No Chile, 200 mil estudantes vão às ruas pedir US$ 5 bi para educação pública
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A nova mobilização organizada pela Confech (Confederação dos Estudantes do Chile) acontece vinte dias depois da primeira marcha (que reuniu 80 mil pessoas na capital e as mesmas 200 mil pessoas em todo o país, no dia 25 de abril). No dia seguinte daquela marcha, o presidente Sebastián Piñera anunciou um projeto de reforma tributária que previa um aumento máximo de US$ 900 milhões na arrecadação do país, que seriam integralmente investidos na educação. A Confech, que havia entregue uma proposta de reforma alternativa, considerou o projeto do governo insuficiente.
“A nossa constituição ainda é a da ditadura, o modelo educacional ainda é o da ditadura, a repressão às marchas e contra os povos originários também é igual. É responsabilidade desta geração terminar com tudo isso e construir o verdadeiro Chile democrático”, disse o presidente da Confech, Gabriel Boric, em um discurso em Santiago.
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