segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Acordo sobre dívida nos EUA traz alívio... mas até quando?

LONDRES, (leia AQUI e AQUI) Os investidores impulsionavam as ações e vendiam ativos mais seguros nesta segunda-feira, apostando que o acordo de último minuto em Washington significará que a economia dos Estados Unidos evitará um calote de dívida.

Existe a possibilidade, porém, de que agências de classificação de risco rebaixem os Treasuries, tirando-os da nota "AAA" -- medida que pode ter impacto sobre os valores de uma série de outros ativos.

Os líderes do Congresso dos Estados Unidos corriam nesta segunda-feira para definir votos republicanos e democratas sobre um plano para elevar o limite de dívida do país e evitar uma moratória sem precedentes. O Senado começa a discutir o plano às 12h (de Brasília). Após meses de debate para elevar o teto de endividamento de US$ 14,3 trilhões, uma nova batalha está tomando forma em torno de um incendiário tópico: os impostos.

Votações devem acontecer mais tarde na Câmara dos Deputados e no Senado sobre um plano para cortar ao menos US$ 2,4 trilhões ao longo de 10 anos, formar um novo comitê parlamentar para recomendar um pacote de redução de déficit até o fim de novembro e elevar o limite de dívida até 2013.

Segundo um alto funcionário americano que pediu para não ser identificado (leia AQUI) disse ainda que os cortes serão no setor militar e em outros programas, com pelo menos 350 bilhões em cortes no orçamento de Defesa nos próximos 10 anos.

A medida será acompanhada de uma primeira redução de despesas de 1 trilhão de dólares. Uma comissão especial composta igualmente por republicanos e por democratas será encarregada em seguida de obter, antes do Dia de Ação de Graças, no final de novembro, reduções adicionais das despesas de cerca de 1,5 trilhão de dólares.

Se o Congresso não votar para essa data, cortes pelo mesmo valor entrarão em vigor automaticamente em 2013, divididos igualmente entre Defesa e não-Defesa.

Segundo estas notícias sobre a dívida americana, mesmo com o aumento do teto do endividamento, a crise é grave. Digamos que seja uma "sobre-vida" ao império norteamericano. Como se pode ver, a máquina de gerra que consumiu trilhões de dólares do povo americano, vai ser reduzida, mas vai continuar...

Até quando o Tio San aguentar.  

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