segunda-feira, 23 de maio de 2011

Greve dos servidores da Capital interrompe aulas em quase 80% das escolas: prefeito Fortunati diz que reajute pararia a Prefeitura.

O primeiro dia da greve dos servidores de Porto Alegre prejudica o atendimento à população nas áreas da saúde e educação. Decidida em assembleia na quinta-feira, a paralisação interrompe as atividades em quase 80% das escolas municipais de ensinos Fundamental e Médio nesta segunda.

Em nota divulgada pela manhã, a prefeitura da Capital informa que está mobilizada para evitar prejuízos à população. "A prefeitura, através de seus órgãos, está mobilizada para que os eventuais transtornos ocasionados pela paralisação sejam minimizados, de forma a garantir a continuidade dos serviços essenciais".

No comunicado, o Executivo afirma ter apresentado proposta ao sindicato prevendo a recuperação integral da inflação dos últimos 12 meses. De acordo com a prefeitura, o índice proposto é de 6,51%, baseado no IPCA/IBGE, aplicado também ao vale refeição (os municipários querem 18% de reajuste).

Para atender às reivindicações dos municipários, a prefeitura de Porto Alegre teria de cortar uma série de serviços essenciais à população, segundo o prefeito José Fortunati, o impacto do reajuste na folha de pagamento seria de R$ 288 milhões – R$ 250 milhões em aumento de salários e R$ 38 milhões da diferença nos vales-refeição (de R$ 12,00 para R$ 18,00). "Vamos gastar neste ano R$ 260 milhões com o Orçamento Participativo (OP), para atender às demandas de toda a comunidade, e os servidores estão pedindo R$ 280 milhões. Isso é impossível", declarou o prefeito.

Que enrolação seu Fortunati. A prefeitura se diz superavitária, com dinheiro em caixa, mas na hora de valorizar o funcionalismo, não tem dinheiro.

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