quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ascenção, glória e queda de um império: Estados Unidos a beira da falência


Não é de hoje que os Estados Unidos vêm queimando Dólares. Parecia que seus recursos finanvceiros não tinham fim. Mas os altos custos das suas guerras, os seus juros baixíssimos e crédito fácil, estão levando esta ainda grande nação a um estado vexatório para o seu povo, o Defaut.

Agora esta bomba relógio ameaça explodir no colo do Presidente Obama.

O custo com guerras (leia AQUI), por exemplo, deve ficar entre 3,7 e 4,4 trilhões de dólares, de acordo com o projeto de pesquisa intitulado "Custos da Guerra", feito pelo Instituto Watson de Estudos Internacionais, da Universidade Brown (http://www.costsofwar.org/).

Nos dez anos transcorridos desde que os soldados norte-americanos desembarcaram no Afeganistão para perseguir os líderes da Al Qaeda responsáveis pelos atentados de 11 de setembro de 2001, os gastos nos conflitos totalizaram uma soma de 2,3 a 2,7 trilhões de dólares.

Mas a cifra vai continuar aumentando, pois precisa levar em conta custos muitas vezes ignorados, como as pensões vitalícias para veteranos feridos e os gastos estimados para o período de 2012 a 2020. A estimativa não inclui pelo menos outro 1 trilhão de dólares gastos em juros da dívida bélica, e bilhões de dólares em gastos impossíveis de contabilizar, segundo o estudo.

Pois é, mesmo para quem "imprime" dinheiro, no caso, o Dólar, uma hora ele pode acabar:

Uma reportagem do “Wall Street Journal” (leia AQUI) afirma que o governo dos Estados Unidos prepara-se para informar a população sobre quem terá prioridade para receber dinheiro público caso não seja aprovado aumento do teto de endividamento do país.

Diversos grupos, de detentores de títulos da dívida a aposentados, fazem pressão para que o governo divulgue, antes do dia 2 de agosto, seus planos para o caso de calote.

Executivos de Wall Street acreditam que os credores dos EUA terão prioridade para recebimento do dinheiro, em detrimento de aposentados e pensionistas. “Isso evitaria que o país ficasse inadimplente em seus títulos de dívida – algo que até a Grécia conseguiu evitar”, afirma o jornal. Por outro lado, tal situação provocaria “ira” em parte da população, que entraria com ações judiciais contra o governo, gerando instabilidade política e incertezas nos mercados.

Como se vê na matéria acima, os investidores terão prioridade. Quer dizer: o povo é que vai pagar a conta...

Simples assim, como manda o capitalismo.

IBGE/POF 2008-2009: mais de 90% da população comem poucas frutas, legumes e verduras

Esta postagem é um contraste coma anterior, que nos mostra a fome que assola o continente africano, principalmente no leste.

É que hoje saiu uma pesqueisa do IBGE (leia AQUI), que o consumo alimentar da população brasileira combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos com poucos nutrientes e muitas calorias. A ingestão diária de frutas, legumes e verduras está abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400g) para mais de 90% da população. Já as bebidas com adição de açúcar (sucos, refrescos e refrigerantes) têm consumo elevado, especialmente entre os adolescentes, que ingerem o dobro da quantidade registrada para adultos e idosos, além de apresentarem alta frequência de consumo de biscoitos, linguiças, salsichas, mortadelas, sanduíches e salgados e um menor ingestão de feijão, saladas e verduras.

A ingestão de alguns componentes de uma dieta saudável, como arroz, feijão, peixe fresco e farinha de mandioca, diminui à medida que aumenta o rendimento familiar per capita. Já o consumo de pizzas, salgados fritos, doces e refrigerantes se eleva. A ingestão de frutas, verduras e laticínios diet/light também aumenta com a renda.

Todos sabemos de quanto é importante uma alimentação balançeada e com ingestão de frutas e verduras cruas que impedem o aparecimento em nosso organismo de inúmeras enfermidades. Mas nem sempre isso pode ser feito, principalmente por quem não tem dinheiro para fazê-lo. Outro ponto imprtante a ser levado em consideração neste caso, é a educação. A orientação por um médico ou nutricionista é ponto de partida para uma boa alimentação.

Doenças como diabetes, hipertensão, que causam outra tantas enfermidades e que lotam os hospitais podem ser evitadas segindo-se regras básicas, como evitar a ingestão de três pós brancos: o sal, o açucar e a farinha. Ha! Não esquecendo dos exercícios físicos regulares.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Onde está a humanidade? Fome mata crianças em "estradas da morte" na África

Enquanto os ricos ficam cada vez mais ricos, os pobres... mais pobres ficam.

Esta é uma constatação inequívoca. Mas os ricos, mesmo assim, nada fazem para amenizar a miséria dos outros, dos que estão a beira da morte pela fome. Nós mesmos não temos a mímima idéia do que seja a fome. A fome não é "estar" com fome, tipo tomei um café da manhã e só tive tempo de jantar... que fome que eu estou!

Não, a fome é uma epidemia, dia após dia não ter o que comer, ver-se cada dia mais fraco, débil. Ver os filhos minguarem até a morte, sem poder fazer nada.

Leia AQUI que os centros de distribuição emergencial de alimentos no leste da África, devastado pela seca, estão sobrecarregados pela chegada todos os dias de milhares de pessoas famintas. As mães são forçadas a abandonar pelas estradas seus filhos mortos ou à beira da morte, disseram nesta segunda-feira funcionários dos serviços de ajuda.

A diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Josette Sheeran, disse à imprensa em Roma que uma combinação fatal de desastre natural e conflito regional criou uma situação de emergência que afeta mais de 12 milhões de pessoas.

"Vemos que todos os postos capazes de distribuir comida estão completamente sobrecarregados... nosso alimento não dá conta, por isso estamos distribuindo por via aérea mais suprimentos para salvar vidas", disse ela.

Triste isso... muito triste

Onda de calor no hemisfério Norte acelera degelo no Ártico

A onda de calor (leia AQUI) que atingiu o hemisfério Norte neste mês acelerou o degelo sazonal do Ártico. Cientistas americanos alertam que a região pode ter em 2011 a menor extensão de gelo marinho já registrada.

Segundo o NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve dos EUA), o gelo marinho no oceano Ártico está "a caminho de ficar abaixo do nível de 2007", quando bateu seu recorde.

Naquele ano, a Passagem Noroeste, que liga o Atlântico ao Pacífico pelo norte do Canadá, foi aberta pelo degelo pela primeira vez em séculos.

A passagem ainda não se abriu neste ano. Mas no último domingo a área coberta pelo gelo marinho era de 7,56 milhões de quilômetros quadrados, quase 3 milhões de quilômetros quadrados inferior à média 1979-2000.

Em outra notícia sobre a onda de calor que atinge o Hemisfério Norte (leia AQUI), na noite de quinta-feira em Nova York, os termômetros atingiram 33 graus Celsius, com a sensação térmica de 44 graus Celsius, de acordo com o site AccuWeather.com.

Mudança às pressas do prefeito Fortunati: a população não sabe usra os containers

A administração Fogaça/Fortunati na prefeitura de Porto Alegre, sempre foi marcada por escândalos mal explicados tendo, inclusive, o assassinato do secretário da saúde, Eliseu Santos, ponto muito obscuro das inúmeras irregularidades acontecidas.

