terça-feira, 3 de agosto de 2010

Obama, os Estados Unidos, o Iraque, o Afeganistão... As guerras contra o "terror"


Segundo matéria do Estadão (AQUI), "diante de veteranos de guerra, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem que a missão americana de combate no Iraque terminará no dia 31, tal como fora programado por seu governo no ano passado. Mas, ao mencionar a permanência de um contingente de 50 mil soldados e de 94 bases militares até o final de 2011, para um período de transição, Obama também deixou claro que o "sacrifício" americano no Iraque ainda não terminou.

A Casa Branca avisou que a retirada do Iraque ocorrerá na mesma medida em que cresce o poder de fogo dos EUA no Afeganistão. A operação casada ganhou o nome de Nickel II, em referência às duas frentes abertas pelo general americano George Patton em uma das batalhas decisivas da 2.ª Guerra, na fronteira da França e da Alemanha".

Com a desculpa de que Saddam Hussein, supostamente aliado do Al Qaeda, possuía armas de destruição em massa, sob o comando do presidente Bush, os Estados Unidos invadem o Iraque.

Por traz dessa desculpa, porém, os objetivos, são outros, como salientam importantes analistas geopolíticos no mundo todo, os Estados Unidos queriam mesmo era garantir que, o terceiro país em reservas de petróleo, continuasse a fornecê-lo ao Tio San.

Com isso, o Iraque foi alvo de ataques bárbaros que mataram e mutilaram milhares de iraquianos civis, e destruíram a quase totalidade da infra-estrutura do país.

Agora, o presidente Obama, vem a público e diz que os Estados Unidos vão deixar o Iraque em 31 de agosto. Uma guerra com data marcada para acabar. Mas não é bem assim. Serão retirados quase cem mil soldados mas, outro 55 mil ainda permanecerão para garantir uma transição e treinar o exército iraquiano.

Mas aí eu pergunto: a guerra terá fim?

Com o país destruído, um estado de guerra crônica e uma eminente guerra civil, pode-se dizer que, o mal está feito.

Agora, junto a isso, vem o vazamento de documentos secretos das ações dos Estados Unidos no Afeganistão e o recrudescimento das ações naquele país. Aqui, a única coisa que o governo Obama fez foi punir o suposto responsável pelo vazamento dos documentos que relatam mortes de civis em ataques desastrados que não são divulgados.

Com certeza, Obama e os Estados Unidos estão em uma situação complicada nestas duas frentes de guerra. Diga-se aqui, duas guerras infames.

Nenhum comentário: