sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Aquecimento global: O volume de gelo no Ártico nunca foi tão baixo

Gelo quebradiço visto do navio Artic Sunrise, a cerca de 900 km do polo Norte
Gelo quebradiço visto do navio Artic Sunrise, a cerca de 900 km do polo Norte

Segundo moatérioa publicada AQUI, a superfície de gelo ártico está em seu nível mais baixo do ano, informou o NSIDC (Centro Nacional de Dados da Neve e Gelo) com base no estudo preliminar de imagens tiradas por satélites.

A última medição, no dia 9, mostra que o gelo cobria 4,33 milhões de quilômetros quadrados.

É a segunda maior redução de gelo detectada pelo satélite --a primeira data de 2007--, que começou a operar em 1979.

Nos últimos 30 anos, a extensão do gelo no oceano Ártico tem declinado em praticamente todos os meses, com uma queda maior durante o verão, cuja origem é creditada pelos cientistas à redução ao aquecimento global.

O volume do gelo, porém (leia AQUI), já é o mais baixo registrado na história. Segundo dados da Universidade de Washington (EUA), em julho de 2011 o volume ficou 51% menor do que a média e 62% menor do que a máxima, estimada para 1979.

O volume é uma medida mais importante do que a extensão para prever o colapso do gelo no polo Norte. Isso porque ele informa não só a área de cobertura de gelo, mas sua espessura também.

O chamado gelo permanente (resultado de três ou mais anos de acúmulo) tem diminuído no polo, deixando gelo fino --e mais propenso a derreter-- no seu lugar a cada inverno.

"Somos todos obcecados pela extensão, mas ninguém fala de espessura", diz a geógrafa sueca Frida Bengtsson, da campanha de oceanos do Greenpeace.

Em outubro, o NSIDC divulgará um relatório completo sobre as possíveis causas do degelo.

Mas a gente já sabe bem as causas. A humanidade não abre mão dos progressos adquiridos nos últimos 150 anos, onde a queima de combustíveis fósseis para a geração de energia, é o centro do aquecimento global que está trazendo consigo as mudanças climáticas. A vida nos polos está mudando drásticamente, para o urso polar, por exemplo, que se movimenta sobre as placas de gelo em busca de alimento, que estão cada vez mais raras, pode fazer diminuir a sua população.  

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