Militância virtual: O trabalho de formiguinha que constrói uma eleição.
A Internet foi, durante a campamha presidencial de 2010, uma ferramenta indispensavel na divulgação de programas e propostas dos candidatos mas, também, caminho para a veiculação de baixarias, mentiras e factóides. Milhares de internautas fizeram-se presentes na rede para, do lado da Dilma, desfazer o que era produzido pela campanha sórdida do Serra, para desconstruí-la como canditata, pessoa e cidadã.
Um destes bravos guerreiros da Internet, foi o ator global José Abreu que, inclusive, por conta de sua participação fundamental para desmontar factóides pela Internet, foi convidado pela presidente eleita, a participar de seu primeiro discurso. Aqui no A Geografia em tudo, de forma bem mais modesta, procurei, com tudo que tinha ao meu alcançe, fazer este trabalho, esta militância, solitária mas ativa.
Leia AQUI a matéria completa sobre a participação de José Abreu e sua militância virtual:
Enquanto Dilma Rousseff dava seu primeiro discurso como presidenta eleita, na noite de domingo (31), em rede nacional, vários políticos se espremiam no palanque da vitória. Junto a José Eduardo Dutra (presidente nacional do PT), José Eduardo Cardozo (secretário-geral do PT), Michel Temer (vice-presidente eleito), Antonio Palocci (ex-ministro da Fazenda e coordenador da campanha de Dilma) e outros figurões da política, chamava a atenção a presença do ator José de Abreu.
Ao fundo (entre Michel Temer e Dilma Rousseff), o ator José de Abreu subiu no palanque da vitória da presidenta eleita
Visivelmente emocionado, com os olhos marejados, ele permaneceu ali, atrás do ombro de Dilma por vários minutos. Um papagaio de pirata, como ele mesmo definiu. Para quem acha que ele era um estranho no ninho, Abreu afirma que não era figurante daquele momento histórico por acaso. E conta que sua militância vem da juventude, que durante parte da ditadura militou no mesmo grupo de Dilma, Var-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), e que, durante a campanha eleitoral criou "uma rede de desmontar factóides" na internet, com pseudônimos como Marcos Ovos e Zé Bigorna.
"Dilma ficou sabendo, o Lula sabendo das coisas que eu fazia... A Dona Marisa ligou para o Chile para comentar meu trabalho. Falou: 'nós estamos sabendo de tudo, que coisa linda você tá fazendo'", conta o ator.
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