O QUE É INJUSTIÇA?
Todas as manhãs, quando vou para o trabalho caminhando pela Rua da Praia, desde o Gasômetro até a Praça da Alfândega, me deparo com mais ou menos um dezena de pessoas encolhidas nos cantos e nas marquises, enroladas em trapos e sobre papelão. São crianças amontadas, adultos e velhos encolhidos. São o que eu costumo denominar de pessoas invisíveis. Invisíveis para nós, para a sociedade e, principalmente para o estado, que "teria" como objetivo principal, o bem estar dos cidadãos. Mas eu pergunto: Essas pessoas são cidadãos? Ou são simplesmente a escória, e não merecem ser chamados de cidadãos?
Fico consternado, mas isso de nada adianta. Fico com raiva, mas isso não soluciona o problema desses e de milhares de outras pessoas nessa mesma situação. O que se pode efetivamente fazer para solucionar essa situação insustentável? Como podemos nós, com a nossa consciência, ficarmos de longe, como se isso não fosse problema nosso? São perguntas que não posso me furtar de fazer, a vocês e a mim.
O Estado e o Município são os responsáveis por manter organismos que trabalhem com a solução desse problema. Mas o que dizem, não é o que fazem. Como desculpa, argumentam com a surrada desculpa da falta de verbas. Pode até ser, mas para coisas que dão "IBOPE", não falta dinheiro. Afinal de contas, esses pobres miseráveis, nem mesmo votam, não é mesmo?
Enquanto isso, pessoas perambulam pelas ruas, sem perspectivas nenhuma. No nosso clima, inverno, frio, chuva. Mas eles estão aí, "ainda" estão aí. O que lhes resta então? Somente a morte? Isso é que é INJUSTIÇA.
3 comentários:
Eu acho uma injustiça é dar empréstimos bilionários ,com juros baixinhos e subsidiados pelo governo federal pros caras que vendem sapatos prá estrangeiros, e não aplicar nadinha prá casas populares e empregos em recicladoras.Por que eles não visam o mercado interno? tem campo.
Eu não comprei sapato esse ano,e nem vou comprar,pois além de me doer os dedos(péssima qualidade-o que sobrou de exportação)eles rasgam em 3 meses!
Fico com o meu qui já tá rasgado mesmo, e já se amoldou aos meus pés.Vida Simples,muito simples é o que eu quero prá mim,minha família e meus cachorros!
Os exportadores de calçados tem ,quase todos, casa enorme,piscina,carro importado...
Muita pobreza de espírito!
Ainda por cima,tratam seus empregados/colaboradores,como escravos.Sem falar na montagem da colagem ,sem proteção adequada,pois custa grana,e, os colaboradores cheiram cola uma barbaridade.
Tô me lixando prá Reich....sei lá.
Eles plantaram isso,e agora colham.É o mercado externo.Várias firmas calçadistas dão de presentes de fim de ano: faqueiros (prá comer mal) e ventiladores prá espantar pensamentos igualitários.
Talvez,com a pseudo-crise aprendam outras profissões.
Tô torçendo que fique pior,e vou comprar sapatos chineses,tem muita gente pior por lá!!!
Afinal,vai rasgar igual e prefiro ser bobinha dos chineses.
Essa grana dos empréstimos poderia ser usada prá oficinas de profissões. albergues profissionalizantes prá crianças e adolescentes de rua.
Os calçadistas e colaboradores,são dependentes.Os colaboradores deveriam procurar outras profissões,pois afinal a criatividade está ao alcançe de todos!Mas ficam na posição confortável de não pensar ! pensar dói!!!!!!
Att sue
sue- porto alegre; vai toma no cú
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