terça-feira, 19 de julho de 2011

Preconceito, intolerância e violência: Abraçados, pai e filho são confundidos com casal homossexual e agredidos em SP.

Na imagem, um filho abraçado ao pai, o amor fraterno jogado no lixo por delinquentes.

Não têm o que dizer. A não ser que as pessoas não conseguem aceitar que o mundo mudou. Se para melhor ou pior, isso fica por conta da avaliação de cada um.
Com os novos tempos, os direitos individuais, antes velados, tomam conta do nosso cotidiano. Os distintos comportamentos dos seres humanos é o mesmo de desde que o mundo é mundo. Somente que agora estes comportamentos ficam mais expostos. Mas o que não pode é sair agredindo o outro, independente de sua ideologia, crença ou orientação sexual.


Um homem (leia AQUI) teve a orelha mordida e decepada enquanto passeava com o filho na Exposição Agropecuária Industrial e Comercial (Eapic) em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. A vítima, de 42 anos, estava abraçada com o filho, de 18, quando foi abordada pelos agressores, que ainda não foram identificados pela polícia.

O grupo de cerca de 20 pessoas teria perguntado se os dois eram gays. O homem tentou explicar (vjam o absurdo) que eles eram pai e filho, mas, pouco depois, levou um soco.  

A vítima disse à EPTV que desmaiou depois de ser golpeado no queixo. Quando acordou, ouviu as pessoas gritando que ele tinha perdido um pedaço da orelha, arrancada com uma mordida por um dos agressores.

A intolerância e o preconceito geram a violência. E não somente em casos de homofobia como este.

A sociedade é por sí é conservadora e não tolera que exista a diversidade. Ela é, além disso, hipócrita, pois se não tolera o homosexualismo, tolera a fome, a miséria, a violência... o preconceito.

Será que estas 20 pessoas se reuniriam, por exemplo, para ajudar uma pessoa faminta? Um pobre coitado na rua? Claro que não, para essa corja, ajudar os outros, deve ser coisa de "maricas", mas agredir uma pessoa é ser valente(?).  

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