segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Em porta arrombada... tranca de ferro. E cassetada na cabeça do povo.


PARIS - (leia AQUI, AQUIAQUI) O primeiro-ministro da França, François Fillon, revelou nesta segunda-feira, 7, o segundo pacote de austeridade do governo em três meses, em mais uma tentativa de manter o déficit orçamentário sob controle. Entre as medidas anunciadas estão aumentos nos impostos sobre vendas, uma taxação sobre grandes empresas e a aceleração do programa de reforma do sistema de aposentadoria.

Segundo Fillon, as novas medidas anunciadas vão gerar uma economia de 7 bilhões de euros em 2012, permitindo que a França alcance a meta de um déficit equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo com a economia crescendo apenas 1%, ante estimativa anterior de expansão de 1,75%.

O pacote é anunciado no momento em que as projeções de crescimento estão sob pressão, com a crise da dívida na zona do euro, e após a França ter sido alertada que seu rating (nota de classificação de risco) triplo A estava ameaçado. As informações são da Dow Jones.

Depois de deixar as grandes companhias e os conglomarados financeiros transitar livremente nos mercados, agora, as medidas para combater a crise mundial financeira é a mais ortodoxa possível. O aumento de impostos para o povo e para os ricos (empresas), é tido como fonte de recursos para o combate à crise que está levando a Europa a quase insolvência.

O sitema capitalista globalizado em crise não tem como debelar os problemas que causam desemprego e a retirada de conquistas sociais, a não ser que o próprio povo pague. Durante anos as taxas de juros extremamente baixas e impostos que não contribuem para manter o sistema funcionando, foram aplicadas como forma de manter investimentos se mostraram ineficientes.

Então, imposto no povo... Que é, em última análise, que paga a conta.

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