuição de água e energia que, como dizia o saudosos geógrafo Milton Santos, "os espaços iluminados" e as favelas, locais insalubres, carentes de tudo, onde ficam os pobres, que não têm recursos para adquirir um lote urbanizado.

O segundo o Censo 2010 do IBGE (leia AQUI) mostra que em 2010, o país possuía 6.329 aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros)em 323 dos 5.565 municípios brasileiros. Eles concentravam 6,0% da população brasileira (11.425.644 pessoas), distribuídos em 3.224.529 domicílios particulares ocupados (5,6% do total). Vinte regiões metropolitanas concentravam 88,6% desses domicílios, e quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados estavam na Região Sudeste.


Segundo estudo, os dados mostram que as áreas ocupadas por favelas ou os aglomerados subnormais, ocupam geralmente áreas impróprias, como encostas de morros e fundo de vales, propícios a desastres ambientais., que causam destruição e mortes.

Mas a realidade é que, o poder público, é conivente e incentivador destas ocupações. Os órgãos fiscalizadores não cumprem as leis ambientais de coibir a ocupação de áreas impróprias e, além disso, segundo os dados, nestes aglomerados, 67,3% dos domicílios tinham rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; 72,5% recebiam energia elétrica com medidor exclusivo; 88,3% eram abastecidos por rede de água; e 95,4% tinham o lixo coletado diretamente ou por caçamba. O que configura uma consolidação do espaço já contruído, mesmo que em áreas impróprias.

Assim, se faz necessário, repensar a ocupação do espaço, tanto no campo, com uma reforma arária séria e nas cidades, com uma reforma urbana, que respondam aos interesses do povo brasileiro. 

Vamos lutar por isso?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Os efeitos da crise: Geração de empregos formais em novembro cai 69% em relação a 2010.

A desaceleração da economia mundial provocada pela crise financeria internacional está afetando o nível de  empregos e o crescimento econômico do Brasil.

O anúncio de que o País gerou 42.735 empregos formais (leia AQUI) em novembro deste ano, tendo uma queda de 69,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram geradas 138.237 vagas, segundo apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho, mostra que não estamos imúnes a crise.

Mesmo assim, a geração de empregos formais em novembro foi 0,11% maior do que a de outubro, de acordo com o governo.

Entre janeiro e novembro deste ano, segundo o Caged, foram criados 2.320.753 empregos formais, uma queda de 20,5% no número de vagas em relação ao mesmo período de 2010.

Nos últimos 12 meses, segundo o Caged, a geração de empregos formais chegou a 1.900.571 postos, o que aumentou em 5,23% o número de trabalhadores com carteira assinada no país.


Tarso anuncia investimento de R$ 400 milhões para saneamento básico e ambiental no RS.


Num momento em que o Rio Grande do Sul passa por uma grave sêca, que está fazendo com que os níveis de quase todos os cursos d'água do estado ciam drásticamente, levando até mesmo ao recionamento de água a população, o governador Tarso Genro anunciou nesta terça-feira um investimento de R$ 400 milhões para obras de saneamento básico e ambiental no Rio Grande do Sul. O valor será captado através da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Na quarta-feira, Tarso deve ir a Brasília para detalhar o investimento. Ontem à noite, ele recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff convocando-o para uma reunião.

O anúncio foi feito durante apresentação, no Palácio do Piratini, do balanço das ações da área de desenvolvimento pelo governo do Estado. O total de investimentos produtivos anunciados para o RS entre 2010 e 2011 chegou a R$ 14,8 bilhões, em 60 projetos. Dentro dessa carteira de investimentos, seis foram anunciados em 2010, em um valor total de R$ 4,7 bilhões. Já os 54 projetos anunciados em 2011 somaram R$ 10,1 bilhões.

Estes recursos são de extrema importância para que obras possam, pelo menos, minimizar os efeitos de estiágens prolongadas como a está ococrrendo por aqui... só não conseguem fazer chover... 

Mortos após tufão chegam a quase mil nas Filipinas: Retratos dramáticos de um clima desregulado.


As mudanças climáticas estão cada vez mais intensificando os eventos da natureza. Fenômenos como o El Niño e LaNiña, que são observados a mais de um século, hoje em dia, estão com efeitos mais severos. Tornados, furacões, enchentes e secas, afetam milhões de pessoas no mundo e causam mortes e perjuízos incalculáveis, com o tufão que ocorreu nas Filipinas.

