segunda-feira, 26 de março de 2007

Governadora tucana, mostra para que veio.


Desde que assumiu o Palácio Piratini, no dia primeiro de janeiro (à três meses), a Tia Yeda já mostra as suas unhas afiadas para cima do patrimônio público. Após sua derrota na assembléia, na proposta de tarifaço, ela agora investe contra o Banrisul. Já é corrente a intenção da venda de 49% das ações do banco que tem “orgulho de ser gaúcho. Tudo isso com a desculpa de que não há dinheiro para o funcionalismo. Convenhamos, essa proposta é um passo para a sua privatização, veementemente defendida pelo seu vice, Paulo Feijó.
Todos sabemos que o PSDB e PFL (ou será PD?), são os representantes do neoliberalismo do Fernando Henrique, que entregou de bandeja aos “amigos” importantes estatais brasileiras. Sabe-se também que, essa turma, defende o que se chama de estado mínimo, onde o governo quase que inexiste, deixando ao mercado a tarefa de regular os serviços públicos.
Em princípio, não sou contra que a iniciativa privada assuma a responsabilidade de gerir e fornecer certos serviços públicos, contanto que se exerça um forte controle social. Mas no Brasil, como todos sabemos, as instituições são frágeis, ineficazes e dominadas pelos interesses do capital, assim sendo, é como deixar a raposa cuidar do galinheiro, somente o povo perde.
Agora, o certo é que, o “novo jeito de governar” está dando as caras, que o é jeito da enganação e da ludibriação. Pois a Tia Yeda e seus asseclas, estão fazendo exatamente o contrário do prometido em campanha, que é a não privatização das estatais que o Britto não teve tempo de vender. Senão houver uma mobilização, podemos dar adeus ao Banrrisul, a Corsan e ao que restou da CEEE. Se o problema é falta de recursos, porque não investir então, na cobrança dos devedores? Acabar com renúncia fiscal que somente beneficia as grandes empresas? São mais ou menos 6 bilhões de reais deixados de arrecadar que estariam solucionando a propagada falta de dinheiro do Estado.

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