Uma delas, a licitação para a coleta de resíduos sólidos (lixo) que resultou em anulação da mesma e demissão do diretor Departamento Municipal de Limpeza Urbana, Garipô Salistre, envolvido em denuncias de favorecimento a uma empresa de São Paulo. Então, mais a diante, outra licitação e uma vencedora que tem como tarefa, implantar a coleta automatizada, através de containers e caminhões coletores especiais.

Não sou contrário a este tipo de coleta. Mesmo que se possa dizer que estaria tirando o emprego das pessoas, devemos lembrar que esta tarefa é aviltante e extenuante, quase desumana. Pessoas correndo atrás de um caminhão, juntando com as mãos os sacos pesados, arriscando-se pelas ruas.

Mas o Fortunati, talvez na ânsia que “mostrar serviço”, implantou o processo sem a mínima preocupação em educar a população de como usar os containers. O resultado está em todo o lugar: o mau uso dos containers.

A população deveria ser instruída de como e do quê depositar nos containers. Uma campanha fez falta, pois existem milhares de pessoas que nem sabem o que é lixo seco ou lixo orgânico. Não se podem culpar as pessoas que sequer sabem que se deve separar o lixo. O resultado é a insatisfação da população quanto aos problemas causados pelo sub-dimensionamento do número de containers colocados a disposição dos munícipes, que vê sacos amontoado juto a estes.

Sem falar que, com a mistura de seco com orgânico, faz com que, os catadores, se enfiem dentro deles na busca de seu sustento. Inclusive, já alguns, foram incendiados. Cada container custa aos cofres da prefeitura, quatro mil Reais.

Pois é, louco de vontade de “mostrar serviço”, Fortunati perde a oportunidade de educar a população a separar o lixo da cidade e, com isso, melhorar o nosso ambiente.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Desemprego em junho é o menor para o mês em 9 anos, diz IBGE.


Mesmo com o caos da economia mundial, principalmente nos Estados Unidos e na União Européia, o Brasil continua crescendo e malhorando a qualidade de vida do seu povo. A pergunta é: até quando ?


Mas a despeito deste questionamento, a taxa de desemprego no País (leia AQUI) foi estimada em 6,2%, a menor para o mês de junho desde o início da série (março de 2002), e não variou significativamente em relação ao resultado obtido em maio (6,4%). Na comparação com junho de 2010 (7,0%), recuou 0,8 ponto percentual.

A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Frente a junho do ano passado, apresentou queda de 10,4% (menos 172 mil pessoas a procura de trabalho). A população ocupada (22,4 milhões) não variou frente a maio. No confronto com junho de 2010, ocorreu elevação de 2,3% nessa estimativa, representando um adicional de 512 mil ocupados. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não apresentou variação significativa frente a maio. Na comparação anual, houve uma elevação de 6,2%, representando um adicional de 634 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.578,50, o valor mais alto para o mês de junho desde 2002) apresentou alta de 0,5% na comparação mensal e de 4,0% frente a junho do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 35,6 bilhões) ficou estável frente a registrada em maio e cresceu 6,2% em relação a junho do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 35,3 bilhões) estimada em maio de 2011 ficou estável no mês e subiu 6,6% no ano.

Preconceito, intolerância e violência: Abraçados, pai e filho são confundidos com casal homossexual e agredidos em SP.

Na imagem, um filho abraçado ao pai, o amor fraterno jogado no lixo por delinquentes.

Não têm o que dizer. A não ser que as pessoas não conseguem aceitar que o mundo mudou. Se para melhor ou pior, isso fica por conta da avaliação de cada um.
Com os novos tempos, os direitos individuais, antes velados, tomam conta do nosso cotidiano. Os distintos comportamentos dos seres humanos é o mesmo de desde que o mundo é mundo. Somente que agora estes comportamentos ficam mais expostos. Mas o que não pode é sair agredindo o outro, independente de sua ideologia, crença ou orientação sexual.


Um homem (leia AQUI) teve a orelha mordida e decepada enquanto passeava com o filho na Exposição Agropecuária Industrial e Comercial (Eapic) em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. A vítima, de 42 anos, estava abraçada com o filho, de 18, quando foi abordada pelos agressores, que ainda não foram identificados pela polícia.

O grupo de cerca de 20 pessoas teria perguntado se os dois eram gays. O homem tentou explicar (vjam o absurdo) que eles eram pai e filho, mas, pouco depois, levou um soco.  

A vítima disse à EPTV que desmaiou depois de ser golpeado no queixo. Quando acordou, ouviu as pessoas gritando que ele tinha perdido um pedaço da orelha, arrancada com uma mordida por um dos agressores.

A intolerância e o preconceito geram a violência. E não somente em casos de homofobia como este.

A sociedade é por sí é conservadora e não tolera que exista a diversidade. Ela é, além disso, hipócrita, pois se não tolera o homosexualismo, tolera a fome, a miséria, a violência... o preconceito.

Será que estas 20 pessoas se reuniriam, por exemplo, para ajudar uma pessoa faminta? Um pobre coitado na rua? Claro que não, para essa corja, ajudar os outros, deve ser coisa de "maricas", mas agredir uma pessoa é ser valente(?).  

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Capitalizar os lucros e socializar os prejuízos: A lógica insaciável dos capitalistas.


Os juros dos títulos da dívida da Grécia, Itália e Espanha atingiram novos recordes nesta segunda-feira desde a criação da zona do euro.

Diante das dúvidas sobre uma solução para a crise da dívida na região (leia AQUI), os títulos com vencimento de 10 anos -- considerados uma referência -- chegaram a 17,72% no caso grego, 6,25% os espanhóis e 5,90% os italianos.

Os juros recordes sinalizam desconfiança dos investidores e aumento da percepção de risco de calote.

Outra notícia desta segunda-feira dá conta que o principal índice das ações europeias (leia AQUI) caiu para o menor nível em quatro meses nesta segunda-feira, puxado pelas ações de bancos em meio ao temor de que a reunião desta semana na zona do euro não alcance um acordo para um segundo pacote de ajuda à Grécia.


O mercado também teme que o resultado dos testes de estresse em bancos europeus, divulgado na última sexta-feira, não seja realista.



O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,59%, para 1.069 pontos. O índice STOXX Europe 600 das ações de bancos caiu 3,1%, com perda acumulada de 27,6% desde meados de fevereiro.

Editorial da Carta Maior desta segunda, dia 18 de julho AQUI.

 A contagem regressiva para a oficialização do calote grego apertou o passo nas últimas horas. Nesta manhã de segunda-feira, os credores precificam esse desfecho impondo spreads cada vez mais elevados à Italia e Espanha na negociação de títulos das respectivas dívidas. O movimento em direção ao abismo é autopropelido: a ante-sala do ‘default' grego acelera a fuga dos investidores em relação a economias fragilizadas, caso da italiana , portuguesa, espanhola, irlandesa .

Na inútil tentativa de deter a manada, os Tesouros cedem e se enforcam numa espiral de juros insuportável. Na quinta-feira, a comissão europeia reúne-se em Bruxelas. Tangidas pela fuga de capitais que contagia as finanças públicas em toda a zona do euro, as autoridades vão (?) bater o martelo sobre a melhor forma de deter esse ciclo de ferro. Já se admite que se ela existe, não é a dos planos de ajuste inviáveis qe se tentou impor à sociedade grega.

Se o povo não pode e resiste em pagar a conta sozinho, quem vai rachar a fatura?

