Mais do mesmo: madidas para conter a crise financeira perdem força.
Por quê falar em crise?
Pois é... parece tão distante e sem importância para nós.
Mas não é assim. A crise que se abate sobre a Europa e EUA tem tudo com o mundo e, no que nos diz respeito, ao Brasil.
Ainda estamos em uma boa situação mas, o recrudecimento da crese vai, fatalmente, afetar a nossa vida. Pois num mercado globalizad. (Ah! esse neoliberalismo...), o que acontece lá do outro lado do mundo, no outro dia está aqui.
O capitalismo vive de lucro. Com a falta de recursos financeiros no mercado, a atividade diminui, o emprego escasseia, o dinheiro some, bom... daí aumenta a crise, e esse cíclo contínuo, vai deixando todo mundo nervoso e, assim, tudo piora.
Assim, vejo hoje na mídia (leia AQUI e AQUI) que a recuperação econômica mundial está perdendo força, deixando a zona do euro em uma leve recessão e os Estados Unidos em risco de seguir o mesmo caminho, disse a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta segunda-feira, cortando em muito suas previsões.
A ameaça de recessões ainda mais devastadoras existe se a zona do euro não conseguir controlar sua crise de dívida e se os parlamentares dos EUA não puderem acertar um plano de redução de gastos estatais, advertiu a OCDE.
A organização reduziu drasticamente as previsões de crescimento nos países desenvolvidos, em particular na zona do euro, que já entrou em leve recessão e cuja economia registrará um anêmico avanço de 0,2% em 2012, de acordo com as previsões. A perspectiva anterior era de 2% de avanço.
Nos Estados Unidos, o crescimento ficará em 2% no próximo ano, contra 3,1% previsto anteriormente.
Seu relatório semestral Perspectiva Econômica previu que o crescimento mundial desacelerará para 3,4% em 2012, contra 3,8% neste ano. Isso marca uma forte queda em relação ao cenário projetado em maio, quando a OCDE estimava expansão de 4,2% neste ano e 4,6% em 2012.
No relatório, a organização destaca que um "acontecimento negativo maior" na zona do euro pode ter consequências "devastadoras" para a economia mundial e deixaria em recessão o conjunto dos países ricos, incluindo Estados Unidos e Japão.
"As autoridades políticas devem estar preparadas para o pior e o BCE (Banco Central Europeu) deve fazer mais para tentar resolver a crise da dívida", afirma.
Enquanto as medidas ficarem nos cortes de "gastos", tirando dos trabalhadores e do povo benefícios, a crise vai agravar. Colocar tecnocratas para resolver problemas financeiros de países, em lugar de políticos, de nada vai adiantar. Pois a crise... é política.
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