Preconceito, intolerância e violência: Africano é assasinado por policiais em Cuiabá
A elite conservadora não tolera pobre, preto e puta, como se diz comumente. Assim, este posicionamento preconceituoso defendido por eles, se reflete na sociedade e, consequentemente, os crimes contra pobres, negros e homosexuais fazem parte de uma rotina indesejada.
Dois policiais militares e um empresário foram (leia AQUI) presos em Cuiabá (MT) sob suspeita de participação no espancamento e morte do estudante africano Toni Bernardo da Silva, 27.
Natural de Guiné-Bissau e participante de um programa intercâmbio com a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Silva morava, havia sete anos, em Mato Grosso e cursava economia.
O crime ocorreu por volta das 23h de ontem em uma pizzaria nas imediações da universidade. O estudante, segundo nota da Polícia Civil, chegou ao local aparentando estar "sob efeito de drogas ou embriagado" e tentou "agarrar" a namorada do empresário Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27.
Ainda segundo a versão da polícia, o estudante e o empresário trocavam socos quando dois outros clientes, os policiais militares Higor Macell Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24, se aproximaram e imobilizaram o estudante. "Depois os três passaram a desferir socos e pontapés", diz a nota.
Presos em flagrante, os suspeitos afirmaram que apenas "imobilizaram" o estudante que, segundo o laudo preliminar, morreu por asfixia decorrente de fratura na traqueia. A Polícia Civil solicitou exames toxicológico e de alcoolemia ao IML (Instituto Médico Legal).
E o pior é que, mesmo sendo flagrados em pleno crime, eles tem desculpa para o ato: apenas imobilizaram.
Que vergonha.
Um comentário:
Um dos policiais era negro também, não foi caso de racismo. Eu tava lá e vi tudo, os PMs não bateram nele em momento algum, mtos bateram inclusive o marido da mulher atacada que ficou fora de si. Perfeitamente explicável, pois a vida da sua mulher correu perigo. A verdade só quem tava lá.
Postar um comentário