terça-feira, 3 de abril de 2007

Ao sabor do vento.


O Governo Yeda , mal começou e já está fazendo água. Essas palavras, para quem as escuta, diria que só pode ser coisa da oposição. Mas na realidade, essa constatação é proferida por seus próprios admiradores e apoiadores midiáticos. Pois o está diante dos olhos de todos é um Estado paralisado pela falta de empreendedorismo governamental que, com a desculpa dos cofres vazios, deixa o barco a deriva, ao sabor do vento, rumo aos rochedos.

Até mesmo a mídia amiga não tem do que falar, nada, nada. Não existe qualquer vestígio de que algo está sendo feito pelo bem do nosso povo, do nosso Rio Grande do Sul.

E pelo noticiário esforçado, eminentemente chapa branca, nos dá conta da formação de uma tal “Frente Gaúcha” (que nome emblemático, não é?), que vai até Brasília, é claro, reivindicar da União recursos para o Rio Grande. Infelizmente, não vai dar em nada mas, pelo menos daí, a Tia Yeda, terá em quem pôr a culpa de sua incapacidade e amadorismo na condução do Estado.
O que me surpreende é que não se busque as soluções dentro do Rio Grande. Se a Governadora dialogasse com seu (?) povo, talvez encontrasse melhores soluções do que ir pedir “penico” no Planalto Central.

Em um outro ponto, tido como prioridade desse governo, que também foi amplamente e intencionalmente maquiado pela mídia, trata da (in)segurança. Onde foi alardeado pela Zero Hora, em editorial, que as ações do “comandante” Bacci devolveram a “sensação de segurança” aos gaúchos. Bem cara pálida, quem é que tem essa sensação? É um deboche a inteligência dos gaúchos. Ontem mesmo, os dados oficiais da Secretaria da Segurança da conta do aumento da criminalidade. Um triste exemplo foi uma tentativa de assalto, ontem, no Vale dos Sinos, resultou na morte de um menino de três anos. Mas isso não importa, o que importa é que devemos ter a tal “sensação de segurança”.

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