Os danos causados a população e ao país, fizeram que o presidente das Filipinas, Benigno Aquino (leia AQUI), declarasse nesta terça-feira estado de calamidade nacional depois que novas inundações e deslizamentos de terras decorrentes de um tufão que passou pela região no fim de semana e deixou um saldo de quase mil mortos e dezenas de milhares de desabrigados.

Parece que a natureza está se rebelando contra o descaso do homem com a natureza. Nossa ciência é, ao mesmo tempo, benéfica a vida, curando doenças, nos dando uma melhor qualidade de vida mas, por outro lado, produz um sub-produto que, se levarmos em consideração os estragos que fizemos, ficamos no prejuízo.

O rápido crescimento da população e a aglomeração concentrada em áreas relativamente pequenas, fazem pressão sobre os recursos naturais e energia e, esta última, na maior parte extraída dos combustíveis fósseis, estão mudando o nosso clima.

Não adianta sermos "modernos", com tecnologias de ponta se não conseguimos conviver com as limitações naturais do Planeta. Em Durban, na conferência sobre o clima, os países são unânimes em admitir que é imprescindível uma mudança para atenuar os efeitos do aquecimento global, mas não movem um milímetro em direção a uma mudança de paradígma. Temo que ainda vamos assistir eventos muito mais devastadores... quem viver, verá!    

domingo, 18 de dezembro de 2011

Ocupação do Iraque custou pelo menos US$ 770 bilhões e deixou mais de 150 mil mortos


Milhares de civis (leia aqui e aqui)  iraquianos mortos, assim como milhares de soldados da coalizão, em mais de oito anos de uma guerra que consumiu bilhões de dólares: o custo do conflito no Iraque foi astronômico.

Desde a invasão americana mo país, em março de 2003, ao menos 126 mil civis iraquianos morreram devido ao conflito, segundo Neta Crawford, professora da Universidade de Boston. Somam-se a este número 20 mil soldados e policiais iraquianos e mais de 19 mil insurgentes. Segundo a organização britânica IraqBodyCount.org, as perdas civis são contabilizadas entre 104.035 e 113.680 desde 2003.

Do lado da coalizão, os Estados Unidos perderam 4.484 soldados, sendo 3,5 mil em combate. Cerca de 32 mil militares ficaram feridos, de acordo com os números do Pentágono. O Reino Unido perdeu 179 soldados. Também morreram outros 139 militares de outras nacionalidades.

O Pentágono destinou cerca de US$ 770 bilhões desde 2003 às operações no Iraque. Soma-se a isso a parte indeterminada do orçamento do Pentágono que também serviu para financiar a guerra.
Enquanto milhões de pessoas passam fome, os Yanks torram dinheiro em guerras.

Este é o nosso mundo... 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A privataria tucana: livro de Amaury Jr. é uma bomba para o PSDB.



Desde a semana passada, o lançamento do livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, deixou em polvorosa o tucanato de alta plumagem.

O livro trata da corrupção ocorrida durante o programa de privatização ocorrida durante o governo do presidente Fernando Herique Cardoso, que entregou de mão beijada o partiônio dos brasileiros, por uma ninharia e bilhões em desvios.

Desde aquela época que existem investigações a respeito mas, segundo dizem (pois eu não li o livro) a privataria e os desvios, estão amplamente documentados no livro que atinge em cheio o candidato derrotado por Dilma à presidência em 2010, José Serra.

Se a oposição já estava frágil, agora desmorona...

E Aécio Neves amou odiar ‘A Privataria Tucana’...




Segundo o colunista Diego Salles, do estadão (leia AQUI), o  livro A Privataria Tucana mal foi lançado e já causou alvoroço tanto na base aliada quanto na oposição. No governo, só elogios. Já na oposição, as opiniões ficaram divididas.

Serra achou “um lixo” e mandou a tropa serrista comprar todos os exemplares que encontrassem. Diante desse imprevisto, a editora já mandou rodar mais 850 mil exemplares e Serra já mandou reservar dinheiro do caixa do PSDB para comprar tudo de novo assim que a nova edição sair. Reinaldo Azevedo ligou para Serra pedindo para reservar um exemplar para ele, sob a condição de que ele não publique uma resenha em seu blog e que o livro não apareça na lista de mais vendidos da Veja.

