terça-feira, 13 de março de 2007

O mapa da (in)segurança.


É uma questão geográfica. A “sensação de segurança” que o Governo Yeda tenta desesperadamente passar ao seus súditos está restrita a certas regiões de Porto Alegre, diga-se de passagem, aquelas em que os seus “iguais” estão presentes. Os moradores dos bairros nobres da cidade, que já contavam com vigilância particular, cercas eletrificadas, câmeras, etc. podem agora contar com a ajuda da Brigada Militar na guarda do seu patrimônio. As viaturas estão constantemente trafegando nesse bairros, mostrando serviço. Já a periferia e os bairros populares, continuam atirados à própria sorte. Todos os dias há corpos espalhados, o tráfico corre solto. Lá a policia não vai e, quando vai, age com desmedida truculência e autoritarismo. Pois lá, na periferia, nos bairros populares, os cidadãos são, talvez, cidadãos de segunda classe, não merecedores de respeito como os cidadãos dos locais mais nobres da cidade. Recentemente, o Secretário Enio Bacci, trouxe para a mídia, uma estatística inconsistente e sem fundamento onde, para provar o seu desempenho “positivo”, se utilizou de dados de míseros dois meses (janeiro e fevereiro), de onde tenta provar que estamos mais seguros. Mas na realidade, o “novo jeito de governar” não tem nada a mostrar, pois nada mudou, isso tudo nada mais é do que uma propaganda de algo que não existe – segurança.

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