segunda-feira, 7 de maio de 2012

A derrota de um modelo: a França elege Hollande, um socialista.


A França, um dos mais poderosos países de mundo, deu uma guinada nos rumos da sua história.

A derrota de Sarkozy no último domingo, foi a derrota da intolerância e da entrega, representados por um governo de direita, alinhado a medidas de exclusão social e xenofobia que, mesmo assim, não lograram ao país, uma condição melhor para seu povo.

o novo presidente eleito, Hollande, herda um país com baixo crescimento econômico e onde a dívida pública, atualmente de 85% do PIB, e o desemprego, de cerca de 10%, explodiram nos últimos anos em razão da crise financeira mundial e, posteriormente, na zona do euro (leia AQUI).

A dívida francesa atingiu o recorde de 1,7 trilhão de euros. Segundo números anunciados por Sarkozy, a França precisa obter financiamentos de 180 bilhões de euros anuais para cobrir suas despesas - entre elas, cerca de 42 bilhões de euros por ano em juros da dívida.

Estes números por sí só, mostram o grande desafio que espara o socialista para reerguer novamente a França. A própria Europa passa por uma de suas piores crises desde a II Guerra Mundial e, o novo presidente, terá que ter apoio de seu povo para poder melhorar a situação do seu país.
A presidente Dilma Rousseff enviou mensagem ao presidente eleito da França, François Hollande, pela vitória nas eleições desse domingo. Ela disse estar segura de que ambos poderão compartilhar posições nos foros internacionais que permitam inverter políticas recessivas.

"Estou segura de que poderemos compartilhar posições comuns nos foros internacionais – entre eles o G20 – que permitam inverter as políticas recessivas, ainda hoje predominantes, e que, no passado, infelicitaram o Brasil e a maioria dos países da América Latina". (leia AQUI)


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