Já Aécio Neves, publicamente, qualificou o livro como “literatura menor”, mas secretamente, gostou tanto que já está em sua segunda releitura. “Gostei bastante da parte que fala da espionagem e da evasão de divisas. Adorei o estilo do Amaury, detalhista, denso e ágil. É o próximo Dan Brown!”, deleitou-se o provável candidato tucano à presidência em 2014.

Vamos ver no que vai dar...

Avaliação de Dilma supera FHC e Lula ao fim do 1º ano, aponta CNI/Ibope

Dilma perde para Lula apenas no índice de confiança, com diferença de 1 ponto percentual - Dida Sampaio/AE - 01.05.2011

A oposição (PSDB/DEM/PPS) e o PIG (Partido da Imprensa Golpista) tentam de tudo para descontruir a Presidenta Dilma, mas não conseguem.

O governo da presidente Dilma Rousseff (leia AQUI e AQUI) foi avaliado como ótimo ou bom por 56% dos entrevistados pela última pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta sexta-feira, em um desempenho melhor que os dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) ao fim dos primeiros anos de seus mandatos.

A aprovação de Dilma em dezembro subiu cinco pontos percentuais em relação ao último levantamento, divulgado em setembro, quando tinha 51% de índice "ótimo" ou "bom".

Este desempenho é melhor que os obtidos pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) ao fim dos primeiros anos de seus mandatos.

Fernando Henrique obteve 43% de avaliação positiva ao fim do primeiro ano de seu primeiro mandato, e 17% de aprovação ao fim do primeiro ano do segundo mandato. Já a aprovação de Lula ao fim do primeiro ano de seu primeiro mandato foi de 41%, contra 51% ao fim do primeiro ano de seu segundo mandato.

Segundo a CNI/Ibope, o governo Dilma foi avaliado como ruim ou péssimo por 9% dos entrevistados, contra 11% no levantamento de setembro.

Já à aprovação pessoal da presidente subiu apenas um ponto percentual, de 71% para 72%.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 142 municípios de todas as regiões do Brasil, entre 2 e 5 de dezembro. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Porto Alegre vai mal... parece que nem o Natal comove o prefeito Fortunati.

Foto da Usuna no dia 15/12/2011... sem a tardicional Árvore de Natal.

Quando eu era pequeno, a espera pelo Natal era longa. Intermináveis mêses me separavam dos presentes que, embora simples, pelas condições financeiras familiares, eram muito bem vindos.

Eu até acredirava no Parai Noel, mas comecei a desconfiar quando sempre um tio sumia na hora da entrega dos presentes, até um ano em que eu segui um destes tios e descobri o grende segredo.

Mas parece que hoje em dia estes fatos passados, parecem historinhas de faz-de-conta.

Principalmente neste ano, o tal "Espírio de Natal" não chegou a Porto Alegre. São poucas as fachadas decoradas com luzinhas piscantes, não vemos os rostos alegres das pessoas com os pacotes de presentes... não que eu dê bola para isso, mas é uma questão muito interessante de se observar.

E observando isso, também ví que o Espírito do Natal, está passando bem longe do prefeito Fortunati.

Neste ano, não têm árvore e nem tão pouco uma decoração natalina no Gazômetro, local tradicional das festas natalinas.

É bom saberem também que, a Usina do Gazômetro, está interditada (leia AQUI) pelos bombeiros por falta de segurança, fruto a incompetência da prefeitura que, no ano passado, deu uma pinturinha por fora, para fezer mídia, mas nada fez no interior da Usina. O Sambódromo do Porto Sêco também está interditado, os dois locais por não atender a legislação que trata da seugurança contra incêndios.

Outro fato importante de ser analisado é que, não se sabe porquê, a RBS, sempre ávida por usurpar os espaços públicos para se promover, largou de patrocinar a árvore de Natal da cidade (que cá prá nós, era muito feia). Quer dizer, parece que o Papai Noel e o espírito do Natal, devem esperar para aparecerem em um ano mais propício.

Mas que algo vai mal em Porto Alegre, vai... 

Mobilidade versus carrocentrismo: Que futuro queremos?

 
Artigo de Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA, do Instituto de Relações Internacionais da USP e pesquisador do CNPq e da Fapesp. Publicado hoje na Folha

Ampliar espaços de circulação para automóveis individuais é enxugar gelo, como já bem perceberam os responsáveis pelas mais dinâmicas cidades
  
Automóveis individuais e combustíveis fósseis são as marcas mais emblemáticas da cultura, da sociedade e da economia do século 20.