A Alemanha pretende que os bancos privados assumam uma parte desse esfarelamento de ativos. O ortodoxo BC e a associação dos bancos europeus resistem: querem que o dinheiro público metabolize integralmente o ‘beiço' grego. Significa sacrificar receita fiscal já insuficiente para comprar a dívida pelo valor de face, poupando-se os detentores privados de qualquer perda. Em resumo: os mercados lucram na alta do ciclo especulativo e saem da festa sem pagar a conta quando começa o quebra-quebra. O Brasil conhece esse espírito insaciável.

O país já paga taxas de juros reais equivalentes à remuneração especulativa extraída da Itália e da Espanha, superior a 6%. Mas o bumbo midiático demotucano abre a semana em plena campanha por uma nova alta da Selic. A intenção é extrair um novo degrau de 0,25%, que poderá jogar o juro básico a 12,5%. Os jornais avisam que o escalpo é 'consenso entre os analistas dos mercados'. O 'consenso' será discutido na reunião do Copom desta 4ºfeira.

E assim o mundo iniciou a semana... uma segunda-feira complicada para os europeus.


Sem falar nos Estados Unidos, é claro. Pois vejam só que, em maio (leia AQUI), a China comprou o equivalente a US$ 7,3 bilhões em títulos, aumentando para US$ 1,16 trilhão o volume de títulos da dívida dos EUA nas mãos do governo chinês. Foi o segundo mês seguido de aumento, depois de cinco meses seguidos em que a China reduziu as aplicações de suas reservas em papéis americanos.

"Esperamos que o governo americano adote políticas e medidas responsáveis para garantir os interesses dos investidores", disse Hong Lei, porta-voz do Ministério do Exterior da China, depois de a agência de classificação de risco Moody's alertar que iria reduzir a nota de risco americana para "default" se o teto da dívida não for elevado até 2 de agosto.

Será somente mais uma crise cíclica do capitalismo?

Ou o seu colápso, previsto por Carl Marx a mais de 150 anos atrás?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Economia americana: acendeu o sinal de alerta.


Desde o "estouro da bolha imobiliária" em 2008 nos Estados Unidos, o mundo ocidental capitalista perdeu o rumo. De lá para cá, os reflexos da crise que se abateu no mercado imobiliário norteamericano, se espalharam pelo mundo, principalmente na Europa e com respingos para todo o lado.

A maior(?) economia do planeta, agora, amarga uma dívida monstruosa que está dando dor de cabeça nos economistas e pecimismo nas pessoas que dependem de um emprego. Nos EUA, por exemplo, a oferta de novos postos de trabalho é quase nula e não acompanha sequer o crescimento vegetativo da população econômicamente ativa.

Mas não é só isso...

Mais um alerta sobre a dívida dos Estados Unidos (leia AQUI) foi emitido na noite de ontem. Após a Moody's ameaçar rebaixar a nota de risco dos EUA, é a vez da agência de classificação de risco Standard & Poor's colocar a nota "AAA" de crédito dos Estados Unidos em revisão com implicações negativas, o que indica uma possibilidade substancial de que pode tomar uma decisão dentro dos próximos 90 dias.

Um dia antes, a Moody's colocou a nota dos títulos norte-americanos - atualmente em Aaa, a classificação máxima - em revisão para possível rebaixamento, citando como motivo a possibilidade de o limite de endividamento do governo federal dos EUA não ser elevado em momento oportuno e, dessa forma, poder levar o país a declarar default em suas obrigações de dívidas.

Acendeu o amarelo...

Será que Obama e os democratas conseguirão ampliar o teto da dívida, que já está no limite?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Historiador diz que só fim do euro salva a União Europeia: será o fundo do poço?



O Senado italiano aprovou nesta quinta-feira o pacote de austeridade elaborado pelo governo, que prevê cortes de 79 bilhões de euros para evitar que o país seja o próximo a afundar na crise da dívida europeia.

Pressionado pelos mercados e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), o governo italiano anunciou na quarta-feira um reforço no pacote de ajustes fiscais para evitar que a crise chegue ao país. O novo pacote permitirá ao governo economizar 32 bilhões de euros adicionais. Leia AQUI.

As mudanças no pacote vão incluir privatizações de empresas estatais e redução de benefícios fiscais, além de cortes de gastos, anunciou o ministro de Finanças da Itália, Giulio Tremonti.

Pois é, os tais "gastos" que a metéria se refere, nada mais são do que os benefícios sociais que o Estado italiano concede aos seus trabalhadores, estes trabalhadores que podem, dependendo do ancalçe da crise européia, perderem seus empregos e, nem assim, terem a proteção estatal. Como a gente pode ver na notícia, quem está por trás dos ajustes(?) é o FMI (Fundo Monetário Internacional) que já ditou nosras idênticas no Brasil.

Sobre a crise da União Européia, o historiador Niall Ferguson, professor da Universidade de Harvard, nos EUA, sempre foi um crítico do uso de uma moeda única na União Europeia (UE).

Em 2000, após a adoção do euro, ele já previa que a moeda não duraria dez anos devido às diferenças fiscais entre os países.
Agora, afirma, a Europa precisa agir rápido: acabar com a união monetária para salvar a União Europeia.

Ferguson deu nesta quarta-feira uma palestra em Edimburgo (Escócia) dentro da TED, conferência sobre tecnologia, entretenimento e design que termina na quinta-feira.

Autor do livro "Civilization: The West and the Rest" (Civilização, o Ocidente e o Resto), falou sobre o declínio do Ocidente, após mais de 500 anos de domínio sobre o resto do mundo.

Leia AQUI a entrevista:

O que a Europa deve fazer para conter a crise da dívida?
Quando a Europa adotou o euro, eu já dizia que não iria funcionar, porque você não pode ter uma união econômica sem união fiscal. Em 2000, escrevi que a moeda não duraria mais de dez anos, porque as enormes diferenças entre os países causaria o colapso do sistema. É o que vemos agora.

A política de empréstimos não está revolvendo o problema. O que fazer?
Há duas opções para a Europa hoje, ou se transformar numa federação, como os Estados Unidos, ou abandonar essa ideia de moeda única. Mas não há vontade política para a federação. Estamos muito próximos de uma crise enorme. Os mercados já se voltaram para países como Itália e Espanha. Não faz sentido manter uma política de moeda única se você questionar a participação desses países.

Não é possível excluir países e salvar a moeda?
Eu acho que é preciso acabar com a moeda única para salvar a UE. Não há outra solução. A Grécia não vai ser competitiva com a mesma política monetária da Alemanha. Portugal também não. Há seis meses, ainda era possível manter o euro e excluir da união monetária um país ou outro. Mas essa solução foi sendo adiada e hoje não é mais uma opção.

Por que a Europa está demorando para tomar uma atitude mais drástica?
Porque as pessoas em Bruxelas (sede da UE) e em Frankfurt (sede do Banco Central Europeu) continuam a negar a realidade.

Pois é, como eu já havia dito AQUI, a golbalização dos merdados não trás benefícios a ninguém. Em virtude das diferenças entre países e de suas característias sociais e econômicas estas, são empecílho para que os blocos econômicos, e o mais conhecido, a União Européia, mantenham equilíbrio fiscal e aduaneiro. Na minha modesta opinião, como diz Niall Ferguson, as "pessoas" que querem que continue como está, representam interesses que não vem a público. 

Money is money...    

