sexta-feira, 1 de julho de 2011

Reviravolta: Acusações sexuais contra Strauss-Kahn podem desmoronar, afirmam fontes.

Quando saiu na imprensa internacional o caso do suposto assédio sexual do diretor do FMI e virtual candidato socialista às eleições do ano que vem na França (e com grandes chances de se eleger) Dominique Strauss-Kahn contra uma camareira de um hotel, logo identifiquei aí uma grande armação para retirá-lo do páreo. Dominique foi preso, perdeu o cargo de diretor no FMI e, pior, prejudicou irreversívelmente sua candidatura à presidência da França.

Pois é, agora, segundo a Reuters, (leia AQUI e AQUI - no IG) o caso contra o ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, acusado de assediar sexualmente uma camareira de hotel, estava perto de se desmoronar nesta sexta-feira, disseram fontes próximas ao assunto, em uma reviravolta dramática que poderá agitar novamente a política francesa.

Strauss-Kahn, de 62 anos, era o candidato favorito para as eleições presidenciais da França no próximo ano até ser detido em 14 de maio e acusado por tentativa de estupro e abuso sexual contra uma carreira de hotel em Nova York.

Uma fonte que está a par das investigações disse à Reuters que os promotores agora estavam com dúvidas sobre a credibilidade da camareira como testemunha.

A detenção obrigou sua renúncia do FMI e acabou com suas esperanças de chegar à Presidência, semanas antes de ele anunciar oficialmente sua candidatura.

Os simpatizantes de Strauss-Kahn no Partido Socialista da França expressaram contentamento com a aparente reviravolta e alguns disseram esperar que ele poderá reingressar na corrida presidencial de 2012.

Mas analistas políticos afirmam que sua reputação já foi muito manchada para que seja um candidato presidencial, apesar de que poderia ter um papel político influente se for absolvido.

As investigações do caso incluiram rastreamento e escutas telefônicas da camareira e, segundo fontes, foi detectado uma conversa com um acerto de pagamento do "serviçinho" prestado pela tal camareira. Resta agora saber quem encomendou o relevante serviço prestado ao atual presidente francês, Nicholas Sarkozy, que deseja ser reeleito no ano que vem. Dominique Strauss-Kahn é do Partido Socialista francês é tem preferencia de quase 70% dos franceses nas eleições do ano que vem. 

Se se confirmarem estes fatos, quem vai ficar mal é o atual presidente francês.  

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