A conquista da mobilidade é um ganho extraordinário, e sua influência exprime-se no próprio desenho das cidades. Entre 1950 e 1960, nada menos que 20 milhões de pessoas passaram a viver nos subúrbios norte-americanos, movendo-se diariamente para o trabalho em carros particulares. Há hoje mais de 1 bilhão de veículos motorizados. Seiscentos milhões são automóveis.

A produção global é de 70 milhões de unidades anuais e tende a crescer. Uma grande empresa petrolífera afirma em suas peças publicitárias: precisamos nos preparar, em 2020, para um mundo com mais de 2 bilhões de veículos.

O realismo dessa previsão não a faz menos sinistra. O automóvel particular, ícone da mobilidade durante dois terços do século 20, tornou-se hoje o seu avesso.

O desenvolvimento sustentável exige uma ação firme para evitar o horizonte sombrio do trânsito paralisado por três razões básicas.

Em primeiro lugar, o automóvel individual com base no motor a combustão interna é de uma ineficiência impressionante. Ele pesa 20 vezes a carga que transporta, ocupa um espaço imenso e seu motor desperdiça entre 65% e 80% da energia que consome.

É a unidade entre duas eras em extinção: a do petróleo e a do ferro. Pior: a inovação que domina o setor até hoje consiste muito mais em aumentar a potência, a velocidade e o peso dos carros do que em reduzir seu consumo de combustíveis.

Em 1990, um automóvel fazia de zero a cem quilômetros em 14,5 segundos, em média. Hoje, leva nove segundos; em alguns casos, quatro.

O consumo só diminuiu ali onde os governos impuseram metas nesta direção: na Europa e no Japão.

Foi preciso esperar a crise de 2008 para que essas metas, pela primeira vez, chegassem aos EUA. Deborah Gordon e Daniel Sperling, em "Two Billion Cars" (Oxford University Press), mostram que se trata de um dos menos inovadores segmentos da indústria contemporânea: inova no que não interessa (velocidade, potência e peso) e resiste ao que é necessário (economia de combustíveis e de materiais).

Em segundo lugar, o planejamento urbano acaba sendo norteado pela monocultura carrocentrista. Ampliar os espaços de circulação dos automóveis individuais é enxugar gelo, como já perceberam os responsáveis pelas mais dinâmicas cidades contemporâneas.

A consequência é que qualquer estratégia de crescimento econômico apoiada na instalação de mais e mais fábricas de automóveis e na expectativa de que se abram avenidas tentando dar-lhes fluidez é incompatível com cidades humanizadas e com uma economia sustentável. É acelerar em direção ao uso privado do espaço público, rumo certo, talvez, para o crescimento, mas não para o bem-estar.

Não se trata - terceiro ponto - de suprimir o automóvel individual, e sim de estimular a massificação de seu uso partilhado. Oferecer de maneira ágil e barata carros para quem não quer ter carro já é um negócio próspero em diversos países desenvolvidos, e os meios da economia da informação em rede permitem que este seja um caminho para dissociar a mobilidade da propriedade de um veículo individual.

Eficiência no uso de materiais e de energia, oferta real de alternativas de locomoção e estímulo ao uso partilhado do que até aqui foi estritamente individual são os caminhos para sustentabilidade nos transportes. A distância com relação às prioridades dos setores público e privado no Brasil não poderia ser maior.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

COP-17 chega a acordo histórico, mas adia proteção ao clima

Os países do mundo na COP-17 em Durban fazem tal qual a avestruz...

O combate internacional (leia AQUI) à mudança climática teve ontem o seu maior avanço político desde a criação do Protocolo de Kyoto, no fim dos anos 1990. A COP-17, a conferência do clima de Durban, África do Sul, terminou na madrugada deste domingo lançando a base para um futuro acordo contra as emissões de gases-estufa, que envolve metas para Estados Unidos e China, os dois maiores poluidores do planeta --mas só após 2020.

Também foi aprovada uma controversa extensão do acordo de Kyoto, que envolve apenas a União Europeia e mais um punhado de países e que por enquanto não tem nem intervalo de tempo definido para vigorar.

Embora não façam rigorosamente nada para combater o aquecimento global hoje --exceto manter os compromissos fracos que os países já haviam adotado na conferência de Copenhague, em 2009, e que deixam o mundo no rumo de um aquecimento de 2,5°C a 4°C neste século--, as decisões adotadas em Durban têm caráter histórico.

