A NESTLÉ é gaúcha desde pequenininha...
Ontem, feriado de dia sete de setembro, data máxima do Brasil, fui encontrar uns amigos que me convidaram para um churrasco em um piquete no Acampamento Farroupulha. Não tenho afinidade com o evento, mas, vá lá...
Não tinha como não observar com olhar crítico o acampamento que hoje se transformou em uma "dyisneilândia gaudéria".
Bom, olhando pelo lado ambiental foi chocante, pude ver de tudo, árvores pregadas para sustentar estruturas, ou sufocadas por piquetes, grama pisoteada, brita espalhada sobre canteiros, etc. Em fim, um desrespeito total ao patrimônio do parque.
Mas o que me chamou a atenção é a questão de identidade com o evento. Pois como tenho sempre dito, o espírito Faroupilha, já se foi a muito tempo. Mas me chamou mais ainda a atenção (foto a cima) é que o poder econômico está se sobrepondo à tradição. É muito difícil de se conseguir um espaço. Mas a Nestlé, por exemplo, tem um "piquete" de dois andares em um local nobre.
Então pergunto:
O que tem a NESTLÉ, uma empresa multinacional de orígem holandesa, haver com o movimento tradicionalista gaúcho?
A resposta é óbvia: NADA!!!
Bom, o que a NESTLÉ quer mesmo é fazer média e vender a sua marca.
É o captalismo capitalizando a tradição e territorialidade, oportunisticamente... só isso.
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