O frio gaudério não é democrático: Os pobres sofrem e os ricos curtem.
Numa manhã gelada de segunda-feira, quando a temperatura em diversas cidades do Rio Grande do Sul (leia AQUI) ficou a baixo de ZERO graus Célcius e, neste momento (9:30 hs), não passa de 5°C, somente tenho a dizer que, quem diz que gosta do nosso inverno, é louco, insensível ou rico.
Sim, porque para rico, o inverno é sinônimo de boa comida, bom vinho, uma lareira a esquentar a casa, um bom hotel na serra, em fim, luxos e requintes que, somente os endinheirados possuem.
O frio não é democrático.
Os pobres que, na sua maioria, moram em casas improvisadas, sem aquecimento, muiras vêzes sem um simples piso no chão e forro no teto, com frestas nas paredes, padecem com estas temperaturas extremamente baixas. Eles têm pouca roupa, comem mal, leventam cedo, entrentam os ônibus lotados e, por tudo isso, lotam as emergências dos hospitais. Muitas familias têm de dormir amontoados em uma única cama para dividir as poucas cobertas para se aqueçerem.
Mas não são somente os mais pobres que sofrem. Até os pobres não tão pobres também passam por dificuldades, principalmente os que trabalham nas ruas.
Por isso que eu digo: Quem diz que gosta de frio tem algum problema para entender o que representa, para quem não têm condições de ter o conforto necessário para enfrentar o nosso inverno, ou é louco ou é insensível.
Porque o rico, faça frio ou faça calor, está sempre bem.
Brinco com os amigos: tínhamos de ser como os patos e migrar, todos os anos, no inverno, para o norte.
PS: segundo a meteorologia, o frio vai se intensificar nos próximos dias.
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