A principal delas, um texto de uma página e meia batizado de Plataforma de Durban, estabelece um calendário para criar "um protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal" em 2015, que possa entrar em vigor até 2020. Por esse instrumento, todos os países do mundo terão de se comprometer a metas obrigatórias de redução de emissões.

Chega a ser bisonho os "resultados" da COP-17.

O planeta literalmente pegando fogo e as potências não estão nem aí.

Ridículo! 

A guerra da água já começou no Rio Grande do Sul... Somente haverão perdedores.

Uma guerra está chegando a nossa realidade. Tida como fonte de futuros conflitos, a água já começa a desencader esta gurrra bem próximo de nós.

A seca que se abate sobre o Rio Grande do Sul, causados pelos efeitos do fenômeno climático La Niña, mostra que a guerra prevista para meados de 2020, já iniciou por aqui.

Hoje, as notícias não são nada boas para o RS, principalmente para a Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA, onde os rios dos Sinos e Gravataí, estão com níveis críticos, o que gera conflitos de usos, principalmente entre as prefeituras e arrozeiros. Não há chuvas e, as perspectivas são de volumes mínimos neste verão. A previsão é de que esta seja muito severa e muito pior da que ocorreu em 2005, que praticamente secou o Gravataí.

Como sou representante da CORSAN, no Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, sei muito bem destes conflitos. Somente o rio Gravataí, abastece cerca de 1,3 milhões de pessoas em sete municípios da RMPA. Aqui existe um acordo que escalona o bombeamento quando o nível chegar a 1,00 m e suspende totalmente o bombeamento por parte dos arrozeiros quando atingir 0,50 m. Hoje o nível é de 1,13 m.

Está marcada para hoje (leia AQUI) na Assembléia Legislativa. onde prefeituras e arrozeiros, ficarão frente a frente para discutir o acesso a pouca agua que ainda corre no rio dos Sinos.

Segundo a matéria, há um plano de acabar com a lavoura de arroz, este plano foi alinhavado por integrantes da Associação dos Municípios da região (AMVRS) e do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos).

A proposta encaminhada a autoridades estaduais prevê acabar com o plantio de arroz até 2015. A produção seria extinta ao ritmo de 25% ao ano. Em resposta, o setor arrozeiro se mobiliza para mostrar que, se falta água no Sinos, é por culpa das administrações, que não investiram em barragens.

São interesses antagônicos, mas está em jogo o abastecimento de várias cidades e milhões de pessoas e, por outro lado, a questão econômoca dos produtores de arroz. Sabe-se que, nestes casos, a prioridade é do abastecimento, mas como ficam os produtores?

Mas o que importa mesmo é a falta de planejamento do Estado e dos municípios, em somente tratar do assunto, quando chega o problema. A pressão sobre os Recursos Hídricos somente tende a se agravar. A população aumentou vertiginosamente, assim como as atividades econômicas... mas os rios continuam os mesmos.

Como se resolve?

Não tenho a fórmula, mas todas as partes envolvidas devem estarem concientes de que estes problemas somente vão se agravar daqui para frente.

A situação é grave... muito grave...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Belgas convocam dia de greve geral em protesto contra medidas de austeridade

Belgas convocam dia de greve geral em protesto contra medidas de austeridade Georges Gobet/AFP

Após protestos semelhantes nos últimos dias, onde gregos, britânicos e portugueses foram as ruas, agora, na capital belga, Bruxelas, os principais sindicatos convocaram uma greve geral. A paralisação ocorre no momento em que o novo primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, assume o poder, depois de um ano e nove meses de governo provisório.

Os belgas reagem às medidas de austeridade, anunciadas pelo governo, para garantir o pagamento das dívidas e empréstimos concedidos pela União Europeia. A crise econômica na Bélgica é influenciada também por elementos da política interna, como a disputa de forças entre francófonos e flamengos. 

Nova erupção de vulcão na Islândia pode ter impacto global


Centenas de metros abaixo de uma das maiores geleiras da Islândia, há sinais de uma iminente erupção vulcânica que pode ser a mais devastadora no país em quase um século.

O vulcão Katla, com sua cratera de 10 quilômetros, tem potencial de causar enchentes catastróficas, derretendo a superfície congelada de sua caldeira e varrendo a costa leste da Islândia com bilhões de litros de água escorrendo em direção ao Oceano Atlântico.

Cinzas e gases fatais

O Katla faz parte de um sistema vulcânico que inclui as crateras de Laki. Em 1783, a cadeia ficou em erupção continuamente por oito meses, gerando tantas cinzas e gases como fluoreto de hidrogênio e dióxido de enxofre que um em cada cinco habitantes da Islândia morreram, além de metade dos rebanhos e gado do país.

