quinta-feira, 5 de julho de 2007

Consulta Popular: uma morte anunciada.


A melhor maneira de um governante terminar com qualquer "coisa" que ele, por motivos ideológicos e/ou políticos, não tem interesse, é deixar que a "coisa", extinga-se por si. De que maneira? Simples, não dá a devida atenção, não executa as ações necessárias, não destina verbas, e assim por diante. Pois se, o governante, simplesmente acaba com a "coisa", vai haver muito barulho, reclamações que o deixarão em posição incômoda. Muito desgaste.
Assim, fazendo com que a "coisa" vá morrendo aos poucos, as pessoas envolvidas vão se cansando, reclamando, reivindicando. Em contra partida, nada é feito. Até que elas começam a acreditar que a tal "coisa", não ajuda em nada, é ruim, começam a falar mal, deixar de participar, até que, todos chegam a conclusão de que a tal "coisa", não serve para nada e pronto, acabou.
Por que estou dizendo isso? É porque isso está acontecendo no Estado, promovido pela tia Yeda e os seus asseclas. A Consulta Popular, criada no governo Olívio, com o objetivo de incentivar a participação da população nas decisões de investimento no Rio Grande do Sul, está fadada a sua extinção.
A Consulta Popular já vinha se arrastando no governo Rigotto, agora só falta dar o tiro de misericórdia. O processo está tão adiantado que, já está havendo o boicote de prefeitos, assim como as obras já decididas, não estão sendo executadas, o que faz cair em descrédito essa ferramenta de democracia. Esse é o novo jeito de acabar com a participação do povo nas decisões do Governo, algo que é incômodo, para quem só gosta de mandar.

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