Outro ótimo filme: Water Makes Money (Água Faz dinheiro)



Quem tiver a oportunidade de participar deste ato em defesa da água como um bem público, esta é a hora.

O momento é importante no momento em que a Foz do Brasil, da Odebrecht, assume o fornecimento de água em Uruguaiana, qie privatizou os serviços antes executados pela CORSAN (Pública).

Hoje na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, mas se não der para ir, pode assistir AQUI,

O documentário "Let's make money": Vamos fazer dinheiro?


Documentário de altíssimo nível, essencial para se entender o mundo em que vivemos pela ótica financeira internacional. Dos mesmos criadores do documentário "We Feed the World".

Apesar de todo o velho discurso feito pelos neoliberais de que a globalização traria benefícios para todos os países ajudando a diminuir a pobreza no 3° Mundo, o que viu-se de fato foi em geral aumento desenfreado da miséria, onde o salário de um indivíduo geralmente mal cobre uma pobre subsistência.

O documentário mostra as chamadas "economias emergentes" por dentro, na visão de grandes investidores, bem como o cotidiano miserável dos homens, mulheres e crianças trabalhadoras nesses países.

Mostra também as idéias do Consenso de Washington, responsável pelas políticas liberais que moldaram nosso mundo econômico atual, assim como os mecanismos de colonização moderna como o FMI e Banco Mundial, perpetuando a injusta dívida dos países mais pobres em troca de suas riquezas. Explica o que são os paraísos fiscais, por onde passa a maioria do capital financeiro para encobrir os donos corruptos.

John Perkins, antigo assassino de economias, que também já apareceu aqui no documentário "The War on Democracy", explica detalhadamente como era o seu ofício de levar as riquezas de países de 3° Mundo, sob a supervisão das instituições internacionais.

Passa ainda pela miséria que aflora nos EUA e pelas raízes da crise econômica espanhola causada pela bolha imobiliária.

"Na privatização, a sociedade é privada de um determinado bem ou serviço público no qual um investidor está interessado por razões de lucro."

Fonte da descrição e para baixar o vídeo: AQUI

Escassez de domésticas pode mudar hábitos da classe média: culpa do Lula... eheheh!

(Foto: Agência Brasil)

A melhora na qualidade de vida dos brasileiros ao longo dos últimos anos, com o aumento de oportunidades de emprego e renda, está trazendo não somente alegria mas traz também dor de cabeça às donas de casa (leia AQUI).

Segundo pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), menor oferta e a maior renda de empregadas domésticas podem trazer "impactos profundos" para a sociedade brasileira, dizem analistas, obrigando famílias a reorganizarem suas vidas e hábitos domésticos.

"As classes média e média alta se organizaram em função do trabalhador doméstico, que estrutura suas vidas e possibilita suas jornadas de trabalho", diz Luana Pinheiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com a pesquisadora, a migração de mulheres jovens para outros setores do mercado de trabalho formal tende a reduzir a oferta de trabalhadoras domésticas, mas a demanda continua alta.

"Essa não-reposição (de profissionais na categoria) pode ter impactos muito profundos na sociedade. Se a oferta se tornar muito pequena, as famílias podem ter que se reorganizar e redistribuir as tarefas domésticas", diz a socióloga.

Famílias acostumadas à ajuda doméstica terão que encontrar novas maneiras de dar conta de cuidados com filhos, limpeza e alimentação, diz Pinheiro, e adotar uma divisão de tarefas mais equilibrada entre homens e mulheres.

Mas também o Estado será chamado à responsabilidade, afirma a socióloga, preenchendo lacunas que vêm sendo compensadas por trabalhadoras domésticas.

"O Estado vai ter que compartilhar com as famílias a responsabilidade por atividades como o transporte escolar e a oferta de creches", diz Pinheiro. "Os cuidados não devem ser responsabilidade só da família, ou só da mulher dentro da família. Se for assim, quem tem dinheiro resolve, quem não tem não resolve."

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hoje é o Dia Mundial do Rock

O rock, sem dúvida alguma – e não há gostos ou modismos que discordem dessa tese -, foi e continua sendo o ritmo que mais e melhor assumiu a linha de frente quando o assunto são revoluções sociais.

Hoje, 13 de julho (leia AQUI), é comemorado o Dia Mundial do Rock, data que tomou corpo e alcance mundial em 1985, quando um festival realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, provou que a música tem o poder de reivindicar mudanças.

A causa da época era em favor ao povo etíope, retratado diariamente nos jornais como miseráveis. Foi então que o pelotão de combate, encabeçado por nada mais, nada menos que The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath, exigiu a erradicação da fome naquele país.

Sem título

A escola Murdoch de jornalismo patife: por aqui também temos os nossos "Murdochs"


Sobre o poder da mídia ou do PIG (Partido da Imprensa Golpista), como queiram, em alavancar ou destruir reputações e vidas, repasso aqui um excelente artigo a respeito de como funciona a seletividade das "notícias". O artigo foi escrtio em cima do fechameto do tabóide britânico "News of the World", de propriedade do mega dono da mídia mundial, Rupert Murdoch, pelo escândalo de escutas ilegais (espionagem) de pessoas públicas.

O artigo:

No último domingo, um dos jornais de maior tiragem no Reino Unido deixou de circular. Criado há 168 anos, o tabloide "News of the World" fechou as portas depois de descoberta a maneira peculiar com que conseguia seus furos de reportagem.

Especializado em escândalos políticos ou de alcova, destruição de reputações, furos sensacionalistas, o jornal contratava, desde há muito, um detetive particular para grampear e ter acesso a telefones de políticos, celebridades e mesmo gente comum.

Por trás do jornal estão as marcas de seu dono, Rupert Murdoch (foto). Proprietário do maior conglomerado de mídia do mundo, a News Corporation, Murdoch representa o jornalismo em seu processo de degradação.

Seus canais de comunicação, como a rede de TV Fox News, conseguiram impor o modelo de um jornalismo a serviço das opiniões mais conservadoras, repetidas com a sutileza de quem está em guerra contra qualquer sombra de divergência.

Sua figura representa, ao mesmo tempo, a oligopolização do mercado de mídia e a imposição de uma agenda caricata de debate. Basta lembrarmos do nível dos argumentos dos ditos "âncoras" da Fox News. Basta lembrarmos também de como um dos editores do "News of the World" acabou parando na campanha do atual primeiro-ministro britânico David Cameron.

Que um de seus jornais seja pego aplicando táticas fora de qualquer padrão mínimo de respeito à privacidade, eis algo que não deve nos estranhar. Murdoch tornou a produção de notícias setor de uma luta política onde reina a seletividade do escândalo.

Todos, em algum momento, fizeram algo que não gostariam de mostrar na esfera pública. Mas cabe ao jornal decidir quem vai ser exposto e quem será conservado, quem vai para a primeira página e quem vai para a nota do canto.

A lei "dois pesos, duas medidas" transforma-se em uma regra, adequando-se às exigências de uma sociedade do espetáculo.

Nesse sentido, o fechamento do "News of the World" deveria servir para uma autorreflexão da imprensa mundial. Muito já se disse a respeito da imprensa como quarto poder, mas o que acontece quando esse poder entra em pane?

Pode-se dizer que quem empenha sua credibilidade a serviço da luta política acaba por pagar um preço alto, como nesse caso. Mas quanto tempo é necessário esperar para que a conta seja paga?

