“O novo jeito de privatizar”
O “novo jeito de governar” está mostrando-se como, isto sim, o “novo jeito de privatizar”. Como é que isto se dá na prática? Simples: vai se diminuindo os recursos, então os funcionários e usuários vão tentando se adaptar, diminui-se ainda mais os recursos, não se faz nenhum concurso ou contratação de funcionários, de novo tentam adaptar-se. Até que não são enviados mais recursos. Bom, daí das duas uma, ou fecha-se o serviço, ou transfere-se para “alguém” administrar (mas aí, quem for utilizar o serviço, tem de pagar). Simples, não é?
Esse é o jogo da Tia Yeda. Está acontecendo com a saúde, segurança, educação e outros. É que ninguém se deu o trabalho de ler o “plano de (des)governo” da Rainha das Pantalhas. Essa cartilha neoliberal contém maldades muito semelhantes as aplicadas pelo FHC, enquanto presidente. Uma delas diz respeito a “sociedade civil, através de ONGs, empresários e outros grupos, assumirem a condução dos serviços prestados à população”. Neste “novo jeito de privatizar” o Estado repassa uma quantia para essa nova administração, e ela que se vire.
Então pessoal, toda essa cantilena de que o Estado não tem dinheiro, é uma forma de justificar os atos que certamente virão por aí. A sociedade riograndense não pode compactuar com isso. Pois se calar-se, terá de arcar com os custos.
Então pessoal, toda essa cantilena de que o Estado não tem dinheiro, é uma forma de justificar os atos que certamente virão por aí. A sociedade riograndense não pode compactuar com isso. Pois se calar-se, terá de arcar com os custos.
Assistimos calados que os hospitais públicos estão praticamente parados por falta de repasses, escolas sem professores e funcionários, a UERGS completamente sucateada e sem professores, e assim por diante. Na mídia pouco ou nada aparece, por quê? Porque essa mesma mídia apoia essa idéia. Desta forma, os grupos que os sustentam terão mais poder ao assumirem esses serviços. É a teoria neoliberal do Estado Mínimo, mas mínimo para os mais pobres, pois os que podem pagar...
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