O caos do trânsito em Porto Alegre
São Paulo - As montadoras estão aumentando as vendas num ritmo mais forte do que a produção. Em março, comercializaram 31,8% mais veículos nacionais e importados do que no mês anterior (193.450, contra 146.765). O número de unidades produzidas subiu num ritmo mais fraco: 246.475 contra 203.450 (21,1%).
Fonte: Agência Brasil
Esta seria uma boa notícia se, não se levasse em conta os problemas ambientais que esse aumento realmente representa. Vários pontos estão envolvidos aí. A questão do aumento da queima dos combustíveis fósseis e o aquecimento global, a utilização dos recursos naturais em grande escala (água, energia, ferro, etc.). sem contar que, essas multinacionais, estão isentas de impostos, empregam pouca mão de obra e seu lucro, vai todo para outros países.
Mas o que eu quero me referir aqui são os transtornos causados nas grandes cidades com o aumento da circulação, de mais e mais veículos. São Paulo, por exemplo, que tem a maior frota de veículos do País, é obrigada a fazer rodízio para evitar (e não consegue) a poluição e os engarrafamentos.
Porto Alegre, também enfrenta problemas idênticos. Nos horários de pico, é quase impossível de se chegar ao centro pela manhã e sair do centro a tarde. O famoso “funil” da rodoviária é um escândalo, uma confusão. E a saída do túnel e a Oswaldo Aranha, é uma aventura.
A Prefeitura nada faz para melhorar o tráfego, mudou o nome da Secretaria dos Transportes para Mobilidade Urbana, mas o que se vê, de fato, é uma crescente “imobilidade”. O Secretário Luís Afonso Senna e sua equipe(?) não apresentaram nenhuma sugestão de solução para esses problemas, que só tendem a piorar com a entrada de novos carros nas vias públicas.
E o pior disso tudo, é que os automóveis particulares, são particulares, é só observar. Rodam, geralmente, somente com o motorista, o “dono” do carro. Uma única pessoa ocupando mais ou menos 6 m² da via pública, que somados a tantos outros...
Não há nada, nem ao menos uma campanha patrocinada pelo nosso Prefeito Virtual. Porto Alegre está largada, está cada dia mais triste.
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