Lá vem o Deserto Verde!
O homem, o maior predador do Planeta, não consegue entender que, mesmo tendo alcançado grandes avanços científicos e tecnológicos, ainda é um animal que depende pura e exclusivamente da Natureza. Mas o homem é, também, um ser social, e na nossa sociedade, o dinheiro é fundamental para termos os meios de sobrevivência. Então, ao invés de plantarmos o trigo, compramos o pão no super mercado. Mas mesmo assim, o trigo continua sendo plantado, pois o pão não se faz por mágica.
O que quero dizer é que, estamos “brincando” de Deus, e interferido intensivamente com a Natureza que, em pouco tempo, teremos o dinheiro mas não teremos o pão para comprar.
Falo isso porque no nosso Estado (falido), a bola da vez na atração de investimentos á o plantio da monocultura do pinus e do eucalipto, destinados para a fabricação do papel. Sendo assim, facilitando ao máximo, o deputado Nelson Härter (PMDB) quer jogar para 2011 o prazo para conclusão do zoneamento para o plantio de eucalipto e piuns no RS. Se fosse uma luta, é como se a regra do combate fosse estabelecida depois do nocaute. Isto é depois de plantado, ninguém vai querer arrancar.
Falo isso porque no nosso Estado (falido), a bola da vez na atração de investimentos á o plantio da monocultura do pinus e do eucalipto, destinados para a fabricação do papel. Sendo assim, facilitando ao máximo, o deputado Nelson Härter (PMDB) quer jogar para 2011 o prazo para conclusão do zoneamento para o plantio de eucalipto e piuns no RS. Se fosse uma luta, é como se a regra do combate fosse estabelecida depois do nocaute. Isto é depois de plantado, ninguém vai querer arrancar.
Isso abre frente para o plantio indiscriminado de eucalipto e piuns, sem qualquer estudo de impacto ambiental, podendo causar, a médio e longo prazo, graves problemas, não somente ambientais, mas também socio-ecomômicos. Tal qual os já ocorridos em outros estados do Brasil.
Foi até mesmo criada uma frente parlamentar pró-plantio na Assembléia Legislativa, onde seus integrantes foram “agraciados” com “mimos” das empresas interessadas. Votorantim, Aracruz e Stora Enso doaram cerca de R$ 1,5 milhão para 21 deputados estaduais e 14 deputados federais eleitos no Rio Grande do Sul. A governadora Yeda Crusius teve em sua campanha o reforço de R$ 400 mil, divididos entre Votorantim e Aracruz.
Aí amigos, dá para entender a “vontade” desses parlamentares em defender as monoculturas de eucalipto e piuns.
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