Durante anos, o jornal de Murdoch usou da invasão criminosa da privacidade para influenciar a pauta dos escândalos. Mesmo descoberto, o estrago já foi feito.

A população tem o direito de perguntar se não existiria outros veículos que agem como o tabloide de Murdoch.

Artigo é de Vladimir Pinheiro Safatle, professor livre docente do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), especialista em epistemologia (teoria do conhecimento) e filosofia da música. Publicado na Folha, edição do dia 12/07.

Capitalismo, política e corrupção: Uma trilogia difícil de se extinguir.


Achei muito pertinente o comentário do “tst” no post aí em baixo, em que me pergunta porque eu, quando falo sobre o que é feito pelo governo, somente falo do que é bom, e nada sobre corrupção que, sabemos, também está presente, infelizmente. Assim faço aqui algumas considerações a respeito:

Primeiro, quero dizer que, para falar de corrupção e de coisas ruins, a mídia tradicional, os “jornalões” se encarregam de fazê-lo. Inclusive, esta mídia que eu e muitos outros chamamos de PIG (Partido da Imprensa Golpista), muitas vêzes, acusa sem provas, faz ilações e mente, para desestabilizar pessoas e governos. Não estou aqui inocentando quem quer que seja, mas é sempre bom lembrar que a mídia não é isenta e está defendendo seus interesses e de seus anunciantes. Na Ditadura Militar, por exemplo, havia muita corrupção e a mídia, mesmo sabendo, nada falava e, inclusive, apoiava. O povo não sabia de nada.

Segundo, o sistema capitalista é gerador de corruptos e corruptores, é inerente ao sistema. O mercado, que é o deus do capitalismo, é feito de concorrência (leal ou desleal) e, muitas vêzes, para se vencer, tem-se que se “dar um jeitinho”, tem-se que pagar algum funcionário público para se vencer uma licitação e fazer uma obra. Tem também os lobbys de grandes empresas junto a congressistas para obterem vantagens e, para tanto, os corrompem. Eu acho que, qualquer grande empresa, pratica algum tipo de corrupção para poder ser grande: burla o fisco, faz concorrência desleal, não paga benefícios aos seus funcionários, etc.

Terceiro, a política e o sistema político, da maneira que é concebido, gera corrupção. Um político para se eleger recebe “doações” e, depois de eleito, tem de retribuir a que doou em campanha. Uma empreiteira que doa em campanha vai querer obras para levar sua parte: corrupção.

A corrupção está nas pessoas. Se prestarmos atenção, veremos que há corrupção em todos os níveis. Não é somente no governo federal. Nos estados e nas prefeituras também há. A corrupção também não é exclusivamente do Brasil, está no mundo todo, mesmo nos países desenvolvidos e ricos.

Assim, prefiro, neste momento, falar de coisas boas para o povo. Sim, mesmo que haja fatos ruins, o Brasil está crescendo e seu povo melhorando de vida. Vejam que, nos governos do Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, também havia corrupção. Mas ao contrário, naquela época, o Brasil ia muito mal. O povo cada vez mais empobrecido. Não estou defendendo as falcatruas, mas devemos ver o quê está por traz das denúncias, muitas vezes infundadas e com interesses escusos.

A corrupção, no meu modesto ponto de vista, é do ser humano. O que deve mudar com mais cultura e educação, para que o povo escolha melhor seus dirigentes. Em última análise, acho que a corrupção é culpa de nós mesmos.

É a famosa Lei de Gerson: “eu quero é levar vantagem em tudo, certo?”

Lembram?

Mas o Brasil está mudando e, bem ou mal, há denúncias, há investigações e que tem culpa, vai pagar, mesmo que demore a justiça, um dia paga.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Gasto (investimento) social no Brasil ganha 4 pontos no PIB e dobra por habitante em 15 anos

Enquanto a Europa em grave crise econômica corta benefícios, o Brasil amplia programas de proteção social. O Brasil ainda está longe de alcançar o Estado de Bem-Estar Social Pleno (Welfare State), onde toda a sociedade, mesmo os mais pobres, têm acesso aos serviços básicos.

A direita e o PIG (Partido da Imprensa Golpista) tratam sempre os investimentos na área social como "gasto", como se fosse como comprar mobilia nova, por exemplo. Tanto que o Programa Bolsa Familia, que ajudou a tirar mais de 16 milhões de pessas da miéria, é tratatdo como "bolsa esmola".

Mas o que importa é que, o investimento do governo federal (leia AQUI) em políticas sociais teve crescimento “razoavelmente intenso” em quinze anos e aumentou em 4,6 pontos percentuais sua participação no produto interno bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas pelo país. Em 2009, o gasto social equivaleu a 15,8% do PIB. Desde 1995, a despesa por habitante subiu 104%, descontada a inflação, passando de R$ 1,382 mil para R$ 2,827 mil.

Os dados constam de estudo divulgado na última sexta-feira (08/07) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “O acréscimo de 4,5 pontos no PIB é razoavelmente intenso e revela que a prioridade do gasto social federal elevou-se”, disse o pesquisador José Aparecido Carlos Ribeiro, autor do estudo.

Para ele, a ampliaçào do investimento social por habitante foi “bastante forte” e um dos elementos que ajudaram o país a enfrentar a crise financeira internacional de 2008/2009, pois contribuiu para sustentar certo nível de consumo da população.

De acordo com o estudo, de 1995 a 2008, o gasto social sempre acompanhou as variações do PIB, inclusive em tempos de turbulência, como em 1998 e em 2002/2003. Ou seja, quando o PIB caía, o gasto caía junto. Mas, em 2009, isso não ocorreu.

O estudo englobou onze áreas distintas no que chamou de “política social”, como previdência, assistência, saúde, educação e cultura. O orçamento federal foi desmontado para que fosse possível achar, em ministérios diferentes, gastos na mesma área. Há despesas com bolsas de pesquisas científicas, por exemplo, que não fazem parte do orçamento do ministério da Educação.

Os dados gerais apontam uma trajetória constante de expansão do investimento social federal tanto no governo Fernando Henrique Cardoso quando no de Luiz Inácio Lula da Silva. Mas que o ritmo acelerou-se de um para o outro e, em ordem de grandeza, mais ou menos dobrou.

Do incremento de 4,6 pontos percentuais do gasto social como proporção do PIB, 1,68 ponto percentual ocorreu na gestão tucana e 2,85 pontos, na petista. O gasto social por habitante ganhou R$ 428 com FHC e R$ 1017 com Lula, até chegar a R$ 2,8 mil em 2009.

“Macroeconomicamente falando, o governo brasileiro se esforçou nestes quinze anos para cumprir a Constituição”, afirmou o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão de Castro. “Montar um aparato de proteção social não é barato, mas o Brasil está dando o exemplo”, completou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Agora a bola da vez é a Itália: Será que União Européia está a beira do precipício?

Depois de Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal, a crise da dívida desembarca na Itália e líderes da UE convocam reunião de emergência para esta segunda, dia 11/7.

Os investidores (leia AQUI) começam a semana atentos à piora da crise na Europa. Depois de Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal, a crise da dívida desembarca na Itália e líderes da União Europeia (UE) convocam para esta segunda-feira, 11, uma reunião de emergência para tentar frear o contágio. Por mais séria que tenha sido, a ameaça de um calote apenas rondou a periferia da Europa. Mas agora é a terceira maior economia da zona do euro que sofre os ataques do mercado.