"Na verdade, isso alterou o clima da Terra", diz Cochran.

"Fala-se de um inverno nuclear - esta erupção gerou gotículas de ácido sulfúrico suficientes para tornar a atmosfera reflectiva, resfriar o planeta por um ano ou mais e gerou fome em muitos lugares ao redordo planeta."

"Certamente esperamos que a erupção do Katla não seja nada parecida com isso!"

Imprevisível

Cientistas dizem que é muito difícil prever como será a erupção do Katla e quais serão as consequências, já que isso depende de diversos fatores.

"Esta dificuldade fica muito aparente quando você compara as duas últimas erupções na Islândia, a do Eyjafjallajokul em 2010 e a do Grimsvotn em 2011", diz Einarsson.

"A do Eyjafjallajokull, que paralisou o tráfego aéreo na Europa, foi uma erupção relativamente pequena, mas a química incomum do magma, a longa duração e a variação do clima durante a erupção fez com que ela gerasse problemas."

"Já a erupção do Grimsvotn, em 2011, foi muito maior em termos de volume. Ela durou apenas uma semana e as cinzas baixaram com relativa rapidez, então os efeitos não foram muito notados, a não ser pelos fazendeiros do Sudeste da Islândia, que ainda lidam com as consequências."

Petrobras ganha prêmio internacional de melhor empresa de energia (ainda bem que não é a PETROBRAX)



Durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique (PSDB), foi dada a largada para a privatização da Petrobrás. Num primeiro momento, queriam trocar de nome (para ficar mais atraente) de Petrobrás para PETROBRAX.

Não deu tempo.

Com a derrota do candidato do PSDB, José Serra e Lula eleito, o governo tratou de, não somente enterrar o assunto, mas também fortalecer a empresa. Hoje a Petrobrás é uma das maiores empresas de enegia do mundo e é pública... e é premiada:

A Petrobras (leia AQUI) ganhou na noite de quinta-feira (1/12) o prêmio Platt Global Energy 2011 nas categorias de Melhor Empresa de Energia do Ano e Melhor Produtor Energético do Ano. A cerimônia de entrega ocorreu em Nova York.

presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, recebeu o prêmio em nome da companhia, reconhecida por sua "clara visão sobre o futuro da indústria energética", em um jantar de gala no hotel nova-iorquino Cipriani.

O júri do prêmio destacou, entre os méritos da empresa brasileira, os progressos obtidos na exploração da camada pré-sal, além do desenvolvimento de tecnologias avançadas e da expansão nos trabalhos de refino de petróleo. 

Em crise, EUA querem facilitar entrada de brasileiros na terra do Tio San


Quem não lebra das dificuldades imposta pelos EUA para estrangeiros entrarem nopáis do Tio San?

Um dificuldade para se coseguir visto para entrada vai desde, no caso do Brasil, ter de se ir a São Paulo, comprovar ter recursos, ter emprego fixo comprovado, passagem marcada de ida e volta, etc.

Claro, não é? Eles não "queriam" nós, pobres por lá.

Mas como estão em baixa, endividades, com uma população crescente de pobre, agora abrem as porteiras para aqueles que sempre foram barrados.

Em matéria publicada AQUI, podemos ver que, os EUA, realmente estão de "pires na mão", de olho nos crescentes gastos dos turistas brasileiros e chineses, dois projetos no Senado americano visam transformar em lei uma promessa repetida pelo Departamento de Estado: acelerar o processo para a concessão de vistos nos dois países. 

Uma coalizão com a Câmara do Comércio dos EUA, a Confederação Nacional das Indústrias no Brasil, a Federação de Varejistas dos EUA e a Associação de Viagens dos EUA (lobby da indústria turística), no entanto, acha pouco e quer que os brasileiros sejam eximidos do visto.

O grupo defende o assunto na pauta da reunião entre os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff quando ela vier a Washington, provavelmente em março. Se a meta da isenção parece distante (leia texto na pág. B14), a simplificação do processo já está em vista.

No ano fiscal encerrado em outubro, foram concedidos 820 mil vistos a brasileiros, salto de 44% sobre 2010. Para a China, foi 1 milhão, alta de 33%. A meta anunciada para 2013 é mais do que duplicar esse total, chegando a 1,8 milhão no Brasil e 2,2 milhões na China.