sexta-feira, 21 de maio de 2010

Brincando de Deus: o futuro é agora... mas para quem?



Ontem saiu na Internet aqui e hoje nos jornais que, cientistas do J. Craig Venter Institute, com sede nos Estados de Maryland e Califórnia, estão “fazendo vida”. Eles dizem esperar que a técnica possa criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outros fins. O “entre outros fins” é que é preocupante.

Segundo o Craig Venter, "Esta é a primeira célula sintética já criada. Nós dizemos que ela é sintética porque foi obtida a partir de um cromossomo sintético, feito com quatro substâncias químicas em um sintetizador químico, seguindo informações de um computador.
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Não deixa de ser algo fantástico: o homem está criando a vida(?).

Mas ai ficam colocados diversos questionamentos éticos e morais. Pois temos de entender as implicações para a vida (a verdadeira).

Estamos mexendo na natureza e transformando as formas de vida do planeta. Todo o desenvolvimento da ciência nos últimos anos se dá de forma cada vez mais rápido. Chega a ser difícil acompanhar.

Mas quais serão as implicações? Quem serão os beneficiados? Só os ricos? Todos?

Ao que tudo indica, a nossa vida, já bastante artificializada, vai se tornar, em pouco tempo, híbrida. Seremos seres biônicos. Meio gente... meio maquina.

Lembro de um filme com o Harrison Ford, Blad Runner - o caçador de andróides, de Ridley Scott, que discute exatamente este dilema crucial para a vida num futuro não distante: seres criados artificialmente, para fazer trabalhos que o ser humano não mais faz, se rebelando contra o “criador”.

Como será o futuro mesmo?

Quem viver verá...

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