Lembro das discussões acadêmicas na década de 90, sobre os problemas e vantagens do processo de globalização que iniciava no mundo. Eu disse vantagens?
 
Naquele período, vivíamos o pós queda do Muro de Berlin, a euforia tomava conta de mundo com da derrocada do socialismo, representada pela "nova ordem mundial" que rendeu o famoso artigo de Francis Fukuyama, O fim da história, onde o autor se vangloriava a vitória do capitalismo e do mercado sobre o socialismo.
 
Nestas discussões nós, geógrafos, víamos que, na realidade, somente traz desvantagens aos trabalhadores e que, a falácia de que o livre comércio e as desregulamentações das leis, principalmente as trabalhistas, trariam mais progresso e empregos.
 
Vemos hoje que as nossas avaliações estavam corretas. A União Européia, o primeiro grande bloco econômico, parece estar se diluindo em meio a derrocada econômica e política de seus Estados-membro, antes restrito aos membros periféricos. A Itália, a terceira economia do bloco, tem sobre si, suspeitas do mercado, de esteja, também, a beira de um colapso na sua balança de pagamentos.
 
E o que isso representa para o Brasil?
 
Em 2008, o Brasil saiu-se razoávelmente bem. Claro que afetou-nos, mas conseguiu neutralizar os efeitos da crise. Mas acredito que, pelo tamanho dos problemas enfrentados pela União Européia, a crise por aqui, será bem mais séria.

Para onde vai a União Européia?

Seca na África leva milhares a campos de refugiados

Menina desnutrida somali em um edifício em ruínas, em foto de 9 de julho de 2011, antes de se juntar à sua família, em um campo de refugiados em Mogadishu, na Somália (AP)

De acordo com a Anne Mwathe, enviada especial da BBC (leia AQUI) à região entre a Somália e o Quênia, campos de refugiados na região, já sobrecarregados, estão operando muito acima de sua capacidade.

A seca é considerada a mais grave a atingir a região em 60 anos.

Três campos de refugiados na cidade de Daabab, a 100 quilômetros da fronteira com a Somália, estão abrigando um total de 370 mil refugiados, quando seu limite seria de 90 mil pessoas.

Representantes da ONG médica disseram à BBC que o número de pessoas em um campo de refugiados somali dobrou em questão de dias ao longo desta semana e que o local agora conta com 5 mil refugiados.

Não é de hoje que esta região é assolada por todo o tipo de catástrofes, naturais e humanas. Secas e guerras matam milhares de pessoas, principamente crianças e mulheres são os que mais sofrem. As guerras, principalmente, pois ao invés de os recursos financeiros sestes países serem investidos em alimentos e ajuda aos refugiados das secas constantes, compram armas e munições para suas guerras étnicas e reiligiosas. A luta entre tribos, etnias tira vidas e traz sofrimento.

A África é um continente tem história sofrida. Colonizadores europeus partilharam  (leia sobre a partilha da África AQUI) o continete a distância entre a década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial em 1914, que envolveu principalmente as nações da França e Reino Unido, embora também participasse do conflito a Itália, Bélgica, Alemanha, Portugal, Espanha e, em menor intensidade, Estados Unidos, separando tribos amigas e colocando juntos, no mesmo território, inimigos. Com o final da colonização, a África foi, digamos, jogada a própria sorte.  

Triste!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O último vôo do ônibus espacial: será um reflexo da crise americana?

A espaçonave Atlantis (leia AQUIAQUI e AQUI em inglês) decolou com sucesso nesta sexta-feira para a 135a e última viagem dos 30 anos do programa de ônibus espaciais dos Estados Unidos.

Cerca de 1 milhão de pessoas ocuparam estradas e praias em volta do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para observar a última decolagem do ônibus espacial que foi o símbolo máximo da Nasa nas últimas décadas.

Quase houve decepção, uma vez que o céu encoberto e a possibilidade de chuva ameaçaram adiar o lançamento da Atlantis para sua missão de 12 dias para a Estação Espacial Internacional.

Space shuttle Atlantis lifts off the launch pad.

Os céus limparam a tempo para a decolagem, que sofreu atraso de três minutos após um conserto rápido realizado devido a um problema técnico que surgiu no último minuto. O lançamento aconteceu às 12h29 (horário de Brasília). (veja AQUI as fotos do lançamento da Atlantis)

Com uma tripulação de quatro astronautas, a nave leva uma carga de comida e equipamentos para a estação espacial. A previsão de chegada é no domingo.

A Nasa está encerrando seu programa de ônibus espaciais devido aos altos custos de operação.

Agora os Estados Unidos vão depender de naves russas para levar seus astronautas ao espaço, ao custo de mais de 50 milhões de dólares por assento, até que empresas privadas comecem a operar voos para a estação espacial.

A agência espacial norte-americana também planeja desenvolver espaçonaves capazes de viajar além da estação espacial.

 Veja AQUI uma sequência de fotos dos trinta anos desde o primeiro lançamento.

Para onde vai a democracia? É a economia, estúpido!

O enforcado: Carta do Tarot.

"É a economia, estúpido" foi uma frase na amplamente utilizada durante a campanha presidencial de Bill Clinton em 1992. Lembro dela agora por um motivo bem visível: Os problemas financeiros na zona do Euro, principalmente no que diz respeito à Grécia.

A Grécia se tornou o país com a pior nota de crédito do mundo nesta segunda-feira (4/7), após a Standard & Poor's reduzir a classificação do país em três níveis e considerar um "default" (não pagamento) cada vez mais provável. (leia AQUI )

Os problemas enfrentados pelos países, digamos, mais pobres da União Européia, podem estar não somente afetando o Euro, mas também a democracia naquele continente que, outrora, foi o precursor da democracia mundial no pós-guerra.

A Grécia ilustra o perigo de permitir que as agências de classificação de risco, apesar de seu péssimo histórico, dominem o terreno político. Há questões de fundo que devem ser enfrentadas a respeito de como o governo democrático da Europa pode ser minado pelo papel enormemente aumentado das instituições financeiras e das agências de classificação de riscos, que hoje se apropriaram de certas partes do terreno político da Europa. Deter a marginalização da tradição democrática na Europa envolve uma urgência que é difícil de exagerar. (leia AQUI)

O que pode estar acontecendo é que, com a valorização do “financeiro” sobre o “humano”, os avanços produzidos pelas políticas públicas na concretização do Estado de Bem Estar Social na Europa, podem estar com os seus dias contados.

O dinheiro (sempre o dinheiro) é mais importante do que as pessoas. E, quando uma agência pode determinar para onde vai um país e seu povo, estaremos diante da derrocada da democracia. A ditadura “financeirista” está a ditar o que pode e o que não pode ser concedido à população.

Em troca de ajuda financeira, a Grécia, e outros países que se encontram em dificuldades financeiras, serão obrigados a abdicar de sua independência. Terão de cortar “gastos” sociais, privatizar serviços oferecidos pelo Estado e ficarem subordinados a agentes financeiros internacionais e, pior, das ditas agências de classificação.

Por isso que me lembrei da frase:

É a economia, estúpido!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os bons ventos da economia brasileira: Notícias de hoje.


Crescimento das reservas no 1º semestre é o maior desde 2007

(leia AQUI)

As compras de dólares do Banco Central provocaram o maior aumento das reservas internacionais do país desde o segundo semestre de 2007.

Naquele ano, o governo havia iniciado a política de compra de divisas para aumentar o seguro do país contra crises.

