Crise mundial... mas de alimentos: Mundo ainda está em ‘zona de perigo’ por alta dos alimentos, diz Banco Mundial
A BBC Brasil (leia AQUI) disse hoje que, segundo o relatório trimestral Food Price Watch, divulgado pelo Banco Mundial nesta segunda-feira, em julho (último dado disponível) os preços mundiais dos alimentos estavam 33% mais altos do que um ano antes e próximos do recorde registrado em 2008.
O documento cita ainda os níveis “alarmantes” dos estoques mundiais de alimentos. “Com esses baixos níveis de estoques, mesmo pequenas quedas na produção podem ter efeitos amplificados sobre os preços”, diz o texto.
Depois de um pico em fevereiro, alguns produtos chegaram a registrar baixa de preços, mas a volatilidade é motivo de preocupação.
De acordo com o Banco Mundial, a “esperada volatilidade” nos preços de produtos como açúcar, arroz e petróleo pode ter “efeitos inesperados” nos preços dos alimentos nos próximos meses.
No Brasil, a produção de alimentos está em alta, mas como a soja é o carro chefe, e é uma commodity, ela puxa os preços dos outros alimentos para cima, pois a para grande produção de soja brasileira, os alimentos utilizados para alimentar as pessoas (feijão, milho, arroz) são deixados de lado pelo agro-negócio.
Mas é realmente alarmante a alta dos alimentos no mundo e os que sofrem são os pobres dos países mais ricos e os meseráveis dos países pobres. Hoje assistimos uma crise alimentar sem precedentes na história na Somália, um país destroçado por guerras e pala seca.
Alem da crise financeira, agora a crise alimentar. Uma puxa a outra.
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