De onde viemos? Para onde vamos?
A direita conservadora e neoliberal do nosso estado está alastrando seus ideais como uma praga. Os partidos, a mídia e os interesses dos grandes grupos econômicos, nacionais e internacionais, encontram aqui, na província, solo fértil para prosperarem e disseminarem suas raízes destruidoras. O estado do Rio Grande do Sul virou terra de ninguém. É só alguém chegar aqui com meia dúzia de patacas, que já nos rendemos. As crises nos diversos setores da administração se avolumam e agravam-se, sem que os dirigentes tomem qualquer medida que venha ao encontro das necessidades do povo. As coisas são decididas a portas fechadas, ditatorialmente, desconsiderando qualquer relação de civilidade e de cidadania.
As decisões e decretos editados no Diário Oficial sem discussão. Com isso, tanto o governo estadual quanto o da capital, estão desarticulando as redes sociais e os órgãos públicos essenciais para a manutenção do atendimento ao cidadão. As práticas são idênticas, os partidos, também. O objetivo é, deixar ficar bem ruim o serviço, a população começa a reclamar, o governo não faz nada, aí o clamor público cobra, e nada é feito, até que, a única “saída” é entregar para uma Organização Social (OS) ou transformar em Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) quer dizer, privatizar. Isso significa que o Estado está se lixando para a população.
Em nível estadual, a saúde, educação, segurança entre outros, estão em estado precário. A TVE desmontada. A questão ambiental, jogada no lixo em favor das papeleiras. Os secretários que não dançam conforme a música dessas forças conservadoras e neoliberais são execrados e demitidos. A Assembléia Legislativa subordinada às vontades do governo e aos interessas econômicos, agem como papagaios, reproduzindo um discurso pronto, o do desenvolvimentismo a qualquer custo. Mas pergunto, desenvolvimento para quem, cara pálida?
Sinceramente, em toda a minha vida, nuca havia antes presenciado tal estado de coisas, tamanha irresponsabilidade e desrespeito com o povo do Rio Grande do Sul. Funcionários municipais de Porto Alegre estão em greve, denunciando o descaso, mas onde está o prefeito? Os funcionários estaduais não agüentam mais, denunciam, mas onde esta a Tia Yeda? Inaugurando embaixada em Brasília.
Mas, como sempre, olhando a TV, lendo jornais e ouvindo rádio, está tudo bem, nada é dito ou contestado, é a mídia chapa branca em ação. É claro, pois os “mesmos” estão se dando bem, e isso é bom (para eles).
É o que importa.
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