As reservas terminaram o primeiro semestre de 2011 em US$ 335,8 bilhões, aumento de 16,4%

Produção industrial brasileira cresce em maio, aponta CNI
 
(leia AQUI)
 
A produção industrial brasileira apresentou crescimento em maio e passou de 82,2% em abril para 82,4%. Entretanto, em relação ao mesmo mês do ano passado, a capacidade instalada recuou 0,4 ponto percentual.

Inflação recua em sete capitais brasileiras

(leia AQUI)

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal da Fundação Getúlio Vargas (FGV) diminuiu nas sete capitais pesquisadas (Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte) entre 23 e 31 de maio, em relação ao período anterior.

As maiores reduções foram registradas em Porto Alegre (onde o indicador caiu de 0,95% para 0,43%) e no Rio de Janeiro (0,87% para 0,36%).

Esperamos que continue assim.

Este modesto blog já conta com sessenta seguidores.

Hoje, A Geografia em tudo, chega a marca de sessenta seguidores.

Seguidores são pessoas que demonstram sua presença clicando no link aí ao lado.

Para meu modesto blog, esta marca é uma façanha...Eheheh!!!

Somete espero que vocês participem mais, comentando as postagens e desencadeando alguma discussão em torno dos assuntos aqui colocados.

Um grande abraço a todos que por aqui se aventuram

terça-feira, 5 de julho de 2011

Israel mantém planos para assentamentos em território anexado... Ilegalmente.

Ocupação israelense sobre território palestino. Leia AQUI

"O que está acontecendo na Palestina, não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico."  Gandhi

Segundo matéria da Reuters (leia AQUI), a Prefeitura de Jerusalém aprovou na segunda-feira a construção de centenas de novas casas para judeus em território anexado da Cisjordânia, segundo um vereador.

Elisha Peleg disse à Reuters que a comissão municipal de planejamento aprovou a construção de 900 novas moradias em Gilo, assentamento urbano em território capturado por Israel na guerra de 1967 e posteriormente anexado de forma unilateral a Jerusalém.

Cerca de 500 mil israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, entre 2,7 milhões de palestinos. A Corte Mundial considera ilegais os assentamentos israelenses em territórios ocupados. Os palestinos afirmam que esses encraves inviabilizam a criação de um Estado para eles.

"Não vejo diferença entre Gilo e qualquer outro bairro de Jerusalém. Não há problema de planejamento ou político com isso, e os judeus têm o direito de construir em qualquer lugar na cidade", disse Peleg, membro da comissão de planejamento.

Isto é um absurdo e, principalmente, um crime contra a humanidade. O governo de Israel, de forma autoritária legisla sobre território palestino, sem qualquer pudor e sem a mínima interferência da comunidade internacional. Já não basta confinar homens, mulheres e crianças indefesas em uma estreita e insalubre Faixa de Gaza? E, ainda por cima, fica extremamente "ofendida" quando os palestinos atacam áreas de domínio israelense em represália, como se fosse crime o povo palestino defender sua terra e seu povo. Vejam que avereadora Peleg se acha no "direito" de construir em "qualquer lugar" da cidade, mesmo que este "lugar" seja território alheio.

Será que o governo de Israel quer mesmo a paz?

Ainda sobre o inverno do Rio Grande do Sul: ainda faltam julho e agosto.


Recebo o comentário do Prof. Carlos, que é do nordeste brasileiro, sobre o frio no sul do Brasil. Ele diz que, no nordeste, o inverno é bom, e é sinônimo de temperaturas mais amenas e de um bom sono a noite.

Pois é, esta é uma característica bem marcante do nosso imenso Brasil. Os contrastes regionais, climas, vegetações, culturas, sotaques e realidades distintas. A requeza do nosso povo está, no meu ponto de vista, nesta diversidade.


Leia AQUI e AQUI sobre as características climátias do Brasil.

Já estive algumas vêzes no nordeste, e duas no inverno. Uma vêz em Natal (RN) e outra em Porto Seguro (BA). Como pude ver numa noite em Natal, fazia 24°C e, numa sorveteria na Praia dos Artistas, a moça que lá trabalhava reclamava do "frio" que fazia, enrolada em um cachecol. Eu, neste dia, tanquilamente de berbudas, camiseta e chilelos, saboreando um sorvete de furtas locais. Não tava um calorão, mas muito agradável.

Mas aí eu pergunto ao Prof. Carlos e aos leitores que desfrutam do clima e das belezas do nordeste: Vocês gostariam de passar três meses de inverno aqui no sul?

Mas não vale vir somente curtir uma semana de frio na serra, num bom hotel em Canela ou Gramado e, depois ir embora.

Eu falo em sair de manhã cedo, com uns 3°C e ir trabalhar "entrouxado", muita vêzes com chuva, vestido de camiseta de malha, camisa, blusão de lã, casaco, cachecol, luvas, duas meias, calça de veludo (muitas vêzes com um abrigo por baixo), quase sem poder se mexer. Tirar a roupa para tomar banho, sair do banho, lavar o rosto escovar os dentes com água fria (não... gelada), a noite deitar em uma cama fria, com os pés gelados. Olha, somente quem vive por aqui sabe como é que é. E isso para quem tem condições financeiras para ter roupas e casa adequadas. Imaginem como ficam os pobres?

É ruim heim? E isso que me refiro a Porto Alegre, onde não é tão frio como no Pampa ou no Planalto.

Mas hoje está um dia bonito, com sol, mas ainda assim bem frio, 5°C.

É o nosso inverno... 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Porque temos as estações do ano: Ainda bem que o inverno passa... mas vai voltar.



O movimento de translação (leia AQUI), juntamente com a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital, é responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em uma determinada época do ano. Esse fenômeno é responsável pelas quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

Caracterizado como a estação com as temperaturas mais baixas, o inverno se entende de 21 de dezembro a 22 de março, no Hemisfério Norte; e de 21 de junho a 23 de setembro no Hemisfério Sul. O inverno tem início com o término do outono e antecede a primavera.

As noites são mais longas que os dias nas regiões onde é inverno, visto que a incidência de raios solares é menor nessa porção da Terra. Durante essa estação do ano, várias espécies de aves migram para outros locais com o intuito de fugir do frio.

É isso!

Como disse no post aí em baixo, nós tínhamos de migrar para o norte...

O frio gaudério não é democrático: Os pobres sofrem e os ricos curtem.

São Francisco de Paula registrou -2ºC e geada na manhã desta segunda feira:imagem 6

Numa manhã gelada de segunda-feira, quando a temperatura em diversas cidades do Rio Grande do Sul (leia AQUI) ficou a baixo de ZERO graus Célcius e, neste momento (9:30 hs), não passa de 5°C, somente tenho a dizer que, quem diz que gosta do nosso inverno, é louco, insensível ou rico.

Sim, porque para rico, o inverno é sinônimo de boa comida, bom vinho, uma lareira a esquentar a casa, um bom hotel na serra, em fim, luxos e requintes que, somente os endinheirados possuem.

O frio não é democrático.

Os pobres que, na sua maioria, moram em casas improvisadas, sem aquecimento, muiras vêzes sem um simples piso no chão e forro no teto, com frestas nas paredes, padecem com estas temperaturas extremamente baixas. Eles têm pouca roupa, comem mal, leventam cedo, entrentam os ônibus lotados e, por tudo isso, lotam as emergências dos hospitais. Muitas familias têm de dormir amontoados em uma única cama para dividir as poucas cobertas para se aqueçerem.

