segunda-feira, 26 de julho de 2010

Calor bate record em Moscou: isso, no mínimo... não é normal


MOSCOU: Segundo matéria do Estadão - Os termômetros marcaram 37,2 º C nesta segunda-feira, 26, em Moscou, a temperatura mais alta já registrada na capital russa, que como toda Rússia vive há semanas uma das ondas de calor mais longas das últimas décadas.

"A estação meteorológica do VVTs (Centro Panrusso de Exposições, na sigla em russo) registrou hoje às 16h local (9h, Brasília) uma temperatura de 37,2 graus", indicou um porta-voz do Serviço de Meteorologia de Moscou, citado pela agência "Interfax".

Acrescentou que o dia mais quente em 130 anos de registros oficiais tinha sido fixado em julho de 1920, quando os termômetros marcaram 36,8 graus.

Nos 130 anos de registros oficiais, só em outros seis anos as temperaturas chegaram ou superaram os 35 graus pelo menos em um dia do verão: em 1890, 1897, 1920, 1936, 1981, 1996.
Neste mês de julho, as temperaturas superaram em cinco dias a marca dos 35 graus: nos dias 17, 22, 24, 25 e 26.

O Serviço de Meteorologia anunciou que as temperaturas não irão diminuir até o fim desta semana e previu que na quinta-feira os termômetros poderiam subir até os 39 graus.
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No verão do Hemisfério Sul, nos primeiros meses de 2010 (AQUI) , já haviam sido registradas as temperaturas mais altas nos últimos 130 anos, como agora acontece na Europa, Ásia e América do Norte. Não é coicidência, claro... Este ano, mesmo com o frio sentido neste inverno no Rio Grande do Sul, será o ano mais quente dos últimos 130 anos. E este período corresponde a época que se iniciou a Revolução Industrial.

Parece que não se pode negar os fatos e as evidências. A Terra está esquentando. E este aquecimento vai transformar a nossa maneira de viver... e vida do planeta. As mudanças climáticas podem levar extinção da nossa própria existência.

Então: o que faremos o quê mesmo?

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