sexta-feira, 21 de maio de 2010

Emir Sader e o que é ser militante: a direita compra-os


Sempre me considerei um militante. Mesmo não sendo filiado a partidos políticos, minha militância é diária. Trabalho diariamente para melhorar a vida das pessoas e, por conseguinte, malhorar a nossa sociedade. É uma tarefa árdua mas apaixonante e, no meu caso, na maioria das vêzes é muito gratificante. Posso até afirmar que, mesmo diante dos percausos e das dificuldades inerentes a minha militância, sempre vale a pena.

Emir Sader, um dos maiores pensadores de esquerda do Brasil, publicou hoje um artigo no seu blog (leia aqui), onde ele faz uma breve comparação entre militâncias de direita e de esquerda.

Ele comenta a declaração de Lula, onde compara a pré-candidata Dilma Russeff, a Nelson Mandela, e a voracidade dos sabujos da mídia, em descontituir seus adversários políticos, diz Sader: "Como autoritários que são (os sabujos), fazem parte do coro que pretende reduzir os militantes da luta contra a ditadura a “terroristas” ou a “agentes de regimes totalitários, que queriam impor aqui”".

Como Sader, também vejo na mídia e em seus agentes contradados (dinheiro), uma oposição feroz e uma subserviência ao capital sem limites, a ponto de a Folha de São Paulo, publicar uma "ficha falsa" de Dilma, somente para desqualificá-la. Ficha esta, momentos mais tarde, desmentida pela Polícia Federal... Que vergonha.

No final do post de Emir Sader ele diz o que para mim é o mais importante sobre a militância:

"A força deles é a força do dinheiro, a nossa é a força moral, dos que lutamos por causas que escolhemos livremente e às quais entregamos o melhor de nós mesmos".

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