Mas não são somente os mais pobres que sofrem. Até os pobres não tão pobres também passam por dificuldades, principalmente os que trabalham nas ruas.

Por isso que eu digo: Quem diz que gosta de frio tem algum problema para entender o que representa, para quem não têm condições de ter o conforto necessário para enfrentar o nosso inverno, ou é louco ou é insensível. 

Porque o rico, faça frio ou faça calor, está sempre bem.

Brinco com os amigos: tínhamos de ser como os patos e migrar, todos os anos, no inverno, para o norte.

PS: segundo a meteorologia, o frio vai se intensificar nos próximos dias.  

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Especialistas descobrem rede 'indestrutível' de 'computadores zumbis'

A versão brasileira do grupo hacker LulzSec atacou na madrugada desta quarta-feira (22) duas páginas ligadas ao governo brasileiro: o “presidencia.gov.br” (site da Presidência da República) e o “brasil.gov.br” (que contém informações do governo). A ação, por volta da 1h, foi divulgada pelo próprio grupo em uma conta no Twitter. Logo depois do anúncio, as páginas saíram do ar.

A queda dos sites, informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da Republica em nota oficial, foi causada pela ação do Serpro (Serviço de Processamento de Dados) na tentativa de impedir ataques hackers.

Os ataque continuam e são atibuidos a uma técnica chamada de "botnet" ou de "computadores zumbis", que consiste em instalar remotamente um virus em milhares de computadores que, depois de instalados, simultaneamente acessam um site, causando congestionamento e provocando a saídos do ar do site.

Agora, especialistas em segurança descobriram uma rede de "computadores zumbi" - também chamada de "botnet" - que infectou mais de 4 milhões de computadores e é quase "indestrutível". (leia AQUI)

A rede "botnet" - termo que define uma série de computadores infectados e controlados remotamente por meio de um vírus - conhecida como TDL tem como alvo as máquinas que usam o sistema operacional Windows e é muito difícil de ser detectada e fechada. Além disso, este virus, é responsável pelo roubo de informações dos donos dos computadores infectados.

Que ruim, heim?

Coisa para o Bil Gates resolver, será que ele quer?

Um brasileiro na ONU: José Graziano da Silva na luta contra a fome... e o Brasil também.

As políticas sociais do Governo Federal iniciadas com o Fome Zero, no primeiro mandato do Presidente Lula e, depois, com a implantação do Programa Bolsa Família, aliadas as condições econômicas favoráveis de desenvolvimento promovidas pela expansão do consumo e, consequentemente, do aumento da atividade industrial, retiraram da miséria, mais de trinta milhões de brasileiros e elevaram em torno de dezeseis milhões à classe média (veja o gráfico).
  
Agora, no Governo Dilma, a meta é erradicar a miséria extrema. O objetivo do Plano Brasil Sem Miséria é elevar a renda e as condições de bem-estar da população. As famílias extremamente pobres que ainda não são atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades.

O Plano Brasil Sem Miséria agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e inclusão produtiva. Com um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o Governo Federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico brasileiro.

Com o lema de governo, País rico é País sem pobreza, Dilma diz ao que veio. Não se pode ser grande enquanto pessoas não têm atendidas as suas necessidades básicas. Penso que, mesmo que as metas não sejam totalmente alcançadas, tudo que for realizado salvará vidas e elevará a auto-estima do brasileiro.

Na semana passada, com a eleição do brasileiro José Graziano da Silva para o cargo de Diretor-Geral da FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, que recebeu um total de 92 votos dos 180 emitidos no segundo turno, a leleição de do brasileiro demosntra que o Brasil tem grande preocupação com a erradicação da miséria e da fome e que suas políticas são reconhecidas mundialmente.

"A partir de agora não sou um candidato brasileiro, mas o Diretor-Geral eleito de todos os países", Graziano da Silva afirmou, emocionado, num rápido discurso à 37ª Sessão da Conferência da FAO depois da votação.

Graziano da Silva assumirá o cargo de Diretor-Geral no dia 1º de janeiro de 2012.

Boa luta para Garziano

Reviravolta: Acusações sexuais contra Strauss-Kahn podem desmoronar, afirmam fontes.

Quando saiu na imprensa internacional o caso do suposto assédio sexual do diretor do FMI e virtual candidato socialista às eleições do ano que vem na França (e com grandes chances de se eleger) Dominique Strauss-Kahn contra uma camareira de um hotel, logo identifiquei aí uma grande armação para retirá-lo do páreo. Dominique foi preso, perdeu o cargo de diretor no FMI e, pior, prejudicou irreversívelmente sua candidatura à presidência da França.

Pois é, agora, segundo a Reuters, (leia AQUI e AQUI - no IG) o caso contra o ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, acusado de assediar sexualmente uma camareira de hotel, estava perto de se desmoronar nesta sexta-feira, disseram fontes próximas ao assunto, em uma reviravolta dramática que poderá agitar novamente a política francesa.

Strauss-Kahn, de 62 anos, era o candidato favorito para as eleições presidenciais da França no próximo ano até ser detido em 14 de maio e acusado por tentativa de estupro e abuso sexual contra uma carreira de hotel em Nova York.

Uma fonte que está a par das investigações disse à Reuters que os promotores agora estavam com dúvidas sobre a credibilidade da camareira como testemunha.

A detenção obrigou sua renúncia do FMI e acabou com suas esperanças de chegar à Presidência, semanas antes de ele anunciar oficialmente sua candidatura.

Os simpatizantes de Strauss-Kahn no Partido Socialista da França expressaram contentamento com a aparente reviravolta e alguns disseram esperar que ele poderá reingressar na corrida presidencial de 2012.

Mas analistas políticos afirmam que sua reputação já foi muito manchada para que seja um candidato presidencial, apesar de que poderia ter um papel político influente se for absolvido.

As investigações do caso incluiram rastreamento e escutas telefônicas da camareira e, segundo fontes, foi detectado uma conversa com um acerto de pagamento do "serviçinho" prestado pela tal camareira. Resta agora saber quem encomendou o relevante serviço prestado ao atual presidente francês, Nicholas Sarkozy, que deseja ser reeleito no ano que vem. Dominique Strauss-Kahn é do Partido Socialista francês é tem preferencia de quase 70% dos franceses nas eleições do ano que vem. 

Se se confirmarem estes fatos, quem vai ficar mal é o atual presidente francês.  

Ano de 2010 foi o segundo mais quente desde o fim do século 19

O ano de 2010 foi o segundo mais quente desde o final do século 19, indica um relatório da NOAA (Agência Atmosférica e Oceanográfica americana), o que confirma o aquecimento do planeta. (leia AQUI)

A temperatura média da Terra foi, em 2010, cerca de 0,62 grau mais quente do que a média do século 20. O de 2010 se situou, assim, atrás de 2005, considerado o ano mais quente desde que as temperaturas começaram a ser registradas em 1880.

Vários fenômenos meteorológicos sazonais muito conhecidos, como El Niño, uma corrente quente, tiveram uma influência considerável sobre o clima durante todo o ano, segundo os autores do estudo.

O informe anual, realizado em coordenação com a AMS (sigla em inglês de Sociedade Americana de Meteorologia), é uma recompilação de observações e medidas feitas por 368 cientistas em 45 países.